sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vila dos Prazeres - Gen. 2:8

O prazer, em si, é pecado? É pecado sentir prazer?

Ora, o SENHOR Deus tinha plantado um jardim no Éden, para os lados do leste, e ali colocou o homem que formara.

Você acredita em Jardim do Éden? Quem é que nunca ouviu falar em Jardim do Éden, não é mesmo? Existem muitas histórias, mas quem nos conta realmente sobre o Jardim do Éden é a Bíblia, no livro de Gênesis.
Originalmente, o jardim de Gênesis 2 não tem o nome de “Jardim do Éden”. Na narrativa bíblica, há um jardim que está plantado no Éden. A designação se refere à região onde o jardim está plantado, e não ao nome do jardim. Mas, com o passar do tempo, o termo “Jardim do Éden” ganhou, tradicionalmente, a força de um nome próprio. Assim, o “Jardim do Éden” foi um jardim plantado num território chamado Éden, que continha um conjunto de rios e outras características geográficas bem definidas.
Outra localidade, muitos anos depois, também foi chamada de Éden. Essa região ficava na Mesopotâmia, e foi conquistada pelos assírios: um povo antigo muito cruel e pervertido. A conquista deste segundo Éden está registrada em 2 Reis 19:12. Mas quando se fala de Éden, nós lembramos mesmo é do jardim habitacional da origem humana. Ao longo da História, a figura do “Jardim do Éden” tem sido muito especulada. A sua localização e a tentativa de reencontrar a felicidade que foi perdida com a expulsão de Adão e Eva de lá, são um dos temas centrais de múltiplas lendas e mitos e inspiraram inúmeros artistas, sendo uma das inspirações mais freqüentes da arte européia.
Mas, a realidade é que Jardim do Éden não é lenda, e sim, um fato histórico. O Jardim do Éden, Jardim das Delícias ou Paraíso Terrestre, na tradição das religiões dos descendentes de Abraão, é o local da habitação primitiva do ser humano. É o local onde ocorreram os eventos narrados nos capítulos 2 e 3 do livro de Gênesis. Se você ler esta narrativa, você vai rever a forma como Deus criou Adão e Eva, e como plantou um jardim, num local chamado de Éden, entre os rios Tigre e Eufrates. O Jardim do Éden ficava pras bandas do oriente. Deus colocou ali o homem, que havia criado, para cultivar e também para guardar aquele lugar especial.
O que mais me chama a atenção, nisto tudo, é o significado da palavra “Éden”. Éden: etimologicamente falando, a origem deste termo em hebraico parece derivar da palavra acade “edinu”, que por sua vez viria do termo sumério “e din”. Em todas estas línguas a palavra significa “planície” ou “estepe”. Mas na tradição da Bíblia, este termo hebraico significa “delícia”, “prazer”. Certa vez, enquanto eu visitava uma cidade, parado num ponto de ônibus, fiquei surpreso ao ver o itinerário de um ônibus que vinha passando: vila dos prazeres. Uau! Vila dos Prazeres! Fiquei imaginando, como seria bom se eu pudesse deixar de pegar o ônibus que deveria pra poder ir pra Vila dos Prazeres. Mas logo em seguida pensei: “credo, uma vila de pecados!”. Errado, a Vila dos Prazeres naquela cidade é um bairro de famílias dignas. Se eu compreendesse isso, poderia entender melhor que prazer não é pecado. O pecado pode até oferecer um pouco de prazer, momentâneo, frágil e descartável. Mas as coisas que Deus originalmente oferece pra nós, trazem prazeres sadios, incomensuráveis e eternos.
Deus queria que o lugar de habitação do ser humano, fosse um lugar de prazeres. E Ele ainda quer que você procure fazer do seu lar, um lugar prazeroso, um pedacinho do paraíso na Terra. Uma preparação para viver no Éden restaurado, na vila dos prazeres celestiais.



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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Como é esse negócio de fruta proibida? Existe o pecado no mundo só porque Eva comeu uma maçã? Isto não é simplório demais?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O que é Alma? - Gen. 2:7

O que é uma alma?

Então o SENHOR Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente.

Em cartoon, um carinha dirigindo em alta velocidade, fazendo manobras incríveis, se achando o máximo. Muito som e adrenalina. De repente, um poste à frente... e bum! Tudo fica calmo, e um espectro do carinha sobe ao Céu. Plim, plim! Esta é uma vinheta de uma TV que parece engraçada, mas... e quando se fala sério... você tem medo de alma? Fique esperto, porque tem uma alma muito mais perto de você, do que você imagina. Neste momento, você pode ver a foto de duas almas.
Tem gente que tem muito medo de alma. Eu já ouvi falar de “alma penada”. Só não sei direito que tipo de pena ela tem, mas imagino que tal “alma” possa um dia ser depenada! Rsrsrs....
Brincadeiras à parte, a palavra “alma”, vem do latim “anima” que significa “sopro”, “ar”. Mas este é apenas o significado inicial. Hoje em dia, a palavra “alma” ganhou muitos conceitos diferentes.
A primeira vez que a palavra alma aparece na Bíblia é em Gênesis 2:7, mas não em todas as traduções. Na RA diz que Deus formou o “homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”; enquanto que na NVI diz que “o homem se tornou um ser vivente”. Por aí já podemos ver que “alma” e “ser” podem ser sinônimos. Sabe, uma das melhores explicações bíblicas que já encontrei para a palavra “alma”, vem de uma enciclopédia secular, aliás, a maior enciclopédia eletrônica de rede do mundo. Veja o que diz o Wickpedia:

As conotações que o termo "alma" geralmente transmite à mente da maioria das pessoas provêm primariamente, não do uso dos escritores bíblicos, mas da antiga filosofia grega. Os antigos escritores gregos aplicavam psy.khé de vários modos, e não eram coerentes [em] suas filosofias pessoais e religiosas influenciando seu uso do termo. Os léxicos grego-inglês, fornecem definições tais como "o Eu consciente" ou "ser vivente (humano ou animal)". Até mesmo em obras gregas não bíblicas, o termo era usado "para animais". O termo hebraico para alma é né.fesh. Num sentido literal, exprime a ideia de um "ser que respira" e cuja vida é sustentada pelo sangue. Os termos das línguas originais (hebrebraico: né·fesh; grego: psy·khé), segundo usados nas Escrituras, mostram que a “alma” é a pessoa, o animal ou a vida que a pessoa ou o animal usufrui. As conotações [da] palavra portuguesa “alma” não estão de acordo com os inspirados escritores bíblicos. A Bíblia não diz que temos uma alma. ‘Nefesh’ é a própria pessoa, sua necessidade de alimento, o próprio sangue nas suas veias, seu ser.” — The New York Times, 12 de outubro de 1962, citado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Alma#Conceitos_Diferentes.

Por que o seu quarto se ilumina? É por que tem uma lâmpada? Não! É porque a lâmpada está conectada à energia elétrica. Logo, a fórmula da luz é: lâmpada + energia elétrica = luz. Assim é com a vida. O seu corpo, matéria + a respiração que Deus lhe deu = alma vivente. Percebe? Você não tem uma alma, você é uma alma. Enquanto Deus me mantêm respirando, eu sou uma alma viva. No dia que esta respiração me for tirada, a alma Valdeci Jr morrerá.
Assim é a fórmula da vida eterna. Estamos vivos, porque estamos ligados; ligados em Deus. Se a gente para de se relacionar com Ele, espiritualmente já estamos mortos. Portanto, não se desligue de Deus, e seja uma alma eterna!

