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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Jesus Curava no Sábado


Muita dúvida tem sido suscitada quanto ao Sábado como dia de descanso. Como entender as curas que Jesus realizava no dia de Sábado?



Vamos analisar este assunto mais de perto.


Nos relatos evangélicos se registram sete curas realizadas por Cristo no sábado. (Lucas 4:33, 38-39; 6:6-10; 13:10-17, 14:2-4; João 5:5-10; 9:1-14). Alguns pontos são evidentes ao examinarmos tais relatos. Vejamos:

(a) Sempre que Jesus cura alguém no dia de sábado, Ele é acusado de ser um transgressor do quarto mandamento (Êxodo 20:8-11);

(b) A defesa de Jesus é realizada de maneira enfática. Ele se defende das acusações;

(c) Jesus não se considera um transgressor do Sábado. Muito pelo contrário: Ele coloca a guarda do Sábado em um nível superior ao dos judeus. Ele se declara Senhor do Sábado (Marcos 2:27 e 28), diz que o sábado foi feito para o homem e que é lícito (de acordo com a lei) realizar atos de bondade no dia do Sábado (Mateus 12:12).

Cristo chama os judeus de hipócritas quanto à guarda do sábado. (Lucas 13:15). Por que? Porque eles pretendiam guardá-lo, mas haviam colocado tradições, regras, mandamentos sobre o sábado que o próprio Deus jamais colocara. Quem quer que examine, hoje, os livros de ensino e tradição dos judeus (Mishnáh, Talmud e outros) perceberá as incríveis distorções do mandamento sabático.



Por que os judeus questionavam as curas no dia do sábado? Porque para eles - não para Deus - curar era uma espécie de trabalho. Curar = trabalhar, e o mandamento diz: "Não farás nenhum trabalho" (Lucas 13:14). Incrível, não?

Como pode? Você tem razão em questionar a maneira como eles guardavam o mandamento. Eram mesquinhos, desumanos e desprovidos de qualquer misericórdia. É até irônico! Eles eram capazes de tirar uma ovelha que caísse num precipício (para evitar prejuízo material) mas não queriam que Jesus estendesse a mão para curar doentes e pecadores - não é terrível?!

E o mandamento que fora dado pelo próprio Cristo no monte Sinai (Atos 7:30-52) para ser um dia deleitoso, prazeroso (Is 58:13,14) tornou-se um fardo insuportável que o judeus hipócritas, impunham sobre os infelizes membros da nação judia. Por isso Jesus disse que queria misericórdia e não sacrifício.

Jesus é o Senhor do Sábado! Ele criou o sábado (Gênesis 2:2,3); deu-o como mandamento no Sinai (Êxodo 20) e o ratificou com sua vida aqui neste mundo. O Sábado não foi dado apenas para os Judeus, foi dado para toda a humanidade como um incentivo à gratidão e a união entre a criatura e o Criador.




Jesus jamais transgrediu aquilo que Ele mesmo estabelecera. E quando Ele foi julgado pelo Sinédrio e por Pilatos, buscaram argumentos para condená-lo. Se Cristo tivesse de fato transgredido o sábado os judeus achariam facilmente tal motivo, pois para eles esse era um dos principais mandamentos - mas nada acharam Nele!


O significado do sábado, como guardá-lo hoje, como distingui-lo dos demais dias - eis um grande tema para nosso estudo! A compreensão e a prática desse mandamento só é alcançada em plena comunhão com Cristo, o Senhor do Sábado!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Assistir ao Jogo no Sábado é Pecado?




ADVENTISTAS PENDURAM A CHUTEIRA NESTE SÁBADO



Muitos têm me perguntado se seria pecado assistir ao jogo da copa do mundo neste sábado. A questão é muito maior do que ser pecado ou não ser. Não ficamos nos perguntado até onde podemos errar. O dever do cristão é perguntar sobre quanto mais ele pode acertar.




Além desde vídeo que coloco aqui, com um recado meu pra você, em seguida coloco um texto que encontrei no blog do pastor Ivair Augusto. Tudo que segue em marca branca abaixo é de autoria dele.



Mas eu já lhe adianto uma coisa: Os Adventistas do Sétimo Dia não assistem a jogos de futebol em dia de sábado. Se você vir algum "adventista" por aí assistindo ao jogo da copa neste sábado saiba que, naquilo ali, ele não estará representando os Adventistas do Sétimo Dia.

Quando esse assunto é discutido entre Adventistas do Sétimo Dia, isso ganha importância porque adventistas creem que a obediência é a resposta humana para a Maravilhosa Graça de Jesus.

Adventistas também são fiéis à Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, e isto faz com que os 10 Mandamentos sejam observados; não como 'obras da lei' mas como conselhos Divinos, ordens de um Pai Amoroso que quer cercar seus filhos das armadilhas deste mundo.

Isso não é uma 'questão de consciência' é uma questão de obediência.

É o 4o Mandamento que nos 'lembra' de santificar o sábado. Dos 10 mandamentos [Êxodo 20.3-17] os 4 primeiros são orientados para a Divindade:
1. Não ter outros deuses além de Yahweh
2. Não fazer imagens de esculturas [nem mesmo do próprio Yahweh]
3. Não tomar o nome de Deus em vão
4. Lembra-te do dia do sábado para o santificar

As horas do sábado pertencem a Deus. Assim como parte de nossos bens e rendas [dízimo] é reservado para Deus, o tempo de 24hs do Sétimo Dia também pertencem a Deus.

Há várias coisas da esfera humana que Deus reivindica dos humanos:
1. o tempo sagrado [sábado]
2. parte dos bens [dízimo]
3. o corpo [santuário]
Etc.

Assim como o dízimo podemos 'roubar' a Deus [Mal.3.8] do tempo que a Ele pertence.

A palavra 'santificar' do 4o mandamento [qâdash] significa: consagrar, dedicar, manter, separar. O 4o mandamento nos lembra:
- consagre as horas do sábado
- dedique as horas do sábado a Yahweh
- mantenha as horas do sábado como santas
- separe as horas do sábado para uso sagrado

A santidade das horas do sábado estão em dedicá-las à adoração. A quem estamos adorando quando assistimos o culto? A quem estamos adorando quando assistimos a um jogo de futebol?

