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sábado, 12 de setembro de 2015

Amor Personalizado

Temos a tendência de imaginar que sucesso o evangelístico seja algo relacionado a grandes auditórios lotados com decisões em massa. Parece-nos até que os contatos pessoais e os trabalhos em grupos menores são degraus pelos quais aspirantes e iniciantes no ministério passam para atingirem o auge de estrelas ministeriais. É bom olharmos para o método evangelístico de Jesus para, dele, tirarmos o exemplo das maneiras pelas quais Deus quer que sejamos salvos e que participemos com Ele do processo da redenção.

Cristo nunca pregou a multidões! Como assim? Parece forte e contrária às Escrituras, esta expressão, mas ela é real. No olhar e na expressão de linguagem humana Ele pode ser descrito sim como um pregador que falava para as multidões. Mas eu penso que pela ótica divina, nunca. As multidões iam a Jesus e o comprimiam. Ele andava com elas. Mas, ao pregar, falava como se fosse a cada um dos que estavam ali presentes, em modo personalizado.

Vemos isto quando, em meio a uma multidão, o Mestre notou o alienado Zaquel. Aquele pregador não deixa ninguém de fora. Ele busca os alheios. O mesmo acontece, figuradamente, na história do filho pródigo, quando o pai, apesar de ter tantos consigo, dá atenção ao único que volta. Da mesma forma, a única ovelha que se perde é tão importante quanto as outras, assim como a dracma perdida é
procurada como se fosse única. A mulher que sofria de hemorragia é o exemplo mais forte de que, pra Jesus, ninguém se perdia na multidão, mas, pelo contrário, para Ele era como se cada um ali estivesse sozinho em Sua presença.

Ele, em Sua prática ministerial, demonstrou-nos que se pensarmos que nossas deficiências nos tornam diferentes dos demais, não importa, pois Ele não salva multidões; salva indivíduos. E também nos dá o exemplo de que nossa pregação não deve ser empurrada como uma enxurrada que, “à rodo”, atinja a todos. Não. Embora procuremos pregar massivamente, precisamos pensar que a composição da massa é de indivíduos únicos. E a menos que a mensagem e o tratamento cheguem de forma “VIP” a cada pessoa, nunca atingiremos o objetivo da pregação.

O amor tem que ser personalizado.

Com carinho,


Pr. Valdeci Júnior

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O Líder do Amor

Deus é o mesmo Deus para todas as pessoas, em todas as épocas e lugares. Entretanto, individualmente e também como grupo, são os seres humanos que decidem viver isoladamente, como se não necessitassem dEle. Em Seu amor, Deus respeita esse direito de escolha, ainda que errôneo. Mas este mesmo amor estende-se lá ao longe onde o desviado está, a fim de provar-lhe o que há de melhor e dar-lhe oportunidades de escolhas mais elevadas.

Quando Deus opera assim em favor de um povo, Ele usa instrumentos também humanos para tanto. São homens e mulheres que, por intermédio deles, o amor convidativo, benévolo e divino se revela. Ao estudarmos as histórias de José, Jonas, Ester e Rute, não podemos perceber o amor de Deus como um cuidado prestado somente às suas próprias vidas em exclusividade, outrossim um plano de assistência coletiva para necessidades às quais eles e elas foram utilmente usados para supri-las, a saber, no plano da redenção.

Deus usa-os para mostrar Seu amor em salvar nações. Eles são exemplos do quanto a visão de Deus é diferente do olhar humano, principalmente na atribuição de valores. Para Deus, não importa a raça, pois se assim o fosse, não confiaria em Rute para, destacadamente, fazer parte da genealogia de Jesus, sendo ela moabita. E ainda que fosse uma israelita, estaria em evidente exceção numa lista genealógica que tem por praxe apresentar somente homens. Caso semelhante a este é o de Ester que sendo mulher foi a quem Deus usou para livrar o povo judeu de uma sangrenta execução que seria imposta por seus opressores.

As barreiras de status são nitidamente quebradas ao percebermos o que José era e no que ele se tornou para dar sua contribuição na história do povo da aliança. Sua importância governamental usada para tanto faz um nítido contraste com a humildade com que Jonas, sem querer, entrou em Nínive e proclamou tão poderosa mensagem que salvou a milhares de um povo não nomeado como eleito, mas inimigo dos eleitos.

Pense bem. Se você fosse um líder e pudesse tomar decisões no lugar de Deus, faria tais delegações? Eu também não. Porque somos humanos e temos uma ótica muito ofuscada para entendermos as maneiras pelas quais Deus pode revelar Seu amor. É por isto que não explicamos, mas sim aceitamos. É uma questão de fé, pois até para amar é preciso crer nAquele que lidera segundo os critérios da graça e do amor.

Que Ele lhe abençoe ricamente,

Pr. Valdeci Júnior

quinta-feira, 9 de julho de 2015

ORDENAÇÃO DA MULHER: MUDEI A MINHA OPINIÃO.

Para entender este post é preciso reler, pensando no evento, Romanos 14

Para atualizar quem está passando por aqui, nesta quarta feira, 8 de julho, depois de anos de discussão (sadia e respeitosa), de pesquisas teológicas e de procedimentos administrativos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), em reunião mundial, tomou uma decisão polêmica e histórica tão importante, que chegou a ser noticiada nos grandes meios seculares, como por exemplo o “Washington Post[1]”. De 02 a 11 de julho, cerca de 7000 adventistas estão reunidos em San Antonio, Texas, EUA, representando os mais de dezoito milhões de membros da IASD presente em mais de duzentos países. Trata-se de uma reunião mundial que acontece a cada cinco anos para revisões de decisões administrativas, devocionais e doutrinárias[2]
E ontem, cerca de 2500 delegados discutiram, por várias horas, durante a manhã e a tarde, a deliberação de um voto que tomaram no final da discussão. “Por 1.381 votos contra 977, os delegados presentes” votaram que a igreja não ordenará mulheres ao ministério[3]. O silêncio que imperou-se no autidório no começo da manhã demonstrou que tudo foi muito solene, e o louvor cantado no fim da tarde durante a apuração dos votos demonstrou que tudo foi muito inspirador.

Eu era a favor pela ordenação da mulher e queria ver o “sim” no resultado da votação da conferência geral, até ontem pela manhã. Mas ontem, depois que passei o dia inteiro ouvindo os comentários dos delegados a favor e contra, bem como as perguntas, mudei de opinião.

Abaixo, explico o porquê.

Ontem, bem como antes, eu não vi uma teologia da ordenação da mulher. Eu vi uma sociologia da ordenação da mulher. Era interessante. Cada vez que um delegado ia falar, antes que fosse apresentada a opinião dele, a gente já sabia se era “sim” ou “não”, apenas por perceber seu lugar de origem. Por exemplo, se era da América do Norte, “sim”, se era da África, “não”, com suas exceções, é claro. Uê, será que Deus teria duas teologias, ou mais, uma para cada território? Veja os documentos “teológicos” de cada divisão. Quatro recomendam um "Não". Cinco recomendam um "Sim". E quatro ficam em cima do muro, deixando claro que apoiariam tanto o "Não" quanto o "Sim"[4]. Ou será que um povo, raça, ou nação tem mais capacidade para compreender a verdade do que outro? Claro que não.

