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quarta-feira, 16 de março de 2016

Eduardo Cunha Sendo Investigado. E Nós?

Eduardo Cunha[1] está sendo investigado pela Procuradoria Geral da República do Brasil. [2] No processo, por estar atualmente como presidente da Câmara dos Deputados, ele tem foro privilegiado.[3] Parece que, a essa altura do caso, o importante para a justiça, que supostamente representa a população, não é mais o status, o currículo ou o cargo de Cunha, mas sim, saber se ele cometeu atos corruptos ou não. Pelo visto com o que aconteceu com Marcelo Odebrecht,[4] nesses casos, o que determina a decisão da justiça não são os privilégios que uma pessoa já tenha recebido, mas as ações que se dizem ter sido cometidas ou negligenciadas. E assim, a expectativa é ver se o destino irá matar ou revitalizar a carreira do sujeito.
Nós também devemos ser investigados.[5] No juízo investigativo,[6] por termos aceitado a Jesus como nosso Senhor e Salvador, temos o privilégio de poder contar com Sua graça.[7] Contudo, de acordo com a Bíblia, nossa aparência de piedade[8] não será algo determinante na sala de justiça divina[9], mas sim, saber se nosso caráter terá sido corrupto ou fiel.[10] Pelo visto com o que já aconteceu com vários personagens bíblicos,[11] o que importa não são os dons recebidos, mas a obediência ou não à lei de Deus.[12] E assim, o que nos espera é saber se a sentença irá levar nossa vida espiritual à morte ou ao reavivamento.[13]
No mês passado, apontei para o erro de um cristianismo legalista, que pode bloquear o reavivamento.[14] Voltei a falar da necessidade do equilíbrio. E “o erro oposto, não menos perigoso, é acreditar que Cristo isenta a pessoa de guardar a Lei de Deus; que, considerando que somente pela fé nos tornamos participantes da graça de Cristo, nossas obras nada têm a ver com a nossa redenção”.[15] Que a letra mata, é verdade, entretanto, “a fé, se não tiver obras, por si só está morta”.[16] E o que queremos é a vida espiritual plena! Por isso, “outro elemento essencial do reavivamento é a confissão [e abandono] de todos os pecados”.[17]
E mesmo ao título (O Que Pode Estar Bloqueando o Reavivamento?) do texto que respondia de outra forma, vários internautas[18] deram a resposta de Billy Graham: “O que é que bloqueia a atuação do Espírito em nossa vida? É o pecado.”[19] Sim, a iniquidade é um grande obstáculo que bloqueia tanto a atuação do Espírito Santo quanto o avivamento espiritual.[20] Enquanto existir libertinagem, o Senhor não vai atuar.[21] E aqui não falo daqueles que declaram abertamente que a lei foi abolida. Assim como Robert Pierson,[22] preocupo-me conosco que, ao mesmo tempo em que propomos cumprir Apocalipse 14:12, continuamos laodiceianos.[23]
“Muitos estão enganando a si mesmos, vivendo uma religião fácil, acomodatícia, sem cruz”.[24] Por isso, um dos “requisitos para receber a chuva serôdia... é ter um coração não dividido”. [25] Porque “até mesmo um mau traço de caráter, um desejo pecaminoso cultivado, poderá neutralizar o poder...”[26] e se tornar nossas algemas.[27] O recebimento do Espírito é inseparável do cumprimento da Lei de Deus.[28] “Sem santidade ninguém verá o Senhor”.[29] Assim como sabemos que o reavivamento é inseparável da reforma, é irônico imaginarmos que ambos aconteceriam no conforto do liberalismo que não se empenha em radical e constante mudança nas ideias, teorias, hábitos e práticas. [30]
O foro privilegiado que Deus nos concede chamado graça não nos autoriza a transgredirmos Sua lei,[31] porque é por nossas obras que seremos julgados.[32] Se alguém vier a ser achado com a ficha suja, a competência por prerrogativa de função não poderá sustentar uma desejada absolvição. Para os que depreciarem a misericórdia de Deus, a preciosa graça de Jesus não poderá conceder a salvação.[33] Afinal, a obediência, “é o resultado da graça atuando no coração por meio do Espírito Santo”.[34] Ou seja, “se a graça que você recebeu não lhe ajuda a guardar a lei, você não recebeu a graça”(Martyn Lloyd-Jones). Quanto à situação das pessoas políticas e influentes do nosso País que estão sob debate público, sem ter nenhum julgamento a proferir, tudo o que tenho a dizer é que tenho orado para que tanto a misericórdia quanto a justiça de Deus, na dosagem de ambas que só o Senhor sabe outorgar, as alcance. Mas o que quero que você tenha em mente é que, assim como quando um grande político procede mal, o país inteiro sofre, a maior desgraça é que se você insistir no pecado, todo o povo do Senhor poderá ficar privado do poder divino esperado.[35]


Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.

