terça-feira, 22 de janeiro de 2013

OS NOSSOS COMPROMISSOS


Você tem muitos compromissos? Qual é o seu maior compromisso? Qual é o compromisso que Deus tem para conosco? O texto abaixo foi o sermão que apresentei na minha igreja central no sábado passado, 19 de janeiro, por ocasião da minha chegada ao distrito.




“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:18-20).

Introdução

Hoje eu vim aqui falar sobre os nossos compromissos. Eu tenho consciência de que estou diante de pessoas comprometidas com seu trabalho, sua profissão, o sobrenome de sua família, a tradição gaúcha que lhe é legada, seus estudos, sua vida acadêmica, seu status, sua galera, sua reputação, etc. Todos nós somos comprometidos com alguma coisa. Até o bêbado é comprometido com sua garrafa.

Mas eu quero falar sobre três comprometimentos, a saber, o comprometimento que Deus tem para conosco, o meu comprometimento para com esta igreja e para com vocês e os compromissos que você tem na sua vida. Várias das reflexões que veremos aqui proveem da autoria de um estudioso em crescimento de igreja baseado no ministério da fidelidade, o pastor Alberto Reiter Jr.

O Compromisso de Deus

Cristo veio a este mundo fazer o quê? Salvar, ok. Mas Como Ele salva? Quando Ele esteve aqui, cada palavra, cada gesto, cada milagre realizado, tinham este objetivo: levar o pecador a ver a beleza da salvação e recebê-la no coração. Por cerca de três anos e meio, Ele desenvolveu Seu ministério terrestre salvando, mas também preparando pessoas para que fossem continuadoras dessa obra sublime e santa. Assim, salvando-os, e os tornando instrumentos de salvação, Ele estabeleceu Sua igreja. No treinamento e na ordenação dos doze apóstolos, foram dados os primeiros passos da organização da Igreja, com a missão de levar avante a Sua obra na Terra.

Logo, o que é a igreja?

A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio, tem sido plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória (Atos dos Apóstolos, página 9).

O compromisso de Deus em nos tornar úteis

Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna” (João 4:14).

Essas palavras foram uma explicação que Cristo deu à mulher samaritana, juntou ao poço. Jesus deixou claro que quando o pecador bebe da água da vida, ele se torna uma fonte a jorrar esta água que salva.

Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário. Aquele que bebe da água viva faz-se fonte de vida. O depositário torna-se doador. A graça de Cristo na alma é uma vertente no deserto, fluindo para refrigério de todos e tornando ansiosos de beber da água da vida os que estão prestes a perecer” (O Desejado de Todas as Nações, página 195).

Quando nosso coração realmente se abre ao Espírito Santo, a alegria da salvação é tão grande que não conseguimos ficar calados escondendo esta bênção.

Foi o que aconteceu com a samaritana. Ao ter a sede da alma saciada, sua alegria foi tão grande, que ela saiu correndo para testemunhar aos vizinhos, amigos e conhecidos sobre a salvação que tinha recebido de Cristo. E como resultado, muitos, talvez centenas, também beberam da água que Cristo lhes ofereceu, porque aquela mulher se tornou uma fonte jorrando a salvação.

“Muitos outros creram nEle por causa da sua Palavra, e diziam à mulher: agora já não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (João 4:41-42).

É isto que Cristo espera de cada filho Seu que tenha, verdadeiramente, experimentado a salvação. Mesmo com nossas limitações e fraquezas, Ele quer nos usar para Sua glória.

O compromisso de Deus em nos confiar Sua missão

Quem seria mais eficiente para efetuar a propagação global da mensagem evangélica? Deus ou nós?

Deus não escolhe como Seus representantes entre os homens anjos que jamais caíram, mas seres humanos, homens de paixões idênticas às daqueles a quem buscam salvar (... ). Deus poderia ter proclamado Sua verdade por meio de anjos sem pecado, mas esse não é Seu plano.  Ele escolheu seres humanos, homens cheios de fraquezas, como instrumentos na execução de Seus desígnios (Serviço Cristão, página 7).

