Você
tem muitos compromissos? Qual é o seu maior compromisso? Qual é o compromisso
que Deus tem para conosco? O texto abaixo foi o sermão que apresentei na minha
igreja central no sábado passado, 19 de janeiro, por ocasião da minha chegada ao
distrito.
“Jesus,
aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação
do século” (Mateus 28:18-20).
Introdução
Hoje eu vim aqui falar sobre os nossos compromissos. Eu tenho
consciência de que estou diante de pessoas comprometidas com seu trabalho, sua
profissão, o sobrenome de sua família, a tradição gaúcha que lhe é legada, seus
estudos, sua vida acadêmica, seu status, sua galera, sua reputação, etc. Todos
nós somos comprometidos com alguma coisa. Até o bêbado é comprometido com sua
garrafa.
Mas eu quero falar sobre três comprometimentos, a saber, o
comprometimento que Deus tem para conosco, o meu comprometimento para com esta
igreja e para com vocês e os compromissos que você tem na sua vida. Várias das
reflexões que veremos aqui proveem da autoria de um estudioso em crescimento de
igreja baseado no ministério da fidelidade, o pastor Alberto Reiter Jr.
O
Compromisso de Deus
Cristo veio a este mundo fazer o quê? Salvar, ok. Mas Como Ele salva?
Quando Ele esteve aqui, cada palavra, cada gesto, cada milagre realizado,
tinham este objetivo: levar o pecador a ver a beleza da salvação e recebê-la no
coração. Por cerca de três anos e meio, Ele desenvolveu Seu ministério
terrestre salvando, mas também preparando pessoas para que fossem continuadoras
dessa obra sublime e santa. Assim, salvando-os, e os tornando instrumentos de
salvação, Ele estabeleceu Sua igreja. No treinamento e na ordenação dos doze
apóstolos, foram dados os primeiros passos da organização da Igreja, com a
missão de levar avante a Sua obra na Terra.
Logo, o que é a igreja?
A igreja é o
instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para
servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio, tem sido
plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua
plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas
para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória (Atos dos Apóstolos,
página 9).
O
compromisso de Deus em nos tornar úteis
“Mas aquele que beber da água que
eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte
de água que salte para a vida eterna” (João 4:14).
Essas palavras foram uma explicação que Cristo deu à mulher samaritana,
juntou ao poço. Jesus deixou claro que quando o pecador bebe da água da vida,
ele se torna uma fonte a jorrar esta água que salva.
Todo
verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário. Aquele que bebe
da água viva faz-se fonte de vida. O depositário torna-se doador. A graça de
Cristo na alma é uma vertente no deserto, fluindo para refrigério de todos e
tornando ansiosos de beber da água da vida os que estão prestes a perecer” (O
Desejado de Todas as Nações, página 195).
Quando nosso coração realmente se abre ao Espírito Santo, a alegria da
salvação é tão grande que não conseguimos ficar calados escondendo esta bênção.
Foi o que aconteceu com a samaritana. Ao ter a sede da alma saciada,
sua alegria foi tão grande, que ela saiu correndo para testemunhar aos
vizinhos, amigos e conhecidos sobre a salvação que tinha recebido de Cristo. E
como resultado, muitos, talvez centenas, também beberam da água que Cristo lhes
ofereceu, porque aquela mulher se tornou uma fonte jorrando a salvação.
“Muitos outros creram nEle por
causa da sua Palavra, e diziam à mulher: agora já não é pelo que disseste que
nós cremos; mas porque nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente
o Salvador do mundo” (João 4:41-42).
É isto que Cristo espera de cada filho Seu que tenha, verdadeiramente,
experimentado a salvação. Mesmo com nossas limitações e fraquezas, Ele quer nos
usar para Sua glória.
O
compromisso de Deus em nos confiar Sua missão
Quem seria mais eficiente para efetuar a propagação global da mensagem
evangélica? Deus ou nós?
Deus não
escolhe como Seus representantes entre os homens anjos que jamais caíram, mas
seres humanos, homens de paixões idênticas às daqueles a quem buscam salvar
(... ). Deus poderia ter proclamado Sua verdade por meio de anjos sem pecado,
mas esse não é Seu plano. Ele escolheu
seres humanos, homens cheios de fraquezas, como instrumentos na execução de
Seus desígnios (Serviço Cristão, página 7).
