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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Pós Modernidade e a Igreja

Há quem diga que o avanço da modernidade para a pós-modernidade traz o esfriamento da religião. Será?



Olá meu querido amigo que acessa o site adventistas.org, é um prazer muito grande falar contigo sobre as realidades presentes para o nosso tempo, aqui, assim em face da fé e do amor que cada vez mais se esfriam nesse mundo, contrastando então com a grande necessidade que nós temos de estarmos reformados e reavivados em Deus.
Neste mês, na coluna de reavivamento e reforma, eu estou convidando você a uma reflexão sobre, o tempo presente. Porque, há quem possa pensar que a evolução do secularismo, da maldade, e das mudanças de pensamentos no mundo em geral possam ameaçar a vida da igreja.
Bom uma coisa é fato. Com o tempo, tudo muda. A nossa igreja vem de um tempo em que a forma da sociedade pensar era outra, e muita coisa que parecia favorável à pregação do evangelho parece que evaporou. Por exemplo, mesmo as pessoas que não pertenciam à igreja valorizavam a ideia da existência de uma verdade absoluta. Hoje, até mesmo entre os fiéis, está presente a relativização da moral e da religião. Mesmo assim, sabemos que o que é verdadeiro e absoluto não mudou. Ou seja, parece que agora a igreja está mais ainda na contramão do mundo.
Mas pra cada época Deus provê os meios pra a manutenção e pro avanço do reino dEle, meu querido amigo, e,   pro nosso tempo não é e não será diferente.
Eu vou te dar só um exemplo. Por tradição, muitos cristãos costumam ver o avanço do crescimento das grandes cidades como uma onda davastadora para a igreja e para todos os bons princípios. Entretanto, no livro Perspectivas no Movimento Cristão Mundial, tem um capítulo de Roger GREENWAY,.no qual ele nos mostra que, na realidade, a mega migração da população mundial das zonas rurais para as zonas urbanas ocorrida nas últimas décadas se encaixa perfeitamente num desígnio divino de evangelização Tanto pelo fato de que quem está em mudança está mais aberto a novas idéias, quanto pela facilidade para os evangelistas em levarem o evangelho a um lugar só, onde todas as pessoas estão juntas ali. Mas sobre esse assunto em particular eu lhe aconselho a ler o livro Ministério Para as Cidades, de Ellen White, no qual tem essa mesma ideia também, em outras palavras.

Agora, de uma forma geral sobre o nosso assunto desta coluna, eu exorto você a fortalecer sua fé em Deus lembrando-se de Apocalipse 14:6-12 que é uma passagem bíblica que nos mostra que a mensagem que cunha a nossa identidade, ela carrega um evangelho que é eterno. Ou seja, como está no artigo deste mês, “se não nos esquecermos de que a verdade que temos é para o tempo presente, continuaremos vivos!”, Amém?

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A Vida da Igreja na Pós-Modernidade


Sentei-me em uma sala de espera, e ali estava um jovem da minha igreja. Brilhante, talentoso, dedicado, sonhador e esforçado, entretanto, aflito: “Pastor, a igreja está morrendo? Tudo parece tão diferente! O mundo está mudando muito rápido. Como vamos nos adequar a tudo isso? O que será da nossa denominação?” A preocupação do rapaz era sincera. E, ao encarar o seu olhar, meu emudecimento apenas me fazia relembrar que aquele velho clichê que, na década de 1990, estava estampado na minha camiseta de formandos de Ensino Médio ainda continua sempre perseguidor: “O mundo mudou, e a única certeza estável é a de que continuará mudando.”

O extraordinário crescimento da ciência com seus métodos e suas formulações conceituais dados até o início do século XX dera origem à abordagem filosófica cientificista. Era a predominância em julgar que os pensamentos, conceitos e princípios dos valores e das filosofias de qualquer área poderiam ser considerados como plausíveis somente se...

Continue lendo em: Artigo de Outubro - Coluna de Reavivamento e Reforma: A Vida da Igreja na Pós-Modernidade

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

terça-feira, 14 de junho de 2016

O que Você Mudaria na Igreja?

Se a Igreja fosse sua, o que Você mudaria nela?


Deixe a sua resposta abaixo, nos comentários.

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

"Pastoras Adventistas Batizam": Pode?

Alguém me cutucou no Facebook mostrando-me o álbum "Pastoras Adventistas Batizam" e me perguntando: "Pode?".

Eu dei uma resposta mais limitada lá no Face. Aqui, vou dizer um pouco mais, mas também com uma resposta bem resumida. Você pode ler mais sobre o assunto clicando nesta outra minha postagem aqui.

Oficialmente, a Igreja Adventista não tem restrições teológicas quanto à ordenação da mulher, uma vez que é impossível encontrar uma orientação bíblica que contrariasse tal ato. O que existem são votos regulamentadores, que manobram mais as acomodações culturais e circunstanciais, como o da última Conferência Geral, os quais respeitamos na consideração de que, uma vez tomados em oração, estão sob a liderança de Deus. Por exemplo, aqui no território da Divisão Sul Americana, costumamos ordenar somente diaconisas, dado o nosso atual contexto. Logo, não é comum que hajam pastoras adventistas que batizem aqui no nosso território, pelo menos por enquanto.

Quanto às mulheres que aparecem nas fotos, trata-se de um contexto norte-americano. Logo, o que vou falar abaixo pra finalizar esta postagem não é um julgamento se tal fulana ou tal beltrana poderiam estar ministrando ou não.

Mas, de uma forma geral, dependendo das decisões dos campos locais, é possível sim, que pastoras adventistas batizem, sem contrariar o voto da Conferência Geral da IASD.

O voto sobre ordenação da última Conferência Geral deixou este caminho aberto de forma bem trabalhada para que mulheres possam batizar, por, pelo menos, dois caminhos, dois quais, hoje, vou comentar apenas um:

1)De modo semelhante aos pastores aspirantes - 

a) Uma mulher pode ser ordenada anciã de igreja, ou seja, ao ministério de ancionato; isso é voto oficial da IASD mundial; o último voto da Conferência Geral sobre o assunto não tratou da ordenação em geral, mas sim, limitou-se à ordenação ao ministério pastoral;
b) Uma mulher pode ser nomeada pastora licenciada; o último voto da Conferência Geral sobre o assunto não tratou do mérito da mulher poder ser pastora ou não, mas sim, da pastora ser ordenada ou não; podemos ter pastores e pastoras licenciados; é como os pastores que temos aqui no Brasil que são aspirantes; eles são obreiros licenciados não ordenados que são nomeados como anciãos nas igrejas que pastoreiam; isso é oficialmente regulamentado de forma legal na IASD também;
c) Caso julgue que aja necessidade, uma associação pode autorizar uma pessoa ordenada ao ancionato a realizar um determinado batismo. Isso também está previsto por nossos votos oficiais, legais, mundiais e no manual da igreja.