O nosso Deus poderia facilmente alcançar o mundo inteiro em todas as gerações com a mensagem de salvação, mesmo assim Ele confiou a nós, Seus filhos, esta maravilhosa missão.

O compromisso de Deus em nos transformar e salvar

Mas Ele tem um objetivo ao nos dar este privilégio que é, ao mesmo tempo, uma solene responsabilidade.

Deus poderia haver realizado Seu desígnio de salvar pecadores sem o nosso auxílio; mas a fim de desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, é-nos preciso partilhar de Sua obra. A fim de participar da alegria dEle – a alegria de ver almas redimidas por Seu sacrifício, devemos tomar parte em Seus labores para redenção delas (Ibid, página 8).

Com o nosso envolvimento na missão de salvar pessoas, o Senhor está nos dando a oportunidade de desenvolvermos um caráter semelhante ao de Cristo e experimentar a alegria de ver uma alma sincera sendo resgatada dos laços do inimigo e colocada nos braços do Senhor.

Veja que maravilhosa motivação o Senhor nos dá:

 “...e, quando nos entregamos a Cristo numa consagração de toda a alma, os anjos se alegram de poderem falar por meio de nossa voz, para revelar o amor de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, página 297).

Deus está comprometido em efetuar a salvação em nós e através de nós.

O Nosso Compromisso

Abra sua Bíblia em Mateus 25:14-30. Aqui diz que o reino dos céus é semelhante a um homem que, ao fazer uma viagem internacional, deixou alguns empregados de confiança em seu país, para cuidar dos seus bens.

O reino dos céus é semelhante a um organismo vivo

Um dos maiores pesquisadores sobre crescimento de igreja é Christian A. Schwarz. Ele é autor do livro intitulado O Desenvolvimento Natural da Igreja. Certa vez, eu li de Schwarz (não nesse livro) uma observação muito interessante, chamando a atenção do leitor para as comparações que Jesus fez do reino dos céus, ou do reino de Deus. O reino de Deus é a igreja salva e seu movimento em interação com Deus e Seus seres, aqui na Terra e no Céu. E Christian observa que, na maioria das vezes, Cristo sempre comparou o Reino a alguma coisa viva. Mesmo que fosse a pérola, ela é desenvolvida pela ostra, que é viva. Mesmo que fosse a rede, a comparação é na dinâmica do seu uso nas mãos de homens vivos, para apanhar peixes vivos. E também aqui na parábola dos talentos, a comparação é com o homem vivo, e não com a moeda.

Isso tem a ver com uma lei da natureza. Biologicamente, nenhum organismo vivo permanece estático em relação ao seu desenvolvimento. Ou ele está se desenvolvendo (crescendo), ou está morrendo. É diferente, por exemplo, do reino mineral que, em sua própria natureza, é destituído de vida. Se houvesse aqui um terremoto, esta igreja desabasse, e um destes ladrilhos ficasse intacto, mas com um monte de entulhos de 10 metros sobre si, como tal pedra se comportaria pelos próximos anos? Se nada mais abalasse o terreno, nem mudasse sua umidade ou temperatura, e 50 anos depois um arqueólogo voltasse aqui, como ele encontraria a pedra? Maior, ou menor? Viva ou morta? O ladrilho estaria do mesmo jeito! Porque pode ser que matérias destituídas de vida permaneçam praticamente estáticas em relação ao seu desenvolvimento. Mas isso não acontece com organismos vivos! Se no mesmo evento catastrófico uma planta natural também fosse soterrada, como o arqueólogo a encontraria depois? Em suas escavações, ou nem encontraria sinal algum da dita planta, ou encontraria outras formas e tamanhos vegetais que teriam se desenvolvido através dela. Mas nunca ela do mesmo jeito!