A nossa alegria, efusividade, energia e vibração durante o sábado devem ser dirigidas a Deus.



Além de roubar o tempo sagrado de Yahweh, estaremos dirigindo nosso 'louvor' e afeições a algo totalmente banal - futebol. Nosso século dedica afeição a banalidades - temos heróis fictícios (Vingadores); amizades fictícias (mídias sociais); experiências fictícias (filmes).

Neste sábado [28/06/14] as 13hs vai haver um jogo da Seleção Brasileira pela Copa Do Mundo, e as especulações sobre poder ou não poder assistir o jogo começaram.

É fácil minimizar a situação dizendo que não há nada de mais em assistir um jogo; afinal a TV já fica ligada na 'Novo Tempo'; é só mudar o canal.

Estamos em um tempo de preparo para a Segunda Vinda. Hoje estamos nos preparando para uma crise que está adiante de nós.

Quando o sábado for um ponto controverso no cenário mundial,de que lado vamos estar? É fácil saber. O que estamos fazendo com o sábado atualmente, faremos naquele dia da 'grande crise'.

Se hoje dizemos sim a pequenas coisas que tiram a santidade do sábado, amanhã decidiremos pelo anti-cristo e a imposição do 'falso sábado'.

Hoje estamos nos preparando para a 'grande crise'. Hoje estamos nos fortalecendo ou nos enfraquecendo.

Respondendo à pergunta inicial - Assistir jogos no sábado é pecado?

Como se trata dos 10 Mandamentos - é transgressão.

Os 10 mandamentos são o mínimo da Lei; o Pentateuco, ou Torah, ou Lei, é constituída por 613 mandamentos. Os 10 Mandamentos é o mínimo de Moral que Deus exige para a pessoa não ser considerada como ímpio.

Então você já sabe - não é pecado, é transgressão; e quem o faz se torna ímpio.

Fonte:  http://ivaircosta.blogspot.com.br/2014/06/assistir-jogos-no-sabado-e-pecado.html. 

Obrigado pastor Ivair, por ter escrito este texto no seu blog.

E o meu resumo sobre isso, amigo internauta, é o seguinte.

Jesus um dia chegou pra mim, através do apóstolo João, e disse assim: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos". Eu o amo! Portanto, em resposta à salvação que Ele já me concedeu, mantendo a aliança de obediência que já firmei com Ele, não assistirei ao jogo, e ponto final. Tenho certeza de que assim terminarei muito mais feliz!

Portanto, assistir ao Jogo no Sábado? Não, porque Jesus já me salvou dessa!

Quer saber mais o que os adventistas pensam sobre a Copa do Mundo? Leia este folder:


Um abraço, e tenha um feliz sábado!

Pr. Valdeci Jr.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

DIA GRANDE - João 19-21

Acesse sua Bíblia em João 19:31. Neste versículo há uma dúvida muito freqüente, comum entre os leitores do livro de João. Eis o questionamento: “O que quer dizer a expressão ‘e era grande aquele sábado’, mencionada em João 19:31?”.
Teologicamente, a resposta é simples. Jesus morreu numa sexta feira, e no dia seguinte seria sábado. E eles disseram que aquele sábado seria grande. Como assim? Na realidade esta expressão não se refere ao tamanho cronométrico do dia. Aquele dia, como todos os outros, continuaria com vinte e quatro horas de duração. Naquele ano (31 d.C.) em que aconteceu esse ocorrido de João 19:31, nesse dia, ao qual essa passagem se refere, coincidiram o sábado semanal com o sábado da festa dos pães asmos. Quando um sábado cerimonial coincidia com um sábado semanal, que “era grande aquele dia de sábado”. Isso nós aprendemos a partir do conhecimento da cultura judaica, somado a um estudo atentivo de Levítico 23 e dos ensinamentos bíblicos sobre as festas (sábados) cerimoniais. Portanto, essa expressão “e era grande aquele dia de sábado” é a tradução, para o português de uma expressão idiomática hebraica que queria dizer que aquele dia tinha um significado sabático religioso duplo, pois nele estavam coincidindo duas observâncias.
Mas, pensando nas necessidades mais práticas, “e daí?”, perguntaríamos. O que isto tem a ver conosco, sobreviventes da pós-modernidade, no século XXI?
Abra a internet, num site de busca, e digite “Dia Mundial da Alegria”. Com apenas um “enter”, encontrei aqui em meu computador mais de 26700 ocorrências para esta palavra. Sites dos mais variados lugares do mundo, de alguma forma envolvidos com o Dia Mundial da Alegria. Você sabe o que é o Dia Mundial da Alegria? O Dia Mundial da Alegria tem sido relevante para a sua vida?
O Dia Mundial da Alegria é comemorado desde 07/07/2007. Anualmente durante um sábado por ano a Igreja Adventista do Sétimo Dia para suas atividades para celebrar de forma especial uma grande benção deixada por Deus: o próprio Sábado. Através de campanha comunicativa para toda a população, estes cristãos têm como objetivos: a) Mostrar para todos que o sábado é um dia especial santificado por DEUS (Exôdo 20:8); b)Demonstrar que guardá-lo não é um fardo para os adventistas, mas sim um dia de alegria e de ajudar o próximo.
É o que Jesus fazia. E foi o que Ele fez naquele “grande sábado”, há cerca de 2000 anos. É por isso que os projetos “Mutirão de Inverno (campanha beneficente)” e “Vida Por Vidas (doação de sangue)” acompanham as comemorações anuais “Dia Mundial da Alegria”.
Grande dia!
Esta é a relevância da verdadeira adoração.


