Nota editorial: Como a resposta a esta pergunta requer um estudo complexo, sua postagem aqui neste site está acontecendo numa sequência diária de textos. De 23 a 30/11/2010, estamos passando uma semana construindo uma linha de raciocínio. Se você resistir, não leia os demais textos...
NOTÍCIA PERMANENTE
Continuação
Continuação
(Estudo12 desta série - Parte 6, de 8)
No Calvário, Cordeiro
No Calvário, Cordeiro
O Filho desceu até nós e se tornou o Deus conosco (João 1:1-14; Mateus 1:23). O céu baixou à Terra, através do Seu curto ministério, que durou três anos e meio, 27 d.C. a 31 d.C. ou meia semana profética (Daniel 9:26-27). Cristo estava passando pelo grande pátio de seu sacrifício terrestre, pois, na realidade, nem a soma de todos aqueles milhões de sacrifícios realizados na época do Israel Antigo, poderia salvar um único pecador sequer. Pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados (Hebreus 10:4). Todos hebreus eram santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas (Hebreus 10:10), mas que apenas ainda não estava revelado. Assim como nós somos salvos pela fé em um Cristo que já veio, eles eram salvos pela fé em um Cristo que ainda viria (Êxodo 15:2; Salmo 27:1; Isaías 12:2). Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12). No caso de Abraão, a fé lhe foi creditada como justiça (Romanos 4:9). Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo com a graça e seja assim garantida a toda a descendência de Abraão (Romanos 4:16). Todos os sacrifícios de animais serviam para dizer à humanidade que Alguém inocente viria morrer em seu lugar.
João, o primo de Jesus, era filho de um sacerdote chamado Zacarias. Ele já tinha visto muitos cordeirinhos morrerem no altar do templo para limpar seus próprios pecados (Lucas 1-3). Mas quando ele viu Jesus passando, disse: “Vejam! Este homem é a versão verdadeira do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29 e 36). Ali estava o único Homem do mundo que passaria por todo tipo de tentação, porém, sem pecado (Hebreus 4:15 – Grifo Acrescentado).
O ministério de Jesus só durou três anos e meio porque foi interrompido na metade da semana especial. Em 31 d.C., o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. (João 1:10-11), como estava profetizado: o Ungido será morto, e já não haverá lugar para ele (Daniel 9:26). E no meio da semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta (Daniel 9:26-27). O ritual das ofertas do santuário chegara ao fim. Ao Jesus morrer, houve um terremoto, e o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo, significando que os sacrifícios no templo não tinham mais valor (Mateus 27:51).
Mas, a semana especial, que havia começado no ano 27 d.C., ainda não estava terminada: Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana (Daniel 9:27). Portanto, a nação judaica ainda teria mais três anos e meio de chance. Desde 457 a .C., setenta semanas estavam decretadas para aquele povo e sua santa cidade a fim de acabar com a transgressão, dar fim ao pecado, expiar as culpas, trazer justiça eterna. Só então iria se cumprir a visão e a profecia (Daniel 9:24).
A semana especial acabou em 34 d.C.. O povo judaico não queria mesmo saber do evangelho. Naquele ano, eles apedrejaram um importante líder da igreja cristã chamado Estevão, diácono cheio de fé e do Espírito Santo. Depois deste primeiro martírio sofrido pelos cristãos, naquela ocasião desencadeou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém (Atos 6-8). Terminada a última das setenta semanas (457 a .C. a 34 d.C.) determinadas para o povo de Daniel, o evangelho agora seria comunicado ao mundo por meio da pregação (Atos 14:27). O apóstolo dos gentios, isto é, dos que não são judeus, foi chamado por Deus para trabalhar (Atos 22:20-21; Romanos 11:13; 1Timóteo 2:7). Os samaritanos e o eunuco etíope foram os primeiros frutos entre os não-judeus (Atos 8:1-5, 27-29).
Graças a Deus, somos gentios aceitos na família de Abraão, por meio deste evangelho. Viemos de longe, aproveitar da mesa que os filhos do rei desprezaram (Mateus 8:5-13). E Ele nos aceita, porque morreu em nosso lugar também. Por isso, hoje, quando pecamos, também carecemos do sacrifício de um Cordeiro que foi morto (Apocalipse 5:12) em nosso lugar. Somos redimidos da nossa maneira vazia de viver pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido (ou escolhido) antes da criação do mundo (1Pedro 1:18-20). Salvou-nos uma vez por todas!
“Está consumado!” (João 19:30).
Continua... amanhã...
Um abraço,
Pergunta Que Será Respondida Amanhã: Gosstaria de entender melhor as crenças fundamentais bíblicas sobre o santuário e sobre as 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14. Obrigado.
A resposta a esta pergunta, que começou dia 23/11/10, continua amanhã.
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