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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:

O prazer, em si, é pecado? É pecado sentir prazer?

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Presente Molhado - Gen. 2:6

Quando Deus criou o mundo, não chovia? Por que não existia chuva?

Todavia brotava água da terra e irrigava toda a superfície do solo.

O nosso verso de hoje nos fala de um ambiente muito curioso, por ser totalmente diferente da nossa realidade atual. No texto hebraico, onde está expressão correspondente ao que aparece aqui como “brotava água”, há um termo que poderia ser traduzido como “surgia uma neblina”. Inclusive, o texto de Gênesis 2:6, na versão João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada, diz assim: “Mas uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo”. Na realidade, esta frase é uma continuação de Gênesis 2:5 que diz que naquele tempo não existia chuva no planeta Terra. Já pensou? Não existia chuva! Por que não chovia?
O que causa a chuva são as nuvens formadas pela evaporação da água, principalmente dos mares e oceanos. Mas como existia um dossel de água que envolvia o planeta, por causa dele não tinha a insolação, que causaria a evaporação suficiente de água para a formação das densas nuvens de chuva. Os ventos fortes que movem as nuvens são gerados pelas diferenças bruscas de temperaturas. Grandes elevações e grandes depressões promovem esse estado na Natureza. Entretanto, originalmente, a Terra só tinha montes ou outeiros e pequenas depressões. A inexistência de serras, montes elevados e cordilheiras desfavorecia o deslocamento de grandes massas de ar carregadas de água em estado de vapor (que aliás, nem existiam). Se hoje não existisse o favorecimento para gerar vento, só choveria em cima dos mares e oceanos. A quantidade de água no mundo pré-diluviano era praticamente a mesma que temos hoje, mas o seu ciclo era diferente. Em resposta a uma pesquisa da Novo Tempo, o Dr. Nahor de Souza Junior, geólogo criacionista, dizendo o que as palavras de Gênesis 2:6 significam para ele, falou o seguinte:

Água é sinônimo de vida. A elevada porcentagem de água no corpo humano e na superfície da Terra (em torno de 70%) demonstra a importância deste precioso líquido. O ciclo da água, como nós o conhecemos hoje, tão importante para a sobrevivência dos seres vivos, difere daquele existente no mundo edênico (onde a precipitação pluviométrica era inexistente). A possível existência de uma envoltória de água sobre (ou em cima) da atmosfera, antes do Dilúvio, propiciando um perfeito efeito estufa (clima uniformemente agradável em toda a superfície da Terra), pode ser inferida a parti zr do texto de Gêneis 1: 6-8. Esta envoltória (precipitada por ocasião do Dilúvio – “as janelas do céu se abriram”) teria gerado uma pressão atmosférica diferenciada, promovendo assim um ciclo hidrológico distinto do atual.

A chuva ocorre quando as partículas de água em estado de vapor são condensadas frente a uma massa de ar frio. Aí ocorre a famosa “precipitação pluviométrica líquida” ou chuva! Mas acontece que não existiam as massas de ar quente, nem o deslocamento de massas, porque também não existiam as grandes correntes de vento. O mundo perfeito que Deus criou era muito diferente deste mundo detonado no qual nós moramos hoje. Mudanças muito sérias e degenerativas têm acontecido do sistema de água do planeta, de maneira que os cientistas concordam que num futuro próximo corremos o sério risco de nem termos água potável mais. Logo, ao ser criada, a Terra tinha o mais perfeito sistema de irrigação. Nem as plantinhas frágeis sofriam com aquele tipo de irrigação, que era feito através de um vapor, ou de um sereno!
Que tal nos esforçarmos o máximo possível para não continuarmos estragando os presentes que Deus nos dá?



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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
O que é alma?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Amor Maior que Eu - Gen. 2:5

A origem do ser humano não é mais um acidente natural de uma ação apenas distante do Criador?

...ainda não tinha brotado nenhum arbusto no campo, e nenhuma planta havia germinado, porque o SENHOR Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra, e também não havia homem para cultivar o solo.

Minha esposa e eu costumamos conversar sobre o Daniel e a Sara*. A gente tem um planejamento de poupança financeira, para os gastos do Daniel e da Sara. Costumamos orar por este casalsinho de irmãos, pois queremos educar, tanto o Dani quanto a Sara, nos caminhos do Senhor. Quando estamos conversando sobre filhos com os amigos, e eles falam dos filhos deles, se existe um orgulho pra Fátima e eu, é falarmos sobre a Sara e o Daniel. Você já pode estar cansado de ler estes dois nomes aqui nesta postagem: Sara e Daniel. Mas, há anos, são os nomes que fazem os olhos da família Silva brilhar. Você sabe quantos anos o Daniel e a Sara têm? Vou lhe dizer. O Daniel tem menos três, anos de vida, e a Sara, menos quatro. É isto mesmo! As idades deles são: menos três e menos quatro. Porque estamos planejando que o Daniel nasça daqui a três anos, e a Sara daqui a quatro anos, se Deus o permitir. Mas eles já são alguém pra nós. Nós já os amamos. Eles são nossos filhotões, a alegria do nosso coração.
Certa vez, quando minha esposa e eu éramos apenas namorados, estávamos fazendo um passeio, numa Kombi. Em dado momento de silêncio, de repente eu olhei pra trás e falei pra minha namorada: “Esta Kombi já é um bom começo pro nosso casamento, pois nela podemos colocar todos os nossos filhos”. Ela olhou assustada! Quantos caberiam numa Kombi? “Ah, não! Sete Filhos!?”. Já pensou que festa seria, ter uma Kombi cheia de pirralhinhos bem lindinhos? Mas a realidade era que os bancos traseiros da Kombi estavam vazios, e eu estava fazendo apenas uma brincadeira. Brincadeira parcial, porque até hoje, quando estou dirigindo e olho para o banco de trás vazio, sinto falta dos filhos que ainda não tenho. Quando chegamos do trabalho, tocamos a campainha, mas ninguém vem atender; abrimos a porta e entramos em casa chamando pelos nossos filhos, mas não tem ninguém. Sinto a falta deles: dos meus filhos, que espero com tanto amor.
Ao detalhar, brevemente, a aparência da superfície da Terra, Gênesis 2:4-6 antecipa a criação do homem, que vai ser descrita só no verso 7. A narrativa dá detalhes sobre a vegetação, que também ainda não existia. Mas, pelo jeito, já estava planejado que o homem seria formado no sexto dia. O versículo cinco diz que “..ainda não tinha brotado nenhum arbusto no campo, e nenhuma planta havia germinado, porque o SENHOR Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra, e também não havia homem para cultivar o solo”. Aqui estava sendo formado o paraíso perfeito, mas faltava quem o herdaria.
Quem estava na espera era o Produtor, Diretor e Apresentador, do maior espetáculo, dos maiores atuantes que o Universo iria conhecer, que seriam os humanos. Ele chamou a atenção de todas as suas criaturas para contemplarem juntos, a chegada deste espelho do Criador. Assim como os membros de uma orquestra sinfônica, com seus instrumentos afinados, esperam a chegada do maestro, toda a natureza estava vibrante com a expectativa da aparição de seu rei, o homem. Em Gênesis 2:5, Deus faz  questão de descrever o homem antes de existir, em Sua palavra. Deus estava esperando. Antes que você existisse, Deus já estava lhe amando, porque o amor dEle por você é maior que a sua própria existência. O amor que você receberá em vida, sempre será maior que você mesmo.