Valdeci Júnior
Fátima Silva


sábado, 9 de fevereiro de 2013

FESTAS SABÁTICAS - Levítico 23-25


Como a leitura de hoje fala sobre algumas festas e sábados, quero fazer aqui um resumo e algumas considerações sobre esse assunto.
A palavra sábado, no hebraico antigo, entre os israelitas, poderia ter alguns significados diferentes: a)Descanso; b)Sétimo dia da semana; c)Um feriado qualquer. Portanto, para relacionar abaixo as festividades judaicas, quero ressaltar que cada um desses dias festivos era um sábado, não importando em que dia da semana caísse. São os sábados cerimoniais, que não devem ser confundidos com os sábados semanais.
1. Festa da Páscoa - 14º dia do mês de Abib (Não era um feriado - Números 28:16).
2. Festa dos Pães Asmos - 15º ao 21º dia de Abib (Sábados cerimoniais, o primeiro e o último dia da festa - Números 28:17).
3. Festa do Pentecostes - 50 dias após a oferta do molho movido que era realizada no 16º do mês de Abib (Sábado cerimonial era dia de Santa Convocação - Êxodo 23:16; 34:22; Números 28:26; Atos 2:1).
4. Festa das Trombetas - Primeiro dia do 7º mês (Sábado cerimonial - era dia de Santa Convocação - Números 29:1).
5. Dia da Expiação - Décimo dia do 7º mês (Sábado cerimonial - era dia de Santa Convocação - Números 29:7).
6. Festa dos Tabernáculos - Essa festa acontecia do 15º ao 22º dia do 7º mês, e nela, os sábados cerimoniais eram o primeiro e último dias da festa (Números 29:12; Êxodo 23:16; Levítico 23:34).
Em Cristo, cumprem-se, com notável exatidão, tais sábados cerimoniais, a começar pelas festas primaveris (Páscoa, Pães Asmos e Pentecostes). Ele morreu como cordeiro pascal (14º dia de Abib) e o período a seguir foi o dos pães asmos e das ervas amargas, por Sua morte. Sua ressurreição foi exatamente no 16º dia de Abib. Nesse dia, Cristo ressuscitou representando as primícias (molho movido). Após isso, em 50 dias viria o Pentecostes. Exatamente nesse dia, Cristo era recebido no Céu e derramava sobre os discípulos a chuva do Espírito Santo.
Os estudos feitos quanto às festas outonais (Trombetas, Expiação e Tabernáculos) demonstram que elas estão claramente relacionadas em torno da segunda vinda de Cristo. A festa da Expiação representa o juízo que Ele está executando atualmente no Céu, a festa das Trombetas representa a proclamação atual do evangelho a todo o mundo e a dos Tabernáculos está relacionada com a Nova Terra.
Por outro lado, o sábado semanal, como os demais mandamentos do Decálogo (Tiago 2), são divinos e eternos (Mateus 5:17-19). Se amamos a Jesus, iremos guardar Seus mandamentos que “não são pesados” (João 14:15; 1João 5:3). A obediência é o resultado natural e espontâneo da fé.


Valdeci Júnior
Fátima Silva

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

PAULO E O SÁBADO NO LIVRO DE ATOS: CRÍTICA: Atos 13-15

Muitos líderes religiosos querem garantir que Paulo não guardava o sábado. Convido-lhe a confirmarmos pela Bíblia se isso é verdade.


Atos 13:14 - “E eles... entrando na Sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se”. Paulo e Barnabé foram à sinagoga no sábado, e o apóstolo foi convidado a pregar. Outros líderes afirmam que Paulo só pregava na Sinagoga, por isso pregava aos sábados. Será verdade?

Atos 13:16 - “E... Paulo... disse: varões israelitas, e os que temeis a Deus, ouvi”. Essa expressão esclarece que ali estavam congregados judeus e gentios. A Bíblia confirma: “E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas” (Atos 13:42). Paulo atendeu a solicitação daqueles que ansiavam pela verdade: “... no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a Palavra de Deus” (Atos 13:44).

Atos 14:1 - “E aconteceu que em Icônio entraram juntos na Sinagoga dos judeus, e falaram de tal modo que creu uma grande multidão, não só de judeus mas de gentios.” Paulo sempre começava seu evangelismo pela sinagoga e era bem sucedido: “E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia... E havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada IGREJA...” (Atos 14:21-23). O resultado da pregação dele foi o surgimento de muitas IGREJAS CRISTÃS.

Pense: por que não temos na Bíblia uma única passagem onde Paulo, ao estabelecer essas igrejas, não tenha ensinado aos anciãos (presbíteros) a mudança do sábado para o domingo? Observe que até o terceiro século, pelo menos em suas praxes oficiais, a igreja cristã guardou o sábado como dia do Senhor. Isso é confirmado pela história eclesiástica.

Atos 20:27 - “Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.” Essa expressão global e abrangente “TODO” não está aqui à toa. Ora, se o apóstolo ensinou TUDO que faz parte do corpo doutrinário de uma igreja e nada mencionou a respeito do domingo é porque, para Paulo, não há nenhuma dúvida: o sábado era e é o dia do Senhor.

Conclua com a certeza bíblica: Paulo confirmava as igrejas (Atos 15:41), ensinava nelas (1 Coríntios 4:17; 7:17) e pregava em todas elas (2 Coríntios 8:18-19). O ministério dele, reunindo-se com os cristãos aos sábados, só no livro de Atos, mostra Paulo guardando mais de cem sábados. Para saber mais, leia o artigo intitulado “Paulo e o Sábado no Livro de Atos” (www.ados.com.br).

Agora é você quem decide. Prepare-se, pois na Nova Terra o sábado será o dia especial de encontro com Deus para adoração (Isaías 66:22-23).

Santifique esse dia!


Valdeci Júnior
e
Fátima Silva

domingo, 21 de outubro de 2012

BOM HÁBITO - Lucas 03-05

Na leitura bíblica de hoje, encontramos um costume de Jesus: ir à sinagoga no sábado.


Mas o que era a sinagoga? A significação literal dessa palavra é a de uma convenção ou assembléia. Essa palavra, como no caso de “igreja”, veio a significar o próprio edifício, onde a assembléia se reunia. “Assembléias” locais para instrução da Lei e para o culto existiam desde tempos antigos, como eram, por exemplo, “as casas dos profetas” (1Samuel 10:11; 19:20-24; 2Reis 4:1). Durante o cativeiro, não eram raras as reuniões dos anciãos de Israel (veja Ezequiel 8:1).

