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domingo, 19 de fevereiro de 2012

DISPOSIÇÃO - Números 22-24

É um privilégio poder meditar na palavra de Deus mais um dia. Nossa leitura de hoje está no livro de Números 22-24. Esses são os capítulos que narram a conhecida história de Balaão, onde registra aquele episódio engraçado em que a própria jumenta falou mais bonito que o suposto profeta. Mas existe um detalhe na história dele, no capítulo 22, que faz com que muita gente fique sem resposta. É uma pergunta que sempre recebemos na Escola Bíblica da rádio Novo Tempo. Vamos estudar esta questão. É a seguinte:
Por que Deus mandou Balaão ir e, depois de ele ter ido, Deus ficou irado? Ao lermos Números 22:12, podemos ver que Deus já tinha mostrado qual era a vontade divina. No decorrer da leitura, no verso 20, vemos que Deus permitiu que Balaão fosse. No entanto, essa instrução era meramente permissiva, baseada NÃO na vontade de Deus, mas na própria vontade de Balaão. Porque, no fundo, se o profeta tivesse realmente desejado cumprir a vontade de Deus, as palavras que estão registradas no verso 12 teriam sido suficientes para definir o assunto.
Balaão ficou inventando história. Ou seja, quando um homem é rebelde de coração, pode ser que Deus permita que esse indivíduo siga os seus próprios desejos e sofra as suas conseqüências, porque ele já foi avisado. Isso nós podemos ver nos versos 11 e 12 do Salmo 81 e, também, em Oséias 4:17.
É interessante que Deus respeita tanto nossa liberdade de escolha que, muitas vezes, respeita até nossa teimosia. Existem pessoas que agem como se fossem crianças: sabem que alguma coisa está errada, mas, ainda assim, ficam insistindo com Deus sobre aquilo. Pelo que podemos aprender nessa história, vemos que isso não compensa.
Tenho uma amiga, que depois de dar tantos conselhos a ela, cansei. Disse o seguinte: Amiga, quanto mais conselhos a gente dá para você, pior fica, porque você vai pegando a coleção de conselhos e selecionando só os que lhe agradam. Aparentemente você está seguindo o aconselhado, mas, no fim, termina “tomando na cabeça” por “não ouvir” ninguém.
Eclesiastes 10 dá uma recomendação muito boa para nós: devemos pensar muito bem antes de agir, afinal, a sabedoria implica em usar o cérebro e não apenas a força. Acima de qualquer coisa, é prudente seguir o conselho que está registrado no Salmo 37:5: “Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá.” Deus é a pessoa mais confiável para tomar conta das nossas preocupações. Compensa estar disposto a fazer a vontade de Deus em primeiro lugar e deixar que os desígnios dEle se cumpram em todos os detalhes da sua vida.

sábado, 3 de setembro de 2011

Very Important Animals - Gen. 1:22

Pastor, o que você pensa sobre os direitos dos animais?

Então Deus os abençoou, dizendo: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham as águas dos mares! E multipliquem-se as aves na terra”.

As plantas e os objetos inanimados, que foram criados até o quarto dia, receberam uma declaração de Deus, de que eram bons produtos. Mas para eles não há uma narrativa dizendo que Deus os abençoou.
Porém, a criação do quinto dia não somente recebeu uma declaração de Deus, de que era algo bom. Para os animais, a benção veio com um update. Gênesis 1:22 diz que “Deus os abençoou, dizendo: ‘Sejam férteis e multipliquem-se! Encham as águas dos mares! E multipliquem-se as aves na terra’”. Os seres do reino animal receberam um tratamento especial: foram abençoados. Deus, Rei do Universo, Todo Poderoso, Eterno, Onisciente, Onipresente, Onipotente, deu aos animaizinhos mais simples, um tratamento “VIP”. Ráh! Ou melhor, um tratamento “VIA”: “Very Important Animals”. Animais Muito Importantes! Yes! Na criação, Deus teve um carinho muito especial pelos bichinhos.
A sociedade moderna tenta proteger os animais. A Lei Federal 9.605/98, dos Crimes Ambientais, nos parágrafos 29-37, trata dos crimes contra a fauna. Um resumo da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada em assembléia da UNESCO em Bruxelas, Bélgica, no dia 27/01/78, diz que:

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado para observar, respeitar e compreender os animais.

