Mostrando postagens com marcador Profecias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Profecias. Mostrar todas as postagens

domingo, 23 de outubro de 2016

2300 Tardes e Manhãs - Como Entender?

NOTÍCIA PERMANENTE

Você é a favor ou contra a Pena de Morte? O filme A Vida de David Gale, dirigido por Alan Parker, é um drama onde, tanto o diretor quanto o escritor Charles Randolph, mostram o quanto são contra a Pena de Morte. Junto com eles, 43 % dos americanos também têm esta ideologia. O grande e singular argumento destas pessoas é: “a possibilidade de um inocente ser executado”. Nos últimos 25 anos, 102 prisioneiros condenados à pena de morte foram soltos do Corredor da Morte, nos Estados Unidos, porque foram descobertos como inocentes, antes de serem executados. Isto mostra a grande probabilidade de um inocente ser executado. Portanto, a maior expectativa de Parker, ao lançar o filme, era a de que o mesmo provocasse o debate entre as opiniões populares “contra” e “a favor” da execução capital.

O que você faria se soubesse que uma pessoa que você ama muito está no Corredor da Morte, argumentando ser inocente? Com certeza exigiria que o caso fosse revisado, não é mesmo? Mas, e se não desse tempo de apurar os fatos, a vítima fosse executada, e você ficasse com todo o processo em andamento em suas próprias mãos? Você acha que este foi somente um problema fictício de Bitsey Bloom[1]? Não!

Este será um drama que rodará na mente de muitos dos que estarão sendo arrebatados com Jesus, quando Ele vier buscar os fiéis. Afinal, a segunda vinda de Jesus já será um tipo de execução judicial, por Jesus ter voltado, levado consigo os salvos e deixado para trás os perdidos. Tudo estará definido. Isto nos leva à obvia conclusão de que o tempo que temos para definir o nosso destino eterno é agora, pois não vai adiantar “chorar o leite derramado”. Posteriormente, não haverá uma outra chance. Aí vem o grande drama: há justiça?
Se Jesus deixará os destinos definidos no evento da Sua vinda, e se a nossa decisão tem que ser tomada agora, o que eu preciso saber para ser enquadrado no grupo daqueles que irão com Ele, e não no grupo daqueles que ficarão? Aí vem a parte mais linda da história, chamada, pela própria história, de evangelho.
A palavra evangelho quer dizer “boas novas” e trata da melhor notícia que o ser humano, enquanto atolado num problemão, já precisou receber: a notícia da salvação. Um bom aviso precisa ser muito bem comunicado. Deve usar os melhores recursos possíveis, a mídia mais apropriada. Deus tem planejado Sua forma de transmitir essa notícia cuidadosamente, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (2Pedro 3:9).
No Problema, Envolvido
O problema vem lá do Jardim do Éden. Depois de criado, a maneira simbólica que o homem teria para demonstrar a lealdade de ter Seu Criador como Senhor de sua vida, seria abstendo-se de comer do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Entretanto, infelizmente, Adão e Eva falharam. Eles transgrediram a Lei de Deus, entrando para uma situação de pecado (Gênesis 3; comparar com 1João 3:4).
O rompimento causado no relacionamento entre Deus e o homem tinha uma conseqüência inevitável: a morte. Deus lhe dissera: “Em caso de pecado, certamente você morrerá (Gênesis 2:17)”, porque quem sai em busca do mal corre para a morte (Provérbios 11:19)Aquele que pecar é que morrerá (Ezequiel 18:4)pois o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23).
A razão é simples: a) Deus é a única fonte de vida (1João 5:12); b) O pecado separa o homem de Deus (Isaías 59:1 e 2); c) A morte veio a todos os homens, porque todos pecaram (Romanos 5:12).
É por isto que a “vida” que a gente vive agora não é a “vida eterna”.


.
Portanto, a ação e a situação eram o pecado. A sentença era a morte eterna. O condenado era o homem. Para que o condenado não pagasse o preço, só havia uma solução: que alguém pagasse por ele. O preço de sangue deveria ser pago aos reclamos da justiça.
Alguns anjos se ofereceram para morrer em lugar do homem, mas eles não poderiam. A pior conseqüência do pecado não é apenas a morte física, é a morte eterna. Os anjos também são criaturas, ou seja, gozam de uma vida eterna emprestada do único que é imortal, Jesus Cristo (1Timóteo 6 14-16; Romanos 16:20).

As palavras ‘... o único que possui imortalidade...’ indicam a ‘vida independente’ de Deus, pois Deus é a fonte originária de sua própria existência, não depende de outrem para viver e continuar vivendo. Deus é o único ser que possui tal natureza: a fonte de sua própria vida e a vida dos outros. Somente o Senhor possui a vida necessária, isto é, a vida que não pode deixar de existir. Todos os demais seres vivos possuem vida dependente, vida que teoricamente pode deixar de existir, pois é o poder de Deus que a sustenta... Deus não está sujeito à morte; sua natureza simplesmente é daquela categoria que não pode conhecer dissolução ou decadência. Até mesmo os anjos, não fora o poder de Deus, deixariam de existir. Só Deus não pode deixar de existir; mas, por sua graça, sustenta todos os níveis de vida[1].