Parece que as verdadeiras sinagogas tinham se formado mais tarde, na dispersão. Desde o ano 200 a.C., mais ou menos, começou a desenvolver-se na Palestina esse gênero de assembléia com uma sistemática organização, multiplicando-se os edifícios próprios para os serviços religiosos. Essas assembléias estavam intimamente relacionadas com a obra dos escribas, como sendo instituições para instruir o povo na Lei e ensinar sua aplicação na vida diária. Nas sinagogas, os custosos rolos das Escrituras, escritos pelos escribas, eram cuidadosamente guardados numa caixa ou arca, que de um modo visível, estava voltada para o povo que se achava sentado.

Naquela época, existiam muitas sinagogas. Havia serviços regulares todos os sábados e, também, no segundo e quinto dia da semana. Uma especial importância era dada nesses serviços à leitura da Lei e dos Profetas - e também se faziam orações, exortações, explicações e se davam esmolas. Como o conhecimento da antiga língua hebraica foi a pouco extinguindo-se, tinha a leitura de indicadas porções da Escritura de ser acompanhada da respectiva tradução em aramaico ou, talvez, mesmo em grego, que parece ter sido uma língua entendida ao norte da Palestina no tempo de Jesus Cristo. As sinagogas eram não somente lugares de culto, mas também escolas, onde as crianças aprendiam a ler e a escrever - e serviam, também, de pequenos tribunais de justiça, nos quais a sentença não só era dada, mas executada (Mateus 10:17).

Geralmente a sinagoga estava sob a direção dos “anciãos” (Marcos 7:3), sendo o primeiro deles chamado algumas vezes o príncipe ou o chefe daquelas assembléias (Lucas 13:14; Atos 13:15). Os lugares dos anciãos e dos principais eram em frente da arca, estando eles voltados para a congregação. Os anciãos tinham o poder de disciplinar, de excomungar e de açoitar - e eram eles ou os principais, que na ocasião do serviço religioso convidavam pessoas de consideração para ler, ou orar, ou pregar.

E a lição que a gente tira é que Jesus tinha o bom hábito de freqüentar bons lugares. Sigamos o exemplo dEle e dediquemos um tempo especial para Deus.

Um abraço,
Valdeci Jr.
e
Fátima Silva

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O DIA DE JESUS - Mateus 11-13

Jesus é o Senhor do sábado. Já ouviu alguém dizer isso? E o que significa?


Quando Jesus fez essa afirmação, no contexto da época, o problema era que a beleza do sábado tinha se perdido nas tradições judaicas. Os fariseus eram fanáticos, extremistas, exagerados e radicais na observância de todas as leis, inclusive do quarto mandamento. Para ter uma idéia, os fariseus e os mestres da lei chegavam a competir entre eles para ver quem seria mais severo. Com isso, eles tinham pulverizado a lei de Deus em 613 regras, que eram 248 mandamentos e 365 proibições, sem falar das 1521 emendas. Então, para não profanar o sábado segundo o critério de santidade da cabeça deles, eles tinham excluído 39 atividades que poderiam ser chamadas de “trabalho”. Por exemplo: se alguém cuspisse na grama, no sábado, estaria pecando porque isso era um trabalho agrícola de regar a vegetação. Que tremendo absurdo!

É claro que o Mestre não concordou com os fariseus, porque Ele, como Criador do sábado, sabia muito bem qual era a melhor forma de guardá-lo. Portanto, o que Jesus estava querendo dizer nesse “embate” era: “Vocês não estão percebendo o propósito do sábado. Com suas exigências legalistas e desequilibradas, estão desvirtuando a beleza desse dia santo. Eu sou o Senhor do sábado. Eu o criei, abençoei e santifiquei para o deleite do ser humano e não para o estresse ou sacrifício. Sei o que pode ou não ser feito nesse dia. Posso garantir que colher algumas poucas espigas para saciar a fome não é quebrar o sábado e não é o mesmo que colher uma plantação.”

Você entendeu? Veja bem, Jesus e Seus discípulos estavam longe de casa, pois eram pregadores itinerantes. Estavam retornando de uma reunião na sinagoga, que funcionava no sábado. Como Jesus tinha o costume de ir à igreja, estava perto da hora do almoço e a fome estava chegando. Como nenhum daqueles santarrões fariseus tinham oferecido alimento - e os alunos de Cristo necessitavam comer - não seria transgressão do quarto mandamento colher espigas para saciar a fome. Seria o mesmo que chegar a um pomar, pegar uma fruta no pé e comer. Isso é trabalho? Tem que assinar carteira para isso? Claro que não! É simplesmente servir-se numa refeição. No Antigo Testamento inteiro nunca foi pecado comer no sábado.

Sendo assim, a discussão não era se o dia deveria ser guardado ou não; é sobre como o dia deveria ser guardado. Resumindo, Jesus disse que é o Senhor do sábado porque foi Ele próprio quem O criou. Portanto, o sábado é o dia do Senhor Jesus. Vamos guardá-lo?

Um abraço,
 
Valdeci Júnior
e
Fátima Silva

domingo, 25 de setembro de 2011

É Que a Gente se Ama! - Gen. 2:3

Guardar o sábado não é um fardo?

Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação.