Twitter: @Valdeci_Junior

*Escrevi este texto no segundo semestre de 2006. Estava guardado em meus arquivos, sem nunca ter sido publicado nem reeditado. Hoje, ao postá-lo, me alegro em ver como Deus atende nossas orações, pois o Daniel, que aparece na foto acima, nasceu exatamente no segundo semestre de 2009. Louvado seja o Senhor! (Agora estamos esperando a Sara, rsrsrs).

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Quando Deus criou o mundo não chovia? Por que não existia chuva?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pra Deus, Você é Especial - Gen. 2:4

Falando das nossas origens, o que foi formado primeiro: o ser humano, e foi formado um habitat adequado para ele; ou primeiro foi formado o habitat, e então o ser humano chegou?

Esta é a história das origens a dos céus e da terra, no tempo em que foram criados: Quando o SENHOR Deus fez a terra e os céus


Numa leitura superficial de Gênesis 2:4, parece-nos que as Escrituras estão se referindo somente às origens do ecossistema do Planeta Terra, e não à humanidade. Mas, exatamente anterior a este verso, a NVI coloca um título: “A Origem da Humanidade”. E está correta esta interpretação, pois o título se refere a todo o trecho que vai desde o verso quatro até o final do capítulo 2, ou seja, um texto completo que trata do assunto da origem do homem. Mas o verso de hoje vai realmente direto ao cerne de um assunto no qual tenho tocado aqui, em várias postagens da Sala: as origens da humanidade.
Existem pelo duas evidências claras de que o verso 2 trata do mesmo assunto do texto inteiro que vai até o final do capítulo. A primeira evidência vem de uma leitura deste mesmo texto, na língua hebraica. Onde lemos, no português da Nova Versão Internacional, “história das origens”, ao pé da letra, em hebraico, pode ser lido “história da descendência”. O texto hebraico usa este mesmo termo, “história da descendência”, mais dez vezes, no livro de Gênesis, Como por exemplo, em 5:1 e 6:9. A outra evidência de que Gênesis 2:4 está falando da origem dos humanos é o simples fato de que ele está falando da origem do Planeta Terra como um todo, e que os terráqueos estão contidos no Planeta Terra. Se o texto fala da origem do nosso planeta, nós entramos no pacote. Não acha?
Portanto, quando Moisés escreveu este texto, estava pensando muito mais no ser humano e em seu Criador, do que no habitat do ser humano. O assunto sobre a origem das formas de vida no Planeta Terra realmente se torna muito mais curioso e complexo quando se pensa na espécie humana. O cientista Ariel Roth também passou por essa mesma sensibilidade ao escrever o seu livro Origens – Relacionando a Ciência Com A Bíblia, editado pela Casa Publicadora Brasileira. Neste livro, Ariel Roth dedicou um capítulo inteiro só pra falar deste destaque. No capítulo “Origem do Homem” ele conclui que

o estudo da origem da humanidade tem sido uma área especialmente litigiosa da pesquisa científica. Isso pode ser atribuído, pelo menos em parte, à falta de dados sólidos e ao envolvimento pessoal do cientista. A evidencia da evolução humana é escassa e sujeita a uma variedade de interpretações. A presença de características superiores da mente humana, como a consciência, a criatividade, a livre escolha, a estética, a moralidade e a espiritualidade, sugere que os seres humanos foram especialmente planejados e que não se originaram de animais por um processo evolutivo puramente mecanicista.

Você sabe o que tudo isso nos diz, prezado amigo? Que você é realmente um amigo prezado por Deus. Até hoje, ao revelar os mistérios da natureza para o homem, o Senhor o faz perceber que ele não é mais um ser vivo, mas sim, o significado especial do Seu trabalho criador. Amigo, Deus, em Sua palavra, dedica capítulos inteiros pra falar da sua origem, separadamente dos outros seres vivos. Você não é subproduto de um acaso, nem tem parentesco com qualquer coisa irracional.

Você é especial!


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A origem do ser humano não é mais um acidente natural de uma ação apenas distante do Criador?

domingo, 25 de setembro de 2011

É Que a Gente se Ama! - Gen. 2:3

Guardar o sábado não é um fardo?

Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação.

Fátima e eu acordamos juntos*, ao despertar do relógio, às 5h da manhã. Depois de alguns beijinhos de bom dia, gastamos algum tempo em estudo da Bíblia e oração. Então, fomos nos preparar para sair. Ela foi passar nossas camisas e eu fui amassar as bananas com granola. Tomamos o desjejum juntos, fizemos o culto, apanhamos nossas coisas e descemos o elevador. No estacionamento, decidimos quem ia levar o carro. Enquanto um de nós ia dirigindo estrada afora, nós dois dialogávamos pra organizar mentalmente a agenda do dia. Chegamos em cima da hora, e fomos direto para o auditório de reuniões. Depois de meia hora de reunião geral com o pessoal da empresa, descemos direto para o escritório central. Minha esposa sentou-se a uma mesa exatamente em frente à minha. Nossos computadores estavam interligados não só lógica, mas, também, fisicamente. Operamos esses computadores a manhã inteira. Ao meio dia, a Fátima e eu fomos ao restaurante. Ela escolheu a mesa, e eu sentei-me ao seu lado. Depois do almoço, a gente tirou uma sonequinha... e voltamos para as mesmas mesas da manhã. Depois de mais 4 horas e 30 minutos digitando, navegando, deletando e mexendo um com o outro, recebi um convite da minha querida. Pegamos o nosso carro e rodamos mais 10 quilômetros. Ao subir o elevador, lado a lado, nós dois nos olhamos ao espelho; a expressão facial dos dois era a mesma: cansaço. Entramos e não pensamos duas vezes: lanchamos. Logo após a janta, a gente foi estudar inglês. Ficamos revesando, fazendo os papéis de traduzir e ser traduzido. Pouco antes das 22h, tomamos um belo banho, fizemos o culto familiar e, como dizemos “capotamos”. Passaríamos sete horas comungando do mesmo sono.
Você acha que esta foi a agenda de “um” dia em que minha esposa e eu ficamos juntos? Errado. Esta é nossa rotina diária, desde que nos casamos. É isso mesmo! Eu e minha esposa trabalhamos na mesma empresa, com o mesmo horário de trabalho, no mesmo departamento. Há vários anos, estamos assim. A mesa dela fica encostada na minha. Tem muita gente que pergunta se a gente não se cansa da cara um do outro. O que você acha?
Sabe, quando quebramos a nossa rotina, o que mais gostamos é fazer alguma atividade juntos. Ir pra igreja juntos, passear juntos, fazer compras juntos, ir ao médico juntos... Por termos construído o hábito de passarmos as 24 horas do dia perto um do outro, ficarmos separados por meio dia já é o suficiente para nos fazer sentir muita saudade. Há um ano, minha esposa viajou durante um fim de semana e eu fiquei em casa. Eu preparei uma festa para o nosso reencontro. Não! Pra nós, não é chato ficarmos juntos o tempo inteiro. Quem ama curte desesperadamente a companhia do outro. Quem não ama não entende isso.
Tem gente que acha que eu carrego um fardo porque eu guardo o sábado. Na realidade, eu me fadigo durante a semana, quando não posso curtir direito a companhia onipresente de Deus ao meu lado. Fico de domingo a sexta aguardando com ansiedade o tempo especial em que eu vou poder me dedicar totalmente ao meu Criador. O sábado é tão bom, que eu gostaria que fosse eterno. É um dia de alegria, no qual eu posso fazer o bem, ajudar os filhos de Deus, adorar, ter contato com a natureza, meditar... Não! Eu não me canso por investir em 24 horas especiais para me dedicar ao meu Deus.
É que a gente se ama!



