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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Árvore de Natal é Pecado? É Errado Comemorar o Natal?

Árvore de Natal na Igreja


Alguns têm me perguntado se seria errado ter uma árvore de Natal na igreja. A resposta é claríssima: não seria errado; pelo contrário, seria uma bênção ter uma grande e linda árvore de natal na igreja.


Se você quer materiais de subsídio para entender o assunto ou para usá-los apologeticamente, acesse esse link


do meu blogue, no qual já postei pelo menos 12 textos explicando isso sobre esse assunto. Inclusive, tem o texto: “Seria Errado Ter Uma Árvore de Natal na Igreja?”.

Portanto, como pastor, eu recomendo: coloquem uma bela e baita árvore de Natal na igreja (E os críticos? Sempre os tereis convosco!).

Um grande abraço,

Pr. Valdeci Jr.

PS: Acho que vou fazer uns vídeos sobre isso, rsrsrs.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Feliz Natal!!!!!!!!!!!!

O clima da festa sempre chega antes! Portanto, mesmo umas duas semanas antes da chegada do aniversário do Rei Menino, eu já quero lhe desejar um...



Feliz Natal!

Pr. Valdeci Jr.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Origem do Natal, da Árvore e do Papai Noel

Qual é a origem da celebração do Natal em 25 de dezembro, do uso da árvore de Natal e da memória à pessoa chamada Noel (Nicolas, ou Nicolau)?

 Existem muitas versões diferentes, para responder a esta pergunta, de maneira que fica até mesmo difícil saber o que é verdade. Parte do que você vai ler aqui, é uma adaptação de um conteúdo extraído do livreto “Ilumine seu Natal”, de autoria de Marcos de Benedicto, da Editora Casa Publicadora Brasileira e também apresentado, temporariamente, na seguinte página de internet: http://www.presentedenatal.com.br/papai_noel.htm .
Jesus nasceu no ano 4 ou 5 a.C. O dia certo ninguém sabe. A Bíblia não menciona o dia, nem o mês, possivelmente para evitar a idolatria de uma data.
 A Bíblia informa que, quando Jesus nasceu, os pastores estavam no campo com suas ovelhas. Pois bem, de março a meados de novembro, eles talvez pastoreassem à noite; mas dificilmente dormiriam ao ar livre no mês de dezembro, que é a estação fria na Palestina. Isso reforça a tese de que o Natal pode estar em dia errado.
Nos primeiros séculos, o Natal foi celebrado em 25 de março, 6 de janeiro (na festa das  Epifanias, no Oriente) e mesmo em 25 de dezembro.
            A última data, porém só se firmou no quarto século, numa cristianização da grande festa mitraico-pagã Natale Solis Invicti (nascimento do Sol invencível). Na época, havia várias festividades situadas no solístico de inverno, em dezembro, como a Saturnália dos romanos e os cultos solares dos celtas.
Foi o papa Júlio I que optou pelo dia 25. Isso teria acontecido por volta de 336. A data pegou primeiro no Ocidente, depois no Oridente.
Muitas pessoas questionam se os cristãos devem comemorar o Natal. O teólogo Orígenes já advertia que o nascimento de Cristo não deve ser festejado “como se fosse um faraó”. Que devemos comemorar a data, a maioria concorda. A ressalva é quanto à maneira de fazê-lo.
Num sentido mais profundo, a comemoração do Natal só é real quando abrimos o coração para o amor e a vida; abandonamos a crítica destrutiva; adotamos um espírito perdoador; promovemos a justiça e a paz; oferecemos o ombro aos que choram; esquecemos o eu e dizemos para Cristo viver em nós.”
O natal é uma oportunidade de refletirmos sobre o quanto Cristo está vivo em nossos corações, é tempo de renovarmos nossa entrega a Ele e, principalmente agradecermos ao Nosso Maravilhoso Deus por nos ter dado Seu Supremo Filho, Emanuel, Deus Conosco.
Portanto, hoje celebramos simbolicamente o Natal em 25 de dezembro, mas esta não é com certeza a data em que Cristo nasceu. Como já foi dito dezembro é estação de inverno no hemisfério norte, onde não encontraríamos nenhum pastor cuidando do rebanho ao ar livre, como descreve o relato bíblico, e época também em que o Imperador não exigiria que houvesse um censo que obrigasse as pessoas a viajarem em pleno inverno.
Contudo, não é pecado celebrar o Natal em 25 de dezembro ou em qualquer outro dia. Na
verdade poderíamos e deveríamos celebrar e viver o espírito do Natal todos os dias do ano.

A árvore de Natal,

É uma tradição alemã. Surgiu, talvez, com Martinho Lutero (1483-1546), o pai do protestantismo. Diz-se que, andando pela floresta numa noite de Natal, ele viu as estrelas brilhando por entre os galhos cobertos de neve dos pinheiros; impressionado, teve a idéia de iluminar um galho com velas, dentro de casa, para alegrar os filhos. A idéia pegou, e a árvore virou símbolo do Natal em todo o mundo. Há quem diga, também, que ela foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin; e quem a considere uma reminiscência da “árvore do paraíso”.

