Quanta lei
encontramos na leitura de hoje! Têm as leis acerca dos escravos hebreus, leis
acerca da violência e dos acidentes, leis acerca da proteção de propriedade,
leis acerca das responsabilidades sociais, leis acerca do exercício da justiça,
leis acerca do sábado e as leis acerca das grandes festas anuais. Na história
da humanidade, sempre foi assim. Em qualquer comunidade que você conviver, encontrará
regras estabelecidas para ser cumpridas. Isso se choca com uma tendência que
temos: a de não gostar de regras. E é daí que vem o questionamento: “O mundo
não seria melhor se não houvesse as leis? Onde fica a nossa liberdade?”
Essa é uma
pergunta de muitos. Para respondê-la, usarei, nos comentários de hoje e de
amanhã, os argumentos apresentados por Rodrigo P. Silva, em seu livro “Abrindo
o Jogo”, da Casa Publicadora Brasileira.
O Dr. Silva
explica que na palavra “liberdade” reside o grande anseio humano de todos os
tempos. Todos queremos ser livres. Tal palavra tornou-se o jargão principal dos
novos tempos. O que acontece, porém, é que no vocabulário popular, “liberdade”
tornou-se, aos poucos, antônimo de palavras como “lei” e “regulamento”. A idéia
defendida é de que quanto menos restrições tivermos, mais livres e felizes
seremos, pois onde há regras não há liberdade. Não é à toa que o sexo
irresponsável é comumente chamado de “amor livre”.
De modo geral,
as pessoas, inconscientemente influenciadas por essa filosofia de “liberdade
versus leis” acabam tendo uma atitude sempre pejorativa em face dos deveres
diários. Aí entram em cena alguns “liberais”, descrevendo o que para eles seria
um verdadeiro paraíso na Terra. Na verdade, as idéias de liberalismo não são
mera filosofia própria de alguns adolescentes fantasiosos. Muita gente mais
“adulta” já tentou argumentar racionalmente que os fins justificam os meios.
Mas como se vê, a falta de regras poderia parecer o paraíso, mas, na verdade,
seria um inferno vivo, um caos.
Essa
imaginação de um mundo sem leis poderia se chamar “utopia”. Em outras palavras,
nenhum lugar funcionaria sem leis. Veja então como é incoerente o conceito de
liberdade que muitas pessoas possuem. Na verdade, o que os liberais querem é
que as vontades deles próprios sejam cumpridas e que o resto do mundo lhes seja
escravo. Não é o fim das leis que estão pregando, mas a ascensão do
egocentrismo. Eles querem o mundo girando em torno de si e se iludem pensando
que isso é possível e normal.
Veja como
aquelas leis eram úteis para os israelitas. Quanto a você e eu, tiremos das
leis de Êxodo 21-23, as lições para a realidade das leis que atualmente nos
cercam.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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