Fonte: http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/valdeci-junior/politicos-sendo-investigados-e-nos/



[1] Aqui, não trago partidarismo nem preferência política alguma. De forma imparcial, apenas uso o fato jornalístico como ilustração para a Teologia Aplicada, sem emitir opinião de julgamento.
[2] Busca “Eduardo Cunha” em Ministério Público Federal, http://www.mpf.mp.br/pgr/@@search?path=&SearchableText=Eduardo+Cunha
[3] “Competência Por Prerrogativa de Função” prevista pelos artigos 69, VII, 84, 85, 86 e 87 do Código de Processo Penal.
[4] Mônica Bérgamo e Graciliano Rocha, Folha de São Paulo, Marcelo Odebrecht é Condenado a 19 Anos e 4 Meses de Prisão, http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1747575-marcelo-odebrecht-e-condenado-a-19-anos-e-4-meses-de-prisao.shtml
[5] 2Coríntios 5:10; 1Pedro 4:17.
[6] Nisto Cremos, 385-408.
[7] Ellen White, O Grande Conflito, 483-494.
[8] 2Timóteo 3:5.
[9] Mateus 7:21-23; 25:31-46.
[10] Mateus 24 e 25.
[11] Por exemplos, Caim (Gênesis 4:8), os filhos de Samuel (1Samuel 8:3), Absalão (2Samuel 15:6), a mulher de Ló (Gênesis 19:26), Judas Iscariotes (Atos 1:18), etc.
[12] Tiago 2:10-12; Ellen White, Reavivamento Verdadeiro, 37.
[13] Ver também http://www.averdadesobreofim.com.br/estudos/juizo-investigativo/
[14] http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/valdeci-junior/o-que-pode-estar-bloqueando-o-reavivamento/
[15] Ellen White, Caminho a Cristo, 59.
[16] Tiago 2:17.
[17] Mark Finley, Reavívanos Otra Vez, 104.
[18] https://www.facebook.com/IgrejaAdventistadoSetimoDia/posts/10153996279619749?comment_id=10154061170409749&notif_t=like
[19] Billy Graham, O Poder do Espírito Santo, 119.
[20] Salmo 66:18; Isaías 59:1-2.
[21] 2Crônicas 7:14.
[22] Robert Pierson (presidente mundial da IASD em 1973), Apelo do Concílio Anual, 18/10/1973.
[23] Apocalipse 3:14-22.
[24] Ellen White, Reavivamento Verdadeiro, 37.
[25] Mark Finley, Reavívanos Otra Vez, 74-75.
[26] Ellen White, Caminho a Cristo, 32.
[27] Provérbios 5:22.
[28] Romanos 8:4.
[29] Hebreus 12:14 (NVI).
[30] Ellen White, Mensagens Escolhidas, 1:128.
[31] Max Lucado, Nas Garras da Graça, 82-84.
[32] Eclesiastes 12:13-14.
[33] Atos 5:1-11.
[34] Leandro Quadros, Graça ou desGraça?, http://shoutout.wix.com/so/7LDES_ah?cid=b66d77da-fcb5-4db7-bdc3-1773e2a4efb8&region=1a138e31-c3da-4739-3f96-d641903a03d9#/main ; e também, Hebreus 8:10.
[35] Josué 7; Ellen White, Patriarcas e Profetas, 360-364.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

De Moisés a Jesus

Continuando o que estamos estudando nesta semana, hoje vamos ver mais um período da história da igreja de Cristo, no tocante aos seus privilégios e responsabilidades.



Fonte: http://www.usb.org.br/acsr/

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

terça-feira, 17 de junho de 2014

De Noé a Abraão

Na Igreja de Cristo, que existe desde que existe o ser humano, sempre houve a graça da salvação e o retorno da obediência. Inclusive, com os grandes personagens de sua história, filhos de Deus.



Fonte: http://www.usb.org.br/acsr/

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

De Abraão a Moisés

Na lição da Escola Sabatina desta semana estamos estudando sobre a Lei sempre presente na igreja de Cristo. Igreja esta que sempre existiu, mesmo antes da encarnação.