 


“A História do Papai Noel


O Papai Noel nem sempre foi como o conhecemos hoje. No início da história do Natal cristão, quem distribuía presentes durante festividades natalinas era uma pessoa real: São Nicolas. Ele vivia em lugar chamado Myra, hoje Turquia, há aproximadamente 300 anos d.C. Após a morte de seus pais, Nicolas tornou-se padre.
As histórias contam que São Nicolas colocava sacos de ouro nas chaminés ou os jogava pela janela das casas. Os presentes de natal jogados pela janela caíam dentro de meias que estavam penduradas na lareira para secar. Daí a tradição natalina de pendurar meias junto à lareira para que o Papai Noel deixe pequenos presentinhos.
Alguns anos depois, São Nicolas tornou-se bispo e, por esse motivo, passou a vestir roupas e chapéu vermelhos e barba branca. Depois de sua morte, a Igreja nomeou-o santo e, com o início das celebrações de Natal, o velhinho de barba branca e roupas vermelhas passou a fazer parte das festividades de fim de ano.
           

Papai Noel atual: como foi construída sua imagem


O Papai Noel que conhecemos hoje surgiu em 1823, com o lançamento de “Uma visita de São Nicolas”, de Clement C. Moore. Em seu livro, Moore descrevia São Nicolas como “um elfo gordo e alegre”. Quarenta anos mais tarde, Thomas Nast, um cartunista político criou uma imagem diferente do Papai Noel, que era modificada ano a ano para a capa da revista Harper’s Weekly. O Papai Noel criado por Nast era gordo e alegre, tinha barba branca e fumava um longo cachimbo.
Entre 1931 e 1964, Haddon Sundblom inventava uma nova imagem do Papai Noel a cada ano para propagandas da Coca-Cola, que eram veiculadas em todo o mundo na parte de traz da revista National Geografic. E é esta a imagem do Papai Noel que conhecemos hoje.”
Ressaltamos, contudo, que a Bíblia não faz nenhuma menção sobre este personagem, mesmo porque na época de Cristo ele não existia.
Assim também, a questão de santos (pessoas canonizadas pela Igreja Católica) e adoração à estes não é bíblico.

Concluindo

            Nós cristãos, não veneramos a data de 25 de dezembro como sendo um dia santo – é apenas um feriado, com um motivo especial. Da mesma forma, não consideramos que a árvore de Natal seja um objeto sagrado, e tampouco adoramos a pessoa de São Nicolau. Mas também não há porque ignorar o nascimento de Jesus.
            Como citado no primeiro parágrafo, ninguém tem provas verídicas para afirmar categoricamente como realmente iniciou-se cada motivo da comemoração que hoje temos em 25 de Dezembro. Além da versão apresentada aqui, há inúmeras outras. Logo, o que temos hoje é uma tradição cristã, que foi sendo moldada através da história, de, neste dia, lembrarmos que, um dia, Jesus nasceu nesse mundo. Uma vez que esta é a associação mental que a atual sociedade tem quando olha para os motivos do Natal, independentemente de sua origem, tais símbolos passam a ser nobres, pois não há mistificação em simples matérias físicas. Por isso os usamos como uma oportunidade de dizer ao mundo que nos alegramos pelo fato de Cristo ter vindo aqui, para nos salvar.     Portanto, alegre-se nessa data, e...  Feliz Natal!!!!!


Pr. Valdeci Junior

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

CONFUSÃO NATALINA - Apocalipse 10-11

Dada a importância da data, vou comentar a leitura de hoje amanhã, e a de amanhã, hoje. “Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz... Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono... Então ouvi uma forte voz dos céus que dizia: ‘Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo’” (Apocalipse 12).
O que o Natal representa para a sociedade? Em primeiro lugar, comércio. Em segundo lugar, feriado cheio de festas. Estas duas coisas são vazias em significados. Aí é onde entramos, como cristãos, pois como cristianismo, lidamos com significados. E isso tem a ver com o “terceiro lugar”: o nascimento de Jesus. Quando um sem-igreja, que gosta de pensar mais um pouquinho e buscar saber o que este feriado e festas significam, esta é a resposta popular que encontra.
Então, imagine. Ele busca por significados, pois quer encontrar um significado que faça sentido para sua vida. Nos shoppings e lojas, vê uma pompa riquíssima, de encher os olhos, em comemoração à data, porém, vazia de significados. Nos clubes, reuniões de amigos e entretenimentos, encontra uma ‘alegria’ e uma confraternização tremendamente marcantes, também rasas em significados. Aí ele pensa: “bom, se o significado desta data é, principalmente, o nascimento do Cristo, então, vou até os cristãos”. E nessa, ele procura uma igreja cristã.
Assim, em sua busca, a primeira que encontra, para sua infelicidade, é uma igreja bem arraigada à tradição farisaica, cheia destes que discordam do Natal por razões desconexas. Chega, passa pela porta, salão adentro, e ninguém o nota (o que não é difícil de acontecer). Olha o ambiente. Na suposta casa de Cristo não há nada que lembre o nascimento dEle. Senta-se, e assiste a programação inteira. O estudo bíblico é sobre o povo do deserto (que coisa mais estranha, para este pós-moderno). O sermão é sobre um tal de “Espírito de Profecia” (o que é isso?). No encontro dos supostos Cristãos, na data (ou véspera) do nascimento dEle, ninguém fala sobre o assunto ou se alegra pelo mesmo. “Opa! Tô no Lugar Errado!”.
Que ironia mais incoerente. Muitos supostos cristãos acusam os próprios cristãos por comemorarem o Natal. Enquanto as pessoas do mundo secular sem religião falam de fraternidade, confraternização, amor, paz, alegria, família, passeio, festas e presentes, alguns destes religiosos aqui degladeiam-se em ataques de idéias (como donos da verdade), ofensas, indiferenças, friezas, apegos a regras legalistas, etc. Os não-cristãos demonstrando piedade. Os “cristãos” demonstrando falta de piedade. No sentido correto da palavra, quem são os ímpios?
Feliz Natal!