Fátima e eu acordamos juntos*, ao despertar do relógio, às 5h da manhã. Depois de alguns beijinhos de bom dia, gastamos algum tempo em estudo da Bíblia e oração. Então, fomos nos preparar para sair. Ela foi passar nossas camisas e eu fui amassar as bananas com granola. Tomamos o desjejum juntos, fizemos o culto, apanhamos nossas coisas e descemos o elevador. No estacionamento, decidimos quem ia levar o carro. Enquanto um de nós ia dirigindo estrada afora, nós dois dialogávamos pra organizar mentalmente a agenda do dia. Chegamos em cima da hora, e fomos direto para o auditório de reuniões. Depois de meia hora de reunião geral com o pessoal da empresa, descemos direto para o escritório central. Minha esposa sentou-se a uma mesa exatamente em frente à minha. Nossos computadores estavam interligados não só lógica, mas, também, fisicamente. Operamos esses computadores a manhã inteira. Ao meio dia, a Fátima e eu fomos ao restaurante. Ela escolheu a mesa, e eu sentei-me ao seu lado. Depois do almoço, a gente tirou uma sonequinha... e voltamos para as mesmas mesas da manhã. Depois de mais 4 horas e 30 minutos digitando, navegando, deletando e mexendo um com o outro, recebi um convite da minha querida. Pegamos o nosso carro e rodamos mais 10 quilômetros. Ao subir o elevador, lado a lado, nós dois nos olhamos ao espelho; a expressão facial dos dois era a mesma: cansaço. Entramos e não pensamos duas vezes: lanchamos. Logo após a janta, a gente foi estudar inglês. Ficamos revesando, fazendo os papéis de traduzir e ser traduzido. Pouco antes das 22h, tomamos um belo banho, fizemos o culto familiar e, como dizemos “capotamos”. Passaríamos sete horas comungando do mesmo sono.
Você acha que esta foi a agenda de “um” dia em que minha esposa e eu ficamos juntos? Errado. Esta é nossa rotina diária, desde que nos casamos. É isso mesmo! Eu e minha esposa trabalhamos na mesma empresa, com o mesmo horário de trabalho, no mesmo departamento. Há vários anos, estamos assim. A mesa dela fica encostada na minha. Tem muita gente que pergunta se a gente não se cansa da cara um do outro. O que você acha?
Sabe, quando quebramos a nossa rotina, o que mais gostamos é fazer alguma atividade juntos. Ir pra igreja juntos, passear juntos, fazer compras juntos, ir ao médico juntos... Por termos construído o hábito de passarmos as 24 horas do dia perto um do outro, ficarmos separados por meio dia já é o suficiente para nos fazer sentir muita saudade. Há um ano, minha esposa viajou durante um fim de semana e eu fiquei em casa. Eu preparei uma festa para o nosso reencontro. Não! Pra nós, não é chato ficarmos juntos o tempo inteiro. Quem ama curte desesperadamente a companhia do outro. Quem não ama não entende isso.
Tem gente que acha que eu carrego um fardo porque eu guardo o sábado. Na realidade, eu me fadigo durante a semana, quando não posso curtir direito a companhia onipresente de Deus ao meu lado. Fico de domingo a sexta aguardando com ansiedade o tempo especial em que eu vou poder me dedicar totalmente ao meu Criador. O sábado é tão bom, que eu gostaria que fosse eterno. É um dia de alegria, no qual eu posso fazer o bem, ajudar os filhos de Deus, adorar, ter contato com a natureza, meditar... Não! Eu não me canso por investir em 24 horas especiais para me dedicar ao meu Deus.
É que a gente se ama!



Twitter: @Valdeci_Junior

*Texto escrito em 2008 

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:

Falando das nossas origens, o que foi formado primeiro: o ser humano, e foi formado um habitat adequado para ele; ou primeiro foi formado o habitat, e então o ser humano chegou?

sábado, 24 de setembro de 2011

OK? Gen. 2:2

Se Deus não se cansa, por que Ele descansou quando acabou de criar o mundo?

No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou.

A conclusão de qualquer atividade é a parte mais importante da mesma. O Criador tivera seis dias muito importantes, pois criara um sistema de vida completo neste mundo! Não dá pra negar que foi a agenda semanal mais preenchida do mundo! Deus terminou suas atividades de criação ao fazer o homem. Agora, Seu plano perfeito estava pronto, ou melhor..., quase pronto. Depois que Deus já havia concluído a obra que realizara, Gênesis 2:2 nos diz que, no dia de sábado, Ele descansou. Além de descansar, Ele abençoou esse sétimo dia. E além de abençoar, ele santificou o bendito dia. Ficou claro? Um propósito especial estava colocado sobre este dia.
Sim, Deus separou o último dia da semana da Criação para descansar. Tudo bem, Deus estivera muito atarefado durante todos os seis dias que usou para criar tudo no Planeta Terra, mas você acha que Ele estava cansado? É claro que Deus não estava cansado. Por que Ele descansou? “Será que você não sabe?”, Isaías 40:28 pergunta, “Nunca ouviu falar? O SENHOR é o Deus eterno, o Criador de toda a terra. Ele não se cansa nem fica exausto; sua sabedoria é insondável”.
Ah, veja bem, meu amigo: Deus estava usando a Sua sabedoria. Ele estava descansando porque tinha realizado o Seu objetivo de criar. Agora, se o Senhor abençoou e santificou o dia de sábado, e descansou nele, o que é que eu posso esperar disso? Devo raciocinar que, no mínimo, isso foi um exemplo pra mim. Não é óbvio? O que o Criador fez foi dar o exemplo: trabalhou durante os seis dias da semana, e descansou das Suas atividades no sábado.
Você sabe o que isto tem a ver conosco? Não? Então preste atenção nesta outra parte da Bíblia:

Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao SENHOR, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Pois em seis dias o SENHOR fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o SENHOR abençoou o sétimo dia e o santificou” (Êxodo 20:8-11).

Deus sempre teve o costume de guardar o sábado para nos dar o exemplo. A vida de Jesus aqui na Terra, não foi um exemplo para nós seguirmos? Então veja o que está escrito em Lucas 4:16: “Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler”. Éh! Você vê o que é que Jesus fazia aos sábados? Ia à igreja e pregava. Ele fazia questão de usar o sábado para fazer o bem; para curar, pregar o evangelho e visitar as pessoas. Usar um dia para adorar, curar, fazer o bem, testemunhar e ajudar o próximo é, literalmente, santificar esse dia.
Jesus não criou o sábado só pra Si mesmo, porque Ele não estava cansado. O sábado foi o presente que o Criador entregou para Adão e Eva, ao entregar para eles a chave do planeta. Era um pedido: “Queridos, divirtam-se à vontade, mas separem um dia pra ficar comigo, porque eu amo muito vocês. Eu gostaria de ter um tempo especial, para nós nos relacionarmos. Este tempo serão as 24 horas do último dia da semana, o sábado. Vai ser bom pra vocês, ok?”.

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Guardar o sábado não é um fardo?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Deus Critica a Guarda do Sábado


Existe algum texto bíblico no qual Deus reprova a guarda do Sábado? Se “sim”, por que você ainda guarda o sábado!