Fonte: http://www.usb.org.br/acsr/

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A TUA LEI - SALMO 119

Navegando pela internet, encontrei um belo comentário sobre o Salmo 119 no site www.meditardiaenoite.com.br, publicado por Daniela Correa no dia 03 de novembro de 2008. Ela lembrava o fato de que esse salmo é conhecido por ser o maior capítulo da Bíblia, o maior salmo.
Além de ser bem comprido – tem 176 versículos, o Salmo 119 possui uma peculiaridade muito interessante: a forma como ele é dividido. O texto inteiro é dividido em pequenos grupos de oito versículos nomeados por uma letra do alfabeto hebraico, totalizando 22 divisões, que são exatamente o número de letras do alfabeto hebraico. É um excelente estudo para quem quer estudar a língua hebraica, podendo iniciar por esse salmo.
Mas o ponto mais curioso que achei nesse artigo de Daniela foi o destaque correto que ela faz sobre o assunto principal do livro dos Salmos, que é a lei de Deus. Nesse site, Daniel e Daniela Correa defendem a Lei de Deus, ou seja, os Dez Mandamentos que foram dados a Moisés. Isso é muito importante. Afinal, o próprio Jesus disse que Ele não veio para abolir a Lei de Deus. Jesus a cumpria corretamente, não adulterando, honrando os pais, adorando a Deus, não cobiçando, guardando o sábado, não furtando, etc. Então, quem somos para não querer cumprir a lei? Se cumprimos a Lei de Deus, nossa fé fica muito mais fortalecida. O apóstolo Paulo também falou que nossa fé não anula a lei, mas sim, confirma a existência dela. Deve ser por isso que Tiago 2 fala da importância de guardar todos os Dez Mandamentos. A Bíblia realmente quer o melhor para nossa vida.
E aqui no Salmo 119, aprendemos que o que nos deixa sábios e santificados é a Palavra viva de Deus. Enquanto vai lendo-o, perceberá que, ao longo do texto, pelo fato de que o salmista amava muito os mandamentos de Jeová, ele terminava encontrando a força e a sabedoria necessárias para vida dele, através desses ensinos.
Há quem fique constrangido ao ler esse salmo. Como pode ser isso? Vemos alguém que meditava nos mandamentos de Deus, dia e noite, sem parar. Isso era o verdadeiro fundamento do coração desse servo de Deus. Ele tinha um zelo especial em procurar seguir esses mandamentos. Você acha que é possível fazer isso? Vou dar uma dica que talvez possa ajudar você nesse desafio. Decore a música “A Tua Lei”, de Milton Andrade, que está no CD Aqui é Seu Lugar, do quarteto Arautos do Rei. É o Salmo 119, cantado, em uma linda melodia. Não tem quem não se apaixone.
A Tua Lei é o meu prazer, Senhor Jesus!



Valdeci Júnior

Fátima Silva

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

DESLEGALIZADOS - 2 - Êxodo 24-27


Ontem, diante de tantas leis que encontramos na leitura do dia, começamos a refletir sobre o que o mundo seria se não houvesse leis. Como a leitura bíblica continua cheia de regras, vamos continuar com o assunto. A autoria é de Rodrigo P. Silva, em seu livro “Abrindo o Jogo”.
Há outro problema com relação a essa idéia de liberdade em que as pessoas devem servir de leis para si mesmas. Muitos, senão a maioria, não sabem definir o que querem. E assim, ninguém define o que é, de fato, “politicamente correto”. Disso, torna-se injustificável dizer que a voz do povo é a voz de Deus.
Quando os homens vivem indiferentes à lei divina, são entregues às suas próprias tendências. Crendo que são inteligentes, acabam fazendo tolices. Observe como Romanos 1:18-27 descreve muito bem o que comumente se vê por aí. Há aqueles que, de forma redutiva do pensamento, ainda questionam “Deus nos criou assim para adorá-Lo. Se O adorarmos, teremos a vida; senão, seremos condenados. Ele nos deu a liberdade para escolhermos. Que liberdade é essa onde só existem duas opções?” Essas pessoas questionam dessa forma porque não refletiram antes de fazer sua pergunta sobre: “Qual o problema com essa opção de Deus, se nela está a perfeição?”, ou ainda, “Eu teria uma terceira opção melhor?” E é aí que esbarra a tentativa do debate que a pobre e limitada criatura quer ter com o Criador (João 6:68).
Talvez você argumente que não se sente contrário às leis. Só quer que elas sejam coerentes. E as normas de Deus são coerentes. O problema é que essa aversão às leis (em especial, à lei de Deus) não é característica somente de alguns indivíduos. Todos nós temos em grau maior ou menor uma resistência em cumprir ordens, mesmo que elas sejam boas aos nossos olhos (Romanos 3:9-12). O apóstolo Paulo se irritou certa vez consigo mesmo ao perceber que não conseguia seguir à risca aquilo que sabia ser certo (Romanos 7:19 e 24). Como se vê, boa vontade e admissão do dever não são tudo. Precisamos da ajuda de Cristo tanto para enxergar a coerência dos mandamentos de Deus quanto para cumpri-los a despeito de nossa fraqueza. Ao enfrentar, portanto, as dificuldades desta vida, que você utilize “toda” a sua força: que peça a Deus para lhe ajudar. O Céu atenderá prontamente os seus pedidos de socorro. É só tentar.
Resumindo, muitas pessoas acreditam que as leis são o oposto da liberdade. Porém, a verdade é o contrário disso: são as leis, quando boas, que sempre garantiram a liberdade humana através dos tempos. Obedeça as leis divinas!