Se um dos anjos assumisse a morte eterna, sendo ele uma criatura, como poderia, por si mesmo, sair da mesma?
Satanás estava levando as criaturas a pecarem para provar que a exigência de Deus quanto à lealdade a Ele era injusta e que não era possível obedecer Suas leis. Rebelião (Apocalipse 12:1-7) pressupõe rebeldia contra a Lei. Logo, Deus “precisava” assumir a responsabilidade pelo pagamento da sentença que a Lei que Ele “criara” exigia. Uma criatura não poderia morrer pela outra.
Quem quisesse morrer no lugar do homem não poderia ter pecado, deveria ser sem mancha e sem defeito (Êxodo 12:5; 1Pedro 1:19). Caso contrário, não estaria pagando o preço do homem, mas o seu próprio, e assim o homem não poderia ser resgatado. Era preciso provar que o homem poderia ter vivido sem pecado (Mateus 4:1-11). Um homem, sem pecado (Hebreus 4:15; João 8:46), deveria morrer em lugar do homem pecador.
Era preciso algo sobrenatural: um homem-Deus, para morrer no lugar dos humanos pecadores, vencer a morte eterna e ter méritos para resgatá-los de tal morte.
No Plano, Com_Prometido
Um dos seres da Trindade se ofereceu de forma imaculada a Deus, para purificar a nossa consciência de atos que levam à morte (Hebreus 9:14). Deus, na Segunda Pessoa da Divindade, desceria a Terra, se tornaria homem (João 1:1-3, 14 e 29), viveria a vida sem pecado que o homem deveria ter vivido e então assumiria a morte eterna em nosso favor (Romanos 5:7-8). Pelo sangue eterno de Deus, o homem se apossaria de Sua vida eterna (Romanos 5:9). Então, por ser a origem da própria vida eterna, Deus poderia, por si mesmo, sair da situação de morte eterna e reassumir a vida eterna. Cristo retiraria a barreira do pecado entre o homem e Deus (Romanos 5:10-11), restituindo-lhe a chance de viver eternamente (João 3:16). Seria um sacrifício de amor, capaz de casar a justiça com a misericórdia. E o plano ficou montado: em propósito, Cristo era o Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo (Apocalipse 13:8).
Como o homem fora criado com o livre arbítrio, agora ele continuaria tendo as duas opções para delas escolher uma: viver sem Deus ou com Deus (Jeremias 21:8). Os que aceitassem a primeira opção continuariam destituídos da glória de Deus (Romanos 3:23 – RC). Os que escolhessem a segunda alternativa tornariam a se apossar do dom da vida eterna (Mateus 7:13-14).
É por isto que, mesmo salvo em Jesus, o homem morre um tipo de morte que não é a “morte eterna” (Romanos 6:23), que é a segunda morte (Apocalipse 20:6 - RA).
Nos Altares, Comunicado
Adão e Eva precisavam: a) sentir a enormidade das conseqüentes desgraças de sua escolha; b) conhecer o plano alternativo que Deus havia montado; c) ter uma segunda chance, de aceitar ou não as propostas de Deus. A necessidade de todos os seres humanos é ter esperança (Provérbios 13:12).
Deus usou uma didática muito interessante. Chamou o casal para um lugar especial, e ali, um lindo e inocente cordeirinho foi sacrificado. Doeu muito no coração de Adão, porque ele sabia que era ele quem já devia ter morrido. Profundamente envergonhada por suas ações, Eva foi vestida com a pele de um ser que não merecia ter sofrido (Gênesis 3:21). Pensavam agora que já haviam percebido a grandiosidade de seu pecado, quando Deus deixou claro: Porei inimizade entre você (Satanás) e a mulher (filhos de Deus), entre a sua descendência (os ímpios) e o descendente dela (Jesus); este lhe ferirá a cabeça (de Satanás), e você (Satanás) lhe ferirá o calcanhar (de Jesus) (Gênesis 3:15). Ou seja, o pecado iria continuar atingindo um pouco a Deus, mas Deus por fim venceria totalmente o pecado.
Os homens continuariam pecando, mas deveriam esperar o Messias que haveria de vir. Esta espera seria firmada através de pactos, que se demonstrariam em oferecimentos de sacrifícios de animais a Deus. Na era patriarcal, homens de Deus como Noé, Abraão e Jacó reuniam suas famílias e ofereciam animais em altares (Gênesis 8:20; 12:7-8; 8:35), para que todos compreendessem este plano de redenção. Assim, eles aprendiam que não era por suas ações que seriam aceitos, mas que sua salvação vinha do próprio Senhor (Gênesis 49:18).
A humanidade foi crescendo muito, e nem todo mundo entendia direito o que este sistema de oferecer sacrifícios em altares simbolizava. Mas Deus continuava intencionado em manter o seu plano de reatar os laços de relacionamento com a humanidade alienada. Ele queria que todos continuassem aprendendo o plano da salvação. Então ampliou a didática.
No Santuário Israelita, Simbolizado
Jeová chamou seu representante Moisés, mostrou-lhe a maquete de um santuário que havia construído nos céus (Hebreus 8:1-2) e disse-lhe: “E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio de vocês. Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte (Êxodo 25:8-9 e 40; Hebreus 8:5; 9:24)”. A casa de Deus na Terra seria uma parábola para a época presente (Hebreus 9:9-10 - RA), para que as boas novas da salvação fossem pregadas ao povo do Israel Antigo (Hebreus 4:2)Era o evangelho em símbolos.

Foi levantado um tabernáculo; na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. Por trás do segundo véu havia a parte chamada Santo dos Santos, onde se encontravam o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Nessa arca estavam o vaso de ouro contendo o maná, a vara de Arão que floresceu e as tábuas da aliança. Acima da arca estavam os querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca a. A respeito dessas coisas não cabe agora falar detalhadamente. Estando tudo assim preparado, os sacerdotes entravam regularmente no Lugar Santo do tabernáculo, para exercer o seu ministério. No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância (Hebreus 9:2-7).

O tabernáculo israelita saiu parecido com aquele que está nos céus (Hebreus 8:5), contemplado posteriormente pelo apóstolo João, em visão (Apocalipse 14:17; 15:5; 16:17). A tenda tinha aproximadamente 17 x 5,7 metros e ficava no meio do acampamento dos hebreus. Havia um pátio, de quarenta e cinco metros de comprimento e vinte e dois metros e meio de largura (Êxodo 27:9-19), que cercava esta tenda e que possuía dois objetos: uma pia de bronze e um altar para queimar as ofertas. Somente os ofertantes entravam neste pátio. Este pátio simbolizava o Planeta Terra, extensão do Santuário Celeste, palco da sacrifical história da redenção.
A parte interna da tenda era dividida em dois cômodos chamados de lugares Santo e Santíssimo. O lugar Santo tinha o dobro de tamanho do lugar Santíssimo e era freqüentado somente pelos sacerdotes. Tinha três móveis: uma mesa com pães, um altar para queimar incenso e um candeeiro que tinha, acesas, sete lâmpadas de fogo (Apocalipse 4:11). Já no lugar Santíssimo, somente o sumo sacerdote entrava, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância (Hebreus 9:7). Lá ficava a Arca da Aliança (Êxodo 25:10-16), como a que existe no santuário de Deus nos céus (Apocalipse 11:19), para guardar as tábuas dos Dez Mandamentos.
Este Santuário era todo desmontável, para que os levitas pudessem carregá-lo por onde quer que os hebreus fossem em seus 40 anos de vagueação desértica.
Centenas de ensinamentos sobre o evangelho eram simbolizadas por cada detalhe da construção e dos serviços do santuário. Abaixo, alguns exemplos.