Valdeci Júnior

Fátima Silva

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

PREUCUPAÇÕES NATALINAS - Apocalipse 10-11


Feliz Natal, meu querido leitor! Feliz Natal! Como está sendo esse feriado para você? E as festas natalinas? E com quem você gosta de passar o Natal? Com amigos, parentes, os netos, a galera ou sozinho? Penso que poucos gostam de ficar sozinhos no Natal. Mas se você pensava que estava só neste dia natalino, esse pensamento acaba de ser quebrado, porque aqui é o nosso “encontro”, e pode ter certeza de que o personagem principal do Natal está ao seu lado.
Mas você já observou quais são as preocupações das pessoas na época do Natal? Os publicitários e a mídia comercial preocupam-se em maquiar os produtos que eles oferecem com uma roupagem de festa para iludir o consumidor a enfiar a mão no bolso. O trabalhador apertado, cheio de contas para pagar, só pensa no décimo terceiro, se é que já não pegou um adiantamento. As crianças se preocupam com os presentes. A dona de casa, se preocupa... você já sabe com o quê. São tantas as preocupações... O Natal termina significando tantas coisas... Lá em casa, uma das coisas importantes deste dia é a companhia das pessoas queridas. Para nós, é importante estarmos juntos, como uma família. Já tem outras pessoas que gostam de passear, ir à praia, à fazenda ou a outro lugar de lazer.
Agora, disso tudo, o que você acha mais importante no Natal? O feriado, a festa, as pessoas, os presentes, passear, ficar sozinho, gastar dinheiro, comer coisa gostosa... O quê? Imagino que você já sabe onde quero chegar. Você já percebeu que no Natal há tantas coisas para lembrarmos (todas elas importantes), que acabam tomando conta de todo o cenário, não deixando espaço para o ponto central do Natal? Que triste, não é mesmo? São tantas as inquietações, que diante do significado da vida, são bobas e passageiras. Mas o pior é que são elas que estão dominando o mundo neste dia natalino.
Onde está Aquele que deveria ser o centro das atenções? Onde está Aquele que deveria dominar nossa mente e reinar em nosso coração? Está na leitura de hoje: “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15). Ele está aqui, na minha Bíblia, acabou de passar pelo nosso comentário, chegou até sua mente, através da sua leitura e pode descer ao seu coração, se você passar um tempo com Ele ainda hoje.
Então, vá para um cantinho e leia Apocalipse 10-11. Não perca a oportunidade de encontrar-se com o personagem mais importante do Natal e ouvir Sua voz. Comemore esta data na Sua companhia!


Valdeci Júnior
Fátima Silva

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Natal - Conclusão Sobre a Discussão

Hoje, continuarei o assunto de ontem, e de vários dias anteriormente recentes, dizendo mais um pouquinho sobre o que penso sobre essa discussão entre os cristãos (principalmente os ASDs), sobre poder comemorar o Natal ou não.

O que eu entendo é o seguinte.

1)Segundo os historiadores, há várias versões diferentes sobre a(s) origem(ns) do Natal, de maneira que ninguém sabe a precisão das informações.

2)De qualquer forma, os pontos que originam o Natal cruzam dados desde três fontes: a)paganismo; b)tradição católica; c)cristianismo bíblico;

3)Por mais que o Natal, no passado, tenha tido significados extra-bíblicos, hoje não tem. Isto é o relevante. As comparações com Dia de Finados, Dia de NS Aparecida, Dia das Bruxas, Carnaval, etc., são incoerentes porque estas datas, ainda hoje, têm significados que ferem nossos princípios. Atualmente, uma pessoa que observa o dia de finados geralmente crê que quem morreu está consciente em algum lugar; atualmente, uma pessoa que observa o dia da padroeira, a tem como um ídolo; ainda hoje, quem faz festa no dia das Bruxas, está promovendo as bruxas; ainda hoje, pra quem pula carnaval, o carnaval é a festa da carne. Entretanto, ninguém, hoje, que observa o Natal, está com o objetivo de adorar Sol, ou fazer qualquer daquelas práticas pagãs. Hoje, ou o Natal não tem significado, ou significa o nascimento de Jesus. Quem acha que tem alguém por aí (cristão ou não) comemorando o Natal tendo em mente os motivos e objetivos que os pagãos de centenas e milhares de anos atrás tinham está meio alienado da sociedade em que vivemos. Seria bom que saísse do casulo, permeasse a comunidade e perguntasse às pessoas o que o Natal significa para elas.

4) O que nos interessa é o significado que o Natal tem hoje. Estamos lidando com a sociedade de hoje, e não do passado.

5) Comparar o Natal com o domingo também é um tanto esquisito. O domingo, ainda hoje, é um dia santo substituto do sábado, inserido no credo e nos catecismos católicos como um suposto mandamento de Deus. Quem observa isto viola o sábado. O domingo foi previsto, pela Bíblia, como um erro que seria levantado. O Natal não faz ninguém violar o sábado. O Natal não foi previsto pela Bíblia como um erro que se levantaria. Quando Jesus vivia aqui, todo mundo sabia que ele tinha nascido em algum dia. Mas a Bíblia não disse: “olha, um dia haverá um engano satânico em querer comemorar o aniversário de Jesus” (que o Natal é uma data simbólica e que não foi nesse dia, isso aí todo mundo tá careca de saber, e quem comemora o Natal tem a data como apenas simbólica). O Natal não substitui o sábado. O domingo sim. No sábado consideramos o tempo santo. No Natal, podemos até não trabalhar, mas qualquer adventista que observa o Natal, se precisar, trabalha no Natal, faz negócios no Natal, etc. Ou seja, não o tem como dia santo de adoração.