Twitter: @Valdeci_Junior

*Texto escrito em 2008 

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:

Falando das nossas origens, o que foi formado primeiro: o ser humano, e foi formado um habitat adequado para ele; ou primeiro foi formado o habitat, e então o ser humano chegou?

sábado, 24 de setembro de 2011

OK? Gen. 2:2

Se Deus não se cansa, por que Ele descansou quando acabou de criar o mundo?

No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou.

A conclusão de qualquer atividade é a parte mais importante da mesma. O Criador tivera seis dias muito importantes, pois criara um sistema de vida completo neste mundo! Não dá pra negar que foi a agenda semanal mais preenchida do mundo! Deus terminou suas atividades de criação ao fazer o homem. Agora, Seu plano perfeito estava pronto, ou melhor..., quase pronto. Depois que Deus já havia concluído a obra que realizara, Gênesis 2:2 nos diz que, no dia de sábado, Ele descansou. Além de descansar, Ele abençoou esse sétimo dia. E além de abençoar, ele santificou o bendito dia. Ficou claro? Um propósito especial estava colocado sobre este dia.
Sim, Deus separou o último dia da semana da Criação para descansar. Tudo bem, Deus estivera muito atarefado durante todos os seis dias que usou para criar tudo no Planeta Terra, mas você acha que Ele estava cansado? É claro que Deus não estava cansado. Por que Ele descansou? “Será que você não sabe?”, Isaías 40:28 pergunta, “Nunca ouviu falar? O SENHOR é o Deus eterno, o Criador de toda a terra. Ele não se cansa nem fica exausto; sua sabedoria é insondável”.
Ah, veja bem, meu amigo: Deus estava usando a Sua sabedoria. Ele estava descansando porque tinha realizado o Seu objetivo de criar. Agora, se o Senhor abençoou e santificou o dia de sábado, e descansou nele, o que é que eu posso esperar disso? Devo raciocinar que, no mínimo, isso foi um exemplo pra mim. Não é óbvio? O que o Criador fez foi dar o exemplo: trabalhou durante os seis dias da semana, e descansou das Suas atividades no sábado.
Você sabe o que isto tem a ver conosco? Não? Então preste atenção nesta outra parte da Bíblia:

Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao SENHOR, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Pois em seis dias o SENHOR fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o SENHOR abençoou o sétimo dia e o santificou” (Êxodo 20:8-11).

Deus sempre teve o costume de guardar o sábado para nos dar o exemplo. A vida de Jesus aqui na Terra, não foi um exemplo para nós seguirmos? Então veja o que está escrito em Lucas 4:16: “Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler”. Éh! Você vê o que é que Jesus fazia aos sábados? Ia à igreja e pregava. Ele fazia questão de usar o sábado para fazer o bem; para curar, pregar o evangelho e visitar as pessoas. Usar um dia para adorar, curar, fazer o bem, testemunhar e ajudar o próximo é, literalmente, santificar esse dia.
Jesus não criou o sábado só pra Si mesmo, porque Ele não estava cansado. O sábado foi o presente que o Criador entregou para Adão e Eva, ao entregar para eles a chave do planeta. Era um pedido: “Queridos, divirtam-se à vontade, mas separem um dia pra ficar comigo, porque eu amo muito vocês. Eu gostaria de ter um tempo especial, para nós nos relacionarmos. Este tempo serão as 24 horas do último dia da semana, o sábado. Vai ser bom pra vocês, ok?”.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Acabou! Acabou! Acabou! Gen 2:1

Depois da morte de Jesus na Cruz do Calvário e da oportunidade de salvação, qual foi a coisa mais bela que Deus já deu ao ser humano?

Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.

Falando de futebol, o Brasil sempre foi o melhor do mundo. Sempre esteve no topo do ranking. Sempre teve a maior quantidade de títulos mundiais. Nenhum país já exportou tantos jogadores.
Mas, voltando um pouco na história, a quantidade de estrelas que a camisa verde e amarela (principalmente amarela) sustentava parecia não fazer justiça aos méritos futebolísticos deste país. As pessoas não ficam olhando para o currículo; só para o resultado final; e como um extrato que parecesse representar tudo para o mundo, o Brasil era apenas mais um, entre os três tri-campeões mundiais. Os 150 milhões de torcedores da terra do Pelé não se contentavam em saber que os outros dois concorrentes que ostentavam o mesmo título, com sua menoridade neste esporte, ofuscavam o brilho de quem sempre foi o melhor. O brasileiro almejava muito ver o seu país segurar a taça de 1994; nem para o penta, nem para o hexa, houve tanta expectativa. A cada jogo o país parava, as pessoas paravam, e até os corações, quase que paravam também.
A intensidade desta ansiedade coletiva aumentou no último jogo. Não porque os brasileiros temessem o adversário, mas porque, se ele ganhasse, a injustiça se transformaria em sentença final: seria a Itália que, embora mais fraca, seguraria um título à frente do real dono da arte. Durante os 90 minutos, tudo parecia luto. O silêncio predominante, as pessoas reunidas e as mãos unidas descreviam para o mundo o peso de importância que aquela finalização trazia para cada coração. Mas a duração da angústia prorrogou-se no fim das duas horas, com o resultado de empate. Quem era o campeão? Durante os 30 minutos de acréscimo os jogadores pareciam arrastar-se. “Parece que a cabeça manda, mas o corpo não vai”. “Não dá mais”, dizia o comentarista. “Haja coração”. Lembra dessas frases?
Haja coração para ver um título, um campeonato, uma espera de 24 anos, irem de ralo abaixo numa tremida de pênalti. Haja coração para alegrar-se com o gosto de ver a tarefa bem concluída; para desfrutar do gosto de obter o título de melhor do mundo.
Deus tinha toda a torcida do mundo em suas mãos. Há 24 horas esta torcida esperava ver Deus concluir a sua obra. Adão e Eva estavam estupefatos com o que Deus era capaz de fazer. Ele já tinha terminado? O que faltava mais? O que Deus tinha a dizer ao casal, sobre este jardim tão belo que agora estava entregando em suas mãos? Gênesis 2:1 parece nos expressar qual foi o suspiro de Deus ao entregar a alegria da conclusão da obra aos seus queridos.
Um erro de pênalti, e o título seria entregue. Muita gente nem quis ver, pois o tiro agora seria simplesmente de: Roberto Baggio. Ele mandou a bola pra fora. Inacreditável! Mesmo que o erro fosse verdade, era o fim? Parece que todo mundo nem queria mais saber do caneco, mas se toda aquela angústia chegara ao fim. Foi por isto que a palavra gol deu lugar à única coisa que Galvão Bueno podia gritar para o Brasil ouvir: “Acabou! Acabou! Acabou! Acabou!...”  Acabou? Acabou de começar; acabara de começar, a geração que nunca verá um país ter mais títulos que o Brasil.
“Acabou!” - Deus disse ao Universo que contemplava o seu espetáculo.   O prêmio está entregue àqueles que suspiram o mesmo fôlego que Eu. Agora é só descansar e festejar a posse da Criação. Está linda, pronta e perfeita. É pra vocês, Adão e Eva!”. Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. Todo fim é um começo. Acabara de começar, a história das criaturas do planeta Terra.