Com todo respeito, depois de anos comissionados para isso, nossos teólogos não conseguiram apresentar uma teologia da ordenação da mulher. Não que sejam incapazes. Puderam apresentar uma teologia da ordenação em geral, e não da mulher. E puderam deixar claro pra gente também uma outra coisa: a questão é que a teologia da ordenação da mulher não existe (pelo meios ainda). É tipo tentar querer inventar uma suposta teologia da música. A maior evidência disso é o quanto o auditório se dividia em argumentos. Se existisse um claro “Assim Diz o Senhor”, a favor ou contra, não haveria tamanhos vieses de argumentos. Aí você pode questionar: mas assim é no mundo religioso, uns guardam o sábado outros o domingo, todos com argumentos supostamente teológicos... Não. Não estamos falando de correntes teológicas diferentes. Ontem, ali dentro daquele auditório, todos eram adventistas. Se a discussão ali fosse sobre qualquer uma das nossas 28 crenças fundamentais, não seria assim. Porque todos seguem uma mesma escola de interpretação bíblica. Todos têm em sua predisposição querer ser obedientes à Bíblia. Ou você acha que depois de a igreja selecionar seus delegados, que são pessoas experimentadas, veteranas, conhecedoras da igreja e comprometidas com a mesma, teríamos praticamente metade (cerca de mil pessoas) que estariam pré-dispostas a torcer a Bíblia? Óbvio que não! E agora a sequência dividida de comentários e artigos segue com diferentes vieses do mesmo jeito. É só procurar na internet. O que os nossos teólogos conseguiram nos mostrar é que essa não é uma questão teológica.

E por ser uma questão cultural, entram as teologias da igreja e do amor. Na eclesiologia, alguns princípios devem ser mantidos, inclusive, o da unidade do corpo de Cristo. O capítulo 14 de Romanos nos revela algo muito importante: Se o que eu faço escandaliza o meu irmão, e o faz pecar, então não devo fazer. Na realidade, devemos amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao nosso próximo como a nós mesmos. Esse é o princípio do Cristão. "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. (João 13:34-35)”. E foi até de princípios do comportamento infantil que Jesus tirou as lições para tal necessidade, acrescentando o cuidado em fazer as outras pessoas tropeçar, ou não, o cuidado pra não escandalizar os outros, o cuidado que devemos ter para sempre ganhar e nunca perder uma pessoa, e até mesmo a cartilha do que a gente deve fazer quando um irmão pisa na bola, passo a passo.

Entende o que aconteceu? O que aconteceu ontem foi exatamente o que aconteceu em Romanos 14. Um paradoxo entre a liberdade e o escândalo, onde “um que crê” foi chamado à tolerância para com “um que se entristece”. Se comer carne vai fazer escandalizar o meu irmão, então é melhor comer vegetais. Eu pensei até em, em vez de escrever este post, escrever uma paráfrase de Romanos 14. Mas poderia escandalizar ou ofender a algum leitor, e então cairia no mesmo erro sobre o qual Paulo adverte. Mas o fato é que, o que me fez mudar de opinião não foram as supostas teologias contra ou a favor[5]. A pesquisa foi teológica, mas os relatórios não. Os resultados foram práticos. Ontem, desde a manhã até a tarde, eu estava olhando aquela vasta multidão naquele auditório e fazendo uma
reflexão. Apesar de vários levantarem para falar, era a minoria. A maioria dos delegados não falou. Ficaram sentados, calados, em observação e oração. E se Pedro, Tiago, Abraão, Isaías, qualquer outro profeta ou escritor bíblico, Ellen White e até o próprio Cristo estivessem presentes no auditório, o que eles fariam? Levantariam para falar contra, ou a favor? Nenhuma das duas opções. Ficariam sentadinhos caladinhos, só observando e orando, confiando tudo às mãos de Deus. Como eu sei disso? É simples. É porque nos escritos inspirados não tem nada que eles tenham dito sobre isso, e o que eles tinham para dizer ficou deixado como escrito. Agora, se Paulo estivesse presente, acho que ele diria: “Se ordenar mulheres num continente vai ofender os irmãos do outro continente (ou até mesmo no próprio território), então é melhor não ordenar”.

Logo, por estas razões, minha opinião mudou, e não tenho vergonha em dizer isso. Creio que é melhor, por enquanto, que a igreja não ordene mulheres, pois ela ainda não está preparada para isso. Espero que nunca esteja, pois espero ver Cristo voltar em breve. Mas se Ele demorar, creio que a igreja, numa próxima geração, chegará a esse amadurecimento. Pois o voto de ontem foi um “não” não por mostrar amadurecimento para o “não”, mas sim por mostrar a falta de amadurecimento, ainda, para lidarmos com o assunto. Amadurecimento eu digo do corpo como um todo em seu entendimento filosófico, e não quanto aos procedimentos administrativos e a maturidade das pessoas envolvidas. No que tange a procedimentos, tudo foi feito com muito amadurecimento e oração, e portanto creio que, por enquanto, essa é a vontade de Deus: “não ordenarmos mulheres ao ministério adventista pastoral”.

Essa é a minha opinião. Ela respeita as dos demais, e também não representa a opinião de mais ninguém. Mas sou convicto disso.


Com amor,

Pr. Valdeci Jr.

Para ver o quanto isso está em uma questão cultural, e não teológica, leia também os documentos a partir de: Ordenação de Mulheres na Igreja Adventista do Sétimo Dia.



[1] http://www.washingtonpost.com/local/social-issues/seventh-day-adventists-vote-against-female-ordination/2015/07/08/42920f7e-25c8-11e5-b77f-eb13a215f593_story.html
[2] http://gc2015.adventistas.org/pt/.
[3] http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/institucional/delegados-decidem-por-continuar-a-nao-ordenar-mulheres-ao-ministerio-pastoral/
[4]http://www.nasaladopastor.com/2014/07/ordenacao-de-mulheres-na-igreja.html
[5] Leia “Falácias e a Ordenação da Mulher” no blog do Michelson Borges: http://www.criacionismo.com.br/2015/02/falacias-e-ordenacao-da-mulher.html

sexta-feira, 21 de março de 2014

Origem das Raças

Se Deus criou apenas um casal da espécie, como surgiram tantas raças?

Sobre a origem das raças, não temos todas as informações necessárias para tirar todas as suas dúvidas, mas de uma coisa nós estamos certos: de que Deus "de um fez toda raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo deixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação" (Atos 17:26). Pela história bíblica, isto aconteceu com a criação de Adão e Eva. No entanto, veio o dilúvio e morreu toda raça humana, exceto oito pessoas (II Pedro 2:5). Os três filhos de Noé, Sem, Cão e Jafé, passaram a ser os ancestrais de toda raça humana.
As características de um indivíduo são determinadas por fatores hereditários, ambientais, alimentares, etc. Em Cantares de Salomão, capítulo 1:5 e 6, há um exemplo da influência dos fatores ambientais. Sulamita era morena, mas o fato de ela ter dito "porém formosa", mostra que a cor de sua pele não era "porque o sol me queimou", mas porque era morena mesmo.
Deus gosta da diversidade das coisas. Veja as diversas nuances do verde na natureza, o grande número de cores das flores e frutos, a variedade de pássaros e insetos, etc. Por que só o homem teria de ser como um carimbo, sempre igual ao anterior? Na carga genética de cada pessoa, Deus colocou inúmeras possibilidades de variação: na estatura, na cor dos olhos, na cor da pele, na compleição física, etc. É bom que seja assim.
Na medida em que havia cruzamentos humanos e separação por áreas geográficas, com suas variações climáticas e alimentares, as diversas raças humanas foram sendo apuradas e identificadas até chegarmos ao estado atual. Não devemos esperar encontrar na Bíblia uma resposta para cada aspecto da vida humana, mas Deus deu sabedoria ao homem para pesquisar e entender a natureza. A ciência da genética explica o problema.
O salmo 87 nos informa que Deus leva em conta a diversidade das pessoas, anotando cuidadosamente, o lugar de nascimento de cada um e, certamente, suas características pessoais. Vemos assim, que Deus planejou tudo e tomou providências para que Seu plano fosse executado.
Para ilustrar veja o exemplo dos cães. Estudiosos concordam que provavelmente tenham sido criados (e/ou entraram na arca de Noé) apenas um casal de cachorros.
            E quantas raças de cachorros com cores e tamanhos diferentes temos hoje!
            Dependendo das condições alimentares e climáticas que certas civilizações experimentaram houve uma adaptação de cor e forma física, para haver melhor chance de sobrevivência naquelas condições. Veja esta resposta da Sociedade Criacionista Brasileira: “Todos os seres humanos estão vivendo sob a maldição do pecado, e é duvidoso de que isto se aplique mais a alguma raça do que a outra. As raças podem se diferenciar quando pequenos grupos são isolados. Além da distância, a linguagem é provavelmente o maior fator de isolamento. Quando as linguagens foram confundidas em Babel, provavelmente pequenos grupos se dispersaram para vários lugares, produzindo grupos isolados que se diferenciaram em raças distintas. Alguns aspectos raciais podem ser o resultado do fato de que certas características fisiológicas são vantajosas em determinados ambientes. A cor da pele é um exemplo. A luz solar é necessária para produzir vitamina D. Luz solar em excesso aumenta o risco de câncer de pele. A melanina protege os que vivem em climas tropicais do câncer da pele causado por excesso de luz solar. Isto explica porque pessoas que vivem nos trópicos têm tipicamente pele mais escura. Pessoas que vivem em latitudes mais altas não necessitam de muita proteção contra o sol e têm pele mais clara. A pele escura pode ser desvantajosa em latitudes altas se a quantidade de luz solar for apenas suficiente para a produção de vitamina D.”[i]
            O mais importante hoje, é amarmos a todos, sem fazer distinção de pessoas e sem preconceitos, porque “todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus, porque, para com Deus, não há acepção de pessoas (Gálatas 3:26-28; Romanos 2:11)"!