Logo, por este caminho, se aprouver às instâncias dos campos locais em seus diferentes níveis competentes a este assunto, em determinados locais do mundo, poder ser que aconteça de uma mulher poder ser nomeada e ordenada como anciã, nomeada e licenciada como pastora, e autorizada a batizar, tudo dentro dos conformes dos regulamentos e do funcionamento da instituição adventista do sétimo dia, em plena harmonia com a organização mundial da IASD, sim.

Que Deus continue abençoando o ministério pastoral (mesmo que apenas ordenadas com anciãos e licenciadas como como obreiras) das nossas queridas pastoras adventistas.


Posso compartilhar mais o que penso sobre o assunto com você, se você clicar aqui.


Em Cristo, 
Pastor Valdeci Jr.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Por que as pessoas saem da igreja? Como a Igreja pode evitar perder pessoas?

Existem três tradicionais teorias, cada uma defendendo sua "verdade". Uma quarta surgiu recentemente. Mas conhecer uma quinta idéia pode ajudar a resolver o problema.



Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O Cinema e a Identidade do Adventismo Relevante

Algo que deixa muitos pastores e obreiros tristes é a ênfase do “pode versus não-pode” em uma sessão de perguntas depois de uma palestra. Precisamos sim saber o que é devido ou não, mas quando ficamos exageradamente focados nisso, aí podemos ter o sintoma de algo maior. Essa discussão de usos e costumes ganhou força no mês passado. O assunto do uso do cinema para fins evangelísticos veio das redes sociais para muitas igrejas. E tive o privilégio de participar de uma espécie de mesa redonda onde vários grandes pensadores da igreja no nosso território deliberavam sobre este tema.
Daquele brainstorming, dois comentários me chamaram a atenção. O primeiro, sobre a relevância que a presença da igreja no mundo precisa ter. Na lição da Escola Sabatina deste trimestre, estamos estudando sobre essa grande necessidade da contextualização da mensagem. O mundo precisa entender, em sua própria “língua”, o que estamos pregando. E o outro comentário foi sobre a identidade singular que a igreja precisa manter no contexto em que ela está inserida. Somos um movimento de missão que nasceu de uma profecia, tem a tríplice mensagem angélica a proclamar de forma singular e, assim, agrega crenças distintivas que somam uma plenitude da sistematização de tudo aquilo que já conseguimos compreender da Revelação.
Relevância e identidade. Termos que parecem, em primeira mão, ser paradoxais. Porque temos uma identidade pela qual lutamos por sua preservação como igreja. Então, quando zelamos tanto dessa identidade podemos correr o risco de ir para o extremismo, onde a identidade, tão importante como um fim em si mesma, nos faz alienar da sociedade, perder a relevância. Sem relevância, para quê identidade? Por outro lado, temos o perigo de então abrir mão deste radicalismo de identidade para nos tornarmos relevantes, chegando a nos alinharmos tanto com a linguagem do público-alvo a ponto de perdermos a identidade. E sem identidade não haverá mais relevância. É uma linha tênue.
O espectro onde buscar o equilíbrio de não ter exagerada identidade a ponto de perder a relevância e perder a importância da própria identidade, e de não ter tanta relevância a ponto de perder a identidade e anular a própria relevância é longo. Mas não existe antagonismo nisso. Existe a necessidade de um equilíbrio que não seja sincrético. Sim, é uma tarefa difícil! É como pisar num pântano minado por baixo e embaçado por cima. Como encontrar segurança?
O motivo por trás da busca determinará o extremismo ou o bom senso. O que origina a busca pela relevância? Quais são as razões do zelo pela identidade? Não é suficiente fazer o certo. É preciso ter a motivação correta. É difícil classificar os tantos motivos errados, mas a origem correta é fácil de ser vista. Você precisa ler Mateus 16:13-28: uma conversa de Jesus com os discípulos sobre a identidade e a relevância do Mestre, da Igreja e de Sua missão. Na primeira parte, Pedro agiu como um homem muito à frente de seu próprio tempo com um insight, se não louco, sobrenatural. Ele reconheceu e declarou que Jesus era o Messias! Pense em tudo o que isso significava! Mesmo assim, tal zelo foi uma bênção, pois ele fora motivado pelo Espírito Santo. Logo em seguida, o mesmo discípulo faz outra inserção, porém agora desastrosa. Desta vez, a origem da ação humana deixara de ser divina.
Não muito tempo depois, quando chegou a hora de alavancar a missão, o santo discurso dos discípulos é traduzido para as línguas supostamente pagãs (Atos 2). O próprio Pedro se vê obrigado a quebrar as regras religiosas em nome da pregação (Atos 10 e 11). E por que tudo aquilo não caiu no extremismo desastroso? Quem sabe como alcançar a relevância sem perder a identidade é o Espírito Santo. Note que foi Ele quem fez tanto a condução à casa de Cornélio quanto a tradução idiomática.
A língua é um fator cultural que, no mundo antigo, poderia chegar a ser considerado santo ou profano. Entre os judeus, o zelo pelo hebraico canônico era muito grande. Mesmo os trechos vétero-testamentários que foram escritos em aramaico ainda tinham sido dados numa língua “do povo de Deus”. Mas quando o cristianismo começou, o idioma internacional era o grego. E os santos homens cometeram a audácia de redigir as Escrituras nesta língua que não seria sagrada? Espere! Na Revelação, a inspiração é dada pelo Espírito Santo (2Pedro 1:21). Ele foi o autor que escolheu ter agora um cânon mais relevante.
É daí que vem a única segurança que podemos ter. A maioria dos religiosos prefere polarizar-se porque o malabarismo do equilíbrio é temeroso. Na corda bamba, precisamos que Alguém nos dê a mão. O zelo pela identidade é tão necessário ao testemunho pessoal e à igreja quanto a relevância da contextualização missional. E no risco da busca por esse equilíbrio, temos que abrir mão da nossa força e deixar que o Espírito Santo guie. Ou seja, a nossa principal preocupação deve ser a busca intensa pelo reavivamento. Quando chegarmos a esta plenitude, estaremos curados das discussões que forem inúteis. O que antes era importante, teremos considerado sem valor “por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus” (Filipenses 3:6-15). Porque a reforma em, por exemplo, censurar ou permitir o uso do cinema visando o testemunho do evangelho terá sido dada pelo Espírito Santo, o ponto final.
Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

¿Reavivados?