Um dos principais serviços no Santuário era a oferta pelo pecado individual (Levítico 5 e 6). Para ser perdoado, o pecador colocava as mãos sobre o animal e, na presença do sacerdote, confessava seus pecados a Deus. Em seguida, matava o animal (Levítico 1:5 e 11; 3:1-2, 7-8, 13; 5; 6) e o entregava ao sacerdote, seu intercessor.
Nos Templos, Glorificado
Quando o reino de Israel foi estabelecido, e não havia mais necessidade de desmontar a casa de Deus e carregá-la de um lado para o outro, Salomão disse: Pretendo, por isso, construir um templo em honra ao nome ao SENHOR (1Reis 5:5). A tenda foi então substituída por uma magnífica construção, de dimensões muito maiores, porém, proporcionais e correspondentes àquelas do Santuário. Isto foi em, aproximadamente, 950 a.C.. A atenção do povo seria chamada, de maneira muito mais impressionante, para o serviço ilustrativo da salvação.
O templo, ao longo dos séculos, foi destruído e substituído por duas outras versões (Esdras 2:68; Mateus 24:1; João 2:20), mas sempre conservando os mesmos compartimentos, utensílios e rituais.
Certa vez, na época do profeta Daniel (por volta de 550 a.C.), um anjo que sabia que é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados (Hebreus 10:4), e que era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores (Hebreus 9:23), perguntou para outro anjo, até quando duraria o sentido do sacrifício diário, no santuário celestial. A resposta foi que seria até os tempos do fim. Ainda levaria duas mil e trezentas tardes e manhãs ou 2300 dias para que o santuário celeste começasse a ser purificado (Daniel 8:13-17 - RA). Assim como o serviço do santuário tinha a duração de um dia, para os serviços celestes também havia um tempo determinado.
Em profecia, um dia equivale a um ano (Números 14:34; Ezequiel 4:4-7). A contagem de que ainda restavam 2300 anospara começar a purificação do santuário no Céu tinha a ver com o santuário, ou melhor, com o templo na Terra. Ela começaria na data em que fosse dada a promulgação do decreto que manda restaurar e reconstruir Jerusalém (Daniel 9:25) e seu templo. Isto aconteceu no ano 457 a.C., no reinado de Artaxexes I (Esdras 7:1-26). Mas estes 2300 anos estariam divididos em vários períodos menores, nos quais alguns acontecimentos previstos se cumpririam.
No primeiro período, de 457 a.C. até 408 a.C., os judeus teriam 49 anos ou sete semanas proféticas para reconstruir Jerusalém com ruas e muros, e o templo, para dar continuidade aos serviços de sacrifícios (Daniel 9:25). Eles o fizeram.
As sessenta e duas semanas, ou seja, 434 anos seguintes – 408 a.C. a 27 d.C – ainda seriam um tempo dado aos judeus para acabar com a transgressão, dar fim ao pecado, expiar as culpas, trazer justiça eterna, cumprir a visão e a profeciaO marco final deste período seria o ato de ungir o santíssimo, ou seja, batizar Jesus (Daniel 9:26 e 24; Mateus 3:13-17). Ao levantar-se das águas Jesus recebeu o Espírito Santo e uma confirmação do Pai, de ser Ele o Messias, o Cristo[1]. Até aí já teriam se passado 7 + 62 = 69 semanas proféticas, ou seja, 483 anos.
A próxima semana profética, de 27 d.C. a 34 d.C., seria um período histórico especial. Cristo estava iniciando seu ministério na Terra e já estava profetizado: Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana (Daniel 9:27). Nesta época, milhares de animais eram sacrificados em oferta pelos pecados do povo no Templo de Herodes. Mas Jesus falou que Ele mesmo era maior do que o templo (Mateus 12:6).
No Calvário, Cordeiro
O Filho desceu até nós e se tornou o Deus conosco (João 1:1-14; Mateus 1:23). O céu baixou à Terra, através do Seu curto ministério, que durou três anos e meio, 27 d.C. a 31 d.C. ou meia semana profética (Daniel 9:26-27). Cristo estava passando pelo grande pátio de seu sacrifício terrestre, pois, na realidade, nem a soma de todos aqueles milhões de sacrifícios realizados na época do Israel Antigo, poderia salvar um único pecador sequer. Pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados (Hebreus 10:4). Todos hebreus eram santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas (Hebreus 10:10), mas que apenas ainda não estava revelado. Assim como nós somos salvos pela fé em um Cristo que já veio, eles eram salvos pela fé em um Cristo que ainda viria (Êxodo 15:2; Salmo 27:1; Isaías 12:2)Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12)No caso de Abraão, a fé lhe foi creditada como justiça (Romanos 4:9). Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo com a graça e seja assim garantida a toda a descendência de Abraão (Romanos 4:16). Todos os sacrifícios de animais serviam para dizer à humanidade que Alguém inocente viria morrer em seu lugar.
João, o primo de Jesus, era filho de um sacerdote chamado Zacarias. Ele já tinha visto muitos cordeirinhos morrerem no altar do templo para limpar seus próprios pecados (Lucas 1-3)Mas quando ele viu Jesus passando, disse: “Vejam! Este homem é a versão verdadeira do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29 e 36). Ali estava o único Homem do mundo que passaria por todo tipo de tentação, porém, sem pecado (Hebreus 4:15 – Grifo Acrescentado).
O ministério de Jesus só durou três anos e meio porque foi interrompido na metade da semana especial. Em 31 d.C., o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.  (João 1:10-11), como estava profetizado: o Ungido será morto, e já não haverá lugar para ele (Daniel 9:26). E no meio da semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta (Daniel 9:26-27). O ritual das ofertas do santuário chegara ao fim. Ao Jesus morrer, houve um terremoto, e o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo, significando que os sacrifícios no templo não tinham mais valor (Mateus 27:51).
Mas, a semana especial, que havia começado no ano 27 d.C., ainda não estava terminada: Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana (Daniel 9:27). Portanto, a nação judaica ainda teria mais três anos e meio de chance. Desde 457 a.C., setenta semanas estavam decretadas para aquele povo e sua santa cidade a fim de acabar com a transgressão, dar fim ao pecado, expiar as culpas, trazer justiça eterna. Só então iria se cumprir a visão e a profecia (Daniel 9:24).
A semana especial acabou em 34 d.C..  O povo judaico não queria mesmo saber do evangelho. Naquele ano, eles apedrejaram um importante líder da igreja cristã chamado Estevãodiácono cheio de fé e do Espírito Santo. Depois deste primeiro martírio sofrido pelos cristãos, naquela ocasião desencadeou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém (Atos 6-8). Terminada a última das setenta semanas (457 a.C. a 34 d.C.) determinadas para o povo de Daniel, o evangelho agora seria comunicado ao mundo por meio da pregação (Atos 14:27). O apóstolo dos gentios, isto é, dos que não são judeus, foi chamado por Deus para trabalhar (Atos 22:20-21; Romanos 11:13; 1Timóteo 2:7). Os samaritanos e o eunuco etíope foram os primeiros frutos entre os não-judeus (Atos 8:1-5, 27-29).
Graças a Deus, somos gentios aceitos na família de Abraão, por meio deste evangelho. Viemos de longe, aproveitar da mesa que os filhos do rei desprezaram (Mateus 8:5-13). E Ele nos aceita, porque morreu em nosso lugar também. Por isso, hoje, quando pecamos, também carecemos do sacrifício de um Cordeiro que foi morto (Apocalipse 5:12) em nosso lugar. Somos redimidos da nossa maneira vazia de viver pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido (ou escolhido) antes da criação do mundo (1Pedro 1:18-20). Salvou-nos uma vez por todas!
“Está consumado!” (João 19:30).
No Lugar Santo do Santuário Celestial, Sacerdote
Ressuscitou! (Lucas 24:6).
Depois de ressuscitado, Jesus agora se apresenta à humanidade: “Sou Aquele que Vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do ‘sepulcro’ (Apocalipse 1:18)[2]”.
Os serviços do santuário que é cópia e sombra daquele que está nos céus (Hebreus 8:5), haviam chegado ao fim, mas o Sacrifício Real, Jesus, deveria ser apresentado no lugar santo do santuário celestial (Hebreus 6:19). Dos 2300 anos que estavam determinados para chegar até à purificação do santuário celestial, ainda restavam 1810 anos, de 34 d.C. em diante.
Na era dos sacerdotes, depois que o animalzinho era sacrificado, o sacerdote pegava o sangue e entrava no primeiro compartimento do santuário para ministrar. Ele apresentava o sangue diante do altar (Levítico 4:1, 6-7).
Partindo do pátio terrestre, após Sua ascensão, Cristo assumiu a função de um sacerdote..., o qual se assentou à direita do trono da Majestade nos céus e serve no santuário, no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem (Hebreus 8:1-2). Durante este período da história, Ele passou a ministrar no lugar Santo do Santuário Celestial.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou nos céus, para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor. Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles (Hebreus 7:25; 9:24; 1João 1:9).