A igreja é um organismo vivo

O reino de Deus é a igreja. O reino de Deus é um organismo vivo, espiritualmente falando. E nenhum organismo vivo permanece estático em relação ao seu desenvolvimento. Isto é um fenômeno do qual não podemos escapar! Ou esta igreja está crescendo, ou está se atrofiando. Isso é uma lei natural da eclesiologia. Nenhuma igreja permanece estática em seu tamanho e grau de desenvolvimento. Ou esta igreja está tendo atividades missionárias com as quais, intencionalmente, está conquistando pessoas para Cristo, admitindo-as como membros ativos e regulares, ou esta igreja está caminhando rumo à sua própria ruína.

No norte do Paraná, como colportor, certa vez eu me hospedei permanentemente na nave de uma igreja. No mural, papéis amarelados pelos anos de envelhecimento mostravam a dinâmica eclesiástica que acontecera periodicamente ali naquele salão, no passado. Mas por aquela ocasião, aquela comunidade de crentes não existia mais. Na Bahia, ao assumir um distrito, tive que assumir a possível redução de status de uma igreja organizada para grupo organizado. Uma igreja que já havia sido tão importante que servira de referência para uma tese doutoral justamente na área de missão.  O que estas igrejas tinham em comum? Em algum momento de sua história, elas não souberam conviver naturalmente com a dinâmica de seu desenvolvimento. Nenhuma igreja permanece estática em seu tamanho e grau de desenvolvimento. Ou esta igreja está crescendo, ou está morrendo. Ou está batizando, ou está afundando-se em seus próprios problemas deteriorativos. Posso afirmar isto antes de conhecê-la, pois se trata de uma lei natural.

Você é um organismo vivo

E a igreja é você. Espiritualmente também, você é um organismo vivo. E nenhum organismo vivo permanece estático em relação ao seu desenvolvimento. Isto é um fenômeno do qual não podemos escapar! Ou a sua vida espiritual está crescendo, ou está se atrofiando. Isso é uma lei natural. Nenhum cristão permanece estático no tamanho da sua fé e em seu grau de desenvolvimento. Ou você está tendo atividades missionárias com as quais, intencionalmente, está conquistando pessoas para Cristo, trazendo-as para serem membros ativos e regulares desta igreja, ou você está caminhando rumo à sua própria ruína. Só existem duas opções: ou você é um intencional missionário, ou você está espiritualmente morto. E eu já conheci muitos defuntos ambulantes, belamente encapados. Eu espero que, nesta manhã, não esteja falando para nenhum sepulcro caiado. Mas o que estas pessoas têm em comum? Em algum momento de sua história, elas não souberam conviver naturalmente com a dinâmica do desenvolvimento de sua própria fé. Nenhum cristão permanece estático no tamanho da sua fé e em seu grau de desenvolvimento. Ou eu estou crescendo, ou estou morrendo. Ou estou trabalhando para Cristo e Sua igreja, ou estou afundando-me em meus próprios problemas deteriorativos. Posso afirmar isto antes de conhecer você, pois isso se trata de uma lei natural do mundo espiritual.

O Meu Compromisso

“Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25:21).

O que é “compromisso”?

Sob a ótica do mundo espiritual, muitas coisas mudam de perspectiva, e a realidade pode ser outra, bem diferente. Na nossa vida secular, a simples manutenção daquilo que já se adquiriu ou que já se desenvolveu, apenas isso, talvez já possa ter a ver com fidelidade. Mas isto é estático, é morto. Na dimensão espiritual, apenas conservar o que já é, é infidelidade. Espiritualmente, fidelidade é multiplicação.

Aqui, compromisso e fidelidade são sinônimos. Na parábola dos talentos, o empregado que conseguiu guardar, bem direitinho, o dinheiro do patrão, e o devolveu integralmente a ele, foi considerado infiel (Mateus 25:24-30). E o adjetivo com o qual ele finalmente ficou rotulado foi “inútil”. Em contrapartida, para serem considerados fiéis, os dois primeiros empregados tiveram que fazer crescer a quantidade de dinheiro que haviam recebido.