¿A quién debe agradar el pastor: a los miembros de la iglesia, a su organización, a la sociedad, a su familia? Recuerdo una vez que estuve angustiado. Me sobrevino un sentimiento de que tal vez yo no estuviese agradando. Y mi angustia era querer agradar al Señor. Después de un tiempo de reflexión, percibí que eso fue bueno, porque al final, ¡esa debe ser la incomodidad de todos los cristianos! Después de orar por algunas semanas, la revelación recibida fue de algo muy obvio: ¡se agrada a Dios teniendo fe (Hebreos 11:6); y se adquiere fe leyendo la Biblia (Romanos 10:17)! Se queremos agradar siempre, debemos ser estudiantes constantes de la Palabra de Dios.
El día 17 de abril de 2012 tuvo inicio una actividad colectiva mundial de un pueblo que estaba deseando una sonrisa en el rostro del Creador. Un viaje de tres años y tres meses en los cuales innumerables personas alrededor del globo serían motivadas a leer cada día el mismo capítulo de las Escrituras, comenzando en Génesis y yendo hasta el final de la Biblia. Todos juntos, a pesar de estar esparcidos por el planeta. ¿Para qué? Para ser reavivados, porque esta es la característica de un pueblo que agrada a Deus.
¿Y hubo adhesión? Es difícil medir un balance exacto del proyecto hasta hoy, más de 1180 días después. Pero basta escribir “Reavivados Por Su Palabra” en Google[i] y ver el resultado. Sin contar que para las demás partes del mundo el “rpsp” acontece en muchos otros idiomas. La imposibilidad de saber números exactos es justamente por el tamaño gigantesco de personas e instituciones que se unieron a la idea, creando centenas de medios de interacción del proyecto como sitios web, blogs, páginas, comunidades, canales de videos, juegos, concursos, gráfica, panfletos, artículos, aplicativos, programas de radio y TV, espacios en lecciones de la Escuela Sabática y otros periódicos, etc. ¡Un verdadero nicho cultural pasó a existir!
La palabra “reavivados” implica justamente volver con fuerza a la vida[ii]. Y si usted deja Twitter abierto en el marcador #rpsp por la mañana, horario en que el cristiano hace su meditación personal, verá que el timeline se estará actualizando cada pocos segundos, sin parar. El aparato electrónico, que es materia sin vida, parece pulsar. Todo eso por estar subiendo a la red mundial la unificación del pensamiento de millares de creyentes que están recibiendo juntos el alimento de una sola fe, dada por un solo Espíritu (Efesios 4:4-6). Al final, más importante que los hits de los medios es lo que sucede en la vida de las personas. Y eso es real.
Para sentir eso, creé el correo electrónico oqueacheidoreavivados@hotmail.com . Y de apenas un llamamiento que hice en la radio[iii], pidiendo a los oyentes sus opiniones, recibí decenas de respuestas como:
“Buen día, Pastor, soy oyente de reavivados, mi vida cambió, pasé a interpretar la Biblia de otra forma, pasé a ser guardador del sábado y diezmista de verdad, doy estudio bíblico en mi comunidad y siempre comparando lo de reavivados con la Biblia. Soy de la Pastoral Familiar y doy Curso para novios. Aprendí a no venerar más la imagen, solamente a Dios. Soy católico. Gracias por cambiar mi manera de interpretar la Palabra de Dios. Soy mineiro, moro en Lavras [sic]”.
Májore Cabral hace este comentario sobre Reavivados: “Fue una bendición en mi vida, sin contar que se lo señalé a muchas personas, principalmente no adventistas”. Como Renata Romão que, todos los días, envía los comentarios y actualizaciones de rpsp para sus “grupos de evangelismo en WhatsApp, que son en total 12, y con [cerca de] 100 personas cada uno, o sea, casi 1200 personas”. Pero un punto que une todos los e-mails que recibí es el pedido de que el proyecto no termine al completar la lectura de los 1189 capítulos de la Biblia.
¿A partir de las muestras tan sencillas pero exponenciales, usted tiene la noción de cuántos millares o millones de personas se juntaron como células robustecidas para fortalecer el cuerpo de Cristo? Para tener una idea, acompañe la conclusión de este proyecto hoy, 10 de julio, que sucederá dentro del 60º Congreso de la Asociación General de los adventistas del séptimo día. Será una ceremonia en presencia de más de 60 mil fieles reunidos en San Antonio, Texas, EE.UU., representando a los 18,5 millones de miembros de la Iglesia Adventista del Séptimo Día activos en 215 países.
Por tanto, para el cuestionamiento que un gran teólogo adventista hizo en un periódico oficial de la denominación preguntando “¿Podemos todavía ser considerados el ‘pueblo de la Biblia’?”[iv], 14 años después, la respuesta continua siendo, ampliamente, un gran “sí”. Considerados como “evangélicos de misión” tradicionales por la “nomenclatura utilizada por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) para el censo”[v], actualmente los adventistas del séptimo día “tienen asumido su puesto entre las mayores denominaciones”[vi]. Históricamente, son llamados el “pueblo de la Biblia”[vii]. Para la Iglesia Adventista es de vital importancia saber si lo que está siendo enseñado, creído y practicado viene de algún claro “así dice el Señor”, o sea, si está escrito en las Sagradas Escrituras. “Los escritos de los adventistas se preocupan mucho de ofrecer ‘pruebas’ a través de la Biblia”[viii]. Para Ellen White[ix], la Biblia debe ser considerada como una norma infalible a través de la cual las ideas científicas del hombre deben ser analizadas. Por lo tanto, en el adventismo la Biblia es la Palabra de Dios que sirve como única regla de fe y práctica[x].
¿Y en su vida? Para el pastor Bruno Raso, que lideró este proyecto en el territorio de la División Sudamericana (que corresponde a ocho países sudamericanos), el “rpsp” contribuyó a tornar a la Iglesia “más espiritual y misionera”. ¿Usted también desea agradar al Señor? A partir de mañana, 11 de julio, esta Iglesia quiere reforzar su búsqueda de Dios, ahora con la lectura bíblica acompañada con comentarios inspirados. Será el proyecto “Creed en Sus Profetas”. Raso considera que profundizar la lectura de las Escrituras y del Espíritu de Profecía es indispensable para la comunión, la relación y la finalización de la misión. ¿Usted está dispuesto a creer en el don de profecía concedido por el Espíritu Santo? Entonces usted va a participar. Y, pensando en eso, por favor, deje abajo su evaluación diciendo lo que usted halló del proyecto Reavivados por Su Palabra, ¿está bien?
¡Que Dios le bendiga!