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Se Deus não se cansa, por que Ele descansou quando terminou de criar o mundo?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Origem e Natureza do Ser Humano - Gênesis 2 - Introdução

Qual é a origem, e qual é a natureza, do ser humano?

Existe um livro editado pela Randon House intitulado The nakced ape, “O macaco nu”. Na época do lançamento, este livro chamou a atenção de muita gente. Tentava explicar o comportamento do homem comparando-o com os macacos. Segundo o autor, as dificuldades do homem moderno se originam na cultura, pois existiria uma rejeição da reação primitiva a favor da reação programada pela sociedade. Houve várias reações às teorias deste livro. Uma das mais fortes foi a de uma autora feminista. Ela se sentiu agredida pelas idéias antropológicas de que o homem seria o caçador e a mulher a serva. Por conseqüência, esta mulher escreveu um livro afirmando que a evolução da humanidade se deu de um progenitor dos golfinhos, com funções comuns entre machos e fêmeas.
E assim segue o ciclo de novas teorias, reações às novas teorias, que se tornam em outras novas teorias que gerarão outras reações... Até quando, teremos tantas especulações? E basta um punhado de anos, tudo isso se espalha como a palha ao vento. Por exemplo, você já ouviu falar na teoria das origens, de um pretenso filosofo grego, chamado Tales? Ele viveu bem antes de Cristo. Pra ele, o desenvolvimento do ser humano teria se dado a partir de animais marinhos; para alguns cientistas de hoje, dos macacos; e para os pensadores de daqui mais alguns séculos, o que será?
Por outro lado, você já percebeu que a teoria das origens do homem mais antiga do mundo é a que foi mais aceita durante toda a história, pela grande maioria que teve acesso a ela, e que, até hoje, é a teoria com maior amplitude de divulgação uniforme? Da autoria de Deus e edição de Moisés, Gênesis capítulo 2: uma teoria que nunca muda. Por que será? O que isto lhe diz?
Um dos mais claros e evidentes objetivos de Gênesis capítulo 2 é responder a esta básica pergunta: “Qual é a origem e a natureza do ser humano?”. É o texto que nos informa que somos criação especial de Deus, feitos à Sua semelhança e imagem. Pelo motivo de ser uma criação especial de Deus, você recebe honra e valores individuais. O fundamento para o conhecimento de si mesmo e de todas as outras pessoas que conhece, você encontra em Gênesis 2. A maior lição que temos que aprender, da semelhança que cada um de nós tem de Deus, é que, por termos vindo da mesma fonte que é o amor, a coisa mais racional que nos resta é amarmos uns aos outros. Este é o único jeito pra você aprender a amar a si mesmo.
Vale a pena observar que a própria personalidade de Deus estava estampada em Adão. Assim como Deus tem Seus gostos, Adão também tinha. Por causa disso, Deus deu para Adão “todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para alimento” (Gênesis 2 verso 9). Deus sabia que o homem acharia a vida muito chata, se não tivesse nada pra fazer; então, providenciou que Adão se ocuparia em cultivar e guardar o jardim (verso 15). O Criador também sabia que o homem gostaria de exercitar a sua mente, então trouxe todos os animais para Adão colocar o nome, em cada um deles (isto está no verso 19). Respeitando à necessidade humana de fazer suas próprias escolhas, Deus deu opções do que seria certo e errado. Deus já estava consciente de que o homem precisaria de intimidade, então, criou a linda Eva.
O mundo inteiro foi projetado para receber a menina dos olhos de Deus: o ser humano. Você e eu chegamos aqui para receber e desfrutar das bênçãos que Deus nos preparou.

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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Depois da morte de Jesus na Cruz do Calvário e da oportunidade de salvação, qual foi a coisa mais bela que Deus já deu ao ser humano?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crer é Crer - Gen. 1:31

Como ter fé suficiente para ser criacionista, e para aceitar que Deus criou o mundo realmente em apenas seis dias literais?

E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia.

Se você observar atentivamente para o relato da Criação em Gênesis, vai perceber que existem indicações que nos levam a concluir que o nosso mundo foi criado em dias literais de 24 horas. O texto bíblico de hoje, Gênesis 1:31, nos fala do sexto dia. O dia em que Deus terminou de criar coisas para este planeta.
No hebraico, “dia” é “yom”. Não podemos negar que, tanto no português, quanto na língua hebraica, estas palavras às vezes são usadas de forma figurada, significando um tempo indeterminado. E tem gente que se aproveita disso pra dizer que os seis dias da Criação foram períodos extensos de tempo, ou seja, grandes eras. Mas o uso comum para “yom” é o dia de 24 horas. E isto é regra básica para tradução. O uso comum deve ser usado, a menos que haja indicações muito claras no próprio contexto do texto, de que a interpretação tem um sentido diferente do literal. Isto não existe no texto de Gênesis capítulo um.
Mas para optarmos para a interpretação de que a palavra “yom” de Gênesis 1 significa um dia de 24 horas, existem várias evidências. Uma delas o modo como os nossos dias são designados por números ordinais: dia primeiro, dia dois, dia três, etc. A gente usa esta descrição apenas quando quer se referir a um período específico de 24 horas. Outra coisa: os dias, ou “yoms”, de Gênesis 1, são detalhados com a explicação de que tinham tarde e manhã. Nós não usamos a linguagem para descrever vastos períodos de tempo através de tardes e manhãs. Em hebraico, só se descreve com tarde e manhã, um período de 24 horas; um dia, no sentido literal.
Existem muitos outros detalhes técnicos de gramática e sintaxe que levam a maioria dos estudiosos capacitados e sinceros a crerem que o autor do livro de Gênesis estava realmente falando de um período de 24 horas; um dia comum, como nós conhecemos.
Mas, por mais que você apresente argumentos que defendam a idéia do escritor, ainda tem gente que não aceita. Sabe por quê? É porque o texto contradiz a crença que têm na religião chamada evolucionismo. Pra essas pessoas, é mais importante ficar grudado numa teoria do que se render à verdade bíblica. Então, ou elas adaptam o texto bíblico às suas conveniências, ou então decidem não crer no texto.
Uma grande pregadora norte americana, que escreveu vários livros que nos ajudam a entender a Bíblia, comenta sobre a semana da Criação, em um dos seus livros, o Spiritual Gifts, volume três. Na página 90, ela diz que a primeira semana, na qual Deus operou a obra da Criação em seis dias e descansou no sétimo dia, foi exatamente como qualquer outra semana. O grande Deus, em seis dias de criação e um dia de repouso, mediu o primeiro ciclo semanal, como amostra para as semanas seguintes, para sempre. O relatório que Deus nos dá ao completar cada tarefa dos atos criadores, acontecia no final de cada dia, literalmente falando.
Talvez você possa achar que seria impossível criar tanta coisa em um período tão curto de tempo. Mas transferir as ações de Deus para longos períodos não vai trazer explicações mais lógicas, porque, de qualquer forma, precisamos aceitar a origem da vida como um milagre. Portanto, eu prefiro aceitar a Deus como Ele é, e o que Ele disse, como Ele disse, não por minhas conclusões, mas porque Ele é Deus.
Foi Deus quem fez a Terra com o seu poder (Jeremias 51:15)!