O nosso Deus
poderia facilmente alcançar o mundo inteiro em todas as gerações com a mensagem
de salvação, mesmo assim Ele confiou a nós, Seus filhos, esta maravilhosa
missão.
O
compromisso de Deus em nos transformar e salvar
Mas Ele tem um
objetivo ao nos dar este privilégio que é, ao mesmo tempo, uma solene
responsabilidade.
Deus poderia
haver realizado Seu desígnio de salvar pecadores sem o nosso auxílio; mas a fim
de desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, é-nos preciso partilhar de
Sua obra. A fim de participar da alegria dEle – a alegria de ver almas
redimidas por Seu sacrifício, devemos tomar parte em Seus labores para redenção
delas (Ibid, página 8).
Com o nosso
envolvimento na missão de salvar pessoas, o Senhor está nos dando a
oportunidade de desenvolvermos um caráter semelhante ao de Cristo e
experimentar a alegria de ver uma alma sincera sendo resgatada dos laços do
inimigo e colocada nos braços do Senhor.
Veja que
maravilhosa motivação o Senhor nos dá:
“...e, quando nos entregamos a Cristo numa
consagração de toda a alma, os anjos se alegram de poderem falar por meio de
nossa voz, para revelar o amor de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, página
297).
Deus está
comprometido em efetuar a salvação em nós e através de nós.
O
Nosso Compromisso
Abra sua Bíblia
em Mateus 25:14-30. Aqui diz que o reino dos céus é semelhante a um homem que,
ao fazer uma viagem internacional, deixou alguns empregados de confiança em seu
país, para cuidar dos seus bens.
O reino dos céus é
semelhante a um organismo vivo
Um dos maiores
pesquisadores sobre crescimento de igreja é Christian A. Schwarz. Ele é autor do
livro intitulado O Desenvolvimento
Natural da Igreja. Certa vez, eu li de Schwarz (não nesse livro) uma
observação muito interessante, chamando a atenção do leitor para as comparações
que Jesus fez do reino dos céus, ou do reino de Deus. O reino de Deus é a igreja
salva e seu movimento em interação com Deus e Seus seres, aqui na Terra e no
Céu. E Christian observa que, na maioria das vezes, Cristo sempre comparou o
Reino a alguma coisa viva. Mesmo que fosse a pérola, ela é desenvolvida pela
ostra, que é viva. Mesmo que fosse a rede, a comparação é na dinâmica do seu
uso nas mãos de homens vivos, para apanhar peixes vivos. E também aqui na
parábola dos talentos, a comparação é com o homem vivo, e não com a moeda.
Isso tem a ver
com uma lei da natureza. Biologicamente, nenhum organismo vivo permanece
estático em relação ao seu desenvolvimento. Ou ele está se desenvolvendo
(crescendo), ou está morrendo. É diferente, por exemplo, do reino mineral que,
em sua própria natureza, é destituído de vida. Se houvesse aqui um terremoto,
esta igreja desabasse, e um destes ladrilhos ficasse intacto, mas com um monte
de entulhos de 10 metros sobre si, como tal pedra se comportaria pelos próximos
anos? Se nada mais abalasse o terreno, nem mudasse sua umidade ou temperatura,
e 50 anos depois um arqueólogo voltasse aqui, como ele encontraria a pedra?
Maior, ou menor? Viva ou morta? O ladrilho estaria do mesmo jeito! Porque pode
ser que matérias destituídas de vida permaneçam praticamente estáticas em
relação ao seu desenvolvimento. Mas isso não acontece com organismos vivos! Se
no mesmo evento catastrófico uma planta natural também fosse soterrada, como o
arqueólogo a encontraria depois? Em suas escavações, ou nem encontraria sinal
algum da dita planta, ou encontraria outras formas e tamanhos vegetais que
teriam se desenvolvido através dela. Mas nunca ela do mesmo jeito!
A igreja é um
organismo vivo
O reino de Deus é
a igreja. O reino de Deus é um organismo vivo, espiritualmente falando. E
nenhum organismo vivo permanece estático em relação ao seu desenvolvimento.
Isto é um fenômeno do qual não podemos escapar! Ou esta igreja está crescendo,
ou está se atrofiando. Isso é uma lei natural da eclesiologia. Nenhuma igreja
permanece estática em seu tamanho e grau de desenvolvimento. Ou esta igreja
está tendo atividades missionárias com as quais, intencionalmente, está
conquistando pessoas para Cristo, admitindo-as como membros ativos e regulares,
ou esta igreja está caminhando rumo à sua própria ruína.