[iv] TIMM, Alberto R. Podemos ainda ser considerados o “povo da Bíblia”? Revista adventista. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, ano 97, n. 6, p. 14-16, jun. 2001, pg 14.
[v] JACOB, Cesar Romero, et al. Atlas da filiação religiosa e indicadores sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2003, pg 69.
[vi] BAINBRIDGE, William Sims. The sociology of religious movements. Nova Iorque: Routledge, 1997, pg 107.
[vii] GONZALEZ, Lourenço Silva. Assim diz o Senhor. 11. ed. Niterói: Ados, 2009, pg 456.
[viii] GAARDER, Jostein et al. O livro das religiões. São Paulo: Cia. das Letras, 2000, pg 209.
[ix] WHITE, Ellen G. Educação, 7ª ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997, pg 173.
[x] NISTO CREMOS: as 28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Setimo Dia. Tradução de Hélio L. Grellmann. 8. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008, pgs 11-25.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

ORDENAÇÃO DA MULHER: MUDEI A MINHA OPINIÃO.

Para entender este post é preciso reler, pensando no evento, Romanos 14

Para atualizar quem está passando por aqui, nesta quarta feira, 8 de julho, depois de anos de discussão (sadia e respeitosa), de pesquisas teológicas e de procedimentos administrativos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), em reunião mundial, tomou uma decisão polêmica e histórica tão importante, que chegou a ser noticiada nos grandes meios seculares, como por exemplo o “Washington Post[1]”. De 02 a 11 de julho, cerca de 7000 adventistas estão reunidos em San Antonio, Texas, EUA, representando os mais de dezoito milhões de membros da IASD presente em mais de duzentos países. Trata-se de uma reunião mundial que acontece a cada cinco anos para revisões de decisões administrativas, devocionais e doutrinárias[2]
E ontem, cerca de 2500 delegados discutiram, por várias horas, durante a manhã e a tarde, a deliberação de um voto que tomaram no final da discussão. “Por 1.381 votos contra 977, os delegados presentes” votaram que a igreja não ordenará mulheres ao ministério[3]. O silêncio que imperou-se no autidório no começo da manhã demonstrou que tudo foi muito solene, e o louvor cantado no fim da tarde durante a apuração dos votos demonstrou que tudo foi muito inspirador.

Eu era a favor pela ordenação da mulher e queria ver o “sim” no resultado da votação da conferência geral, até ontem pela manhã. Mas ontem, depois que passei o dia inteiro ouvindo os comentários dos delegados a favor e contra, bem como as perguntas, mudei de opinião.

Abaixo, explico o porquê.

Ontem, bem como antes, eu não vi uma teologia da ordenação da mulher. Eu vi uma sociologia da ordenação da mulher. Era interessante. Cada vez que um delegado ia falar, antes que fosse apresentada a opinião dele, a gente já sabia se era “sim” ou “não”, apenas por perceber seu lugar de origem. Por exemplo, se era da América do Norte, “sim”, se era da África, “não”, com suas exceções, é claro. Uê, será que Deus teria duas teologias, ou mais, uma para cada território? Veja os documentos “teológicos” de cada divisão. Quatro recomendam um "Não". Cinco recomendam um "Sim". E quatro ficam em cima do muro, deixando claro que apoiariam tanto o "Não" quanto o "Sim"[4]. Ou será que um povo, raça, ou nação tem mais capacidade para compreender a verdade do que outro? Claro que não.

Com todo respeito, depois de anos comissionados para isso, nossos teólogos não conseguiram apresentar uma teologia da ordenação da mulher. Não que sejam incapazes. Puderam apresentar uma teologia da ordenação em geral, e não da mulher. E puderam deixar claro pra gente também uma outra coisa: a questão é que a teologia da ordenação da mulher não existe (pelo meios ainda). É tipo tentar querer inventar uma suposta teologia da música. A maior evidência disso é o quanto o auditório se dividia em argumentos. Se existisse um claro “Assim Diz o Senhor”, a favor ou contra, não haveria tamanhos vieses de argumentos. Aí você pode questionar: mas assim é no mundo religioso, uns guardam o sábado outros o domingo, todos com argumentos supostamente teológicos... Não. Não estamos falando de correntes teológicas diferentes. Ontem, ali dentro daquele auditório, todos eram adventistas. Se a discussão ali fosse sobre qualquer uma das nossas 28 crenças fundamentais, não seria assim. Porque todos seguem uma mesma escola de interpretação bíblica. Todos têm em sua predisposição querer ser obedientes à Bíblia. Ou você acha que depois de a igreja selecionar seus delegados, que são pessoas experimentadas, veteranas, conhecedoras da igreja e comprometidas com a mesma, teríamos praticamente metade (cerca de mil pessoas) que estariam pré-dispostas a torcer a Bíblia? Óbvio que não! E agora a sequência dividida de comentários e artigos segue com diferentes vieses do mesmo jeito. É só procurar na internet. O que os nossos teólogos conseguiram nos mostrar é que essa não é uma questão teológica.