Que Jesus lhe abençoe ricamente.



[i] www.scb.org.br (ver a sessão Perguntas e Respostas – “Fósseis Humanos”).

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Feliz Ano Novo!



Neste ano de 2013, ganhei um presente muito especial e sinto que preciso compartilhar com você. Desde que a Sara nasceu, todos olham pra ela e me perguntam: "De quem são estes olhos, Fátima?" Sempre disse que deveria ser uma mistura, pois muitos da minha família possuem olhos claros. Mas me surpreendi em um determinado dia, quando meu tio, após observar a Sara por um bom tempo e tentar desvendar com quem os olhos dela pareciam, finalmente me disse: "Fátima, estes olhos são iguais aos da sua mãe!" Na hora, quase chorei, mas contive as lágrimas

O fato é que sinto vontade de chorar sim, mas é de alegria, muita alegria. Explico: faz 29 anos que perdi o ser humano mais precioso pra mim: minha mãe. Nunca entendi ao certo porque isso aconteceu, mas sempre confiei no Deus a quem eu amo e sirvo de que Ele está controle de todas as coisas e sabe o que é melhor para cada um de nós. De forma bem especial, cuidando de cada detalhe da minha vida, Ele tem cuidado de mim. Mas Ele me surpreendeu ao me dar "um pedacinho da minha mãe" na minha filha. Sinto no meu coração um grande EU TE AMO FÁTIMA do Pai do Céu.

No último dia do ano, revolvi compartilhar isso com você para lhe dizer que Deus tem maneiras especiais de nos demonstrar Seu amor. Acredite: em 2014, o Eterno estará com você! Nunca deixe de segurar a mão dEle! Nos braços de amor do Eterno, você encontrará alívio, consolo, descanso, paz... Digo isso por experiência própria. E assim como Ele tem cuidado de mim com tanto amor, vai fazer isso por você também. A todos os meus amigos e familiares que eu amo, feliz 2014!


Fátima Silva

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O AMOR VERDADEIRO... - 1Coríntios 05-07

Começamos hoje, falando da imoralidade sexual: uma das maiores perversões do amor. E terminamos com o comentando sobre o casamento: uma das maiores representações do amor.
Em um relacionamento a dois, surgirão momentos de insatisfação emocional, como se os sentimentos do início da relação tivessem acabado: “Será que não gosto mais dele(a)?” “O que há de errado?” Tais momentos também fazem parte de um relacionamento, e é a partir daí que escolhemos amar. Por isso, os sentimentos não são o guia mais seguro. Os princípios do amor verdadeiro devem estar em ação.
O amor verdadeiro...
...leva-nos a amarmos a nós mesmos - “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22:39). “De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos” (Nathaniel Branden, escritor-psicólogo). A auto-estima que inclui confiança e respeito próprios nos capacita a lidar com os desafios da vida, sem deixar de ser feliz. A pessoa que tem uma boa auto-estima procura entender e dominar os problemas que surgem; respeitar e defender seus interesses e necessidades. Quanto melhor estiver a nossa auto-estima, mais conseguiremos ter relações saudáveis com respeito e boa vontade.
...envolve compromisso. Por inexperiência e imaturidade, muita gente faz promessas românticas que nunca serão cumpridas. Sem comprometimento, o amor verdadeiro não pode ser desenvolvido. O casamento é muito importante; é necessário que se prepare muito bem antes de se comprometer para sempre.
...é incondicional. Só num clima de amor incondicional, que conseguimos relaxar as defesas e permitir que se desenvolva intimidade. Amar sem querer nada em troca não é natural para o ser humano, mas devemos lutar por isso. Não há nada que apele mais ao coração que amor e aceitação incondicionais.
...vem de Deus. Se Deus é a origem do amor, quanto mais buscarmos conhecê-Lo, mais capacitados estaremos para amar nosso cônjuge.
...perdoa. Um médico afirmou que “ao Jesus dizer que devemos perdoar até 70X7, estava pensando em salvar, também, nossos corpos da síndrome de colite, da doença das coronárias, da hipertensão arterial, etc.”. Ninguém é perfeito, mas quando se perdoa, o amor é fortalecido.
...respeita a individualidade. Quando amamos alguém de verdade, deixamos esse alguém ser ele mesmo, sem tomar conta do espaço dele. Não é preciso dominar o outro: respeite sua liberdade de pensamento e de decisões. Permita-lhe desenvolver seu potencial e sua identidade própria.
...é doador. Sua maior preocupação deve ser a de servir. Felizes são os que se preocupam mais em dar que em receber. O amor procura favorecer outros, saindo do seu caminho, para dar, fazer, ajudar, aliviar, partilhar.
Mesmo quando os outros falham conosco, podemos escolher amar.

Valdeci Júnior
Fátima Silva


domingo, 6 de outubro de 2013

“DANIEL, MEU FILHO, VOCÊ É MUITO AMADO” - Daniel 10-12

“Daniel, você é muito amado”. Essa frase é familiar lá em casa. Meu filho se chama Daniel. E ele é, realmente, muito amado. Eu não canso de dizer isso pra ele “Daniel, você é muito amado”. Mas eu não sou o autor desta frase. A fonte desse plágio que pratico é a própria Bíblia: “E ele me disse: ‘Daniel, você é muito amado. Preste bem atenção ao que vou lhe falar; levante-se, pois eu fui enviado a você” (Daniel 10:11).
O próprio nome Daniel, significa “Deus é Meu Juiz”. Note o que o nome não significa: “Deus é um Juiz”. A presença da palavra “meu” neste termo hebraico denota-lhe algo muito representativo do relacionamento entre Deus e um filho Seu. Tenho um amigo palestrante que chama-se Daniel. Em suas palestras, apresenta um tema bem controvertido, fácil de fazer a cabeça rolar. Por essa razão, esse Daniel palestrante sofre críticas tão pesadas, ao ponto de muitas vezes tornar-lhe um fardo quase insuportável. E um dia ele me disse que quando se sente supostamente injustiçado, lembra-se do significado de seu nome, e isso lhe dá forças suficientes para esperar em Deus.
Para fazer com que se sentisse amado, por um Deus que está disposta a julgar com justiça as suas causas, por esta e outras razões, escolhi este nome para o meu filho, Daniel. Ou melhor, para Daniel, o meu filho. Digo assim porque muitas vezes a frase acima, com a qual iniciei o texto, é automaticamente mudada em meus lábios, quase que de forma imperceptível, para a fórmula: “Daniel, meu filho, você é muito amado”. Percebe o adendo? “Meu filho”. Isso, mais do que tudo, torna uma pessoa amada.
Você sente-se amado? Quem é seu pai (ou mãe)? Mesmo que você não tenha um modelo perfeito de paternidade neste mundo, olhe para as características do caráter de Deus. Qualquer um que realmente, entenda, da forma correta, o sentido bíblico da personalidade de Deus, gostaria de ter um pai com tais características. Mas Deus quer ser, para qualquer um, um Pai. Logo, não há motivo para a distância, se é Ele quem abre-lhe os braços. O vácuo do desamor não tem razão de existir. Talvez o que ainda esteja por acontecer é simplesmente você aceitar-se como filho. É uma questão de decisão, postura, desejo, visão.
Quando olho para o livro de Daniel, vejo, por toda parte, nas entrelinhas, a expressão “meu filho”. O Pai que a pronuncia é o próprio Deus. Quando “olho” para você, vejo o potencial de a expressão “meu Pai [Deus]” poder ser repetida. Você pode sentir-se amado, como Seu filho.