Há um só mediador entre Deus e os homens: Cristo Jesus. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade (1Timóteo 2:5; Hebreus 4:16).
No Lugar Santíssimo do Santuário Celestial
Sumo Sacerdote
No santuário israelita, a limpeza de todo aquele sangue acumulado ao longo do ano era feita no “Dia da Purificação do Santuário” também chamado de “Dia da Expiação” ou “Yom Kippur”, que era o décimo dia do mês Tishri (Levítico 16:29), no calendário judaico. Neste dia, era feita uma expiação pelos pecados de todo povo, através do sacrifício de um único animal (Levítico 16:9, 16 e 27), que tomava sobre si todas as iniqüidades, representando a Cristo (Hebreus 10:12). Depois de expiados, os pecados eram simbolicamente transferidos para outro animal: um bode. Ele representava Satanás e morria por conseqüência natural da situação envolvente do pecado, sem derramamento de sangue intercessor (Levítico 16:22).
O santuário celestial também necessita ser purificado. Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores (Hebreus 9:23).
A purificação do Santuário Celestial, ou seja, o grande Dia da Expiação da história humana, teve data marcada pela Bíblia. O anjo havia dito que, quando se passassem 2300 anos, começaria tal purificação. Ele me disse: “Isso tudo levará duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será reconsagrado” (Daniel 8:14). A palavra “reconsagrado” aqui significa “justificado”, o que indica um julgamento. O Yom Kippur era um dia considerado, pelos judeus, como um dia de julgamento final (anual), onde eles eram realmente justificados de seus pecados que haviam se acumulado no tabernáculo, porque tal tenda estava sendo purificada. O pecado seria, enfim, banido e esquecido do arraial (Levítico 16).
Se contarmos 2300 anos a partir de 457 a.C., ou 1810 anos a partir de 34 d.C., chegaremos a 1844 d.C. Deste ano em diante, o ministério de Cristo se ampliou, do Lugar Santo para o Lugar Santíssimo, no Santuário Celestial.
Juiz
Estamos vivendo no grande Yom Kippur do período de pecado neste planeta. É dia, ou melhor, tempo de juízo. Como previsto pela mensagem dos três anjos (Apocalipse 14:6-12), preparada para o tempo do fim (Daniel 8:17 - RA), do século 19 para cá, a salvação passou a ser compreendida e pregada como sendo um evangelho eterno: em todas as épocas da humanidade, todas as pessoas tiveram, têm e terão a oportunidade de serem salvas por um único meio, a saber, a graça redendora do sangue de Jesus. Na força desta alta voz,  estas boas novas estão sendo pregadas em todo o mundo como testemunho a todas as nações, para que então venha o fim (Mateus 24:14).
Nosso Grande Sumo Sacerdote é também agora o Juiz (João 5:22) do cristão, pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus (1Pedro 4:17)Tronos foram colocados, e um ancião se assentou... o tribunal iniciou o julgamento, e os livros foram abertos (Daniel 7:9-10) para que o universo (1Coríntios 4:9) verifique o nosso nome (Apocalipse 20:15; 21:27) e os nossos atos (Malaquias 3:16).
Mas não tema este julgamento. As nossas testemunhas são os nossos anjos, que assistem junto ao trono de Deus (Apocalipse 5:11). Nosso advogado é o próprio Juiz (1João 1:21)! Ele há de julgar o mundo com justiça (Atos 17:31) porque não quer ver nenhuma possibilidade de um inocente ser executado com a morte eterna. Se você for amigo dEle, com certeza, quando seu nome for passado em revista, você será absolvido. Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos (Hebreus 8:14).
Para Sempre, Nosso Amigo
Após terminado este julgamento e ser emitido o seu decreto (Apocalipse 22:11), sabe o que vai acontecer? Jesus deixará o trono celeste para vir nos buscar (Apocalipse 22:12)! Vai ser uma alegria! Ele, por ter sido Fiel (Apocalipse 3:14) no pacto que fez conosco, vai poder lhe dizer: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!’ (Mateus 25:21). Assim, estaremos, Salvador e salvos, livres da condenação da morte eterna. Esta é a boa notícia da salvação!! O evangelho é o próprio Jesus!
Tudo o que você precisa fazer é aceitar que este lindo Criador, Salvador Prometido, Arquiteto, Ungido, Cordeiro, Sacerdote, Sumo-Sacerdote, Juiz, Advogado, Testemunha Fiel, Rei, Evangelho e Amigo interceda por você. Ele espera manter o compromisso com você, guardando, na arca do seu coração, os seus mandamentos (Deuteronômino 10:12; Salmo 119:111-115; João 14:15). Firme esta aliança com Ele, em oração! Peça-Lhe fé para ser salvo por Sua graça e fiel para guardar os Seus mandamentos (Apocalipse 14:12). Goste ou não da pena de morte, não se esqueça do que Jesus diz: Sejam fiéis, mesmo que tenham de morrer temporariamente; e, como prêmio da vitória, eu lhes darei a vida eterna  (Apocalipse 10:12 - NTLH).