E por ser uma questão cultural, entram as teologias da igreja e do amor. Na eclesiologia, alguns princípios devem ser mantidos, inclusive, o da unidade do corpo de Cristo. O capítulo 14 de Romanos nos revela algo muito importante: Se o que eu faço escandaliza o meu irmão, e o faz pecar, então não devo fazer. Na realidade, devemos amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao nosso próximo como a nós mesmos. Esse é o princípio do Cristão. "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. (João 13:34-35)”. E foi até de princípios do comportamento infantil que Jesus tirou as lições para tal necessidade, acrescentando o cuidado em fazer as outras pessoas tropeçar, ou não, o cuidado pra não escandalizar os outros, o cuidado que devemos ter para sempre ganhar e nunca perder uma pessoa, e até mesmo a cartilha do que a gente deve fazer quando um irmão pisa na bola, passo a passo.

Entende o que aconteceu? O que aconteceu ontem foi exatamente o que aconteceu em Romanos 14. Um paradoxo entre a liberdade e o escândalo, onde “um que crê” foi chamado à tolerância para com “um que se entristece”. Se comer carne vai fazer escandalizar o meu irmão, então é melhor comer vegetais. Eu pensei até em, em vez de escrever este post, escrever uma paráfrase de Romanos 14. Mas poderia escandalizar ou ofender a algum leitor, e então cairia no mesmo erro sobre o qual Paulo adverte. Mas o fato é que, o que me fez mudar de opinião não foram as supostas teologias contra ou a favor[5]. A pesquisa foi teológica, mas os relatórios não. Os resultados foram práticos. Ontem, desde a manhã até a tarde, eu estava olhando aquela vasta multidão naquele auditório e fazendo uma
reflexão. Apesar de vários levantarem para falar, era a minoria. A maioria dos delegados não falou. Ficaram sentados, calados, em observação e oração. E se Pedro, Tiago, Abraão, Isaías, qualquer outro profeta ou escritor bíblico, Ellen White e até o próprio Cristo estivessem presentes no auditório, o que eles fariam? Levantariam para falar contra, ou a favor? Nenhuma das duas opções. Ficariam sentadinhos caladinhos, só observando e orando, confiando tudo às mãos de Deus. Como eu sei disso? É simples. É porque nos escritos inspirados não tem nada que eles tenham dito sobre isso, e o que eles tinham para dizer ficou deixado como escrito. Agora, se Paulo estivesse presente, acho que ele diria: “Se ordenar mulheres num continente vai ofender os irmãos do outro continente (ou até mesmo no próprio território), então é melhor não ordenar”.

Logo, por estas razões, minha opinião mudou, e não tenho vergonha em dizer isso. Creio que é melhor, por enquanto, que a igreja não ordene mulheres, pois ela ainda não está preparada para isso. Espero que nunca esteja, pois espero ver Cristo voltar em breve. Mas se Ele demorar, creio que a igreja, numa próxima geração, chegará a esse amadurecimento. Pois o voto de ontem foi um “não” não por mostrar amadurecimento para o “não”, mas sim por mostrar a falta de amadurecimento, ainda, para lidarmos com o assunto. Amadurecimento eu digo do corpo como um todo em seu entendimento filosófico, e não quanto aos procedimentos administrativos e a maturidade das pessoas envolvidas. No que tange a procedimentos, tudo foi feito com muito amadurecimento e oração, e portanto creio que, por enquanto, essa é a vontade de Deus: “não ordenarmos mulheres ao ministério adventista pastoral”.

Essa é a minha opinião. Ela respeita as dos demais, e também não representa a opinião de mais ninguém. Mas sou convicto disso.


Com amor,

Pr. Valdeci Jr.

Para ver o quanto isso está em uma questão cultural, e não teológica, leia também os documentos a partir de: Ordenação de Mulheres na Igreja Adventista do Sétimo Dia.



[1] http://www.washingtonpost.com/local/social-issues/seventh-day-adventists-vote-against-female-ordination/2015/07/08/42920f7e-25c8-11e5-b77f-eb13a215f593_story.html
[2] http://gc2015.adventistas.org/pt/.
[3] http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/institucional/delegados-decidem-por-continuar-a-nao-ordenar-mulheres-ao-ministerio-pastoral/
[4]http://www.nasaladopastor.com/2014/07/ordenacao-de-mulheres-na-igreja.html
[5] Leia “Falácias e a Ordenação da Mulher” no blog do Michelson Borges: http://www.criacionismo.com.br/2015/02/falacias-e-ordenacao-da-mulher.html

terça-feira, 5 de maio de 2015

Aquecimento Global Existe? Ou é Uma Piada?

Barack Obama fez piada com o senador que não acredita em aquecimento global[1]. Isso aconteceu no último dia 25, mas a luta do presidente estadunidense para enfrentar a crise climática do planeta está virada numa bola de neve há muito tempo. E naquele verdadeiro campo minado da política, o republicano James Inhofe discursou no senado com a intenção de convencer o congresso de que não existe aquecimento global. Seria uma piada?
Piada é ver uma igreja cristã servir de náuseas para o próprio Cristo. Leia Apocalipse 3:14-22. Assim como o mercado anda desaquecido, e a inflação aquece suas turbinas nestes últimos meses; assim como o calor solar será uma praga nos últimos dias planetários que se aproximam (Ap 15:8); assim como as temperaturas climáticas estão cada vez mais loucas; o derradeiro período da era cristã, representado pela igreja de Laodiceia, também sofre problemas de aquecimento (Ap 3:15-16). Parece piada, mas o atual cristianismo que tenta ser frio e quente ao mesmo tempo, na realidade, o que consegue é, de forma simultânea, não ser nem frio e nem quente. É morno!
Já bebeu água morna? Não é agradável. A indefinição é um incômodo. Em escala bem inferior, entendo um pouco o sentimento de Obama. Um dia desses, preguei numa grande igreja em que, pela manhã, falei do aquecimento global e, na palestra da tarde, fui desafiado por um homem inteligente que se levantou e apresentou suas razões para crer que o aquecimento global não existe. Eu quase lhe perguntei: “O que existe então?” Porque diante do que vejo e estudo, se não admitirmos que o planeta esteja em crise climática, teremos um grande mistério à frente. Assim como é misterioso tentar entender a igreja da nossa atualidade.
Temos tantas literaturas, seminários, evangelismos midiáticos, materiais denominacionais, promoções de projetos espirituais, eventos, instituições e instruções, que não podemos negar que somos ricos. Mas e o poder da igreja primitiva? Temos? O que nos falta? Fala-se tanto em “Reavivamento e Reforma”… Mas por que é tão raro ver irmãos que nos convençam, pelos seus frutos e ações, que realmente estão reformados e reavivados?
Enquanto seguirmos negando a realidade de que neste mundo não há nada mais com o que possamos nos apegar com firmeza, não sentiremos o fogo do Espírito Santo em sua plenitude. Você e eu precisamos de aquecimento geral, e não parcial. Cada vez que um cristão prefere desfrutar ainda um pouquinho mais do que há de “bom” no mundanismo, joga um balde de água fria em todo o seu raio de influência testemunhal dentro e fora da igreja. E este é o grande problema: a tentativa de viver uma vida dúbia, onde supostamente se aproveitaria tudo de bom que tanto o ambiente de pecado quanto o reino de Deus poderiam oferecer. Isso é pior que a incredulidade, pois vai do sincretismo à profanação.
Você não acha que todas as igrejas deveriam ter um destacado sistema de calefação? Todos os cristãos não deveriam descer do banco de reservas e entrar no aquecimento? A maior tentação de um cristão é tentar viver a vida de ações cristãs sem praticar na vida as devoções cristãs, fazer boas obras sem gastar tempo em oração e ensinar e pregar sem dedicar-se profundamente ao estudo da Bíblia. Todas essas ironias são uma verdadeira piada, concorda? Está na hora de tomarmos coragem suficiente para sermos, vivermos e produzirmos uma igreja que torne visíveis as línguas de fogo do Espírito, você não acha? Ou você também não acredita em aquecimento global?