Compromisso pastoral

No meu primeiro trabalho como pastor, além de trabalhar na Escola Adventista, eu auxiliava numa igreja central. Com aproximadamente 700 membros, aquela igreja contava com mais de 200 jovens. E eu era um jovem, solteiro, entre eles. Quando cheguei ali, estava começando um namoro, de poucos meses, sempre à distância. E como ninguém quase nunca via minha namorada, que estava há mil quilômetros longe, as “oportunidades” começaram a aparecer.

Como fui tentado! Ali, eu nunca fui um “Dom Juan”. Mas, observando o meu contexto, alguns resolveram me “amar”. Até mesmo os líderes da igreja me aconselhavam a terminar o namoro de então, e escolher uma moça dentre as da nossa igreja. E em meio a aquelas muitas moças, havia várias que seriam ótimas esposas... ministeriais e bonitas. Além das insinuadas, de algumas levei cantadas. De algumas outras, de famílias mais recatadas, recebi propostas dos próprios bons pais. Eles eram gente boa! O haveria de errado, se eu terminasse aquele namoro para escolher uma daquelas brasilienses para ser a mulher da minha vida?

E foi a partir desta experiência que eu aprendi mais um dos significados da fidelidade. Foram dois anos de uma prova da qual Deus me ajudou a sair com vitória. Durante este tempo, a Fátima e eu ficamos noivos, e no final do período, nos casamos. Escolhi ser fiel a ela, mesmo não sendo obrigado a isso, mas por amá-la. Sabe qual foi o resultado? Hoje somos quatro: o dobro! Todos os dias, quando oro por minha esposa e por meus dois filhos, não consigo deixar de agradecer a Deus por ter me dado a família mais linda do mundo. Isto é o que eu sinto dela e por ela. Não consigo imaginar que seria tão feliz com qualquer outra família, com qualquer outra mulher. E este foi o resultado multiplicado que eu recebi. Fidelidade implica em multiplicação.

No meu ministério aqui, se eu tão somente conseguir manter, bem direitinho, todos estes membros que me foram confiados, firmes na igreja, serei considerado um pastor infiel e poderei ser chamado de servo inútil. Em contrapartida, para ser considerado fiel, objetivo-me a – pelo poder do  Espírito – fazer crescer a quantidade de pessoas que recebi neste rebanho. Isto é o que penso sobre mim mesmo. E você?

O seu compromisso

Você que é líder na igreja: qual é o seu compromisso? Cumprir uma agenda? Realizar eventos? Mostrar serviço? Eu quero que você saiba de uma coisa. No seu ministério aqui, se você tão somente conseguir manter, bem direitinho, todos estes membros que lhe foram confiados, firmes na igreja, considere-se um líder infiel porque você terá sido um servo inútil. Em contrapartida, para ser considerado fiel, objetive-se a fazer crescer a quantidade de pessoas que existem neste rebanho. Isto é o que penso sobre cada pessoa que tem uma função na igreja. Todos os cargos, funções e departamentos na igreja existem para ganhar almas, levar pessoas ao batismo, e torná-las, de sem-igreja, em membros ativos. E se você não fizer isso, a sua atividade eclesiástica será vazia.

Você que pensa ser um dos cristãos desta igreja: qual é o seu compromisso? Assistir aos cultos? Eles não precisam de você. Participar de eventos? Você não precisa disso. Eu quero que você também tenha consciência de algo. Não existe cristão sem ministério. E na sua vida de membro aqui, se tão somente você tentar conseguir manter-se firme na igreja, mais cedo ou mais tarde, você vai fracassar. Se você está acostumado a esquentar os bancos, deixando-os bem quentinhos, considere-se um membro de igreja infiel, porque biblicamente isso é ser inútil. Mas ao contrário disso, para ser considerado fiel, objetive-se a não somente manter-se salvo, mas também buscar salvar outros. Se você quer saber o que eu penso sobre você se seu cristianismo, saiba que é isto que eu penso.