A chance é agora ou nunca!

Que este Jesus lhe abençoe!


[1]Personagem da história escrita por Charles Randolph, The Life of David Gale, que vive esse drama.
[2]Russel Norman Champlin, “O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo” Volume 5,  p. 354.
[3]As palavras “Cristo”, “Messias” e “Ungido” são uma só, pertencendo respectivamente aos idiomas Grego, Hebraico (transliteradas) e Português.

[4]A palavra entre apóstrofos está adaptada a partir da nota explicativa da NVI.

terça-feira, 10 de março de 2015

Babilônia - O que quer dizer?

Veja o vídeo O SIGNIFICADO DE BABILÔNIA clicando aqui.

A palavra Babilônia aparece pela primeira vez no livro de Apocalipse , no capítulo 14, verso 8, e é usada precisamente 6 vezes.

O número 6 é preeminente no misterioso culto da antiga Babilônia. Esta antiga cidade teve origem quando os homens conscientemente afastaram-se da graça de Deus e procuraram a salvação por suas próprias obras. A construção da cidade de Babilônia por Ninrode culminou na apostasia da torre de Babel.

Todo o projeto da torre estava em direto desafio à promessa de Deus de que Ele jamais voltaria a destruir o mundo por um dilúvio. O nome pelo qual eles desejariam ser lembrados era Bab-ril, que significa “porta de Deus”; mas Deus enviou-lhes confusão, e jamais concluíram o projeto . Deus chamou o lugar “Babel”ou “Babilônia”, que significa confusão. Sua torre que devia ser um monumento ao seu orgulho, tornou-se um memorial de sua loucura.

Desde aquele dia até hoje Babilônia tem simbolizado apostasia, arrogância, confusão e salvação humanamente arquitetada.

Duas antigas cidades, Jerusalém e Babilônia, são postas em contraste nas Escrituras - Salém, significando paz, e Babel significando confusão. Uma dessas cidades - Jerusalém - tornou-se o centro do reino terrestre de Deus; a outra - Babilônia - tornou-se o centro do governo terrestre de Satanás. No novo testamento, e especialmente no Apocalipse, essas duas cidades representam dois reinos espirituais.

Parte da tríplice mensagem de Deus hoje é: “Caiu, caiu Babilônia” Apocalipse 18:2-4 Os cristãos, a exemplo dos antigos edificadores de Babel, volveram-se do evangelho eterno para seguirem sua própria diversão, com a teoria da evolução substituindo o relato bíblico da criação. Esta teoria está sendo proclamada hoje, não só nos centros de saber mas mesmo dos púlpitos. O efeito dessa moderna teoria evolucionista sobre a crença cristã é tremenda. A fé está sendo sutilmente minada.

James Gilkey expõe a verdade sobre o cristianismo liberal assim: “Os protestantes liberais abandonaram a crença na infalibilidade verbal da Bíblia”. Para dar ênfase a isto ele cita recentes declarações de certos líderes modernistas os quais parecem deleitar-se em expressar bombástica incredulidade nas doutrinas cardeais do verdadeiro cristianismo. Um pregador disse: “Cremos que Jesus foi um ser humano... que Ele nasceu de modo normal ... Para nós, a morte de Jesus não foi em essência, diferente da morte de outros heróis”.

As nações, e até mesmo muitas igrejas, estão embriagadas com o vinho intoxicante de Babilônia. Como os antigos babilônios “enfurecidos pelos seus ídolos”(Jeremias 50:339; 51:7), desafiaram a Deus e foram derrotados (Daniel 5), assim encontrará também a moderna Babilônia sua condenação.

A antiga Babilônia podia ter sido curada, mas recusou a verdade de Deus (Jer. 51:9). Assim como a cidade antiga, a moderna Babilônia também está rejeitando o conselho divino. Havendo desprezado a palavra de Deus, ela se tornou na realidade “morada dos demônios, e coito de todo espírito imundo”. Apocalipse18:2.

Cada falsa doutrina encontrada na antiga Babilônia com todos os males que as acompanhavam, pode ser encontrada na moderna Babilônia. Visto que ela está condenada, Deus está chamando o seu povo para que se separe dela.

“Sai dela povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados”. Apocalipse 18:4.

“Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o senhor... e Eu vos receberei”. II Coríntios 6:17.

Daí a importância de estudarmos a Bíblia pedindo sabedoria ao Espírito Santo que orienta e guia em toda a verdade, a fim de compreendermos o que Deus espera de nós hoje.

Quando Jesus voltar ele dirá a algumas pessoas que até tinham o nome de Cristãos: apartai-vos de mim.

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” - (MT 7:21-23)

Infelizmente algumas denominações religiosas incentivam um tipo de religião em que cada um segue suas próprias idéias quanto ao que é correto, costumes e tradições humanas, ao invés de obedecer as claras orientações da Bíblia Sagrada. Estas denominações e seus adeptos é que constituem “Babilônia”.

Veja o vídeo O SIGNIFICADO DE BABILÔNIA clicando aqui.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Game Over - Convite

Os Jovens da Igreja do Iguatemi convidam a você para participar da programação deste fim de semana


E também pela manhã, às 10h30min.


Rua Roque Calage, 593 - 2ªandar - POA

A gente se encontra!