Valdeci Júnior
Fátima Silva

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

DESLEGALIZADOS - 1 - Êxodo 21-23


Quanta lei encontramos na leitura de hoje! Têm as leis acerca dos escravos hebreus, leis acerca da violência e dos acidentes, leis acerca da proteção de propriedade, leis acerca das responsabilidades sociais, leis acerca do exercício da justiça, leis acerca do sábado e as leis acerca das grandes festas anuais. Na história da humanidade, sempre foi assim. Em qualquer comunidade que você conviver, encontrará regras estabelecidas para ser cumpridas. Isso se choca com uma tendência que temos: a de não gostar de regras. E é daí que vem o questionamento: “O mundo não seria melhor se não houvesse as leis? Onde fica a nossa liberdade?”
Essa é uma pergunta de muitos. Para respondê-la, usarei, nos comentários de hoje e de amanhã, os argumentos apresentados por Rodrigo P. Silva, em seu livro “Abrindo o Jogo”, da Casa Publicadora Brasileira.
O Dr. Silva explica que na palavra “liberdade” reside o grande anseio humano de todos os tempos. Todos queremos ser livres. Tal palavra tornou-se o jargão principal dos novos tempos. O que acontece, porém, é que no vocabulário popular, “liberdade” tornou-se, aos poucos, antônimo de palavras como “lei” e “regulamento”. A idéia defendida é de que quanto menos restrições tivermos, mais livres e felizes seremos, pois onde há regras não há liberdade. Não é à toa que o sexo irresponsável é comumente chamado de “amor livre”.
De modo geral, as pessoas, inconscientemente influenciadas por essa filosofia de “liberdade versus leis” acabam tendo uma atitude sempre pejorativa em face dos deveres diários. Aí entram em cena alguns “liberais”, descrevendo o que para eles seria um verdadeiro paraíso na Terra. Na verdade, as idéias de liberalismo não são mera filosofia própria de alguns adolescentes fantasiosos. Muita gente mais “adulta” já tentou argumentar racionalmente que os fins justificam os meios. Mas como se vê, a falta de regras poderia parecer o paraíso, mas, na verdade, seria um inferno vivo, um caos.
Essa imaginação de um mundo sem leis poderia se chamar “utopia”. Em outras palavras, nenhum lugar funcionaria sem leis. Veja então como é incoerente o conceito de liberdade que muitas pessoas possuem. Na verdade, o que os liberais querem é que as vontades deles próprios sejam cumpridas e que o resto do mundo lhes seja escravo. Não é o fim das leis que estão pregando, mas a ascensão do egocentrismo. Eles querem o mundo girando em torno de si e se iludem pensando que isso é possível e normal.
Veja como aquelas leis eram úteis para os israelitas. Quanto a você e eu, tiremos das leis de Êxodo 21-23, as lições para a realidade das leis que atualmente nos cercam.


Valdeci Júnior
Fátima Silva

sábado, 5 de janeiro de 2013

ABRAÃO ERA OBEDIENTE - Gênesis 16-19


A leitura bíblica de hoje segue falando do grande herói da fé: Abraão. Em casa, temos um DVD sobre a Bíblia cantada. Ele foi gravado pela Alessandra Samadelo, onde ela conta e canta as primeiras histórias bíblicas de Gênesis. Mas o musical é tão lindinho, que deixa até os adultos encantados, embora o material seja feito especificamente para as crianças. Preciso confessar que mesmo sem ter crianças, minha esposa e eu quase afundamos as faixas daquele DVD de tanto assistir. Sabe qual é a parte que eu mais gosto? A que conta a história de Abraão. A música sobre ele é muito linda, a animação gráfica dele viajando pelo mundo é fantástica e, muito melhor, muito mais inspiradora ainda, é a própria história de Abraão. Portanto, penso que você não ficará cansado de ler sobre esse herói durante alguns dias, afinal, ninguém cansa de um paizão, né?
A palavra Abrão significa “o pai é exaltado”. Mas ele recebeu um novo nome. Abraão significa “o pai de uma multidão” ou “pai de muitas nações”. A mudança de enfoque do seu nome deve-se à sua futura descendência de reis e nações. Natural de Ur dos Caldeus, “o pai da fé” era casado com uma mulher chamada Sarai, que depois teve o nome mudado para Sara. Esse nome significa “princesa”. Não quero invejar de ninguém, mas esse é o nome que a Fátima e eu escolhemos para nossa futura filha. Sara, na realidade, era a princesa de Abraão. O novo nome de Sarai é parte do novo relacionamento da aliança entre ela e Deus. E essa mudança reforça a dignidade da ocasião em que o Senhor declarou abertamente que Sara tomaria parte na aliança.
Certo dia, Abraão juntou toda a sua família e a família do seu sobrinho e foram embora da sua terra natal para um lugar chamado Harã. Foi nesse lugar, que seu pai, chamado Terá, morreu. Depois disso, Deus chamou a Abraão e lhe deu uma ordem. Ele deveria viajar para Canaã com a promessa de que, dali daquela cidade, ele seria o pai de uma grande nação. E Abraão obedeceu. Creio que a palavra “obediência” é uma das palavras que melhor pode representar a pessoa, o caráter de Abraão. É uma marca registrada que ele deixa como inspiração.
Porém, isso não significa que ele nunca tenha falhado. O obediente também tem suas falhas. A caminhada cristã não é fácil para ninguém, e Deus também entende essa nossa limitação. Mas o importante é não nos conformarmos e seguirmos tentando fazer o nosso melhor para acertar.
Quer saber como? Descubra fazendo a leitura de Gênesis 16-19.