Valdeci Júnior
Fátima Silva


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

DECLARAÇÕES DE AMOR - Jeremias 30-32

Certa vez, um rapaz muito tímido apaixonou-se por uma moça. Ele não tinha coragem, de jeito nenhum, de ir até àquela moça, para declarar o seu amor por ela. Topânio era bem entendido nos assuntos da colônia. Conhecia bem os produtos da roça, entendia de animais... Mas lidar com “sentimentos”, para ele, era como ter que domar um “bicho de sete cabeças”. Resumindo, o rapaz não sabia como “chegar na moça”.
Então Topânio foi aconselhar-se com um caboclo mais velho que ele, a quem ele julgava ser uma pessoa de mais larga experiência. Então aquele compadre disse-lhe:
- Olha, Topânio, você vai até a moça, e fala coisas doces pra ela.
Então, todo animado, o conquistador saiu em busca do troféu. Colocou-se em frente à donzela, e, emudecido, não conseguia dizer uma única palavra. Assustada, a senhorita perguntou-lhe:
- Que é?
Então ele respondeu:
- Mel, açúcar, rapadura, garapa, melado...
E, enquanto ele falava, a moça saiu em disparada.
O jovem, sem saber o que fizera de errado, mas muito bravo, voltou ao seu conselheiro. Sua reclamação era a de que a dica falhara. Então o companheiro perguntou-lhe:
- Mas o que você disse?
E Topânio respondeu:
- Falei sobre o que você mandou: coisas doces. Mel, açúcar, rapadura, garapa, melado...
O compadre respirou fundo e falou:
- Não, meu amigo, você tem que falar sobre aquilo que existe dentro de você...
- Ah, entendi...
E, de volta ao seu alvo, colocou-se, mais emudecido ainda, perante a jovem. Ela, agora mais assustada, voltou a perguntar:
- Que é?
- E o Topânio respondeu:
- Bofe, Fígado, Coração, Espinhela, Tripa, Guela...
E você já pode imaginar o resto da história.
Se você procurar, na internet, vai encontrar uma série de serviços de declaração de amor disponíveis. Trata-se de fazer pelo apaixonado o que ele deveria fazer mas não consegue: cortejar a conquistanda. Você acha que dá certo: amor por encomenda, enlatado, pré-formatado, pré-cozido ou pré-moldado? É óbvio que não. Uma triste decepção, seria receber, da pessoa amada, uma carta de amor, achar a carta linda e maravilhosa, e depois ficar sabendo que essa pessoa pagou, a um desconhecido, pela criação da carta, sobre a qual ela nem conhece o conteúdo. Não seria uma grande decepção? Sim! Porque o amor tem que ser sincero e genuíno; precisa ser, realmente, oriundo do mais profundo interior do ser, e além disso, ser demonstrado com arte.
Deus faz muitas declarações de amor por você. Ele É amor, e sabe demonstrar isso com divindade: “Com Amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí”.
Quer mais? Na leitura de hoje.

Valdeci Júnior

 Fátima Silva

domingo, 21 de julho de 2013

É PRA SE APAIXONAR - Cantares 01-04

Mais uma vez, convido-lhe a entrarmos de cabeça no conhecimento bíblico, pelo texto agendado para hoje. Deve-nos ser um prazer muito grande, estudarmos um escrito tão sagrado, que é, realmente, a Palavra de Deus. E por falar em prazer, hoje e amanhã nos atentaremos a algo que tem tudo a ver com prazer. Trata-se de uma grande música secular, ou uma coletânea musical secular, porque um dos objetivos de fazer música é para o prazer. Essa música fala do prazer da paixão, do prazer do amor, do prazer do sexo dentro do casamento e do prazer do romance. Gosto dessa coleção de cânticos.
Estou falando de Cantares ou Cântico dos Cânticos. Na realidade, esse título é quase um estrangeirismo. Se fôssemos traduzir do hebraico para o português ao pé da letra, significaria literalmente “o melhor, ou o mais belo, de todos os cânticos”. Poderia ter o título de “o cantar por excelência”. Assim é esse livro repleto de amor. É dividido em seis poemas ou cânticos, que tomam uma forma de um diálogo entre o amante e a amante, com algumas intervenções ocasionais de um grupo de acompanhantes, talvez um tipo de coral.
Nesse livro poético, Salomão considera uma necessidade fundamental que os seres humanos têm (de amor e intimidade), de uma forma muito bonita. O sábio escritor vai revelando a perspectiva que o Céu e o próprio Deus têm sobre a sexualidade humana com sendo um dom concedido pelo próprio Senhor, na Criação. Então, esse livro descreve, nos termos mais delicados possíveis daquela época e contexto, a paixão, a ternura e as delícias da relação conjugal. Não se trata de uma revelação apenas dos pensamentos dos apaixonados, mas também os sentimentos mais íntimos, as ansiedades dos noivinhos, os temores dos nubentes em lua-de-mel, as lutas do casal e até os contatos físicos.
Além disso, percebemos que Cantares é mais que um poema sobre paixão e casamento. É um livro bíblico que trata também das dimensões do amor no círculo mais amplo da família: o amor entre os pais e os filhos, entre os amigos e até entre colegas de trabalho. Acima de tudo, Cantares nos ajuda a entender melhor a íntima relação que existe entre o ser humano e Jesus, no sentido mais amplo da união da igreja com o seu Senhor.
Então, se você deseja:
·         Suprir as necessidades da sua própria alma, com uma melodia sensível;
·         Unir a sua “voz” em perfeita harmonia com outro ser humano;
·         Compreender o romance espiritual entre Cristo e a Igreja;
As leituras bíblicas de hoje e amanhã são para você. É pra se apaixonar!


Valdeci Júnior

Fátima Silva

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sexo Anal é Pecado? Faz Mal?

Sexo anal é normal? É biologicamente viável? Todos deveriam experimentar? É prazeroso? Em toda a literatura popular, de bancas de revistas, das novelas, da pornografia e da mídia barata, você vai encontrar a apologia ao sexo anal: prática normal, altamente satisfatória, que todos deveriam experimentar, e que exige apenas uma forma correta de se fazer. A ilusão passada pelo mercado pornográfico é de que esta é uma prática extremamente prazerosa, e de que as mulheres apenas têm medo porque nunca fizeram ou experimentaram fazer direito, mas que se fizerem, vão adorar, e que os homens vão achar o máximo.

Agora, o interessante é que se você visitar uma enfermaria de pacientes terminais com o vírus da AIDS (lugar onde praticamente a totalidade dos pacientes é homossexual), vai encontrar um ponto comum entre eles: todos são propensos a sofrer de endocardite bacteriana , que é uma inflamação nas válvulas cardíacas que impede o perfeito fluxo de sangue. Ela é causada pelo acúmulo de bactérias no endocárdio, tecido que envolve internamente o coração. É claro que existe também a presença de outras doenças, que são oportunistas no quadro da síndrome da imunodeficiência adquirida, como a tuberculose, a pneumociscarine, etc. Mas, geralmente, o mal que vem em primeiro lugar na tendência da incidência patológica dos pacientes terminais com o vírus da AIDS é a de endocardite bacteriana (a menos que o coquetel esteja rebatendo-a constantemente, o que não é comum). E o que isso tem a ver com o sexo anal?