Mas não se apavore! A fidelidade de cada servo da parábola foi proporcional à quantidade de talentos que cada um havia recebido. O que você tem em suas mãos? No ano bíblico destes últimos três dias, temos aprendido que, apesar de que Moisés tinha apenas um cajado na mão, com aquele cajado ele fez maravilhas, abriu o Mar Vermelho e tornou-se o maior líder da história - em minha opinião, o mais comprometido, pois foi o mais fiel multiplicador de pessoas. Deus quer usar o que você tem em suas mãos.

Em Alagoas, conheci uma adolescente que sempre contribuiu para fortalecer a minha fé. Ela tem a boa mania de enviar muitos torpedos por dia, para muitas pessoas. São versículos bíblicos, pensamentos cristãos e palavras de motivação e fé. Quantas vezes, eu estava para entrar em desânimo, na minha lida ministerial, daí eu recebia uma mensagem inspirada daquela guria e então, a partir dali, saia motivado na tarefa de ganhar almas! Nas mãos da Daiane, Deus pôs um celular. E nas suas mãos, o que Deus colocou? Um livro? Um volante? Uma forma de assar bolo? Um sorriso? O dom de ensinar? Uma conta bancária? Uma profissão? Uma amizade? Um quarto de hóspedes? Um computador? Duas pernas que andam, uma boca que fala e duas mãos que entregam? Pode ser um pedaço de pau, se estiver em suas mãos e você consagrá-lo a Deus, Ele o tornará em um lindo ministério. Este é o compromisso de Deus. Qual é o seu?

Conclusão

Uma lei

“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:18-20).

Quando meu pai estava com câncer, certo dia eu estava ao lado do seu leito hospitalar, segurando sua mão, quando ele começou a passar mal. Ele se debatia, esticava o pescoço, levantava o queixo, revirava os olhos e contorcia os músculos da face, numa insuficiência respiratória que lhe fazia mudar toda a cor da pele. Era terrível. Mais tarde, vim a entender que, naquelas crises ele estava passando pelo que os médicos chamam de EQM: estado de quase morte. Mas o interessante foi que, ao voltar de uma daquelas “viagens” angustiosas, meu pai comentou comigo: “como é horrível, sentir-se morto estando ainda vivo”.

Meu [nosso] compromisso com a Grande Comissão

Portanto, em primeiro lugar, eu quero fazer a minha declaração de compromisso de pastor. Pela graça de Deus, eu decido, hoje, pôr em dia o meu compromisso com a Grande Comissão de Mateus 28:18-20, fazendo uso de tudo que tenho e sou para que corações sinceros conheçam a verdade bíblica e tornem-se adventistas do sétimo dia. Você quer saber o que vim fazer na igreja adventista central de Caxias durante todo o tempo que Deus me permitir ficar aqui? É isso. Porque eu não quero sentir-me espiritualmente morto.

 


E eu quero lhe convidar a fazer o mesmo. Você quer? Eu quero lhe convidar a ser um vivo espiritual! Você encara o desafio? Você quer fazer a sua declaração de compromisso de membro desta igreja, de cristão? Então, tome como suas estas palavras: Pela graça de Deus, eu decido, hoje, pôr em dia o meu compromisso com a Grande Comissão de Mateus 28:18-20, fazendo uso de tudo que tenho e sou para que corações sinceros conheçam a verdade bíblica e tornem-se adventistas do sétimo dia. É isto que Deus espera de você nesta igreja. É isto que Deus espera da Igreja Adventista do Sétimo Dia central de Caxias do Sul. É isto que Ele espera de nós.

Oremos por isto.
Pr. Valdeci Jr.

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