Um abraço,
Pr. Valdeci Júnior.

Fonte: http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/valdeci-junior/o-aquecimento-global-e-uma-piada/

terça-feira, 31 de março de 2015

Semana Santa em Caxias do Sul Acontece em Pequenos Grupos de Escola Sabatina

Neste 2015, programa de Semana Santa da IASD Central de Caxias do Sul está acontecendo em Pequenos Grupos. Estava tudo planejado para acontecer somente no auditório da igreja. Mas após assistirem o treinamento da Divisão Sul Americana (DSA) em 21 de fevereiro de 2015, a direção da Escola Sabatina e seus professores, juntamente com o Ministério Pessoal e a liderança da igreja, resolveram ampliar a pregação. De um ponto, para doze locais de transmissão do evangelho, foi a expansão.

O programa começou no sábado 28 de março com todos os membros reunidos na igreja. E a partir do domingo, cada professor passou a conduzir sua classe para algum lar que voluntariou-se a anfitriar o evento. Os membros da unidade se reúnem nas casas, em garagens ou consultórios, cantam, fazem pedidos de oração, oram, estudam e confraternizam juntos, usando todo o material cedido pelo site da DSA. O pastor tem visitado três pontos de pregação por noite, e pelo que tem sido contado, por estarem se reunindo em domicílios, há um número quatro vezes maior de participantes do haveria se o programa estivesse acontecendo somente na igreja.

A partir da quinta-feira dia 02 de abril, as reuniões serão gerais na sede da IASD em Caxias do Sul, situada à Rua Marechal Floriano, 307, Centro, às 19h30min. E na finalização, que acontecerá no dia 04 de abril pela manhã, alguns membros da Escola Sabatina estarão se tornando membros da igreja através do batismo. Este ato simbolizará a maior celebração que os adventistas intentam realizar na semana da paixão, que é exaltar o nome de Cristo e a entrega que o ser humano precisa fazer do seu coração a este precioso Salvador.

Vale notar que esta modalidade insere uma iniciativa inédita entre os adventistas da igreja de Caxias do Sul.

Se você não está participando deste movimento, acompanhe o programa de Semana Santa online clicando aqui.

Confira as demais fotos deste movimento no meu Face clicando aqui.

Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.

sábado, 14 de março de 2015

O Cristão Deve Protestar?

As Manifestações e o Evangelho


POSIÇÃO OFICIAL DA IGREJA SOBRE AS MANIFESTAÇÕES: 

O Brasil vive momentos delicados e complexos com a possibilidade de novas manifestações no País, inclusive de forte conotação política. Há um descontentamento de parte da população por conta do aumento de taxas, preços e custos, além de constante relação do Brasil com a corrupção na administração pública. Já vivemos no passado atos pacíficos e outros violentos entre manifestantes e policiais, resultando no vandalismo em várias cidades.

Diante desse quadro complexo, a pergunta que se ouve nestes últimos dias é: devem os adventistas se envolver nessas manifestações? Devem os pastores adventistas sair às ruas e fazer eco aos protestos?

Vale a pena mencionar uma citação inspirada da escritora Ellen White, que esclarece alguns pontos:
“O governo sob que Jesus viveu era corrupto e opressivo; clamavam de todo lado os abusos — extorsões, intolerância e abusiva crueldade. Não obstante, o Salvador não tentou nenhuma reforma civil. Não atacou nenhum abuso nacional, nem condenou os inimigos da nação. Não interferiu com a autoridade nem com a administração dos que se achavam no poder. Aquele que foi o nosso exemplo, conservou-Se afastado dos governos terrestres. Não porque fosse indiferente às misérias do homem, mas porque o remédio não residia em medidas meramente humanas e externas. Para ser eficiente, a cura deve atingir o próprio homem, individualmente, e regenerar o coração”. (O Desejado de Todas as Nações, 358).



Como Igreja, respeitamos as reivindicações porque nós temos saído às ruas para defender ideias, como o projeto Quebrando o Silêncio , contra o álcool, o fumo e as drogas e em defesa da liberdade religiosa. Saímos com os jovens no projeto Missão Calebe  e para doar sangue (www.vidaporvidas.com), chamando a atenção da sociedade para o bem, entre outras iniciativas.
Não é errado defender ideias e ideais, e todos têm o direito de se manifestar livremente, conforme a própria Constituição Brasileira prevê. Como Igreja, contudo, alertamos que nessas manifestações existem pessoas com intenções equivocadas que não combinam com os nossos pensamentos e princípios cristãos. Muito mais do que reivindicar, nossa missão é proclamar. Como cristãos, fomos chamados para influenciar o mundo e devemos continuar fazendo isso através do amor, doando-se e desgastando-se pelo bem da comunidade.