Na realidade, a endocardite bacteriana não é uma doença que vem com a AIDS. Ou seja, não está entre as enfermidades que se aproveitam do quadro de imunodeficiência. Até porque se você perguntar se todo paciente imunodeprimido sofre com a endocardite bacteriana, a resposta é “não”. Se você for para outra área imunológica, e verificar, por exemplo, os pacientes terminais com câncer e outras doenças degenerativas, vai constatar que eles geralmente não são propensos ao acúmulo destas bactérias nocivas no endocárdio. Por quê?

Aí entram os “fatos da vida” que não são agradáveis. A grande incidência da propensão que os pacientes terminais como vírus da AIDS têm de sofrer com a endocardite bacteriana, é em decorrência direta da prática do sexo anal. A Bíblia apresenta a sexualidade com muita naturalidade (Hebreus 13:4). O relato bíblico da Criação em Gênesis 1 e 2 mostra que Deus formou o homem e a mulher para viverem em comunhão íntima, tornado-se “uma só carne” (Gênesis 2:24) com o mandamento de serem fecundos e multiplicarem-se (Gênesis 1:28). Sexo e reprodução são duas coisas naturalmente intrínsecas. No sexo anal, não há esta normalidade. Logo, existem também os comportamentos sexuais que a Bíblia considera anormais (Romanos 1:26). Aparelho reprodutor feminino (vagina, útero e ovário) e aparelho digestório ou digestivo (boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e esfíncter) devem ser comparados nesta discussão. Tudo está no corpo humano. Entretanto, a única coisa que eles têm em comum é serem cavidades. A primeira destas cavidades supracitadas faz parte da função sexual. É um órgão sexual criado para o ato sexual. As cavidades do segundo grupo citado acima foram projetadas para a absorção de alimentos, e não como objeto sexual.

Através do recorte aumentado para observação, no aparelho reprodutor feminino você vai encontrar dezesseis camadas celulares e sete camadas musculares com células caliciformes (que produzem muco aquoso). Por outro lado, chegando com o microscópio na cavidade terminal do sistema digestório, no tubo digestivo será encontrada apenas uma camada celular, num conjunto de células colunares com células ciliares no topo, tecido conjuntivo embaixo e o plexo esplênico, que são as veias que carregam tudo para a veia cava que completa a distribuição para o coração. Neste segundo caso, também há células caliciformes. Mas a grande diferença é que o muco produzido por estas não é aquoso, e sim muco seroso, que tem por função proteger o aparelho digestivo dos ácidos estomacais. Quando o médico legista faz a autópsia, ele tem que usar todo um aparato para não ter queimaduras graves com os ácidos estomacais, que são altamente corrosivos. Se você enfiar o seu braço, sem proteção, no estomago de um cadáver recente e deixar lá por um tempo, você perde o braço, assim como um pedaço de carne que comemos se transforma em líquido na digestão. A endoscopia nos mostra uma camada brilhante, que é o muco seroso, que protege o estômago para que ele não seja corroído pelos ácidos estomacais. A questão é que o muco seroso, além de proteger dos ácidos, aumenta o atrito. Por que se o alimento passar muito rápido, acontece a diarreia, nociva ao corpo. E o aumento de atrito que o muco seroso promove faz com que o alimento passe pelo intestino num tempo suficiente para que o corpo absorva os nutrientes que lhe são necessários. Esta ação é contrária à do muco aquoso que tem a função de diminuir o atrito.

Além das desvantagens de um para dezesseis nas camadas celulares e de mais atritos pela natureza do muco, o reto não é como a vagina que tem sete camadas musculares. Envolta da parte final do intestino, há apenas uma camada celular, o que é suficiente para fazer os movimentos peristálticos empurrando o bolo alimentar ao longo do tubo. Assim, fica fácil responder alguns questionamentos. Porque talvez você já tenha ser perguntado: “Por que a prática do sexo anal causa prolapso retal (a mucosa do reto acaba se exteriorizando pelo ânus; a coisa fica arregaçada), incontinência fecal do esfíncter (perda do controle esfincteriano, passando a ter que usar fraldas ou submeter-se a cirurgia) e abscesso anal (condição dolorosa onde é formado pus próximo ao ânus)?” É simples! É porque o esfíncter, no final do aparelho digestório, tem apenas uma função, que é reter a passagem das fezes, liberando-as apenas quando relaxado, fora de seu funcionamento. Ou seja, as diferenças deste para com o canal sexual feminino são enormes.

E a maior diferença está no atrito. O órgão da mulher é preparado para o atrito, que é o que se espera num ato sexual. O que não existe no sistema digestório. Pra se ter uma noção, basta lembrar-se dos procedimentos pré-operatórios de uma cirurgia com risco de perfuração intestinal. O paciente fica sem comer por várias horas para parar de produzir fezes, toma um comprimido laxante para eliminar o máximo possível das fezes ainda existentes, toma uma carga de antibióticos para matar as bactérias e submete-se a uma lavagem intestinal até que a água saia limpa, sendo que a última lavagem é com antibióticos. Ufa! Tudo isso para que possíveis bactérias não entrem para o meio interno por algum corte na parede intestinal, levando o paciente a morrer por septicemia.

Mas ninguém se prepara para um sexo anal jejuando, tomando laxantes e antibióticos e fazendo lavagem intestinal completa com antibióticos. Ou seja, o ambiente do sexo anal é altamente contaminado, atritoso, protegido por apenas uma camada celular e uma camada de músculos com um protetor que, se em funcionamento, lhe é antagônico, o ânus. A mucosa anal, ou melhor, retal, é ricamente vascularizada. Consequentemente, há ruptura e sangramento. Há cerca de 1,2 mil vírus diferentes no intestino humano, e o reto é a área mais infectada (leia-se: cheia de micro-organismos) do intestino.  No intestino, pode haver até 500 tipos diferentes de bactérias que somente ali não são nocivas. Com o sangramento, as bactérias escherichia coli (se a pessoa for sadia, e se não for, ainda outras mais patogênicas) são lançadas para a corrente sanguínea, aumentando o tamanho dos linfonodos existentes ali ao redor, provocando dilatação nas veias da região e outras dificuldades de musculatura. Isso se passa praticamente despercebido para a pessoa que está sofrendo o tesão, a menos que ela sofra de hemorroidas, pois daí a complicação será mais explícita.

Uma vez na corrente sanguínea, esses micro-organismos fecais então iniciarão a intoxicação do sangue. Esse processo infeccioso é facilitado porque logo atrás do intestino está o mecanismo que originalmente fora projetado para levar, para o corpo, somente os nutrientes que seriam absorvidos.  Nesse caso, o caminho das bactérias, que deveria ser para o sanitário e a fossa, passa pelo plexo esplênico, que cai na veia cava, indo direto para o coração. Ali, elas colonizarão as válvulas cardíacas, causando a endocardite bacteriana.

Logo, a probabilidade dessa inflamação impeditiva do fluxo sanguíneo saudável por todo o corpo se torna proporcionalmente aumentada de acordo com o nível da prática de sexo anal, tanto para homo quanto para heterossexuais, tendo AIDS, ou não. Mas, como a única prática sexual dos homens homossexuais é a sodomia, a incidência é bem maior. Quando estes pacientes sofrem da síndrome da imunodeficiência adquirida, passam a ter pericardite chegando a terem que ser submetidos a punções pericárdias, que é o processo de tirar o líquido inflamatório do coração, para não morrer de asfixia por contrição cardíaca. É por isso que a insuficiência cardíaca entre os homossexuais idosos é mais incidente, chegando a 60%, enquanto que entre a população normal é de apenas 8%.

Além disso, essa lesão constante provoca a alteração da morfologia das células atingidas, provocando displasia. Isso tem que ver com neoplasia. O resultado é que enquanto a incidência de câncer retal na população em geral é de 4%, entre os homossexuais chega a 32%. Ou seja, há uma relação direta entre o surgimento do câncer retal e a prática do sexo anal.