Sim! E eu ainda guardo o sábado! Os textos bíblicos nos quais Deus reprova o seu povo pela guarda do Sábado são mal compreendidos. Isaías 1:13-18 é um exemplo claro. O verso 13 fala das luas novas e dos sábados.             Pode vezes Deus se aborrece até mesmo dos sacrifícios e das reuniões de culto (ajuntamentos solenes). Mas por quê? Não foi Ele próprio quem os instituiu? O que isso quer dizer então?
Era parte essencial da religião hebraica, observar os dias sagrados. Eles foram designados pelo Senhor (Êxodo 23:12-17; Levítico 23; Números 28 e 29; Deuteronômio 16:1-17). Mas não bastava a observância externa dessas formas religiosas. Deus disse claramente que a observância formal dos dias sagrados, ordenada por Ele mesmo, Lhe era ofensiva se faltasse a obediência, a submissão e a entrega do coração.
Isaías declara que os serviços religiosos solenes, acompanhados de uma vida iníqua, são uma ofensa ao Senhor. O povo participava das cerimônias religiosas porque cria que essa era a maneira de ganhar o favor de Deus. E isso é a Justificação pelas obras. Uma hipocrisia! Veja Amós 5:21-25.
Isso tudo pode ser resumido em dois versos bíblicos:
“Ficaria o SENHOR satisfeito com milhares de carneiros, com dez mil ribeiros de azeite? Devo oferecer o meu filho mais velho por causa da minha transgressão, o fruto do meu corpo por causa do pecado que eu cometi? Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o SENHOR exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus (Miquéias 6:7-8)”.
Deus quer de nossa parte uma entrega total, de coração, na qual, por amor, nós guardemos todos os dez mandamentos (Mateus 19:16-30; João 14:15; Tiago 2:10).


Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Quais são os nomes das três esposas de Esaú? Em cada lugar, em que são citados, aparecem nomes diferentes. Pode ter havido algum erro de tradução, ou Esaú tinha mais que três esposas?

sábado, 9 de julho de 2011

Seguir a Jesus e Guardar os Mandamentos Inclui o Sábado?

Em Mateus 19:17 Jesus cita 6 mandamentos e não fala do sábado, isso indica que tal mandamento foi anulado?


Você se lembra de que em Marcos 12:30-31, Jesus ensinou também que a Lei se resume em dois grandes mandamentos? “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.”. Vale notar que estes dois grandes mandamentos são o “resumo”, e não a “substituição” dos dez mandamentos. Ou seja, “amar a Deus acima de todas as coisas” é obedecer aos quatro primeiros mandamentos do Decálogo, e “amar ao próximo como a si mesmo” é cumprir os seis últimos mandamentos do Decálogo.
Verifique quais foram os mandamentos que Jesus citou para o Jovem rico. Se você observar, vai ver que Jesus citou apenas os mandamentos da segunda parte da Lei. Por quê? Foi porque a necessidade do Jovem Rico era: deixar de ser um egoísta e um religioso de fachada. Tanto é que, o melhor remédio para ele, seria vender tudo e dar os bens aos pobres. Deus não pediu isto para outros ricos, mas esta era uma necessidade daquele jovem - aprender a amar o próximo - expressa nos seis mandamentos da segunda tábua do Decálogo.
Quanto à necessidade de observar o que pede a primeira parte dos dez mandamentos, Jesus fez a proposta ao jovem logo em seguida, dizendo a ele que deixasse tudo e o seguisse. Se o jovem deixasse tudo e seguisse a Jesus, estaria amando a própria segunda pessoa da Trindade, acima de todas as coisas.
Mas há um outro lado. Se o argumento – “se Jesus não citou determinado mandamento para o Jovem Rico, então este está anulado” - for o parâmetro correto para determinar que mandamentos devam ou não ser guardados, então estou liberado para adorar outros deuses, fazer imagens de escultura, tomar o nome de Deus em vão, não observar o sábado e cobiçar, certo? A linha de raciocínio da respostas à pergunta em questão começa por aí. Porque, na realidade, o argumento em questão está: colocando na boca de Jesus o que Ele não disse, indo além do texto e fazendo suas próprias interpretações. Ora, só porque eu não menciono a existência de “algo”, este “algo” não existe? Jesus não disse: “guarde SÓ estes mandamentos”. Ele citou alguns mandamentos só para esclarecimento. Estava dando apenas alguns exemplos, para que o Jovem Rico soubesse que os mandamentos dos quis Ele estava falando não eram quaisquer mandamentos, dos muitos que existem no Universo, mas sim, os mandamentos do Decálogo que havia sido entregue para Moisés.
Eu sei que uma a réplica a esta resposta pode ser um pensamento mais ou menos assim: “Ah, mas os outros mandamentos, que Jesus não citou aqui, diferentemente do sábado, estão citados em outros lugares do Novo Testamento”. Mas aí, é preciso verificar que o sábado também está citado no Novo Testamento, em vários lugares, como por exemplo:

“Orai para que a vossa fuga não se dê no inverso, nem no sábado”. “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é senhor também do sábado”. “Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera”. “Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas”. “Pois nEle, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra”. - Mateus 24:20; Marcos 2:27-28; Hebreus 4:4, 9-10; Colossenses 1:16.

Mas é bom que lembremos do velho conselho de Phillip Yancey: “O Velho Testamento era a Bíblia que Jesus lia”, “pois tudo quanto, outrora [antes de Cristo], foi escrito para o nosso ensino foi escrito (Romanos 15:4)”. Porque “toda a Escritura [Antigo Testamento] é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Timóteo 3:16-17). Logo, se nós estivermos lendo somente uma parte da Bíblia, devemos levar em consideração que, o “não citar” não é igual a uma declaração do tipo: “não faça, está anulado, não precisa mais, etc.”. Portanto, mesmo que o sábado, simplesmente, não estivesse citado em nenhum lugar do Novo Testamento, isso não seria argumento para não observar o sétimo dia.

Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
A Bíblia diz que o antigo concerto foi abolido. Isto significa que os dez mandamentos também o foram...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

"E Era Grande Aquele Sábado..."