6)A igreja adventista sempre soube destas informações sobre alguns pontos da comemoração do Natal que teriam origem na igreja católica ou no paganismo. Nada disso é novidade. Mas pelas razões dos itens acima (1, 3, 4, e 5), não vê problemas bíblico-teológicos em comemorar-se o Natal, dentro de certas reservas ou moderação.

7)Quem não quer comemorar o Natal não é obrigado. Quem comemora não fica por aí criticando quem não comemora. Portanto, quem não comemora deveria ter o mesmo espírito cristão. Em um assunto que não tem solidez bíblica para se discutir (a menos que se torça a Bíblia, como muitos, nesta discussão, já o fizeram), deveríamos respeitar a consciência uns dos outros, e sermos felizes.

Leia mais sobre este assunto em: Seria Errado Ter uma Árvore de Natal na Igreja?

Um abraço a todos os que não comemoram o Natal.
Um Feliz Natal a todos os que comemoram o Natal.

Pr. Valdeci Júnior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
“Gostaria de saber sobre o anjo Gabriel, que visitou a Daniel – cf. Daniel 8:16 e 9:21”

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Manifestações Natalinas: Ímpios Ou Cristãos?

Tenho recebido muitas mensagens hostis, simplesmente porque escrevi que não acho errado comemorar o Natal. Tenho sido duramente condenado, por cristãos. O que dizer sobre isso?

Desta vez a pergunta é minha mesmo (Valdeci Jr.), rsrsrs. É óbvio que modero os comentários, e não vou publicar baixaria, mas você acredita que já houve internauta que, no ardor de defender sua suposta verdade cristã, escreveu-me chamando-me de "tolo"? Rsrsrs. A que ponto chegamos. Portanto, repito, e pergunto a você, leitor: "Tenho recebido muitas mensagens hostis, simplesmente porque escrevi que não acho errado comemorar o Natal. Tenho sido duramente condenado, por cristãos. O que dizer sobre isso?"

Enquanto você pensa, pense: vamos ao que é relevante?

O que o Natal representa para a sociedade? Em primeiro lugar, comércio. Em segundo lugar, feriado cheio de festas. Estas duas coisas são vazias em significados. Aí é onde entramos, como cristãos, pois como cristianismo, lidamos com significados. E isso tem a ver com o “terceiro lugar”: o nascimento de Jesus.
Quando os sem-igreja que gostam de pensar mais um pouquinho e buscam saber o que este feriado e festas significam, é esta a resposta popular que ele encontra. Aí, imagine. Ele busca por significados, pois quer encontrar um significado por sua vida. Nos shoppings e lojas vê uma pompa riquíssima, de encher os olhos, em comemoração à data, porém, vazia de significados. Nos clubes, reuniões de amigos e entretenimentos, encontra uma ‘alegria’ e confraternização tremendamente marcantes, também razas em significados. Aí ele pensa: bom, se o significado desta data, é, principalmente, o nascimento de Jesus, então vou até os cristãos.

Aí ele procura uma igreja cristã.

Então, em sua busca, a primeira que encontra: uma IASD (cheia destes que discordam do natal, por suas razões desconexas). Chega, passa pela porta salão adentro, e ninguém o nota (o que não é difícil de acontecer). Olha o ambiente. Na suposta casa de Cristo não há nada que lembre o nascimento dEle. Senta-se, e assiste a programação inteira. A Escola Sabatina é sobre os israelitas dos bastidores (que coisa mais extranha, para este pós-moderno). O sermão é sobre Espírito de Profecia (quê isso?). No encontro dos supostos Cristãos, na data (ou véspera) do nascimento dEle, ninguém fala sobre o assunto ou se alegra pelo mesmo.

“Opa! Tô no Lugar Errado!”, pensa o visitante.

Que ironia mais incoerente...

E nas tantas pauladas que me escreveram temos um espelho de tal acontecimento. Enquanto uma infinidade de sites está desejando “FELIZ” Natal (de qualquer forma, felicidade), enquanto as pessoas do mundo secular sem religião falam de fraternidade, confraternização, amor, paz, alegria, família, passeio, festa (existem muitas festas sadias, também, no Natal) e presentes (que coisa mais boa!), os religiosos por aqui degladiar-se em ataques de idéias (como donos da verdade), ofensas, indiferenças, friezas, apegos regras farisaicas, etc.

Os não-cristãos demonstrando piedade.
Os “cristãos” demonstrando falta de piedade.
No sentido correto da palavra, quem são os ímpios?

Pense nisto.

E leia mais sobre este assunto em: Natal - Conclusão Sobre a Discussão
Um abraço,


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Amanhã continuarei esse assunto, dizendo mais um pouquinho sobre o que penso sobre essa discussão entre os cristãos (principalmente os ASDs), sobre poder comemorar o Natal ou não.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O caminho do Natal pela IASD

Pastor Valdeci Jr., embora você diga o que tem dito sobre o Natal, conheço muitos adventistas que questionam tais idéias, e se posicionam veementemente contra a comemoração do Natal. O que você me diz? Aliás, oficialmente, que a IASD pensa sobre o assunto?