Valdeci Júnior
Fátima Silva

domingo, 26 de fevereiro de 2012

MUITO IMPORTANTE - Deuteronômio 04-07

Estamos quase terminando o mês de fevereiro. Espero que você esteja gostando desse nosso plano de lermos a Bíblia toda em um ano, lendo-a diariamente, porque isso fortalece nossa fé.
Encontramos muitas coisas lindas nessas leituras. Hoje, por exemplo, há uns trechos que destaquei e sublinhei na minha Bíblia.
Para deixar você com água na boca, leia um verso do capítulo quatro, na versão Almeida, Revista e Atualizada. Veja que conselho bonito: “Tão somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos.” É maravilhoso ver a preocupação de Deus para que preservemos os valores e princípios da vida, tanto para nós, quanto para as pessoas que influenciamos. Isso acaba tornando-se um processo educacional.
E por falar em processo educacional, lendo os capítulos propostos para hoje, mais uma vez, chego à conclusão de que a educação precisa ser realmente como a educação que a Escola Adventista propõe: Educação Integral.
Olhe na sua Bíblia, a didática, o método de ensino, que Deus fala para os pais usarem para ensinar aos filhos, o maior de todos os mandamentos: “Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões” (Deuteronômio 6:6-9).
É interessante que, integralmente, eles deveriam ficar repetindo e lembrando dessas palavras. Mas que palavras? Aquelas que estão no versículo cinco, do mesmo capítulo seis de Deuteronômio: “Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças.”
Esse mandamento era – e ainda é – muito importante. Tão importante que, 1500 anos depois, Jesus considerou esse mandamento como o primeiro e mais importante de todos, repetindo-o: “Ame o Senhor o seu Deus, de todo o seu coração, sentimento, de toda a sua alma, fé, e de todas as suas forças.” Isso é religião prática, pois esse mandamento resume tudo. Quem ama a Deus de verdade, guarda todos os outros mandamentos, concorda?
Então, que estas palavras estejam no seu coração hoje e em todos os dias da sua vida. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, andando pelo caminho, quando se deitar e levantar.

Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima Silva

domingo, 29 de janeiro de 2012

LEI - Êxodo 34-36

Gênesis 34 descreve como aconteceu a segunda edição dos Dez Mandamentos. Porque Moisés quebrara o material gráfico onde Deus havia escrito a primeira edição. Então agora, Deus pediu para Moisés lavrar duas tábuas de pedra, como as primeiras, que então Ele, Deus, escreveria nelas as mesmas palavras que estavam escritas nas primeiras tábuas, que Moisés havia quebrado. Que lições podemos tirar do fato de Deus escolher escrever na pedra, e não em algum outro tipo de material? Por que Deus escreveu os Dez Mandamentos em duas tabuas de pedra? Desta curiosidade, podemos tirar algumas lições muito práticas para nossa vida.
Calvino o teólogo da Palavra e do Espírito, escreveu: “A Lei consiste de duas tábuas: a primeira das quais ensina sobre o culto divino... e a segunda, os deveres do amor”. Isto explica Mateus 22:36-40.
A lei de Deus, é uma transcrição do Seu caráter eterno, que é justiça e misericordiosa. Logo, a Lei seria o escrito mais importante que a humanidade iria ler. Certa vez, um noivo estava muito pensativo, por querer impressionar sua noiva, na hora do casamento, com a demonstração do quanto a amava. Então teve uma idéia: comprou uma linda placa de metal onde mandou gravar a sua declaração de amor. E na hora da cerimônia de casamento, ao dar a placa para sua amada ele falou que havia cravado a declaração de amor no metal para ser uma escrita que fosse apagada, por querer que o amor entre eles fosse assim: um amor que jamais se apagasse. Penso que aquele noivo copiou de Deus. Deus esculpiu o decálogo em tábuas de Pedra porque ele nunca deveria ser esquecido: evidência da validade eterna da Lei de Deus. O próprio bispo de Hipona, Agostinho, que foi considerado o doutor da graça, reconhecia que a Lei é eterna.
A Lei de Deus é a escrita mais importante das Escrituras porque é a única parte da Bíblia que foi o próprio Deus quem escreveu, a punho próprio. E ainda tem gente que tem a audácia de querer dizer que a Lei foi abolida. Você acredita? Acho que foi por isso que tanto Jesus quanto Paulo foram tão francos em dizer que a Lei não foi abolida (Mateus 5:17-19; Romanos 3:31). É uma pena que existam tantas pessoas que não guardam a Lei, não é mesmo?
A Lei divina é uma bênção. Ela nos mostra o caminho a seguir e nos livra de sofrimentos. Se toda a humanidade tivesse esse código moral no coração, nosso mundo seria outro. Saberíamos respeitar tanto a Deus quanto aos nossos semelhantes. Poderíamos transformar o nosso planeta num lugar bem melhor para viver.