Na continuação, Ellen White diz: “Não pelas decisões dos tribunais e conselhos, nem pelas assembleias legislativas, nem pelo patrocínio dos grandes do mundo, há de estabelecer-se o reino de Cristo, mas pela implantação de Sua natureza na humanidade, mediante o operar do Espírito Santo. “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no Seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade do varão, mas de Deus”. Jo 1:12, 13. Aí está o único poder capaz de erguer a humanidade. E o instrumento humano para a realização dessa obra é o ensino e a observância da Palavra de Deus”. (O Desejado de Todas as Nações, 358)

Estamos, como adventistas, neste mundo com uma mensagem especial que é preparar um povo para o encontro com o Senhor! Cremos que a nossa força não deve estar nas manifestações por justiça, mas em anunciar a volta do Senhor Jesus, a verdadeira causa!

A Bíblia é o nosso guia segura sempre. No livro de Hebreus 11:16 está escrito que: “Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade.”

O sonho dos sul-americanos, o sonho dos brasileiros, o sonho dos europeus… Todos querem uma pátria melhor. E ela existe. A cidade de Deus, a pátria celestial. Enquanto não estamos nela, seguindo Romanos 13, dedique tempo para orar pelas autoridades e para que o evangelho continue sendo anunciado com toda a força.

Lembre-se sempre: “Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros”. (2 Crônicas. 20:20).

Fonte: http://www.adventistas.org/pt/comunicacao/2015/03/11/as-manifestacoes-e-o-evangelho/

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sábado, 17 de janeiro de 2015

Recado do Pastor Para a Igreja em 17 de Janeiro de 2015

Hoje é sábado, dia de adorar ao Senhor e estar em família. Por isso, você é muito bem vindo à casa do Pai, para estarmos todos juntos em uma só família. Quero lhe dizer três coisas: 1) Eu amo muito você, como meu irmão, minha irmã, na fé. 2) Se você quiser ir ao acampamento de verão (com Leandro Quadros), talvez ainda tenha alguma vaga; procure o Edson Charles ou a direção jovem da Nova Esperança; 3) Você está convocado para a Missão Calebe; pergunte ao Edson Charles sobre como você faz para ingressar-se na mesma. "O Senhor recompensa aqueles que são fiéis e corretos".


Tenha um Feliz Sábado!
Pr. Valdeci Jr.

domingo, 11 de janeiro de 2015

ADVENTISMO: Um olhar histórico

Nesta postagem, não pretendo redigir a redundância. Várias obras já contam, de forma convencional, como a Igreja Adventista surgiu e cresceu, desde seu início até os atuais dias. Mas como “‘as Ciências da Religião’ têm que ser preeminentemente históricas” (ANA, 1998, p. 60), partindo desta conhecida história, neste texto eu sigo numa análise do paralelismo entre as linhas de pensamento adventista e do mundo que cerca os adventistas. E sob o prisma historiográfico, “o pensamento religioso não evolui sozinho no espaço simbólico, ele interage com outras formas de pensamento e outras esferas de organização social, política e cultural” (DELGADO; FERREIRA, 2003, p. 102).
Um olhar atento aos pressupostos das escolas de pensamentos, em comparação ao que antecedeu à época em que o adventismo nasceu, não pode deixar se desperceber que “a ortodoxia protestante dos séculos XVII e XVIII sustentava como seu ponto central a autoridade da Bíblia” (JARDILINO, 1994, p. 25). Mas isso acompanhava a cosmovisão da época, pois

o século XVIII, no entanto, assim como o XIX, mostrou uma contínua acomodação do protestantismo à moral burguesa secularizada e iluminista, constituindo sua disciplina em sancionadora dessa moral. Assim, a conversão nada mais era do que um processo de remodelação dos indivíduos ao novo tipo de sociedade necessária à ideologia do progresso (MENDONÇA, 2008, p. 56).