Um abraço e Feliz Sábado,

Pr. Valdeci Jr.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Versos Simbólicos e Literais

Tem gente que, quando lê Zacarias capitulo catorze, versos quatro e cinco, fica se perguntando se os versos são simbólicos ou literais.
Por exemplo, sobre um dos episódios descritos ali, será que a presença de Deus sobre o Monte das Oliveiras em Jerusalém vai ser realmente literal?
Existem profecias na bíblia com dupla aplicação, tanto pro Israel literal quanto pro Israel Espiritual. Alguns aspectos destas profecias vão se cumprir futuro; nem todos os detalhes são específicos às épocas passadas e vice-versa. Pelo fato de Israel ter falhado em seguir a Deus, esta profecia vai se cumprir, assim plenamente, para com a igreja; E o mais importante, é que em Zacarias catorze quatro e cinco, onde é mencionada a descida da cidade santa, o acontecimento é literal, tanto porque isso ainda não aconteceu quanto porque os livros de Pedro e de Apocalipse dizem que nas transformações físicas na terra que vão acontecer tanto na volta de Jesus quanto no final do milênio, a cidade santa vai descer do Céu para o planeta Terra, tendo que haver um lugar no qual ela possa pousar, que obviamente é o lugar definido aí em Zacarias. É isso mesmo: a cidade santa, vai descer do céu, e que o monte das oliveiras, vai se partir ao meio pra recebê-la, sendo que Deus e Sua glória estão presentes na cidade. Maravilhoso! Fique com Deus, pra estar dentro da cidade, hein?
Um abraço, 
Pr. Valdeci Jr.
Do áudio: http://novotempo.com/audios/versos-simbolicos-e-literais/

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Profecias de Zacarias

Você sabia que o capítulo de leitura bíblica de hoje tem uma profecia que vai se cumprir no Novo Testamento? Eu estou falando de Zacarias 9:9, que diz assim: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.”. Isso aqui foi se cumprir mais de quinhentos anos depois, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. É só você ler também Mateus vinte e um nove, Marcos onze nove e dez, Lucas dezenove trinta e oito, ou João doze treze a quinze, amigo ouvinte, e comparar aí com Zacarias nove nove. Incrível. Quando Jesus entrou em Jerusalém de modo triunfal, montado em um jumento, apenas alguns dias antes de Sua morte, muitas pessoas aclamaram Sua chegada. Alguns se alegraram, na esperança de que Cristo derrotasse o poder de Roma e estabelecesse o reino de Deus em Jerusalém. Mas, em vez de aceitar ser rei de Israel, para a decepção de muitos, Jesus morreu em uma cruz. As vezes a gente tem falsas expectativas, né? Por exemplo, você reivindica uma promessa de cura, ou de vitória sobre o pecado, e as coisas não acontecem como você espera. Como podemos desenvolver uma fé inabalável, mesmo quando as coisas não saem de acordo com nossas esperanças, planos e orações? Leia Zacarias nove!

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.
Fonte: http://novotempo.com/audios/profecias-de-zacarias/

domingo, 24 de agosto de 2014

Qual a diferença entre profeta e adivinho?

Profeta.

O termo “profeta” significa “Boca de Deus”. O mesmo aparece cerca de 460 vezes nas Escrituras (Levando-se em conta também a palavra ‘profetas’).

O profeta prediz os acontecimentos futuros segundo a vontade de Deus, ou seja, é Deus quem revela suas predições e não o profeta quem adivinha por si próprio; não há nada de magia.

Sempre que Deus revela uma profecia ao profeta é para orientar Seu povo e instrui-lo.

Jesus advertiu que além dos verdadeiros profetas, há os “falsos profetas”, dos quais temos de nos precaver (ver Mateus 7:15; 24:11 e 24; Marcos 13:22; Lucas 6:26; etc).

Adivinho.

Fala por si próprio ou por rituais de magia, feitiçaria entre outros que não procedem de Deus.

Entre estes destacam–se os astrólogos, cartomantes, etc.

A Bíblia condena veementemente qualquer tipo de adivinhação por esta proceder do diabo (cf. Levíticos 19:31; 20:6 e 37; Deuteronômio 18:10-14; 2 Reis 21:6; Ezequiel 13:18; Malaquias 3:5, etc).

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Por que tantas guerras em Jerusalém?

Aquelas pessoas baseiam-se no fato de que o não é errado fazer guerras a fim de defender “a causa do povo de Deus”; este tipo de revolução eles chamam de ‘guerras santas’. A cultura deles admite tais guerras.

Infelizmente as orientações do Senhor Jesus de “amar a todos” não é levada e conta; não que o Senhor seja o culpado, pois Ele ensinou. O Obedecer é escolha do ser humano.

Sabemos que o que está por detrás destas guerras é o originador do pecado – satanás e o pecado. Na medida em que a impiedade do ser humano for aumentado, tais desgraças ocorrerão com mais freqüência.

Devemos estar cientes que o surgimento das guerras é um dos sinais que antecedem a volta do Senhor Jesus a esta terra (cf. Mateus 24:6-7). Sigamos o conselho do Senhor Jesus:

“Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”. (Lucas 21:28 RA).


Não devemos exultar pelas guerras, mas sim por Jesus estar voltando. 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Os profetas aguardam a volta de Cristo?

Os profetas aguardam a volta de Jesus?


Será que os profetas que falaram de acordo com a bíblia, assim como os nossos ancestrais como Adão, Eva, Lázaro, Maria “mãe de Jesus”, estão esperando a volta de Cristo?

Analisando as escrituras, encontraremos vários profetas que acreditavam nessa bem aventurada esperança. Sobre Enoque lemos:

 “E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. (Judas 1:14-15 RC)”.

Podemos ver que em toda a Bíblia, vários profetas falaram a respeito da vinda de Cristo a este mundo. Todos eles aguardavam, mas muitos não puderam ver sua esperança realizada.

Eles estão esperando a vinda de Cristo. Eles agora descansam no Senhor, até o dia em que Cristo vir nas nuvens dos céus, quando todos justos serão ressuscitados (1Corintios 15:52) e os que estiverem vivos serão arrebatados para junto com Cristo, habitar nas mansões celestiais.

Em Eclesiastes 9:5 lemos:

 “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento”.

Todos quantos morreram no Senhor, estão aguardando na sepultura aquele dia, em que os justos irão ressuscitar, para se encontrar com seu Senhor (Ver 1Ts 4:17 comparar com João 6:54).

Hoje também esperamos o retorno do Senhor, com seus anjos, em glória e majestade. Que possamos como o apostolo Paulo dizer:


“... porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia”. (2 Timóteo 1:12 RC)

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Os Quatro Ventos do Apocalipse

O que são os ventos de Apocalipse?

“Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma”. (Apocalipse 7:1 RA).

No livro do Apocalipse, vento representa: lutas, comoções políticas,  guerras, etc.. (Jeremias 4:11 e 12, Zacarias 7:14, Apocalipse 7:11, etc..).

Os quatro ventos nas Escrituras freqüentemente representam as quatro direções cardiais (ver Dan. 8:8; Mar. 13:27).  Aqui os quatro ventos são forças plenamente destrutivas (ver. Verso 3); provavelmente o mais estreito paralelo deve ser achado em Daniel 7:2, onde parecem ser as forças de contenda das quais se levantam grandes nações.

Tem sido sugerido que visto Apocalipse 7 parece ser uma resposta a pergunta do fim do cap. 6, (ver o comentário ao cap. 6:17), este segura os quatro ventos como uma detenção temporária dos terrores descritos no cap.6, até que aqueles que deverão permanecer firmes durante a tempestade tenham feito a preparação para a enfrentar.

