domingo, 6 de outubro de 2013

“DANIEL, MEU FILHO, VOCÊ É MUITO AMADO” - Daniel 10-12

“Daniel, você é muito amado”. Essa frase é familiar lá em casa. Meu filho se chama Daniel. E ele é, realmente, muito amado. Eu não canso de dizer isso pra ele “Daniel, você é muito amado”. Mas eu não sou o autor desta frase. A fonte desse plágio que pratico é a própria Bíblia: “E ele me disse: ‘Daniel, você é muito amado. Preste bem atenção ao que vou lhe falar; levante-se, pois eu fui enviado a você” (Daniel 10:11).
O próprio nome Daniel, significa “Deus é Meu Juiz”. Note o que o nome não significa: “Deus é um Juiz”. A presença da palavra “meu” neste termo hebraico denota-lhe algo muito representativo do relacionamento entre Deus e um filho Seu. Tenho um amigo palestrante que chama-se Daniel. Em suas palestras, apresenta um tema bem controvertido, fácil de fazer a cabeça rolar. Por essa razão, esse Daniel palestrante sofre críticas tão pesadas, ao ponto de muitas vezes tornar-lhe um fardo quase insuportável. E um dia ele me disse que quando se sente supostamente injustiçado, lembra-se do significado de seu nome, e isso lhe dá forças suficientes para esperar em Deus.
Para fazer com que se sentisse amado, por um Deus que está disposta a julgar com justiça as suas causas, por esta e outras razões, escolhi este nome para o meu filho, Daniel. Ou melhor, para Daniel, o meu filho. Digo assim porque muitas vezes a frase acima, com a qual iniciei o texto, é automaticamente mudada em meus lábios, quase que de forma imperceptível, para a fórmula: “Daniel, meu filho, você é muito amado”. Percebe o adendo? “Meu filho”. Isso, mais do que tudo, torna uma pessoa amada.
Você sente-se amado? Quem é seu pai (ou mãe)? Mesmo que você não tenha um modelo perfeito de paternidade neste mundo, olhe para as características do caráter de Deus. Qualquer um que realmente, entenda, da forma correta, o sentido bíblico da personalidade de Deus, gostaria de ter um pai com tais características. Mas Deus quer ser, para qualquer um, um Pai. Logo, não há motivo para a distância, se é Ele quem abre-lhe os braços. O vácuo do desamor não tem razão de existir. Talvez o que ainda esteja por acontecer é simplesmente você aceitar-se como filho. É uma questão de decisão, postura, desejo, visão.
Quando olho para o livro de Daniel, vejo, por toda parte, nas entrelinhas, a expressão “meu filho”. O Pai que a pronuncia é o próprio Deus. Quando “olho” para você, vejo o potencial de a expressão “meu Pai [Deus]” poder ser repetida. Você pode sentir-se amado, como Seu filho.



Valdeci Júnior
Fátima Silva


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