O que quer dizer a expressão “e era grande aquele sábado”, mencionada em João 19:31?


            Esta expressão não se refere ao tamanho cronométrico do dia.

            No ano (31 d.C.), no contexto de João 19:31, coincidiram o sábado semanal e o sábado da festa dos pães asmos. Quando um sábado cerimonial coincidia com um sábado semanal, dizia-se que “era grande aquele dia de sábado”.

            Tal esclarecimento obtemos a partir de um conhecimento da cultura judaica, somado a um estudo aprofundado de Levíticos 23 e dos ensinamentos bíblicos sobre as festas (sábados) cerimoniais.

            Portanto, essa expressão “e era grande aquele dia de sábado” é a tradução, para o português de uma expressão idiomática hebraica que queria dizer que aquele dia tinha um significado sabático religioso duplo, pois nele estavam coincidindo duas observâncias.


            Que Deus lhe abençoe,


Twitter: @Valdeci_Junior


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Não devemos orar somente ao Pai? Por quê há pessoas que oram a Jesus?

domingo, 6 de março de 2011

Trabalhar Dia e Noite Pra Não Ser Pesado Ao Irmão

Como posso deixar de trabalhar no sábado, diante do que Paulo disse em II Tessalonicenses 3:8 e 11?


Olá amigo! Fico muito feliz em poder corresponder com você, em comentários de assuntos tão preciosos, vindos da palavra de Deus.
            Aparentemente você está vendo na Bíblia, uma contradição: a mesma Bíblia que proíbe trabalhar (no sábado), ensina trabalhar (dia e noite). Entretanto, quero convidar-lhe a ver somente o que o texto Bíblico quer dizer. Procure entender o contexto e o que Paulo estava ensinando no texto que você citou. Compare com o que é o assunto do sábado. Será que ambos são o mesmo assunto? Será que Paulo aqui estava dizendo que para não sermos desordenados ou mexericos, devemos trabalhar no sábado?
            Em II Tessalonicenses 3:6-16, o apóstolo está exortando à prática de deveres cristãos pessoais, sociais e coletivos. Ele começa fazendo um apelo a andar segundo a tradição, não vivendo às custas dos outros, mas trabalhando, para “pagar o feijão que se come”. Paulo chama esta forma parasita de viver de desordem. O que realmente não está em conformidade com a ordem social, onde se espera que as pessoas trabalhem, recebam, e assim se sustentem. Esta tradição se iniciou com o primeiro casal humano, quando Deus lhes ensinou que, “do suor de seu rosto comerás o teu pão” (Gn 3:19). Um outro problema social que existia entre os Tessalonicenses, e foi repreendido pelo escritor da carta, era o fato de deixar de trabalhar para ficar falando da vida alheia (verso 11).
            Quando cita a necessidade de trabalhar, Paulo comenta uma possível necessidade que talvez possa até ser a realidade de muitos de nós hoje. A necessidade de não trabalhar somente as seis ou oito horas normais de uma jornada diária, mas de se fazer serões e horas extras, entrando noite a dentro em trabalho. Quantas vezes já fiz isto em minha vida! E creio que ainda o farei muitas vezes: trabalhar noite e dia.
Enfim, é melhor ser um trabalhador que vai alem da mediocridade, fazendo mais que sua mera obrigação, do que ser alguém que, ociosamente, vive às custas dos outros, ou que ocupa o tempo de trabalho em mexericos.
Agora, onde é mesmo que no texto está tratando do sábado? Amigo, não procure enxergar no texto o que não existe. O que não existe no texto é: “trabalhar TODOS os dias”.
“Seis dias trabalharás, e farás TODA a tua obra” (Ex 20:9). Deus lhe deu estes seis dias para que você trabalhe. E se precisar, trabalhe bastante! Se, somente com o turno diurno, não estiver conseguindo realizar TODA a sua obra, faça como o apóstolo Paulo, faça umas horinhas noturnas extras. Mas lembre-se de que para tudo existe o tempo certo (Ec 3:1-8). Paulo fazia isto, nos dias que Deus lhe dera para seu trabalho particular, mas não no sábado (cf Ex 20:10). Você quer saber o que Paulo fazia no sábado?  Leia Atos 13:14 e 42-44; 16:12 e 13; 17:1 e 2; 18:1-4 e 11. Ele fazia o mesmo que Jesus fizera: ia à igreja, adorar o Senhor (Marcos 3:1; Mateus 12:1; Lucas 6:6). O mesmo que Deus espera que você faça! Você pode trabalhar dia e noite do primeiro ao sexto dia da semana.
Se você quer saber e seguir o que Paulo estava querendo aconselhar aqui, não viva às custas de outras pessoas, trabalhe sem reservas pelo seu sustento, e não fale da vida alheia. Você pode ser um guardador do sábado e ainda assim seguir estes conselhos. É possível conciliar, pois conheço muitos guardadores do Sábado que não são mexericos e sustentam-se com seu árduo trabalho.
Mas lembre-se de que, “trabalhar dia e noite” não é igual a “trabalhar no sábado”.
Pensando neste texto, fique com sua bênção:
Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em todas as circunstâncias. O Senhor esteja com todos vós. II Ts 3:16.

Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Comparando Gênesis 10:4 com 1Crônicas 1:7. Quem foi o quarto filho de Javã, Dodanim ou Rodanim? Quem foi esta pessoa?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Parábola dos Dois Médicos Guardadores do Sábado


Como um médico guardador do sábado não estará violando o direito à vida que seus pacientes têm por não atender-lhes neste dia?