AJUDANDO A ENTENDER

Introdução

Este site, Na Sala do Pastor, não é um site oficial da IASD (Igreja Adventista do Sétimo Dia), nem tão pouco seu conteúdo serve de documento oficial da IASD. São reflexões pensantes para que quem for inteligente leia e reflita. Apesar disso, para tentar ajudar um pouquinho a todos entenderem o que está acontecendo aqui, vou dar minha opinião pessoal da visão que tenho da igreja, e daquilo que dela aprendi.

Sobre a Igreja

Oficialmente, a IASD não é contra a comemoração do Natal, nem tampouco é contra o uso dos motivos visuais natalinos, uma vez que seja ensinado qual é significado correto do Natal, e que aquilo que é sem sentido seja desmitificado (por exemplo, explicar que Papai Noel não existe). Por exemplo, acesse a Novo Tempo e ouça a Rádio, assista a TV e leia os blogs – você vai constatar que, como igreja, estamos usando esta força natalina ao máximo possível, para contextualizar e veicular o evangelho. Isso é o que interessa.
Há membros, em particular, e estes representam menos de 5% da membresia geral (já fiz várias pesquisas junto a muitas igrejas de diferentes contextos, mas você pode ver também pelo número de acessos silenciosos às minhas postagens sobre o Natal: milhares, que, calando-se, consentem –> em contraste com o número dos que se manifestam contrários: não chega a dezenas), que não concordam com a lembrança do dia 25 de Dezembro como natalino de Jesus e/ou do uso dos motivos natalinos. A estes, a igreja respeita, e não obriga-os a comemorarem o Natal.

A igreja não vê problema em conviver com estas pessoas que pensam um pouco diferente, porque este não é um ponto doutrinário, nem de salvação. Portanto, não há porque ficar fazendo confusão em um copo d’água, uma vez que temos muito mais o que fazer.

Algumas Dificuldades Particulares

Os que não concordam podem ser divididos em, pelo menos, dois grupos:

a) Aqueles que não conseguem interpretar Ellen White (EGW) de forma correta. Estes apresentam um colcha de retalhos que, por ser tão extensa, parece ser autêntica. Uma ajuda a este tipo de dificuldades pode começar pelo arquivo “Como Interpretar Ellen White no Século XXI” e ser ampliada a partir da leitura da bibliografia que este arquivo oferece.

b) Aqueles que não aceitam a autoridade profética de EGW, como a IASD aceita e/ou não têm seu pensamento totalmente alinhado ao pensamento da igreja.

Uma Declaração Oficial

Para os que aceitam o dom profético de EGW como a IASD aceita, estão tendo dificuldade de interpretá-la corretamente neste assunto do “Natal” e querem, sinceramente, entender qual é o puro pensamento ellenwhiteano sobre o assunto, o White Estate pode ajudar. O documento oficial do White Estate sobre o “pode” / “não pode” natalino pode ser lido neste link (clique aqui) .

Neste documento, você verá que, para Ellen White, não há nada de errado em comemorar o Natal e em usar (com a moderação necessária) os motivos natalinos, uma vez que os mitos sejam desmitificados.
Ou seja, não há nada de errado com este arquivo.

Conclusão

Particularmente, sou adventista do sétimo dia. Logo, procuro sempre alinhar meu pensamento ao da IASD, e não o da IASD ao meu. A IASD acredita no ministério profético de EGW. Desta forma, eu também creio no que EGW disse. Isto leva-me a, de boa consciência, a comemorar o Natal com muita alegria, aproveitando todas suas informações que coadunam com a Bíblia para testemunhar de Jesus, tirando as arestas dos significados vazios que possam estar atrapalhando o ensino bíblico, sem ater-me a picuinhas não-doutrinárias ou não-soterológicas.
Leva-me também a, seguindo os princípios de Coríntios naquela história da carne sacrificada a ídolos, a não querer forçar a barra para com indivíduos ou localidades que, em seu contexto isolado, não tenham maturidade suficiente para conseguir comemorar o Natal “na boa”, respeitando-os, em sua forma de pensar.

“Bem aventurados os flexíveis, pois não se quebrarão”.

Por enquanto vou ficar por aqui, porque preciso ir correndo providenciar a confecção da árvore de natal aqui. Acho que vai ficar linda!

No calor da discussão, um abraço a todos, e Feliz Natal a quem queira.

Leia mais sobre este assunto em: Manifestações Natalinas: Ímpios ou Cristãos?

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Devemos ser cidadãos de onde? Da Terra? Se sim, qual nação é mais próxima ao Reino de Deus? Do Céu? Se sim, como fazer isso se ainda estamos na Terra?

domingo, 7 de novembro de 2010

Origem do Natal - 2



Pastor, por favor, fale-me mais sobre o que a História pensa sobre a história da origem do Natal. Obrigado.

Bom, como você quer uma resposta oriunda da área da História, não sou eu quem posso responder-lhe, pois minha área de formação é teologia (embora historicista) e não um bacharelado em História. Portanto, abaixo, colo, na íntegra, o email que recebi de um funcionário da IASD que é formado em História e trabalha na área de instrução bíblica.