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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:

Qual é a origem e qual é a natureza do ser humano?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Alimento é Vida - Gen. 1:30 - II

Vegetarianismo é realmente a melhor opção? Comer folhas é bom? Como a dieta original poderia ser vegetariana, se Adão e Eva não deveriam comer folhas?

...“ E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento”. E assim se fez.

No primeiro internato onde morei e estudei, o meu primeiro trabalho foi na pecuária bovina, isto é, na vacaria. Eu cheguei pra trabalhar ali no início do verão: época de muita chuva e pastos verdes. As vacas estavam todas redondinhas, bem gordinhas. Cada uma delas produzia bastante leite. Na ordenha, eu ficava empolgado quando ia tirando o leite de uma só vaca até encher o balde e tinha que esvaziá-lo, porque havia outra mesma quantidade de leite dentro daquele úbere enorme. Quanta saúde! As centenas de litros de leite que tirávamos a cada dia eram suficientes para as necessidades dos poucos milhares de pessoas da comunidade daquele colégio rural. Quanta vida!
Nas primeiras semanas, eu ficava pensando no que aconteceria no inverno, quando chegasse a época da seca, e obviamente a quantidade de leite diminuísse ou até se esgotasse. Naquela região do Planalto Central, o pasto desaparece literalmente por 6 meses. Não chove uma gota, e os animais emagrecem muito. A paisagem é morta.
Se eu comentasse a minha preocupação com os colegas veteranos eles riam de mim. “Não se preocupe, novatinho”, diziam eles, “no inverno as vacas fornecem praticamente a mesma qualidade de leite. A gente dá comidinha pra elas”. Eu ficava pensando, que trabalhão deveria ser, dar tanta comida pra dezenas de vacas, que substituísse tantos hectares de pastagem. “Ô loco”, eu pensava, “não vou agüentar de tanto trabalhar”. E o que mais me encabulava era perguntar pra mim mesmo: “De onde viria tanta comida?”.
Quando o pasto acabou, o chefe falou que iríamos trabalhar em um pátio enorme, de chão batido, ao lado do estábulo. Lá não tinha nada; é o que eu pensava. Com poucas picaretadas descobrimos uma lona que se estendia debaixo do solo. Ela cobria um buraco enorme, que chamavam de silo. Era a comida das vacas! Mas não era nada complexo. Era apenas pastagem triturada, prontinha pra comer. Como a comida daqueles bichinhos era tão simples, mas ao mesmo tempo eficiente e suficiente! Não precisou mudar nada no cardápio! Toneladas de vida!
Desde que criou os animais, Deus lhes disse o que eles deveriam comer: plantas; pastagem verdinha. Quem disse que Adão e Eva não deveriam comer folhas? Há quem fique especulando a cabulosa idéia de que no jardim do Édem havia morte, pois as plantas tinham que morrer em função da alimentação dos animais. Errado! O Criador disse assim: “E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento”. A palavra “erva”, deste texto, no hebraico é ‘eseb, e significa erva, relva, grama, plantas.
A planta, apesar de ser viva, é inativa. É a vida estática que Deus colocou no planeta, pra alimentar a se move. Quando uma planta é comida, ela não está morrendo; está servindo. A vitalidade está apenas sendo transferida de organismos. Vegetais são alimentos, e alimento é vida! Ao comer uma planta, você não está matando, está vivendo.
Isto nos ensina a grande lição de que o sacrifício, e até mesmo o martírio não é destruição, mas redenção. Quando Cristo expirou na cruz do Calvário, Ele não estava morrendo, mas servindo. Era a transfusão da vitalidade eterna de Deus para os humanos que se ligam a Ele. Foi por isso que Jesus falou: “Eu sou a videira; vocês são os ramos”. Ele é a nossa fonte de vida..




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Como ter fé suficiente para ser criacionista, e para aceitar que Deus criou o mundo realmente em apenas seis dias literais?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Comer Com Sabedoria - Gen. 1:30

Como posso me alimentar bem, se os alimentos são tão caros? Ser vegetariano não é coisa só de gente rica?

...“E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra e, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão”. E assim foi.


O nosso verso de hoje nos chama para um estilo de vida um tanto diferente do convencional. Tem muita gente por aí, vivendo pra comer, em vez de comer pra viver. Essas pessoas, não dominam o apetite, elas são dominadas pelo apetite. E como são a maioria, o resultado é que, como humanidade, estamos longe dos hábitos originais saudáveis de alimentação. Não é a toa, então, que o mundo esteja tão cheio de doenças, não acha?
Pra gente ter boa saúde, é preciso ter uma provisão suficientes de alimentos bons e nutritivos. Montar um cardápio que nos promova saúde não é tão difícil. Hoje em dia, é possível encontrar coisa boa em praticamente qualquer lugar. Até os menos favorecidos da nossa sociedade, com um esforcinho, podem adquirir saúde através da alimentação que Deus deseja que tenhamos. Quer alimento mais forte do que, por exemplo, milho, banana e mandioca? E tem gente que ainda tem a coragem de dizer que isso é comida de pobre! Comida de pobre nada! É comida rica com preço baixo, só isso! Todos têm acesso a ela, tanto ricos quanto pobres. Deus é sábio. Você já percebeu que, pra comer uma comida forte e saudável, não precisa de muito luxo ou muita grana? Aliás, muitas vezes, os alimentos mais caros são os mais prejudiciais. Tem muito mais gente morrendo por não saber controlar a gula do que de fome.
Deus nos deu o simples por alimento. Este simples é do reino vegetal. Preste atenção: Deus criou o reino animal pra se alimentar do reino vegetal; criou o reino vegetal pra servir de alimento para o reino animal. Na receita original de Deus pra nós, nem se cogita a idéia de comer carne. Carne não faz parte do cardápio original de Deus para o homem. Existem muitos tipos de alimentos que são derivados de arroz, de trigo, de milho e de aveia, que são enviados para todos os lugares do país. Podem ser comprados em qualquer venda, em qualquer bairro. São comida forte e boa. Outra coisa muito boa e forte que todo brasileiro come é feijão. Os feijões, as ervilhas e as lentilhas, são um tipo de comida muito proveitosa pra boa saúde. Qualquer cidadão tem acesso a muitos tipos diferentes de frutas, e, se ele se aproveita disso, consegue suprir diferentes necessidades do seu organismo. No nosso país, existem hortas pra todos os lados. Onde é no Brasil que você não consegue comprar ou colher uma verdurinha?
Frutas, legumes, verduras e sementes, nos dão um cardápio completo para termos boa saúde. O reino vegetal é suficiente para oferecer ao homem tudo o que o seu organismo precisa. Se você se alimentar direitinho disso, nunca precisará comer carne pra ter boa saúde. Comer carne traz mais doença do que saúde. É interessante, que quando digo que não como e não gosto de carne, porque a minha educação alimentar é orientada somente para o reino vegetal, tem muita gente que me pergunta o que é então que eu como. Aí eu percebo que o problema de alimentação das pessoas não é a carência de recursos, mas de conhecimento.
Estude, oriente-se, peça sabedoria a Deus e descubra, a cada dia, o que é que você pode fazer para participar de um dos maiores presentes que o Criador quer lhe dar, que é a saúde.
Boa Saúde!