Estas forças destruidoras, vistas à luz do grande conflito entre Cristo e Satanás, representam os esforços de Satanás para estender a ruína e a destruição por todas as partes. João viu em visão simbólica quatro anjos; realmente, muitos anjos são empregados na tarefa de deter os desígnios do inimigo. Os anjos cingem “o mundo... Estão conservando os exércitos de Satanás em aperto até que o selamento do povo de Deus esteja completo... Foi-lhes dado a tarefa de afastar o violento poder daquele que tem descido como um leão que ruge, procurando a quem possa tragar” ( Material Suplementar de E.G.W, cap. 5:11). Quando a obra do selamento estiver completa, então Deus dirá aos anjos, “Não combatais mais a Satanás nos seus esforços de destruição. Deixem-no operar a sua (deles) iniqüidade já esta cheia”. (EGW, RH, 17 de set. De 1901; cf. 6T, 408).


Quando os quarto anjos finalmente se afastarem e deixarem de deter os malignos desígnios de Satanás e “os violentos ventos da paixão humana, todos os elementos de contenda serão deixados soltos. O mundo inteiro será envolvido em ruína mais terrível que a que sobreveio a Jerusalém da antiguidade”. (CS, 614).

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Apocalipse 13:8 - Como Entender?

Gostaria de compreender Apocalipse 13:8.

“e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. (Apocalipse 13:8 RA).

O anticristo obterá do mundo fidelidade e obediência, e não apenas obediência forçada. Os místicos contemporâneos afiançam que este será especialmente o caso da juventude do mundo; os jovens , particularmente, promoverão um culto fanático, radical e leal à pessoa do anticristo.

“...aqueles cujos nomes não foram escritos...” (Quanto ao livro da vida aludido sob diversas descrições, e quanto a seu uso como símbolo, nos escritos religiosos)  Encontramos de novo  a mesma idéia e expressão em Apocalipse 17: 8 3 20: 12: A expressão “livro da vida do cordeiro” figura em Apocalipse 21: 27, sendo a mesma expressão que temos aqui. Naquela passagem, somente os que têm seus nomes registrados naquele livro entrarão na Nova Jerusalém. Portanto, essa referência pode ser presente ou escatológica, e a questão da “vida eterna” está envolvida no quadro.

“... cordeiro que foi morto...” Isso dá a entender que o nome de alguém é registrado no livro da vida devido à expiação de Cristo. Diversas referências aludem, explicitamente, ao fato de que o cordeiro foi morto, apresentando-nos a idéia de expiação feita pelo cordeiro de Deus.

“...desde a fundação do mundo...” Essa expressão se acha por seis vezes, fora do Apocalipse, em várias conexões, (ver Mateus13:35; 25:34; Lucas 11:50; Hebreus 4:3; 9:26 e I Pedro 1:20) No Apocalipse, além do presente versículo, ver Apocalipse 17:8. Naturalmente este versículo tem natureza determinista; mas o Novo Testamento contrabalança toda a idéia do determinismo com o ensinamento real do livre-arbítrio do homem, o que o torna responsável por arquivo que ele faz. Não obstante, o Novo Testamento envolve idéias determinísticas. A expiação de Cristo, neste versículo, é referida como algo determinado. Não foi algum pensamento tardio de Deus, e o pecado não o tomou de surpresa, sem qualquer provisão para o mesmo. Existe um argumento em favor da idéia de que o princípio de sacrifício e redenção é mais antigo que o mundo, pois, na realidade foi planejado desde a eternidade, ou, pelo menos, planejado desde os tempos mais remotos. Bons intérpretes têm compreendido a questão de uma ou de outra destas maneiras, pois ambos os conceitos são ensinados na Bíblia.

Provavelmente, João desejava consolar os crentes perseguidos, aqueles  que enfrentavam a morte e o sofrimento diariamente , devido a sua fé em Cristo. João nos mostra que Cristo é o único e verdadeiro mediador entre Deus e os homens, pois é também a sua morte expiatória que leva os homens à Deus.

Aquele cujo nome está escrito no livro da vida do cordeiro não pode adorar o anticristo porquanto sua natureza básica não permitirá que ele faça isso. O cristão será a exceção à loucura precipitada do mundo , no culto ao anticristo. O crente sofrerá justamente por ser tal exceção. Somente os eleitos de Deus serão capazes de resistir ao apelo diabólico do Anticristo .

Cristo é o libertador eterno, que desconhece as barreiras do tempo. É Nele que devemos confiar em tempos de tribulação, em períodos de perseguição e morte. Somente Deus é adequado para as necessidades do homem.


Estaremos orando para que o seu nome possa estar escrito no livro da vida.

domingo, 13 de julho de 2014

Os nossos dias serão abreviados?

“Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados”. (Mateus 24:22 RA).
Em Mateus, no capítulo vinte e quatro, Jesus, do monte das Oliveiras pronuncia um dos sermões mais importantes para os cristãos hoje, o Sermão Profético, pois nos fala de acontecimentos importantes antes de sua segunda vinda a este mundo.
Lemos que haveria uma grande tribulação, “o qual nunca houve” e nem jamais haverá. Podemos ter a certeza, de que se passarmos por essa grande tribulação e formos vitoriosos, o próprio Deus nos dirá:  “Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mateus 25:34).
“A contemplação dessas cenas não podiam então os discípulos suportar, e Jesus passou-as com breve menção. "Porque haverá então grande aflição", disse, "como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias." Mat. 24:21 e 22. Por mais de mil anos, perseguições como o mundo nunca dantes presenciara, sobreviriam aos seguidores de Cristo. Milhões e milhões de Suas fiéis testemunhas haveriam de ser mortas. Não se houvesse estendido a mão de Deus, para preservar Seu povo, e todos teriam perecido. "Mas por causa dos escolhidos", disse Ele, "serão abreviados aqueles dias."[i]
Depois, em linguagem inequívoca, nosso Senhor fala de Sua segunda vinda, e dá advertência de perigos que hão de preceder Seu advento ao mundo. "Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que Eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que Ele está no deserto, não saiais; eis que Ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até ao Ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem." Mat. 24:23-27. A perseguição da igreja não continuou durante o período todo dos 1.260 anos. Deus, em misericórdia para com Seu povo, abreviou o tempo de sua dolorosa prova. Predizendo a "grande tribulação" a sobrevir à igreja, disse o Salvador: "Se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias." Mat. 24:22. Pela influência da Reforma, a perseguição veio a termo antes de 1798[ii].
Se tempos de perseguição contra os cristãos não fossem abreviados, certamente estes não agüentariam. Demos graças a Deus por Ele intervir em favor de seus filhos!