“O natal é mais uma herança romana que carregamos, como o casamento na igreja e o
uso de aliança. Os romanos, pagãos, acreditavam que o dedo quarto da mão
esquerda passava uma veia, veia d’amore, que estava diretamente ligada ao
coração, por isso adotaram o uso da aliança entre os apaixonados, costume
originalmente pagão, que é mantido até os dias atuais, indiscutível e
indispensável e sem embasamento bíblico. Quando buscamos a verdadeira origem do
Natal, acabamos diante de inúmeros relatos e versões, nos deparamos com rituais
e deuses pagãos, historias loucas e infundadas de arvores adornadas com cabeças
de criancinhas cristãs. Qual era o deus adorado? Tantos deuses eram adorados na
antiguidade: Ra, Utudos, Dagda, Brighid, Attis, Apolo, Dionísio ou Woden? Qual
era o ritual? Alban Arthan, Natalis solis invcti, Yule, festa dos saturnais? Qual,
se eram tantos os rituais de dezembro? Quase todas as festas atuais tiveram origem
pagã, mas o que nos distancia de Deus não é a festividade, mas sim a forma que a
tratamos. Adorar o natal, ou qualquer outra festividade
[até a páscoa, a santa-ceia, etc.] é contra a
Lei de Deus. Não devemos ajoelhar frente a arvores piscantes e prostrados louva-la,
isso certamente é idolatria, e loucura, mas, podemos seguir o conselho da irmã
EGW, e não deixar que esta data passe em branco. Podemos ter um natal a nossa
maneira, diferente do formato que a tradição nos da. Podemos nos aproximar dos
nossos amigos, familiares, lembra-los que Jesus Cristo nasceu para nos ligar
novamente ao Pai, ensinar nossas crianças que, mais importante que o dia que
Jesus nasceu é o motivo de seu nascimento, nos salvar do pecado e nos dar vida
eterna. Podemos cantar hinos com nossa família, agradecendo a Deus que Jesus
veio a este mundo. Os adereços utilizados na ilustração do natal de hoje não
eram utilizados nos antigos cultos pagãos. Não devemos mistificar uma arvore
adornada de bolinhas ou a troca de presentes com a família reunida.
Não ensine
suas crianças a aguardar o retorno do papai Noel todo ano se você sabe que Papai
Noel não existe, que é só brincadeirinha. Não permita que uma mentira se torne
realidade em sua casa. “Como o louco que atira tições, flechas, e morte, assim
é o homem que engana o seu próximo, e diz: fiz isso por brincadeira”.(Provérbios
26:18-19). Nós não louvamos são Nicolau, o foco do nosso natal não está nos os
presentes nem nos enfeites, o foco do nosso natal é a alegria de um salvador ter
nascido por nos, isso é verdade, não importa se Jesus nasceu em junho, setembro
ou outubro, Ele nasceu!”
.

Com esta explicação de alguém que tem propriedade para falar sobre o assunto, fiquei mais esclarecido.

Leia mais sobre este assunto em O Caminho do Natal Pela IASD

Feliz Natal a Todos!!!

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Embora você diga o que tem dito sobre o Natal, conheço muitos adventistas que questionam tais idéias, e se posicionam veementemente contra a comemoração do Natal. O que você me diz? Aliás, oficialmente, que a IASD pensa sobre o assunto?

sábado, 6 de novembro de 2010

Papai Noel



Papai Noel Existe?



Continuanto esta série de reflexões sobre o Natal, desta vez, vou colar abaixo um texto que o meu pastor do coração (in memorian), Milton Souza, escreveu. Ele tinha muita propriedade para dizer o que disse. Reflita.

Por todos os cantos, nos países cristãos, existem crianças esperando o Papai Noel. Nos shoppings, na frente das lojas, em carros abertos de desfile, por todos os lados, aqui e ali, de repente, nos deparamos com o bom velhinho. Sejam homens de verdade, sejam bonecos, eles estão por toda parte.
A lenda diz que o Papai Noel mora no Pólo Norte e anda pelos céus com um trenó puxado por renas ao som de sinos. Todos sabemos o que é uma lenda. Ninguém está preocupado em provar que o Papai Noel não existe. Os velhinhos são de verdade, mas o que eles representam não é verdade.
No entanto, há um outro Pai. Ele não mora no Pólo Norte, mas no centro do Universo. Nós vivemos no pecado, por isso não podemos vê-Lo, pois Sua glória nos consumiria. Mas Ele está lá, mantendo os astros e os planetas em suas órbitas, e a vida fluindo. “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.” Isaías 45:22.
Você já reparou como existem pessoas que pensam que Deus é como o Papai Noel? Sim, uma história para crianças, mas não para gente que pensa. Vemos o Papai Noel, mas ele não existe. Não vemos a Deus, mas Ele existe.
A lenda diz que o Papai Noel desce pela chaminé da casa. Deus virá trazer um grande presente aos Seus filhos um dia. Ele não virá pela chaminé desse mundo, não virá em horas escuras, mas em refulgente luz.
“Olhai para mim e sede salvos, porque eu sou Deus e não há outro”, Ele diz. Você não precisa acreditar em Papai Noel, mas, em Deus, pode acreditar. Creia, apenas. Ele existe e quer dar a você um grande presente: a vida eterna. No Senhor Deus, você estará seguro!
Feliz Natal!
Pr. Milton Souza

Sem mais nada a dizer, eu também lhe desejo
Feliz Natal!

Leia mais sobre este assunto em: Origem do Natal - 2
Um abraço,

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Pastor, por favor, fale-me mais sobre o que a História pensa sobre a história da origem do Natal. Obrigado.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Origem do Natal

Qual é a origem da celebração do Natal em 25 de dezembro, do uso da árvore de Natal e da memória à pessoa chamada Noel (Nicolas, ou Nicolau)?