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Fátima Silva

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PICO - Êxodo 18-20

A leitura bíblica de hoje se resume a três capítulos, mas tem uma infinidade eterna de ensinamentos. No primeiro destes capítulos (Êxodo 18), você vai ver o sogro de Moisés trazendo a mulher dele, de Moisés, e seus filhos, para se encontrarem com aquele pai de família. E ainda no mesmo capítulo, podemos ver a organização que Moisés fez entre o povo, nomeando os auxiliares dele, orientado ainda pelo sogrão querido: o senhor Jetro.
No capítulo seguinte (19) acontece um episódio do qual, há poucos dias, lembrei-me. Certo dia, minha esposa e eu fomos ao pico do Itapeva. O pico do Itapeva fica perto de Campos do Jordão, no município de Pindamonhangaba. Na realidade, a gente não foi até lá para fazer turismo. É que lá, no pontinho mais alto, está a torre de transmissão da rede Novo Tempo (onde trabalhávamos) que gera o sinal de televisão para todo o vale do Paraíba. Pode imaginar: é um lugar muito alto. São mais de dois mil metros acima do nível do mar. Enquanto lá embaixo, no vale, faz calor, ali, no pico do Itapeva, a gente treme de frio. Mas é muito emocionante, ficar na pontinha da montanha, acima de muitas nuvens, e olhando o mundo que está lá em baixo. Quando estávamos ali, lembrei-me de Moisés subindo o monte para encontrar-se com Deus. A sensação é a de que Deus está mais perto. Brinquei com minha esposa: “Meu amor, me dá um abraço aqui, porque, perto do Céu, o casamento vai ficar bem abençoado”. Moisés subia tão alto em sua escalada espiritual, a ponto de colocar-se diante da própria presença física da manifestação divina. E foi nesse pico de relacionamento, nesse ápice do encontro do divino com o humano (capítulo 20), que foi revelado para a humanidade, o código eterno do caráter de Deus: os Dez Mandamentos. Conhece?
Segundo Loron Wade, os Dez Mandamentos são os princípios divinos para melhorarmos os nossos relacionamentos. É de se pensar: o Decálogo não é um artefato de vitrine, mas sim, uma fonte de sabedoria prática. Esses princípios oferecem soluções para os problemas e as situações reais que enfrentamos no cotidiano. A prova disso é justamente essa aplicação, que pode ser feita racionalmente, na vida diária.
Pense bem: “o que aconteceria se todos nós levássemos em consideração toda a sabedoria e toda a prática dos Dez Mandamentos?”
Já pensou? Ainda não? Então vou dar-lhe a resposta. Se isso acontecesse, o Céu chegaria tão perto da Terra, que nós estaríamos prontos para a vida eterna. Chegaríamos ao pico da existência eterna. Foi para esse plano que Deus lhe criou. Você aceita?

Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima Silva

sábado, 19 de novembro de 2011

Hebreus 7:18-19

Por favor,  eu gostaria  de saber o significado das palavras  dos  versículos  dezoito e dezenove  do capítulo sete da carta de Paulo  aos Hebreus.