O “retorno de muitas pessoas ao cristianismo durante as duas primeiras décadas do século dezenove” foi o “Segundo Grande Despertamento”. Miller estava entre os influenciados por este movimento. “À semelhança de muitos de sua geração, sentiu-se impelido a estudar a Bíblia” (KNIGHT, 2000, p. 10). “No começo do século dezenove, uma filosofia religiosa de restauração do cristianismo para a sua condição neo-testamentária primitiva começou a emergir nos Estados Unidos” (RODRIGUES, 2012, p. 277). Era o restauracionismo.
Craig Van Gelder traça as mudanças do pensamento sócioreligioso ao longo dos últimos séculos (1992, p. 69-83). Ele coloca que até no Iluminismo a cosmovisão cristã ainda estava focada em Deus e na revelação das Escrituras em harmonia com a ordem racional, o progresso histórico e o gerenciamento da vida (p. 69 e 81). Mesmo na parte inicial da Modernidade, verdades empíricas podiam ser mantidas através dos fatos observáveis e isso incluía os campos dos valores humanos (p. 78). Então Gelder argumenta que a modernidade trouxe a secularização (mudanças na ordem social, surgimento de tecnologias, migrações, novas formas de produção, etc.) que se tornou em secularismo (mudanças nos valores, chegada do individualismo, antropocentrismo e desestruturação da família) e modernismo. “O individualismo foi, sem dúvida, um dos elementos do protestantismo que mais contribuíram para a necessária mudança social ao progresso e ao mundo moderno” (MENDONÇA, 2008, p. 57).
As igrejas históricas foram participantes do processo de “racionalização e intelectualização” ocorrido no Ocidente e citado por Max Weber (1982, p. 182), “ao forjar uma postura racionalizante de vida, isto como um crescente processo de secularização” (PROENÇA, 2011, p. 251). E aqui, “entenda-se como históricas as igrejas que incorporam em suas doutrinas e ensinos os postulados fundamentais da Reforma Protestante ocorrida na Europa no século XVII, mesmo que sua origem tenha se dado muitos anos depois” (OLIVEIRA, 2004, p. 51), podendo então, para os termos deste estudo, enquadrar a Igreja Adventista do Sétimo Dia como uma igreja protestante.
Até por volta do final do século XIX e início do século XX, o conhecimento humano havia crescido em grande medida na área que hoje conhecemos como científica (UEHARA, 2008). As grandes descobertas, acompanhadas das possibilidades acadêmicas cada vez mais avançadas, deram ao homem a ideia de sentir-se seguro em seus conceitos desde que estes pudessem ser provados empiricamente (BERNARDES JUNIOR, et al., 2008). Como dizia Einstein: “Temos de procurar palavras antes de podermos exprimir ideias” (PAIS, 1995, p. 249).
A área de conhecimento chamada Ciência ajudou a humanidade nessa cristalização conceitual graças às grandes maravilhas das descobertas científicas. Notando o que hoje se define como Ciência, como sendo o “corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente” (HOUAISS; VILLAR, 2009, p. 463), não é difícil entender então que, no afã desta novidade, o pensamento, para ser válido, era então, construído de forma “científica”, na possibilidade de ser provado. “A modernidade ocidental caracterizou-se, basicamente, pelo processo de racionalização crescente, no qual os critérios do pensamento científico passam a dominar todas as esferas humanas” (WANDERLEY, 1998, p. 29).
Nessa mesma época, o adventismo estava decolando em seus termos missionários globais (NUNES, 1994; MAXWELL, 1982). A evangelização tinha seus desafios, mas os adventistas tinham uma vantagem: a capacidade de provar aquilo que defendiam, só que de um modo diferente, é claro. “Neste espírito de súplica e piedosa investigação das Escrituras, emergiu triunfante o movimento adventista” (OLIVEIRA, 1988, p. 35). A forte ênfase na metodologia de dar provas bíblicas das doutrinas que defendia (ver Isaías 8:20) deu forças dogmáticas ao adventismo. Mas, alguém que participara dos idos pioneiros desta igreja já tinha previsto que “novos métodos e novos planos resultarão de novas circunstâncias. Novos pensamentos virão com os novos obreiros que se dedicarem ao trabalho” (WHITE, 2007, p. 216; ver também 1Coríntios 9:19-22).
E, realmente, ao observar a história da Igreja Adventista, é possível perceber que essa força de provar a “verdade” (João 14:6), como um grande diferencial oferecido aos seus prosélitos, durou de maneira mais destacada até as décadas de 1970 e 1980, quando então o mundo já estaria tomando força em outra direção de pensamento (SANTOS, 2011, p. 631-666). Ou seja, embora os adventistas sejam oriundos do restauracionismo (KNIGHT, 2005, p. 30; RODRIGUES, 2012, p. 265-287), em alguns aspectos, a IASD já se alinhou à forma puritana e abandonou sua herança reformadora restauracionista mais radical (SEPULVEDA, [s.d.] a,b), na saudável busca pela contextualização da transmissão de sua mensagem de valores eternos, inovando os métodos sem perder os valores.

Deus Seja Louvado!

Feliz 2015!

Pr. Valdeci Jr.

Leia também: MÚSICA ADVENTISTA

ANA, Júlio de Santa. Estudos de religiã o: conflito das interpretações. In: SOUZA, Beatriz Muniz et. al (Org.). Psicologia da religião no Brasil. São Paulo, SP: PUC/UMESP, 1998.

BERNARDES JUNIOR, Assis Barreto. et al. Cientificismo e cientologia. 2008 Disponível em: <http://www.lia.ufc.br/~rudini/ufla/ufla/2008i/com161.trab.cientif.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2011.

DELGADO, Lucila de Almeida Neves: FERREIRA, Jorge (Org.). O Brasil republicano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, v.  4.

GELDER, Craig Van. Secularization and the city. In: GREENWAY, Roger S. (Ed.).  Discipling the city: a comprehensive approach to urban misión. 2. ed., Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1992.

HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2009.

JARDILINO, Jose Rubens Lima. As religiões do espírito: visão histórico-teológica do pentecostalismo na década de 30. São Paulo: Centro Ecumênico de Publicações e Estudos, 1994.

KNIGHT, George R. Uma igreja mundial: breve história dos adventistas do sétimo dia. Tradução de José Barbosa da Silva. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2000.

KNIGHT, George R. Em busca de identidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2005.

MAXWELL, Mervyn. História do adventismo. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1982.

MENDONÇA, Antonio Gouvêa. Protestantes, pentecostais & ecumênicos. 2ª ed. São Bernardo do Campo, SP: Universidade Metodista de São Paulo, 2008.

NUNES, Luiz. História do adventismo. Cachoeira, BA: Seminário Adventista Latino Americano de Teologia, 1994.

OLIVEIRA, Enoch de. A mão de Deus ao leme. 2ª ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1988.

OLIVEIRA, Marco Davi de. A religião mais negra do Brasil. São Paulo: Mundo Cristão, 2004.

PAIS, Abraham. A ciência e a vida de Albert Einstein. Rio de Janeiro, RJ: Editora Nova Fronteira, 1995.

PROENÇA, Wander de Lara. Sindicato de mágicos: uma história cultural da Igreja Universal do Reino de Deus (1977-2007). São Paulo: Editora Unesp, 2011.

RODRIGUES, Gerson. The United States in the first half of the nineteenth century. In:  KUHN, Wagner (Ed.). The book and the student: theological education as mission. Michigan: Department of World Mission, 2012.

SANTOS, Zinaldo A. Missão e ministério no mundo pós-moderno. In: SOUZA, Elias Brasil de (Ed.). Teologia e metodologia da missão: palestras apresentadas no VIII simpósio bíblico-teológico sul-americano. Cachoeira: CEPLIB, 2011.

SEPULVEDA, Ciro. Reinventing adventist history:  how adventist historians transformed adventist heritage so that it would fit neatly into the National Mythology. [s.d.]a Disponível em: http://www.oakwood.edu/historyportal/Ejah/Reinventing%20SDA%20history.htm. Acesso em: 24 abr. 2014.

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UEHARA, Mituo. História e filosofia da ciência. São José Dos Campos, SP: Univap Virtual, 2009.

______. Ciência, filosofia e religião diante da questão da origem do Universo. Ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 15 mar. 2011. 

WANDERLEY, Luiz Eduardo W. Estudos da religião no Brasil: buscando o equilíbrio entre adaptação e criatividade. In: SOUZA, Beatriz Muniz et. al (Org.). Psicologia da religião no Brasil. São Paulo, SP: PUC/UMESP, 1998.

WEBER, Max. Ensaios de sociologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1982.

WHITE, Ellen G. Conselhos sobre educação. 3ª ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007.