Existem muitas versões diferentes, para responder a esta pergunta, de maneira que fica até mesmo difícil saber o que é verdade. Parte do que você vai ler aqui, é uma adaptação de um conteúdo extraído do livreto “Ilumine seu Natal”, de autoria de Marcos de Benedicto, da Editora Casa Publicadora Brasileira e também apresentado, temporariamente, na seguinte página de internet: http://www.presentedenatal.com.br/papai_noel.htm .
Jesus nasceu no ano 4 ou 5 a.C. O dia certo ninguém sabe. A Bíblia não menciona o dia, nem o mês, possivelmente para evitar a idolatria de uma data.
 A Bíblia informa que, quando Jesus nasceu, os pastores estavam no campo com suas ovelhas. Pois bem, de março a meados de novembro, eles talvez pastoreassem à noite; mas dificilmente dormiriam ao ar livre no mês de dezembro, que é a estação fria na Palestina. Isso reforça a tese de que o Natal pode estar em dia errado.
Nos primeiros séculos, o Natal foi celebrado em 25 de março, 6 de janeiro (na festa das  Epifanias, no Oriente) e mesmo em 25 de dezembro.
            A última data, porém só se firmou no quarto século, numa cristianização da grande festa mitraico-pagã Natale Solis Invicti (nascimento do Sol invencível). Na época, havia várias festividades situadas no solístico de inverno, em dezembro, como a Saturnália dos romanos e os cultos solares dos celtas.
Foi o papa Júlio I que optou pelo dia 25. Isso teria acontecido por volta de 336. A data pegou primeiro no Ocidente, depois no Ocidente.
Muitas pessoas questionam se os cristãos devem comemorar o Natal. O teólogo Orígenes já advertia que o nascimento de Cristo não deve ser festejado “como se fosse um faraó”. Que devemos comemorar a data, a maioria concorda. A ressalva é quanto à maneira de fazê-lo.
Num sentido mais profundo, a comemoração do Natal só é real quando abrimos o coração para o amor e a vida; abandonamos a crítica destrutiva; adotamos um espírito perdoador; promovemos a justiça e a paz; oferecemos o ombro aos que choram; esquecemos o eu e dizemos para Cristo viver em nós.”
O natal é uma oportunidade de refletirmos sobre o quanto Cristo está vivo em nossos corações, é tempo de renovarmos nossa entrega a Ele e, principalmente agradecermos ao Nosso Maravilhoso Deus por nos ter dado Seu Supremo Filho, Emanuel, Deus Conosco.
Portanto, hoje celebramos simbolicamente o Natal em 25 de dezembro, mas esta não é com certeza a data em que Cristo nasceu. Como já foi dito dezembro é estação de inverno no hemisfério norte, onde não encontraríamos nenhum pastor cuidando do rebanho ao ar livre, como descreve o relato bíblico, e época também em que o Imperador não exigiria que houvesse um censo que obrigasse as pessoas a viajarem em pleno inverno.
Contudo, não é pecado celebrar o Natal em 25 de dezembro ou em qualquer outro dia. Na
verdade poderíamos e deveríamos celebrar e viver o espírito do Natal todos os dias do ano.

A árvore de Natal,

É uma tradição alemã. Surgiu, talvez, com Martinho Lutero (1483-1546), o pai do protestantismo. Diz-se que, andando pela floresta numa noite de Natal, ele viu as estrelas brilhando por entre os galhos cobertos de neve dos pinheiros; impressionado, teve a idéia de iluminar um galho com velas, dentro de casa, para alegrar os filhos. A idéia pegou, e a árvore virou símbolo do Natal em todo o mundo. Há quem diga, também, que ela foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin; e quem a considere uma reminiscência da “árvore do paraíso”.


“A História do Papai Noel


O Papai Noel nem sempre foi como o conhecemos hoje. No início da história do Natal cristão, quem distribuía presentes durante festividades natalinas era uma pessoa real: São Nicolas. Ele vivia em lugar chamado Myra, hoje Turquia, há aproximadamente 300 anos d.C. Após a morte de seus pais, Nicolas tornou-se padre.
As histórias contam que São Nicolas colocava sacos de ouro nas chaminés ou os jogava pela janela das casas. Os presentes de natal jogados pela janela caíam dentro de meias que estavam penduradas na lareira para secar. Daí a tradição natalina de pendurar meias junto à lareira para que o Papai Noel deixe pequenos presentinhos.
Alguns anos depois, São Nicolas tornou-se bispo e, por esse motivo, passou a vestir roupas e chapéu vermelhos e barba branca. Depois de sua morte, a Igreja nomeou-o santo e, com o início das celebrações de Natal, o velhinho de barba branca e roupas vermelhas passou a fazer parte das festividades de fim de ano.
           

Papai Noel atual: como foi construída sua imagem


O Papai Noel que conhecemos hoje surgiu em 1823, com o lançamento de “Uma visita de São Nicolas”, de Clement C. Moore. Em seu livro, Moore descrevia São Nicolas como “um elfo gordo e alegre”. Quarenta anos mais tarde, Thomas Nast, um cartunista político criou uma imagem diferente do Papai Noel, que era modificada ano a ano para a capa da revista Harper’s Weekly. O Papai Noel criado por Nast era gordo e alegre, tinha barba branca e fumava um longo cachimbo.
Entre 1931 e 1964, Haddon Sundblom inventava uma nova imagem do Papai Noel a cada ano para propagandas da Coca-Cola, que eram veiculadas em todo o mundo na parte de traz da revista National Geografic. E é esta a imagem do Papai Noel que conhecemos hoje.”
Ressaltamos, contudo, que a Bíblia não faz nenhuma menção sobre este personagem, mesmo porque na época de Cristo ele não existia.
Assim também, a questão de santos (pessoas canonizadas pela Igreja Católica) e adoração à estes não é bíblico.