Antes de começar a explicação destes dois versos, quero apenas fazer uma observação. Muitos pretensos intérpretes das Escrituras querem imaginar que tal texto se refere a uma possível abolição do Decálogo. Aqui se fala sim de lei, mas não a Lei dos dez mandamentos. Como em todo o tema do livro de Hebreus, Paulo aqui está comparando as leis do sacerdócio levítico com o ministério sacerdotal de Cristo, após sua ascensão, no Céu. Portanto, para não descontextualizar os versos de nosso estudo, não iremos nos ater nos assuntos dos mandamentos morais e eternos que refletem o caráter de Deus e de quem deseja ser Seu.
Voltando a pensar no propósito do livro de Hebreus, vamos primeiro analisar o verso 18.
Observe, nas diferentes versões, como este versículo é traduzido de tantas formas diferentes (a versão correspondente segue antes do texto):
Versão: João Ferreira de Almeira Revista e Atualizada
Hebreus 7:18   Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade
Versão: Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Hebreus 7:18   Assim a regra antiga foi anulada porque era fraca e inútil.
Versão: João Ferreira de Almeida
Hebreus 7:18   Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
Versão: João Ferreira de Almeida Atualizada
Hebreus 7:18   Pois, com efeito, o mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade   
Versão: King James
Hebrews 7:18   For there is verily a disannulling of the commandment goingbefore for the weakness and unprofitableness thereof.
Versão: Young's Literal Translation
Hebrews 7:18   for a disannulling indeed doth come of the command going before because of its weakness, and unprofitableness,
Versão: Reina Valera Bible
A los Hebreos 7:18   El mandamiento precedente, cierto se abroga por su flaqueza é inutilidad;    
Versão: Sagradas Escrituras
Hebreos 7:18   El mandamiento precedente, cierto queda abolido por su flaqueza e inutilidad;
Tradução minha:
Hebreus 7:18   Fica, pois, revogado o mandamento anterior por causa da sua debilidade e ineficiência
Este “fica, pois” quer dizer que, de acordo com o texto grego, a relação entre os versos 18 e 19 é como segue: “Por um lado há a revogação do mandamento,... e pelo outro, a apresentação de uma melhor esperança”.
Este uso do termo “revogado” é mais significativo do que o termo "mudado"  do verso 12. O desígnio era que a lei do sacerdócio levítico só operasse até que Jesus Cristo, o grande Sumo Sacerdote, começasse seu ministério, pois aí então seria revogado o sacerdócio levítico.
Quando Paulo atribui as qualidades de debilidade e ineficiência, não está querendo dizer que sempre e ou originalmente foram assim, os trabalhos do sacerdócio. Não o era intrinsecamente assim, pois Deus o tinha instituído; mas fracassou devido à atitude do povo para com ele. Fizeram da lei um fim; criam que obedecendo-a atingiriam a salvação. O Evangelho se lhes havia sido pregado, mas eles não aproveitaram, por não lhe adicionar a fé (cap. 4: 2).
Vamos agora ao verso dezenove.
Na versão Almeida Atualizada:
Hebreus 7:19   (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.
Versão: Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Hebreus 7:19   Pois a lei não podia aperfeiçoar nada. Mas agora Deus nos deu uma esperança melhor, por meio da qual chegamos perto dele.
Versão: João Ferreira de Almeida
Hebreus 7:19   (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
Quando o apóstolo escreveu aqui que a lei não aperfeiçoou a nada, ele estava referindo-se à lei em si e por si mesma. Mas isto não significa que a salvação era impossível para os que viveram nos tempos do Antigo Testamento. A perfeição era possível, mas pelo mesmo meio pelo qual se adquire hoje: pela fé em Jesus Cristo. A lei é o nosso aio, para levar-nos a Cristo... Mas obtendo-se a justificação, pela fé, já não estamos sob qualquer condenação da lei (cf. Gl. 3:24-25).
Aí vem o complemento que comentei acima, sobre o verso dezoito. Aí vem a introdução de uma melhor esperança. A melhor esperança se centraliza em Cristo. Ele tomou o lugar do sacerdócio, das leis de ritos do santuário e das ordenanças levíticas.
Esta é a esperança que é colocada diante de nós como segura e firme ancora, que penetra até dentro do véu (6:18).
É desde modo que nos aproximamos de Deus. Este tinha sido o propósito do sacerdócio levítico, mas devido a instruções e administrações defeituosas, os homens criam que Deus estava muito longe deles. Agora Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote, entrou "dentro do véu" (6: 19). Está sentado à destra da Majestade nas alturas (1: 3). Por isso os seres humanos podem aproximar-se "confiadamente ao trono da graça" (4: 16) e podem chegar a Deus com plena confiança.
Portanto amigo, estes dois versos refletem muito bem o propósito do livro de Hebreus. Paulo, nesta epístola, parte do conhecimento que o hebreus tinham, da lei do sacerdócio levítico, para mostra sua substituição pelo sacerdócio atual de Cristo, no santuário celestial. A compreensão que os hebreus não tinham de forma correta é a de que aqueles ritos eram apenas símbolos. Que em si não tinham poder de salvá-los. Que eles precisavam apenas olhar, através deles (ritos), pela fé, para seu salvador que ainda viria, Jesus.
Corremos hoje o mesmo risco, de fazendo a obra do Senhor, perder de vista o Senhor da obra. A salvação nos vem somente através da fé em Jesus. O sistema de santuário era válido e devia ser praticado, em todo o contexto do Antigo Testamento, mas não salvava. A igreja hoje também é um instrumento de Deus, mas não salva, pois somente através da fé em Jesus.
Corramos a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus (12:1 e 2).