Quanto ao prazer, não existem plexos nervosos de estímulo ao prazer nesta região do intestino. O prazer vem de estímulos secundários à penetração de outras zonas erógenas. Isso mesmo! A mulher não tem terminais nervosos de sensibilidade sexual, erógena ou de prazer no reto. Ou seja, no ânus mesmo, as únicas sensações físicas recebidas com o pênis são desconforto e dor. É claro que o maior órgão sexual que temos é cérebro, o que pode indicar que, num alto nível de excitação e atração pelo parceiro, talvez haja uma satisfação psicológica em estar sendo cúmplice numa aventura física de ambos. Isso explica porque muitos casais só fazem o sexo anal depois de muito relaxados por várias práticas anteriores de sexo vaginal, oral, etc. Ficando claro assim que o maior prazer existente no corpo é através do sexo normal. Há aqueles que argumentam que se houver o uso de pomada anestésica e de gel íntimo, a dor e o desconforto deixam de ser sentidos. Mas isso também é contraditório, pois com o analgésico aplicado, o prazer também será anulado. Então, pra quê fazer? Ainda a aplicação destas medicações inibitórias da sensibilidade é assumidora de que haverá agressão ao organismo. Tal falta de sensibilidade permite que as lesões sejam maiores ainda, pois a dor seria o mecanismo protetor. E a necessidade do uso de gel deixa clara a necessidade do artificial, pois num sexo normal, feito com os devidos preliminares, a vagina produz lubrificação suficiente para dispensar qualquer tipo de lubrificante. E no fim, ficará faltando àquela parte do organismo, para seu funcionamento normal, o muco seroso, que terá sido neutralizado pela pomada artificial. Nada natural. Sem o uso de anestésico e lubrificante artificiais, o sexo anal termina sendo uma prática dolorosa, humilhante e violadora.

Sendo que a mulher tem um órgão próprio para isso, porque um homem teria que submetê-la a esse tipo de atividade, se não fosse por sadismo? É o prazer em infligir dor, ensinado nos contos pornográficos e alimentado pela ilusão dos desvios comportamentais de falsa intimidade que dita que se tratar a parceira com brutalidade, conseguirá que ela tenha prazer. Isso beira à loucura. Estudos realizados entre IMLs e centros de aconselhamento familiar, ao analisar os traumas e traumatismos entre casais, deixam clara a estreita relação entre o sexo anal e o sadomasoquismo. Desvio comportamental este que vai contra a máxima bíblica de que não devemos fazer aos outros, aquilo que não gostaríamos que fosse feito a nós mesmos (Mateus 7:12). Pelo contrário, mostrando como o sexo não pode ser egoísta e deve objetivar antes dar prazer ao parceiro, a Bíblia ensina que marido e mulher, mutuamente, devem conceder aquilo que é devido à pessoa amada, entrando num consenso ao expor a forma como gostariam de ser acariciados, visando o dever de satisfazer o desejo sexual do outro, dentro das condições físicas e psicológicas que sejam naturais (1Coríntios 7:3-5).

Ainda falando do prazer, lembremos que é do relato de Sodoma e Gomorra  em Gênesis 19:4-5, com uma história paralela em Juízes 19:22, que vem o termo “sodomia”, indicando a prática do sexo anal entre parceiros do sexo masculino. Detalhando melhor,  temos que admitir que, apesar de que o reto e o ânus do homem sejam a mesma coisa que os femininos, na penetração feita no homem ainda há uma diferenciação, levemente mais sensível, mas maiormente mais perigosa. Você se lembra de que o exame de próstata é retal? Porque, encostada ao reto, está a próstata, que produz o líquido seminal que nutre os espermatozoides e permite a reprodução. À frente de desta, está o pênis. Os corpos cavernosos do pênis, que quando se enchem de sangue desencadeiam a ereção e o prazer, estão ligados à camada córnea da frente da próstata. A função original desta camada espessa de tecido cartilaginoso é proteger a próstata dos impactos frontais produzidos pelo sexo normal. Por isso, a camada somente na frente. Ou seja, quando o sexo é normal, não há nenhum problema para a próstata. Mas, se o impacto for por trás da próstata, ela vai sangrar, uma vez que ali não há nenhuma proteção além da espinha e do intestino, pois, naturalmente, não se esperava nenhuma pancada ali por trás. É aí onde entra uma ilusão vivida pelos homossexuais. Porque, ao sangrar, sem que possamos ver naturalmente, são produzidas células inflamatórias, causando o inchaço da próstata. E daí, uma vez traumatizada e com o tamanho aumentado, cheia de sangue, se levar fortes pancadas (e, para que seja atingida pelo anus, os impactos têm que ser violentos), irá jogar sangue no feixe nervoso que está à frente da mesma e ligado aos corpos cavernosos do pênis. Isso pode provocar uma ereção. E se continuar batendo com força suficiente, e a próstata estiver com a hiperplasia suficiente, talvez lá pela quarta ou quinta experiência poderá até sensibilizar os corpos cavernosos o suficiente para que aja uma ejaculação. Mas se esta prática vira um hábito, a próstata passa também a produzir células displásicas. Talvez seja por este contexto neoplásico que o índice de câncer de próstata entre os homossexuais é de 68%, enquanto que da população normal é de 18%. Ou seja, a prática sexual anal entre homens pressupõe a chance aumentada do surgimento do câncer de próstata. Se para ser prazeroso tem que ser traumático, como pode o sexo anal ser natural?  A Bíblia se posiciona contra qualquer coisa similar. Em Levítico 20:13; 18:22 e Deuteronômio 23:17-18 estão claras citações contrárias ao relacionamento sexual não hétero-genital , considerando-o abominável aos olhos de Deus, punível mesmo com a morte.

Num sexo normal, praticado de maneira hétero e monogâmica, não há a necessidade do uso de proteção quanto a doenças. Agora, se feito entre os homens, nele pode ocorrer infecção urinária por contaminação da uretra, decorrente de sexo anal sem preservativo. Sem contar o auto risco do contágio das DSTs. Então, se para ser seguro o sexo anal sempre precisará de uma borracha artificial (sem contar os demais produtos citados acima), como pode ser normal? A Bíblia deseja o bem do ser humano. O Novo Testamento, que continua a usar o termo “sodomia” (1Coríntios 6:9), também condena o ato homossexual (Romanos 1:27; 1Timóteo 1:9-11) de forma muito clara, porque, biblicamente, corpo humano é considerado o templo do Espírito Santo (1Coríntios 3:16, 17; 6:19, 20). É algo sagrado, que não deve sofrer lesões e precisa ser cuidado para que qualquer tipo de anormalidade não prejudique seu bom funcionamento.

Não tenho dúvida em dizer que Paulo de Tarso terminaria esse arrazoado comentando assim: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém”. Por quê? Porque “vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus” (1Coríntios 6:11-12)”. “Vivam da maneira digna da vocação que receberam” (Efésios 4:1)”. “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus (1Coríntios 10:31)”.

Que Deus lhe abençoe ricamente,

Pr. Valdeci Jr.

Este texto traz o conteúdo adaptado de 
Seminário: Sexualidade - com a expositora Anete Guimarães (Rio de Janeiro/RJ) no 18º EMERJ em Jales/SP, realizado em 24/07/2011 no Grupo União Espírita Caminho da Esperança, palestra da expositora disponível no Youtube.
 e ampliado.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Feliz Dia dos Namorados!

Hoje, pára tudo aqui na Sala! Porque hoje é o dia em que respiro de forma romântica a alegria da companhia de quem é a essência da minha própria razão de continuar existindo. Fátima, você é a coisa mais bela que já me aconteceu nesta vida! Um presente do Criador. Sou plenamente feliz e realizado com você! Obrigado por ser minha eterna namorada! 


Te amo d+!