[i] “O Grande Conflito”, Cap II, pág. 266, 267

[ii]  “O Desejado de Todas as Nações”, Cap. VII, pág. 631

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Apocalipse 12

Apocalipse 12 retrata o grande conflito entre o bem e o mal em sua relação com os seguidores de Deus na terra. É um drama em quatro atos: a origem do pecado e o início do conflito no céu; os ataques de Satanás a Cristo, quando ele viveu entre os homens; a perseguição à igreja nos séculos subseqüentes; e a guerra final contra o Remanescente.
O conflito entre o bem e o mal tem raízes cósmicas. O conflito não se originou na Terra, e nem jamais se limitou somente a este mundo. O âmago do conflito reflete a fúria do dragão contra Cristo e sua queda definitiva no evento máximo que foi a cruz. (v. 10 a 12). O evento da crucifixão de Cristo é o centro do centro de toda a estrutura apocalíptica. Cristo e sua cruz oferecem certeza da vitória (v. 11).

1. Um paralelo com Gênesis 3:15

Gênesis 3:15                           Apocalipse 12
A mulher                                A mulher (a igreja) - v.1
O descendente                       Cristo (Miguel) - v. 5 e 17
(descendentes)                                   (O Remanescente)
A serpente                              O dragão (a serpente) - v. 9

2. A mulher vestida de sol Uma referência à igreja em contraste com a prostituta de Apocalipse 17 (Jeremias 6:2, II Cor. 11:2; Apocalipse 19:7 e 8; 17:15; Ezequiel 16:26-29, Isaías 50:1).

a) O sol representando a Cristo (João 8:12).

b) A lua, que reflete a glória do sol, representando as Escrituras (II Pedro 1:21).

c) A coroa de doze estrelas representando a vitória eterna concedida ao povo de Deus (João 3:36; I João 5:4), o número 12 apontando para o reino de Deus em sua totalidade, o fiel povo do Senhor.

3. O dragão vermelho.
No sentido primário é o próprio Satanás que tentou matar o filho da mulher (Cristo) - v. 4 e 9. No sentido secundário, o dragão representa os poderes terrestres usados por Satanás para combater a Cristo, Sua verdade e Seu povo.
Parece razoável concluir que as sete cabeças representam poderes políticos que têm defendido a causa do dragão - poderes mundiais em sucessão e que os chifres representam poderes que existem simultaneamente. Devido a obvia relação que existe entre Apocalipse 12, 13 e 17 e Daniel 2 e 7, podemos dizer que os dez chifres representam as partes em que finalmente foi dividido o Império Romano. Essas partes tornam-se Estados soberanos que no fim dos tempos desempenham importante papel em apoiar Babilônia antítipa.


4. A expulsão do Dragão.
Precisamos compreendemos claramente as duas ocasiões em que Satanás foi expulso:
a) Antes da criação do mundo - a origem do conflito ocorreu no céu (v. 7). Lúcifer (Satanás) instigou e enganou a terça parte dos anjos contra Deus (v. 4 e 7). Houve, então, guerra no céu, mas Miguel (Cristo) e seus anjos venceram o dragão e os seus anjos. O foco, entretanto, aponta para outra direção: a derrota na cruz.
b) Quando Cristo o derrotou na cruz - A cruz significou a condenação de Satanás. Ficaram "rotos os derradeiros laços de simpatia entre Satanás e o mundo celestial". (D.N, 731).
A expulsão inicial (no céu) foi apenas física. A expulsão moral foi efetuada na cruz. Note as evidências de que a expulsão, do cap. 12, foi realizada na cruz:
1) Nos versos 9 e 10 é declarado que Satanás foi expulso. Jesus disse que Sua morte faria com que Satanás fosse expulso (João 12:31 -33).
2) A ênfase da palavra "agora" (grego: arti - "agora mesmo"). Agora veio a salvação (v. 10). Note também a ênfase de Jesus em S. João 12:31: "agora", "agora". Esta certeza só foi alcançada na cruz. Observe que até a cruz Satanás tinha acesso aos anjos do céu (Jó 1:6; 2:1).
3) O verso 10 declara que foi lançado (expulso) por terra o acusador que "os acusava de dia e de noite". Obviamente ele já era nosso acusador quando foi expulso, o que nos dá a entender que a expulsão aqui mencionada não é a expulsão original dos céus.
4) Finalmente a expressão "Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro" (v. 11) aponta claramente para a cruz.

5. Os 1260 dias-anos.
Corresponde ao tempo em que a igreja foi perseguida. A declaração de que a "terra abriu a boca" para socorrer a mulher aponta para os fieis filhos de Deus que conseguiram encontrar refúgio em lugares quase inacessíveis e finalmente em o novo mundo, onde encontraram a liberdade de culto e a libertação das falsas doutrinas (as águas como um rio - v .15). Outros vêem, ainda, na "terra" uma referência aos Estados protestantes da Europa e o próprio movimento da Reforma do século XVI, que abrigou os crentes fiéis. O período de perseguição: 538-1798 AD. Estes são os que “venceram pelo sangue do cordeiro” (verso 11).

6. A investida contra o Remanescente (v. 17).
O Antigo Testamento é a fonte do termo Remanescente (Loipoi), os restantes fiéis de Israel, em qualquer época de sua história, são chamados de Remanescentes.
A identificação do Remanescente aqui é alcançada por meio de seis indicações:
a) Fator tempo - Esta última etapa da igreja ocorreu após 1798, isto é, depois dos 1260 anos de isolamento no "deserto".
b) Harmonia com a Bíblia - Eles estão de acordo com a fé apostólica, com a Bíblica como regra de fé.
c) Os dez mandamentos - O remanescente enaltece a lei moral de Deus - os dez mandamentos.
d) O dom de profecia - O "testemunho de Jesus" (v. 17) é identificado com o "espírito de profecia" (19:10).
e) É razoável supor que é esse remanescente que pregará as três mensagens de advertências finais, antes que se feche a porta da graça (14:6-12 - onde o remanescente também é indicado).
f) A missão mundial - A declaração "importa que profetizes" (cap. 10:11) refere-se ao objetivo de promulgação das mensagens angélicas a cada "tribo, língua, nação, povo" (14:6 e 7).

É privilégio de cada pesquisador da Bíblia e seguidor de Jesus colocar sua vida em harmonia com as especificações do remanescente a fim de poder ser usado por Deus para o Seu serviço nos dias finais da história antes do retorno de Cristo a este mundo.