Quero contar-lhes sobre a postura profissional e religiosa de dois médicos guardadores do sábado.
O primeiro afirma que é guardador do sábado, mas nunca disse nada sobre sua fé pra ninguém no trabalho. Baseando-se no fato de que Jesus curava no sábado, ele aceita todas as escalas, plantões e agendamentos para o sábado como uma coisa normal, rotineira. Sempre que dá, e não está escalado, ele vai à igreja.
O segundo médico pensa que, sendo também um guardador do sábado, deve lembrar-se de que Jesus curava no sábado, mas era Seu costume ir à sinagoga.
Assim que começou a trabalhar, o segundo logo esclareceu com colegas e administradores a respeito da sua fé, pedindo que não fosse escalado no sábado, prontificando-se, no entanto, em caso de emergência. Se fosse necessário, ele empregaria todos os seus esforços para salvar e presevar a vida de um paciente grave. E faria isso não por medo de perder o emprego ou por dinheiro, mas por amor, por missão, por cristianismo.
Este médico procura sempre dar ao sábado um clima máximo de dia especial de adoração. Sua rotina normal de sábado é ir à igreja, adorar com a família e estar mais próximo de Jesus. Ele faz trabalho missionário no sábado e, de vez enquando, esse trabalho é exatamente no hospital, dirigindo uma exaustiva cirurgia. Mas ele o faz com alegria.

            E eu vos pergunto: "Qual desses dois médicos é um verdadeiro guardador do sábado?"

            Que Deus lhes ilumine,

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Na igreja podem ser realizadas peças (teatro), referentes à Biblía?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"Nem teu Servo..." Trocas de Escalas do Sábado

Minha igreja tem me rejeitado, porque, no meu trabalho, ou eu troco a escala para não trabalhar no sábado, ou tenho que trabalhar, para salvar vidas. O que eu faço? Posso trabalhar no sábado e recompensar isso entregando o dinheiro do ganho referente na igreja? Como se aplica hoje o termo “nem o teu servo” do quarto mandamento? Será que estou correndo o risco de perder a minha salvação, ao trocar a escala?

O que vou dizer aqui vai precisar ser adaptado para a sua realidade, pois não conheço todo o contexto em que você está inserido. Mas me parece que o maior problema que você tem não é o emprego, mas o cheiro farisaico de legalismo da realidade local de sua igreja (não me refiro ao que a igreja ensina, mas ao que ela vive). Desculpe-me, mas esse é um problema que não tenho como fazer outra coisa a não ser orar por ele. E lhe aconselho que também ore por isso, e não tente fazer justiça com as próprias mãos. Lembre-se que "bem-aventurados sois vós, quando vos perseguirem...".
Apesar de que você pareça ter ouvido sobre entregar o dinheiro do trabalho no sábado como dízimo, em um programa da TV, se foi dito isso ou não, isso é errado. Não tem nada a ver, por várias razões. 1)Dízimo é 10%, e se você der esse dinheiro como dízimo não corresponderá a esta porcentagem, em relação à sua renda; 2)Dízimo é adoração, e o ato de ir trabalhar e não ir para a igreja não é adoração; 3)Somos salvos pela graça, e não por obras, por isso, não existe barganha - se existisse, então todos poderiam trabalhar, em qualquer trabalho, no sábado, e dar o dinheiro na igreja. Mas salvação não acontece por procuração. Ou "pode", ou "não pode", se existisse um "não pode" que pudesse ser substituído por dinheiro, isso seria indulgência. Deus nos livre disso.
Também não é errado você colocar um colega de trabalho no seu lugar no sábado, desde que você não deixe de testemunhar sobre o sábado pra ele. Essa troca de escala não se aplica ao "nem teu servo" do mandamento. O contexto em que vivemos é outro. Esse "nem teu servo" do mandamento, era num contexto em que o servo era obrigado a fazer o que o patrão quisesse, tanto nos assuntos trabalhistas quanto religiosos, e ponto final. Hoje em dia não: somos livres. Se o seu colega quiser guardar o sábado, você não vai obrigá-lo a cumprir sua escala. Ele não é seu escravo. Mas uma vez que ele não quer saber de guardar o sábado, não vai fazer diferença onde ele vai trabalhar. De qualquer forma, nesta sociedade secularizada, totalmente diferente da sociedade teocrática israelita do mundo antigo, sempre haverá clientes exigindo serem servidos no sábado e servidores querendo servir no sábado. Portanto, deixe que os não-guardadores do sábado se entendam.
É difícil eu analisar contigo, todos os detalhes do seu caso, e definir exatamente o que você deve fazer. Você precisa analisar os princípios com oração, e aplicá-los à realidade que você vive e conhece.
Lembre-se que ninguém será salvo por guardar o sábado, e que não é a placa de uma igreja, ou estar dentro de um templo que nos servirá de conduto para o Céu. Somos salvos pela graça, mediante a fé. Isso não vem de nós. É um presente de Deus. Portanto, não se esqueça de que você é um filho de Jesus, muito amado por ele. E tenha certeza de que Deus está contigo, pois você está procurando dar o seu melhor pra Ele.
Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Através do estudo da Palavra de Deus, aprendemos que não podemos ter nenhum tipo de adoração, se esta não for dirigida diretamente ao nosso grandioso Deus, Criador dos Céus, da Terra, do mar e das fontes das águas. Por que, em algumas traduções da Bíblia, se teima em colocar como “santos”, os discípulos e apóstolos de Jesus, como por exemplo, S. Mateus, S. João, S.Paulo, etc.? Isto está correto?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Predição do Sábado Abolido?






Oséias 2:11 era uma predição de que o sábado seria abolido?







“Acabarei com a sua alegria: suas festas anuais, suas luas novas, seus dias de sábado e todas as suas festas fixas.”
Oséias 2:11.


Alguns têm usado esse versículo para defender a ideia de que o sábado seria abolido como dia de repouso semanal. Mas um cuidadoso exame do contexto da passagem prova a falsidade dessa linha de raciocínio.
Nesse texto, o profeta declara que todas as festas e dias de gozo santo do reino do norte cessariam devido ao cativeiro que se aproximava da nação. No relato bíblico, não se prediz a abolição do sábado, nem de nenhum serviço religioso, mas, da extinção de uma nação rebelde. Todos os cristãos estão de acordo que Deus não desejava que a páscoa ou qualquer outra festa anual que Ele havia instituído fosse abolida nesse tempo, há vários séculos antes do primeiro advento de Cristo. Para sermos coerentes, devemos observar o fato de que o autor nem sequer insinua que o sábado semanal da Criação, dado por Jeová, seria abolido naquele tempo ou em qualquer data futura.

Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
O que significa o termo “princípio da Criação” em Apocalipse 3:14?