Valdeci Jr.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O ABRAÇO DO AMOR - 2Reis 12-14


Fico imaginando sobre como Deus olha para Seus filhos lá de cima, cada um de nós. Você já subiu em um lugar bem alto e ficou observando o que cada pessoa está fazendo, e ver os detalhes da correria das pessoas, sem que elas percebam que está olhando para elas?
Quando leio essas histórias do povo de Israel, olhando para tantos personagens e tudo o que faziam, imagino a vida de cada um e os sentimentos deles. Para mim, vendo-os através das lentes do texto bíblico, parece que estou vendo-os, como se olhasse de cima e vendo todo mundo. Veja essas pessoas com seus próprios olhos através das lentes de 2Reis 12-14. Ao pensar neles, fico imaginando como cada um expressa sua carência através dos seus atos. Assim, chegamos a uma grande realidade: o ser humano é carente. Quem não gosta de um abraço?
Onde podemos encontrar um bom abraço? Joás sabia! Em Deus, a certeza do abraço é certa. Se você comparar a biografia dele com todas as descrições dos outros personagens, verá o quanto ele foi ABRAÇADO por Deus. O fato é que todo aquele que busca a Deus, não fica sem receber um abraço. Foi isso que Joás fez. Resolveu arrumar a casa e abrir as portas da casa de Deus. Ela passou a ser a casa do abraço. Afinal, se todas as pessoas estiverem congregadas, estarão sob um mesmo abraço. Pensando nisso, Joás fez a reparação do templo.
Fiz um poema, que eu gostaria de compartilhar com você. Posso? Ele é a descrição de uma pessoa que estava perdida, encontrou a igreja e se juntou a muitas outras pessoas com a mesma experiência. Então, imagine-se nessa cena:


Eu estava lá fora, vazio
Em meu coração, sentia frio
Então eu ouvi a voz do Espírito Santo
Concedendo amor, me chamando

Vem à Minha casa
Vem esquecer sua dor
Vem com os seus queridos
Receber o abraço do amor
  
Relutei aceitar e vir
O que iriam pensar de mim?
Mas eu não resisti, lembrei de Jesus
Padecendo de amor, lá na cruz

E vim à Tua casa
Vim esquecer minha dor
Vim, com os meus queridos
Receber o abraço do amor

Reunidos aqui, cantamos
Em adoração, nos abraçamos
Nós queremos, ó Deus, de Ti receber
Doação de amor, do Teu poder

Nós, em Tua casa
Nós esquecemos a dor
Nós, com os nossos queridos
Dá-nos o abraço do amor

Bom! Abrigo em casa
Bom! Esquecer toda dor
Bom! Reunir com queridos
Receber o abraço do amor

Receber o abraço do amor
O Abraço do Amor!


Não se esqueça: Deus quer muito abraçar você.

Valdeci Júnior
Fátima Silva

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

POR CAUSA DO PODER OU POR CAUSA DO AMOR? - Deuteronômio 04-07


Certa vez, um menino estava sentado perto de uma porteira, que dava acesso a uma propriedade. Ele estava ali fazendo o papel de porteiro quando, de repente, diante dele estava, nada mais, nada menos que o poderoso imperador Napoleão Bonaparte, juntamente com todos os seus homens. E quando o grande e seus homens se aproximaram, querendo passar por aquela propriedade, tiveram um problema. O garoto, ousado, simplesmente teve a audácia de impedir o imperador.
- Não senhor! Por aqui o senhor não passa porque não pode! – o garoto disse.
Depois de argumentar um pouco, Napoleão já estava bravo. Zangado, ele gritou com o menino:
- Oh, rapaz, eu sou Napoleão Bonaparte, o imperador. Abra já este portão!
E agora? Muito educado, o menino tirou o chapéu e perguntou ao poderoso:
- Grande imperador, meu pai me deu uma ordem: não deixe ninguém passar. Aprendi que devo obedecer ao meu pai. Agora, me diga uma coisa, o senhor vai querer que eu desobedeça meu pai? Este portão está fechado por isso. É por isso que aqui ninguém passa, conforme meu pai determinou!
É... Parece que o garoto não tinha noção de que seu pai era só mais um, um simples camponês.
Então, Napoleão, como imperador, virou-se para seus generais e disse bem alto:
- Deem-me mil homens como este menino e conquistarei o mundo todo.
E daí ele deu meia volta e se foi por outro caminho.
Existem pessoas que acham tão difícil obedecer! Mas você sabe o que fazia com que aquele menino fosse tão obediente? O relacionamento com seu pai. Bem ali naquela porteira, no limite da estrada, pôde ser visto que o amor falou mais alto que o poder.
Agora, na encruzilhada da nossa leitura bíblica, nos encontramos com outro poderoso. Mas Ele não é só poderoso. Ele também é o pai do relacionamento próximo. E a discussão permanece: obediência. A grande questão é: obediência por causa do poder ou por causa do amor?
No começo da leitura, primeiro nosso Pai chega e conversa conosco sobre a importância da obediência, como ser obediente, o que obedecer... É um bate-papo legal! Mas também faz algumas proibições: “Olha, por essa porteira, não se pode passar.” Do verso 32 em diante, Ele deixa claro que é porque é Deus. É poderoso!
Se alguém tem dúvida, no capítulo cinco, as explicações estão bem detalhadas. Elas valem para hoje ainda. Mas no capítulo seis está a razão da obediência: o amor. É por amor que guardamos os mandamentos. E sabe qual é o fim da história? Leia o capítulo sete e você descobrirá.

Valdeci Júnior
Fátima Silva

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

É PECADO DOAR SANGUE? - Levítico 17-19


Já percebeu que a Bíblia proíbe comer o sangue retirado do animal, da mesma forma que proíbe comer a gordura das carnes ingeridas? Tem gente que confunde isso com a questão da transfusão de sangue. Mas a Bíblia não proíbe a “transfusão” de sangue. Note bem o que está escrito em Gênesis 9:4 e Levítico 7:26. O assunto ali é alimentação e não procedimentos médicos.
Por que Deus proíbe que usemos o sangue como alimento? Porque Ele quer que tenhamos saúde, e comer o sangue ou a gordura debilita nosso organismo e pode trazer doenças muito prejudiciais.
Mas algo completamente diferente de ingerir sangue como comida (que, por sinal, é algo totalmente desnecessário) é dar ou receber uma transfusão de sangue. Ingerir sangue contribui para estragar a saúde. A transfusão de sangue, com certeza, tem salvado e poderá salvar muitas vidas.
Pense em termos do amor cristão. Aí mesmo em Levítico 19 diz que devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. Todo o sistema sacrifical descrito em Levítico era uma dramatização que ilustrava o sacrifício de Jesus por nós. Logo, doar sangue está muito mais relacionado com as leis levíticas que não doar. Doar sangue pode ser um ato que vem a refletir o próprio amor de Cristo, que deu o seu sangue por amor a nós. Pois agora, do ponto de vista físico, podemos dar oportunidade para que outros sobrevivam recebendo o inestimável fluído da vida.
E o mesmo pode ser dito sobre a doação de órgãos em vida. Quanto à doação de órgãos após a morte, não cremos haver nenhum impedimento bíblico para isso. Com a morte, as partes do corpo serão perdidas para sempre. E se esses preciosos órgãos não nos valem mais, por que não permitir que outros se beneficiem deles e passem a viver com mais saúde e em melhor estado com algo que se tornará pó? Na ressurreição, Deus não precisará valer-se daquela própria matéria para trazer-nos à vida.  Não existe nenhuma lei da natureza que requeira que Deus devolva ao corpo as mesmas partículas da matéria que o compunham antes da morte. E mesmo que exista, Deus seria muito mais poderoso que tais restrições.
Precisamos nos preocupar muito mais com os problemas morais apontados por trás das regras escritas em Levítico 18.
Creio que Jesus vê uma pessoa que doa sangue com as boas lentes de Lucas 19:10. Porque se Ele veio derramar o Seu sangue para nos salvar, com certeza Ele se satisfaz, com alegria, quando alguém se dispõe a também doar seu sangue para salvar alguém. Doação de sangue é doação de vida!
Faça alguém sorrir e, quem sabe, viver! Doe vida!