Twitter: @Valdeci_Junior


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:

A medida usada para a muralha da Nova Jerusalém, citada em Apocalipse 21:17, é côvado de anjo ou de homem?

domingo, 25 de setembro de 2011

É Que a Gente se Ama! - Gen. 2:3

Guardar o sábado não é um fardo?

Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação.

Fátima e eu acordamos juntos*, ao despertar do relógio, às 5h da manhã. Depois de alguns beijinhos de bom dia, gastamos algum tempo em estudo da Bíblia e oração. Então, fomos nos preparar para sair. Ela foi passar nossas camisas e eu fui amassar as bananas com granola. Tomamos o desjejum juntos, fizemos o culto, apanhamos nossas coisas e descemos o elevador. No estacionamento, decidimos quem ia levar o carro. Enquanto um de nós ia dirigindo estrada afora, nós dois dialogávamos pra organizar mentalmente a agenda do dia. Chegamos em cima da hora, e fomos direto para o auditório de reuniões. Depois de meia hora de reunião geral com o pessoal da empresa, descemos direto para o escritório central. Minha esposa sentou-se a uma mesa exatamente em frente à minha. Nossos computadores estavam interligados não só lógica, mas, também, fisicamente. Operamos esses computadores a manhã inteira. Ao meio dia, a Fátima e eu fomos ao restaurante. Ela escolheu a mesa, e eu sentei-me ao seu lado. Depois do almoço, a gente tirou uma sonequinha... e voltamos para as mesmas mesas da manhã. Depois de mais 4 horas e 30 minutos digitando, navegando, deletando e mexendo um com o outro, recebi um convite da minha querida. Pegamos o nosso carro e rodamos mais 10 quilômetros. Ao subir o elevador, lado a lado, nós dois nos olhamos ao espelho; a expressão facial dos dois era a mesma: cansaço. Entramos e não pensamos duas vezes: lanchamos. Logo após a janta, a gente foi estudar inglês. Ficamos revesando, fazendo os papéis de traduzir e ser traduzido. Pouco antes das 22h, tomamos um belo banho, fizemos o culto familiar e, como dizemos “capotamos”. Passaríamos sete horas comungando do mesmo sono.
Você acha que esta foi a agenda de “um” dia em que minha esposa e eu ficamos juntos? Errado. Esta é nossa rotina diária, desde que nos casamos. É isso mesmo! Eu e minha esposa trabalhamos na mesma empresa, com o mesmo horário de trabalho, no mesmo departamento. Há vários anos, estamos assim. A mesa dela fica encostada na minha. Tem muita gente que pergunta se a gente não se cansa da cara um do outro. O que você acha?
Sabe, quando quebramos a nossa rotina, o que mais gostamos é fazer alguma atividade juntos. Ir pra igreja juntos, passear juntos, fazer compras juntos, ir ao médico juntos... Por termos construído o hábito de passarmos as 24 horas do dia perto um do outro, ficarmos separados por meio dia já é o suficiente para nos fazer sentir muita saudade. Há um ano, minha esposa viajou durante um fim de semana e eu fiquei em casa. Eu preparei uma festa para o nosso reencontro. Não! Pra nós, não é chato ficarmos juntos o tempo inteiro. Quem ama curte desesperadamente a companhia do outro. Quem não ama não entende isso.
Tem gente que acha que eu carrego um fardo porque eu guardo o sábado. Na realidade, eu me fadigo durante a semana, quando não posso curtir direito a companhia onipresente de Deus ao meu lado. Fico de domingo a sexta aguardando com ansiedade o tempo especial em que eu vou poder me dedicar totalmente ao meu Criador. O sábado é tão bom, que eu gostaria que fosse eterno. É um dia de alegria, no qual eu posso fazer o bem, ajudar os filhos de Deus, adorar, ter contato com a natureza, meditar... Não! Eu não me canso por investir em 24 horas especiais para me dedicar ao meu Deus.
É que a gente se ama!



Twitter: @Valdeci_Junior

*Texto escrito em 2008 

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:

Falando das nossas origens, o que foi formado primeiro: o ser humano, e foi formado um habitat adequado para ele; ou primeiro foi formado o habitat, e então o ser humano chegou?