Concluindo

            Nós cristãos, não veneramos a data de 25 de dezembro como sendo um dia santo – é apenas um feriado, com um motivo especial. Da mesma forma, não consideramos que a árvore de Natal seja um objeto sagrado, e tampouco adoramos a pessoa de São Nicolau. Mas também não há porque ignorar o nascimento de Jesus.
            Como citado no primeiro parágrafo, ninguém tem provas verídicas para afirmar categoricamente como realmente iniciou-se cada motivo da comemoração que hoje temos em 25 de Dezembro. Além da versão apresentada aqui, há inúmeras outras. Logo, o que temos hoje é uma tradição cristã, que foi sendo moldada através da história, de, neste dia, lembrarmos que, um dia, Jesus nasceu nesse mundo. Uma vez que esta é a associação mental que a atual sociedade tem quando olha para os motivos do Natal, independentemente de sua origem, tais símbolos passam a ser nobres, pois não há mistificação em simples matérias físicas. Por isso os usamos como uma oportunidade de dizer ao mundo que nos alegramos pelo fato de Cristo ter vindo aqui, para nos salvar.

Portanto, alegre-se nessa data, e... antecipadamente,  Feliz Natal!!!!!

Leia mais sobre este assunto em: Papai Noel


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Papai Noel existe?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Não é errado celebrar o Natal

É errado que os cristãos celebrem o Natal?


O Natal, é uma data convencional e não um mandamento bíblico.
Cristo nasceu na realidade no mês de setembro ou outubro, que é outono no hemisfério norte. Nós poderíamos celebrar o nascimento de Cristo em qualquer data, pois não se trata de um dia santo; inclusive, deveríamos celebrar o espírito do natal todos os dias do ano.
Contudo a data do Natal não é importante, mas sim a atitude de nossos corações ao celebrarmos esta data. É como celebramos o Natal que agrada ou desagrada o Senhor. Sendo que é celebrado ao redor do mundo é uma maravilhosa oportunidade para testemunharmos do que Jesus, a luz do mundo representa para nós.
Comemorar o Natal, em si, não tem nada de errado. Mas o modo como o celebramos pode tornar-se errado.
Por exemplo:
-          Enfatizar demais a figura do Papai Noel não faz bem a nossos filhos;
-          Valorizar apenas o ato de ganhar muitos presentes;
-          Exagerar nos alimentos ingeridos;
-          Extravagância nos gastos;
Embora alguns cristãos não concordem com a celebração do Natal não encontramos na Bíblia nenhuma proibição contra a comemoração do mesmo.
Utilizar as belezas de uma árvore (criada por Deus), decorá-la e utiliza-la no Natal em si mesmo nada tem de idólatra ou pecaminoso. Mas como todos os fatores culturais deve ser avaliado se a maioria da comunidade está se beneficiando desta prática ou não.

Leia mais sobre este assunto em: Origem do Natal

Um abraço, e feliz Natal, desde já,


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Qual é a origem da celebração do Natal em 25 de dezembro, do uso da árvore de Natal e da memória à pessoa chamada Noel (Nicolas, ou Nicolau)?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Seria errado ter uma Árvore de Natal na igreja?



Seria errado ter uma Árvore de Natal na igreja?Olá! Está se aproximando o Natal, e os preparativos para o mesmo já começaram. Os momentos de festa objetivam, também, deixar-nos mais cheios de alegria, e não de dúvidas. E entre nós cristãos, a cada fim de ano, sempre surge esta pergunta: “Seria errado ter uma árvore de natal na igreja?”. Bom, desta vez, vou deixar que uma conselheira bem mais experiente que eu responda a pergunta. Portanto, com você, Ellen G. White:



“Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.

"A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai isto a Deus como vosso presente de Natal. Sejam vossas doações santificadas pela oração”. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.

“As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados. Deus é glorificado quando ajudamos os necessitados que têm família grande para sustentar”. Manuscrito 13, 1896.

Árvore de Natal com Ofertas Missionárias não é Pecado

“Não devem os pais adotar a posição de que uma árvore de Natal posta na igreja para alegrar os alunos da Escola Sabatina seja pecado, pois pode ela ser uma grande bênção. Ponde-lhes diante do espírito objetos benevolentes. Em nenhum caso o mero divertimento deve ser o objetivo dessas reuniões. Conquanto possa haver alguns que transformarão essas reuniões em ocasiões de descuidada leviandade, e cujo espírito não recebeu as impressões divinas, outros espíritos e caracteres há para quem essas reuniões serão altamente benéficas. Estou plenamente convicta de que inocentes substitutos podem ser providos para muitas reuniões que desmoralizam”. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.

O meu desejo, querido irmão, é que, neste Natal, sua igreja possa ser uma benção cristã para a sociedade.

Leia mais sobre este assunto em: É errado que os cristãos celebrem o Natal?

Boas festas!

Valdeci Junior.


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
No que você acredita? Horóscopo, tarô, búzios, adivinhações, lendas, bruxas, duendes, óvnis, assombração...? A Bíblia não é somente mais um item nesta lista exotérica, mística ou surreal?