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Vegetarismo é mesmo a melhor opção?

domingo, 18 de setembro de 2011

A Dieta Original do Criador - Gen 1:29 - II

Que vegetais as pessoas podiam comer, no mundo antes do pecado? A alimentação original dada por Deus antes do pecado era composta somente de sementes e frutos? Adão e Eva, no Éden, não deveriam comer folhas?

E disse Deus ainda: “Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento”.

Realmente, algumas pessoas usam este versículo bíblico para afirmar que a alimentação original dada por Deus antes do pecado era composta somente de sementes e frutos. Pensando assim, a conclusão seria de que Adão e Eva não teriam como comida as folhas, como as verduras, nem as raízes, como a cenoura, porque se comessem as folhas e as raízes das plantas, estariam “matando a planta”.
Mas se você fizer uma leitura atentiva do texto acima, vai perceber que o presente oferecido como alimento, não são somente as sementes e os frutos. Os objetos diretos da oração são “todas as ervas” e “todas as árvores”. O sujeito oculto desta oração, Deus, está se dirigindo ao objeto indireto da mesma, que são Adão e Eva, para dar a eles algo que lhes serviria de alimento. O que é o alimento: a erva, ou o fruto da erva? Sintaticamente falando, segundo a regra, o sujeito dá ao objeto direto, o objeto indireto. No nosso caso, o objeto indireto (com todos os seus predicativos) é “todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente”. Todas as plantas! Cada planta, inteirinha! Fruto, semente, caule, galho, raiz e flores, tudo faz parte da planta.
Adão poderia comer as plantas com todas as suas partes. A raiz do pé de cenoura, a flor da camomila, o caule da cana-de-açúcar... Tudo, enfim! Numa análise técnica, vemos que nesta oração, “semente” e “fruto que dê semente” são apenas o núcleo do predicativo do objeto. Deus não estava querendo dizer que estava dando apenas frutos e sementes para alimentação. Ele usou os frutos e as sementes apenas como identificadores das plantas comestíveis. Em uma linguagem popular, Ele estaria falando assim para Adão: “Olha meu filho, quando você precisar se alimentar, dê uma olhadinha nas plantas que estiverem ao seu redor. Você poderá comer todas as plantas que tiverem a capacidade de dar frutos e sementes. Assim, você pode comer o que quiser da planta”.
Mas o que isto significa para nós? O quê o que Adão comia tem a ver com o que eu como? A questão não é essa. O ponto é: o que Deus recomendou como alimentação para o homem. Eu quero mostrar pra você o que uma comentarista bíblica escreveu no seu livro Ministry of Healing, sobre Gênesis 1:29: “Para saber o que são bons alimentos, nós precisamos estudar o plano original de Deus para a dieta do homem. Ele que criou o homem, e que entende as suas necessidades, recomendou para Adão, o que deveria ser a comida dele. Grãos, frutas, nozes, e legumes, constituem a dieta escolhida para nós, pelo nosso Criador”.
Ok. Em quatro itens você pode perceber o quanto o cardápio de Deus para nós é amplo. a) Grãos: Arroz, Feijão, Milho, Trigo, etc ; b)Frutas: Abacate, Laranja, Banana, Melancia, e por aí vai; c)Nozes: amêndoas, castanhas, cocos, amendoim, pinhão, e outros; e d)Legumes: Berinjela, Cenoura, Nabo, Batata, Abóbora, etc. E, é claro, se você vai comer a raiz, por que não comer as folhas?
Deus nos deu uma riqueza vegetal alimentícia muito grande! Tem muito que escolher pra comer, dentro da dieta original do Criador. É possível ser sadio, em pleno século XXI.

Bom apetite!

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Como posso me alimentar bem, se os alimentos são tão caros?

sábado, 17 de setembro de 2011

Receita de Comida Boa - Gen 1:29

O que é comer bem? Como escolher bem os alimentos? Você tem alguma receita prática?

Disse Deus: “Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês”.

Você gosta de comer bem? Quem é que não gosta de uma boa receita, não é mesmo? E por falar em receita, hoje eu quero lhe dar uma receita. Receita de comida boa! Da melhor comida do mundo. E não pense você que a minha receita é novidade não. É uma receita muito velha. Aliás, a receita mais velha do mundo! Ela está em Gênesis 1:29, e o mestre cuca é o próprio fornecedor de alimentos: é Deus; Ele disse assim: “Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês”. Receita simples, não é? Pois é isto que Deus escolheu pra gente comer. Como é que você escolhe os seus alimentos?
Uma escritora norte americana, no seu livro A Ciência do Bom Viver, na página 295, nos aconselha que os alimentos que devemos escolher para nossa dieta devem ser aqueles que suprem, da melhor forma, os elementos necessários para a estruturação do organismo. Nesta escolha, o apetite não deve servir de parâmetro. Nossos hábitos alimentares estão tão errados, que estragaram também o nosso apetite. O nosso gosto pede por comidas que prejudicam a nossa saúde, trazendo, em lugar de fortalecimento, debilitação para o organismo. Nós não devemos nos deixar levar pelos gostos e costumes do povão. “Ah! Todo mundo come, então é bom!” Não! Isto está super errado! As doenças e os sofrimentos que prevalecem por aí são, simplesmente, conseqüência dos erros de dieta. Um povo que come mal, é claro, vive mal.
Esta mesma escritora, ao falar sobre a escolha dos alimentos, comenta Gênesis 1:29. Segundo ela, pra sabermos o que é uma “boa comida”, precisamos estudar o que ela chama de “dieta do plano original de Deus”. Foi Ele quem criou o homem. Ele conhece muito bem a máquina humana, e sabe tudo o que ela precisa.
Ele fez o mesmo que fazemos hoje, com as coisas que criamos. Um fabricante lança uma nova linha de automóveis. Então, antes que os automóveis sejam vendidos, o fabricante prepara o manual. O usuário deverá seguir as regras do manual para não destruir o carro. No manual, diz tudo o que o carro precisa, inclusive, que tipo e quantidade lubrificante, água e combustível. Imagine se alguém compra um carro zerinho, que seja movido a álcool, e enche o tanque de diesel... O que vai acontecer? Não seria uma atitude muito tola?
Pois é exatamente isto que acontece conosco, quando não seguimos a orientação do nosso Fabricante. Quando Adão saiu das mãos do Seu Inventor e estava novinho em folha, antes de mais nada, o Inventor lhe deu as instruções de manual. Olha Adão, você deverá ser movido a sementes e frutos. Hoje em dia, a linhagem de Adão fica tentando se abastecer de combustíveis adulterados pensando que a coisa vai funcionar. Se funcionasse não haveria tantos hospitais, farmácias, planos médicos e gente doente.
Se você quer abastecer-se da melhor fonte, pra ter vida longa, ponha em seu organismo uma boa qualidade de combustível. O combustível original que o nosso fabricante preparou são os grãos, as frutas, as nozes e os legumes. Eles são a receita escolhida pra nós, pelo nosso Criador. Estes alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos.