Valdeci Júnior
Fátima Silva

sábado, 1 de dezembro de 2012

DOCE MISTÉRIO - Gálatas 04-06

Você gosta de “citrus reticulata”? Sim? Não? Sabe o que é? Aposto que você gosta e que existe na região onde você mora. No mundo, são produzidas vinte mil toneladas de citrus reticulata a cada ano. Refiro-me a uma fruta gostosa chamada mexerica.
Há algumas regiões que dão alguns nomes diferentes para ela. No sul do Brasil, essa fruta é chamada de bergamota ou vergamota. Em Curitiba, é conhecida como mimosa. A mexerica ainda tem outras variedades que são cultivadas. Por exemplo, a poncã, a laranja-cravo (ou tangerina-cravo), a montenegrina, a “decopom” e ainda, a citrus reticulada híbrida, que é chamada de “murcott”, uma mistura de laranja com tangerina. Aqui na região que moro tem muito. Mas a murcott é mais apropriada para a produção de um tipo de suco que é bem saboroso, saudável, abundante e nutritivo.
Resumindo, estou falando de uma fruta que todos conhecemos, de cor alaranjada e sabor adocicado, originária da Ásia (Índia, China e países vizinhos de clima sub-tropical e tropical úmido) que, cientificamente, recebe o nome de citrus reticulata.
É algo simples, mas perceba que o simples não revelado é um mistério. No início do comentário, ao questionar se gostava de citrus reticulata, você deve ter feito até uma careta, mas agora que já falei tanto da mexerica, já deve estar até com água na boca. O que era um mistério pode tornar-se conhecido. E o que é conhecido, pode se tornar doce, agradável, benéfico, compartilhável, frutífero e produtível.
E isso não é o caso só da mexerica. Podemos usar essa fruta como ilustração para o ponto alto da leitura de hoje. A teologia do livro de Gálatas parece um mistério agridoce. Mas o que Paulo está querendo em Gálatas é nos ensinar a andar no Espírito. E como andamos no Espírito? Leia Gálatas 5:22.
Aparentemente, esse verso tem um problema na redação, um erro gramatical. Veja: “Mas o fruto do espírito é amor, alegria, paz, paciência...” Embora pareça errado, o artigo está no singular e se refere a uma pluralidade de itens. No tempo que Paulo o escreveu, não existiam muitos recursos da linguagem escrita, como a vírgula e os pontos. Então, entendendo a teologia paulina como um todo, Léo Buscaglia propõe que esse verso poderia ser traduzido assim: “Mas o fruto do espírito é amor: alegria, paz, paciência, bondade...
E o que isso tem a ver com a mexerica? Pegue uma na sua mão. É um só fruto, mas tem muitos gomos. O fruto do Espírito é assim: é o amor. Seus gomos são alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Coma e compartilhe esse fruto!  




Valdeci Júnior
Fátima Silva

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O TESTEMUNHO DE UMA IGREJA UNIDA - 2Coríntios 11-13


Examinando os últimos capítulos de Coríntios, fiquei muito impressionado com a preocupação que Paulo tinha com a necessidade de que houvesse harmonia nos relacionamentos entre os cristãos. E no volume 1 da obra “Testemunhos Seletos”, encontrei um comentário sobre o testemunho de uma igreja unida, que quero compartilhar com você:
“Se o mundo vê harmonia perfeita na igreja de Deus, isto será poderosa demonstração aos seus olhos em favor da religião cristã. Dissensões, lamentáveis desinteligências, pequenas causas sujeitas à comissão da igreja, desonram a nosso Redentor. Tudo isso se pode evitar mediante a entrega do próprio eu ao Senhor, e se os seguidores de Cristo obedecerem à voz da igreja. A incredulidade sugere que a independência individual nos aumenta a importância, que é fraqueza subordinar nossas idéias do que é direito e conveniente ao veredicto da igreja; ceder a esses sentimentos e pontos de vista, porém, não é seguro, levando-nos à anarquia e confusão. Cristo viu que a unidade e a comunhão cristã eram necessárias à causa de Deus, e portanto a recomendou aos discípulos. E a história do cristianismo de então para cá demonstra de modo conclusivo que unicamente na união está a força. Subordine-se o juízo individual à autoridade da igreja.”
“Os apóstolos sentiram a necessidade de unidade estrita, e para esse fim trabalharam zelosamente. Paulo exortou os Coríntios nas seguintes palavras: ‘Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo sentido e em um mesmo parecer’” 1Coríntios 1:10.
Aos romanos, escreveu ele: “Ora o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus. Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para a glória de Deus.” Romanos 15:5-7. “Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.” Romanos 12:16.
E em sua segunda epístola aos Coríntios, Paulo diz: “Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos; sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.”  2Coríntios 13:11.
O testemunho da harmonia de uma igreja unida tem um poder de impacto muito grande sobre o mundo. Tal influência torna-se a própria demonstração da presença de Deus na Terra. Portanto, devemos estudar muitas vezes esses conselhos apostólicos sobre como termos um perfil comunitário assim. Desenvolva isso na sua igreja e em sua comunidade de crentes.


Valdeci Júnior
Fátima Silva

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ajude a Vitória

A Igreja Adventista do Sétimo Dia na região Centro Sul de Catarina (Associação Catarinense – AC) está dando início a uma campanha em prol da missionária Ingrid Vitória Martins. A moça hoje tem 16 anos e moradora na cidade de São José/SC. Ela é conhecida pelo seu empenho em liderar dois Pequenos Grupos, apesar de sofrer com uma doença rara (Epidermólise Bolhosa), que provoca bolhas por todo o seu corpo. A doença é ainda pouco conhecida e aparece já nos primeiros dias do bebê, acompanhando o paciente por toda a vida, como é o caso irmã Vitória.
Recentemente surgiu a possibilidade de cura para a rara doença, uma cirurgia realizada no exterior de alto risco e que tem um tratamento pós-operatório de no mínimo seis meses. Mas para ela realizar a cirurgia, é necessário ter condições básicas de saúde. “Sua família é muito humilde. Eles trabalham, mas não conseguem pagar a maioria das contas, por que priorizam algumas necessidades da Vitória. Ela necessita, por exemplo, de uma substância especial para se alimentar, senão a comida machuca o seu esôfago, mas não é sempre que eles conseguem comprar porque o produto é caríssimo”, comenta o pastor Fábio Correa.
Esse ano ela ganhou uma casa (totalmente estruturada para auxiliar a Vitória), construída por membros da Igreja Adventista do bairro Estreito (Florianópolis/SC). Mas a falta de recursos faz com que a família ainda não proporcione condições básicas para auxiliar a missionária. As prestações do terreno e da conta de luz, por exemplo, estão sempre atrasadas. “Vale ressaltar que a conta de luz da família é muito alta. Mas o motivo é para diminuir as dores da Vitória, já que com o ar-condicionado ligado, sua pele não fica tão irritada”, acrescenta o pastor Fábio.
Por isso a AC, através da ASA (Ação Social Adventista) iniciou uma campanha para ajudar financeiramente a Vitória. O objetivo é colaborar no pagamento dos recursos básicos da família, para assim a missionária ter condições de fazer a cirurgia. A própria Igreja tem ajudado, mas ainda não tem sido suficiente. Por isso foi criado um blog (para acessar, clique aqui) e produzido um vídeo ( para assistir, clique aqui )para divulgar essa campanha.
Por isso ajude!
“Jesus lhes disse: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um desses pequeninos irmãos, a mim o fizestes”, Mateus 25:40
Para doações:
Aldaíra Aparecida Martins
Caixa Econômica Federal
Agência 0506
OP. 013
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Entenda: Segundo o dermatologista Gunter Hans Filho, membro do Departamento de Doenças Bolhosas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a doença é originada por um defeito no gene que produz a proteína (colágeno) que cola a pele ao corpo. “A alteração genética se dá na falta da produção do colágeno que liga as camadas da pele. Sem essa proteína, essas camadas se separam facilmente sob qualquer pressão”, explica Hans.
“A Vitória tem bolhas em todo o corpo. Ela sofre para fazer atividades simples, como andar, falar, tomar banho e comer”, comenta o pastor Fabio Correa.
Fonte: Advir.