A colaboradora do Programa Ambiental “A Última Arca de Noé”, Renata Martins, analisando as leis de proteção aos animais, observa que “o que deve ser buscado é a aplicabilidade dessa legislação protetiva, que, infelizmente, ainda é relegada a segundo plano...”. Segundo essa, advogada ambientalista,

O antropocentrismo exacerbado está levando o homem a destruir seu próprio planeta, pois ao julgar-se o centro de tudo, acaba com tudo a sua volta, inclusive [com] os animais, que neste paradigma são vistos apenas como seres que vivem para servir ao homem. É necessário que haja a conscientização de que os animais e as plantas podem muito bem viver sem o homem [mas] o homem jamais conseguirá sobreviver sozinho. Assim, a nossa luta por um planeta pacífico, com qualidade de vida e um meio ambiente sadio e equilibrado, com vida, começa com a conscientização e educação ambiental de toda a população, que deve deixar de lado a visão antropocêntrica... No dia em que essa conscientização plena existir, os direitos dos animais existirão efetivamente também, e serão reconhecidos plenamente, e quem sabe, até mesmo sem a necessidade de tantas leis...

Se até Humboldt dizia que o grau de civilidade de um povo é avaliado pela forma como trata seus animais, como é que nós cristãos não devemos nos posicionar diante destas criaturas que Deus abençoou com tanto carinho? Você não acha que darmos carinho e respeito aos animais não seja também uma forma de honrar o Criador?

Twitter: @Valdeci_Junior



Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Os dias da Criação narrados em Gênesis são longas eras ou dias literais de 24 horas?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ordem no Pedaço! Gen. 1:21

O que determina que haja animais específicos para serem aquáticos e outros para serem terrestres?

Assim Deus criou os grandes animais aquáticos e os demais seres vivos que povoam as águas, de acordo com as suas espécies; e todas as aves, de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.

Quem ensinou o peixe a viver no rio? Quando paramos pra pensar sobre os animais que povoam os rios e oceanos, logo nos lembramos dos peixes. É claro, os peixes são muitos e estão na água. Mas debaixo d’água eles não são os únicos donos do pedaço. Imersos na água, também vivem muitos moluscos, vertebrados, invertebrados, unicelulares, répteis, anfíbios, e por aí vai. Na população aquática tem de tudo isso aí, e outros mais. Todos compartilhando da mesma fatia habitacional aquática do planeta. Parece que só falta a gente lá!
Você já pensou se o ser humano conseguisse viver debaixo d’água? Talvez, grande parte dos problemas de densidade demográfica estaria resolvida, não acha? Se estamos superpopulando a face da Terra, por que não migrarmos para o fundo do mar? Algumas pessoas já provaram um pouquinho do que é estar debaixo da água. Graças aos trabalhos prestados pelos mergulhadores profissionais, conhecemos muito sob o mundo submerso. Mas os mergulhadores ficam pouco tempo lá embaixo. Debaixo d’água também trafegam os submarinos. Mas eles são apenas meios de transporte para fins específicos. Carregam pouca gente, e têm tempo limitado nas profundidades. Agora, se você quer conhecer um lugar de habitação humana mergulhado permanentemente, vá a Dubai. Você vai conhecer o hotel Hydropolis. Ele está formado em três corpos distintos: a recepção construída em terra firme, o túnel de ligação através do qual um pequeno comboio percorre os 400 metros que separam a costa do módulo principal e o complexo subaquático: o centro de atividades de Hydropolis. Esse hotel está situado a 20 metros abaixo do nível do mar e tem 105 mil metros quadrados. É um hotel com 300 suítes e quartos, três restaurantes, Spa de 6.700 metros quadrados, zona comercial, salas de convenções e discotecas. Imagine! Um centro turístico de luxo que surpreende pela sua capacidade, dimensões, atividades e atrações, tudo no fundo do mar!
Mas a existência desse hotel, não quer dizer que o ser humano é capaz de viver debaixo d’água. Imagine: uma construção que custou mais de meio bilhão de dólares, para abrigar somente umas mil pessoas, sendo que, para viver ali, cada pessoa custará mais de mil dólares por dia! Estes preços tão elevados são justamente porque, para que este hotel subaquático se torne uma realidade, o homem ali precisa fazer todas as adaptações para que o ambiente fique, embora debaixo d’água, protegidamente, igual ao ambiente no qual podemos viver, fora da água. Então, isso não é conseguir viver debaixo da água, concorda?
Pois é, se foi Deus quem colocou ordem no pedaço, determinando quem viveria na água e quem viveria no seco, esta ordem estabelecida é uma lei natural. E lei natural é lei, não muda. As espécies que você vê hoje, vivendo sob a água, foram criadas assim, e sempre existiram assim. Os que vivem fora da água, da mesma forma, não vieram de uma seleção natural evolutiva através de adaptações para viver em ambiente diferente. Não. Foram criados programadamente para serem criaturas terrestres. Sabe por quê? É porque Deus é um Deus de ordem. Nós, seres humanos modernizados do século XXI, aspiramos por sermos pessoas ordenadamente civilizadas, porém caímos numa confusa ignorância ao tentar desordenar as explicações possíveis sobre o mundo natural. É muito mais inteligente, crer que os seres vivos vieram à existência por uma criação programada, inteligente e organizada, do que por uma aleatoriedade que aposta nas improbabilidades do acaso.


Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Pastor, o que você pensa sobre os direitos dos animais?