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Que vegetais as pessoas podiam comer, no mundo antes do pecado? A alimentação original dada por Deus antes do pecado era composta somente de sementes e frutos?

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Lar, Doce Lar! Gen. 1:28

O que é um "Lar Doce Lar"? Isso pode existir? Como construir isto?

Deus os abençoou, e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra”.

“Lar, doce lar!” Esta frase já passou pela boca de todo mundo. Mas, na prática, será que isto é tão fácil assim? Veja esta definição, que alguém fez, de o que é um lar:

É um tapete de paz, guardado por um teto de esperança e por paredes de amor, com uma porta aberta para Deus e para o próximo. É um ambiente encantado, onde todo mundo pode descansar; é pra onde os corações angustiados correm procurando um refúgio que os proteja das lutas da vida. É um ninho cheio de amor, num mundo super-estressado. É o reino do homem, o mundo da mulher, o paraíso das crianças.

Os seres humanos sonham com o “lar doce lar”. O casamento é uma grande responsabilidade, e por sinal, muito delicada, por causa das conseqüências que traz para o homem, a mulher e a sociedade. Dizem que a restauração que torna uma sociedade nobre começa no lar. A sociedade é composta de famílias, ou seja, o coração da comunidade é o lar. Portanto, formar família é uma responsabilidade social, porque o bem estar da sociedade e a prosperidade do Estado terminam dependendo das influências que cada cidadão traz de sua formação em casa.
Uma família bem estruturada é uma potência para o bem, tanto no campo social quanto na completa felicidade do marido, da mulher e dos filhos. Ao constituir uma família, você estará determinando valores morais e religiosos que seguirão adiante, influenciando o futuro, dependendo da qualidade que tiverem. Você já pensou nisto?
Antes de assumir uma vida a dois, o rapaz e a moça devem ter experiência nas coisas práticas da vida e capacidade de cumprir com suas obrigações. Devem agüentar a carga. Não se pode permitir que um casamento aconteça com imaturidade. Um compromisso tão importante, e de resultados tão profundos, não deve ser assumido de qualquer jeito, sem o preparo necessário, e antes que se tenha um bom desenvolvimento da mente e do corpo.
Certa vez, um menino demonstrava muita curiosidade ao olhar para uma cidadezinha; sua família estava se mudando pra lá. Então uma pessoa estranha perguntou para ele: “O seu lar fica nesta vila?”. O menino respondeu: “É, o nosso lar já está aqui, só que a gente ainda não conseguiu casa. Mas o meu pai tá construindo uma”.
A gente pode até se mudar “de casa”, mas “de lar” não tem jeito. Para formar um lar, a gente precisa mais do que quatro paredes. Um lar se constrói com calor, amor, ternura, simpatia, compreensão e comunicação bondosa entre pais e filhos. Se o lar estiver nestes moldes, tanto faz ele estar num palácio ou num barraco, na cidade ou na roça, ele vai continuar sendo um lar. O lar sempre estará, onde estiver o amor.
Amigo, talvez você já tenha formado o seu lar, sem ter levado estes princípios da felicidade da família em conta. Mesmo assim, você ainda tem a chance de cultivar estes princípios; não importa se o seu casamento já tenha vários anos.



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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Coisas Que Marido e Mulher Devem Saber - Gen. 1:27 - III

Quais são as principais coisas que marido e mulher devem saber?

Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

O casamento mais simples do mundo foi o primeiro casamento. Adão e Eva não tiveram nenhum conhecimento preliminar praticamente sobre nada na vida, e já se casaram. Aliás, casarem-se foi o primeiro ato da vida deles. E o mais incrível de tudo é que o casamento daquele primeiro casal tinha de tudo pra dar certo. Aliás, nenhum casamento no mundo já teve tanta chance de dar certo. Sabe por quê? É porque nada à volta deles era complexo. A simplicidade do mundo que os rodeava era tão grande quanto a ingenuidade deles.
Hoje a coisa mudou muito. A superpopulação e a experiência do pecado fizeram deste mundo, um mundo cheio de artificialidades, complexidades e dificuldades. Agora as criaturas precisam de suas garrinhas pra se defender do mal. Infelizmente, neste mundo de pecado, precisamos nos valer de muita coisa que nada mais é do que um tipo de mal necessário. Por isso, o casamento se tornou tão complexo, que se não há cuidados, preparos e manutenção, todos muito especiais, o barco naufraga.
Portanto hoje eu quero destacar quatro coisas que marido e mulher precisam saber:
Conhecimento das funções do corpo humano. A saúde é fundamental para determinar se a família vai ser feliz. Quando o marido e a mulher conhecem bem as leis de saúde, eles podem tanto se proteger quanto cuidar da saúde dos seus filhos, o que é básico. É por isso que os dois devem estudar e ficar por dentro de como o organismo humano funciona: como os órgãos trabalham, se relacionam e para que servem; quais são as condições necessárias para o desempenho sadio das funções psicossomáticas do corpo; etc.
Conhecimento sobre sexo. Tem muita gente que se casa sem conhecer direito a anatomia e a fisiologia do sexo, e se dá mal. Portanto, é necessário que o homem e a mulher aprendam estes assuntos, através de bons livros, informando-se de maneira séria e objetiva. Muitos traumas e infelicidades que têm acontecido aos casais poderiam ter sido evitados se o marido e a mulher compreendessem bem este detalhe tão importante da vida de casados.
Planejamento familiar. Sabe qual é uma pergunta que todo casal deve fazer, de maneira honesta e responsável? É: “Quantos filhos vamos ter?” A resposta vai depender de fatores econômicos, físicos, de saúde, biológicos, etc. Se o casal dialogar sobre esta pergunta, analisando estes fatores, poderão combinar e planejar a quantidade de filhos que desejam ter, com sabedoria. Ao pensar em construir uma casa, a gente faz primeiramente um planejamento que considere as circunstâncias ambientais, as finanças, o tamanho, a forma, etc. Do mesmo jeito, o casal deve planejar a família. Ninguém tem o direito ficar trazendo ao mundo filhos que sejam uma carga para os outros, que tenham que sofrer por falta de carinho, educação e alimentação.
O casal precisa saber como “construir a casa”. A idéia de “família” nasceu na mente de Deus. Foi Ele que fez o primeiro casamento do mundo, lá no jardim do Éden: o Enlace Matrimonial de Adão e Eva. E até hoje, as pessoas continuam com o costume de ir à igreja para pedir a benção de Deus, quando vão se casar. Então, não existe nada melhor do que marido e mulher convidarem a Deus para ser o Hóspede permanente do lar. Com a ajuda de Deus, a família pode “construir” o lar de forma sólida e feliz. “Se não for o SENHOR o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção” (Salmo 127:1).

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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
O que é um "Lar Doce Lar"? Isso pode existir?