No norte do
Paraná, como colportor, certa vez eu me hospedei permanentemente na nave de uma
igreja. No mural, papéis amarelados pelos anos de envelhecimento mostravam a
dinâmica eclesiástica que acontecera periodicamente ali naquele salão, no
passado. Mas por aquela ocasião, aquela comunidade de crentes não existia mais.
Na Bahia, ao assumir um distrito, tive que assumir a possível redução de status de uma igreja organizada para
grupo organizado. Uma igreja que já havia sido tão importante que servira de
referência para uma tese doutoral justamente na área de missão. O que estas igrejas tinham em comum? Em algum
momento de sua história, elas não souberam conviver naturalmente com a dinâmica
de seu desenvolvimento. Nenhuma igreja permanece estática em seu tamanho e grau
de desenvolvimento. Ou esta igreja está crescendo, ou está morrendo. Ou está
batizando, ou está afundando-se em seus próprios problemas deteriorativos.
Posso afirmar isto antes de conhecê-la, pois se trata de uma lei natural.
Você é um organismo
vivo
E a igreja é
você. Espiritualmente também, você é um organismo vivo. E nenhum organismo vivo
permanece estático em relação ao seu desenvolvimento. Isto é um fenômeno do
qual não podemos escapar! Ou a sua vida espiritual está crescendo, ou está se
atrofiando. Isso é uma lei natural. Nenhum cristão permanece estático no
tamanho da sua fé e em seu grau de desenvolvimento. Ou você está tendo
atividades missionárias com as quais, intencionalmente, está conquistando
pessoas para Cristo, trazendo-as para serem membros ativos e regulares desta
igreja, ou você está caminhando rumo à sua própria ruína. Só existem duas
opções: ou você é um intencional missionário, ou você está espiritualmente
morto. E eu já conheci muitos defuntos ambulantes, belamente encapados. Eu espero
que, nesta manhã, não esteja falando para nenhum sepulcro caiado. Mas o que estas
pessoas têm em comum? Em algum momento de sua história, elas não souberam
conviver naturalmente com a dinâmica do desenvolvimento de sua própria fé.
Nenhum cristão permanece estático no tamanho da sua fé e em seu grau de
desenvolvimento. Ou eu estou crescendo, ou estou morrendo. Ou estou trabalhando
para Cristo e Sua igreja, ou estou afundando-me em meus próprios problemas
deteriorativos. Posso afirmar isto antes de conhecer você, pois isso se trata
de uma lei natural do mundo espiritual.
O Meu Compromisso
“Disse-lhe o senhor:
Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei;
entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25:21).
O que é “compromisso”?
Sob a ótica do
mundo espiritual, muitas coisas mudam de perspectiva, e a realidade pode ser
outra, bem diferente. Na nossa vida secular, a simples manutenção daquilo que
já se adquiriu ou que já se desenvolveu, apenas isso, talvez já possa ter a ver
com fidelidade. Mas isto é estático, é morto. Na dimensão espiritual, apenas
conservar o que já é, é infidelidade. Espiritualmente, fidelidade é
multiplicação.
Aqui, compromisso
e fidelidade são sinônimos. Na parábola dos talentos, o empregado que conseguiu
guardar, bem direitinho, o dinheiro do patrão, e o devolveu integralmente
a ele, foi considerado infiel (Mateus 25:24-30). E o adjetivo com o qual ele
finalmente ficou rotulado foi “inútil”. Em contrapartida, para serem
considerados fiéis, os dois primeiros empregados tiveram que fazer crescer a
quantidade de dinheiro que haviam recebido.
Compromisso pastoral
No meu primeiro
trabalho como pastor, além de trabalhar na Escola Adventista, eu auxiliava numa
igreja central. Com aproximadamente 700 membros, aquela igreja contava com mais
de 200 jovens. E eu era um jovem, solteiro, entre eles. Quando cheguei ali,
estava começando um namoro, de poucos meses, sempre à distância. E como ninguém
quase nunca via minha namorada, que estava há mil quilômetros longe, as “oportunidades”
começaram a aparecer.
Como fui tentado!
Ali, eu nunca fui um “Dom Juan”. Mas, observando o meu contexto, alguns
resolveram me “amar”. Até mesmo os líderes da igreja me aconselhavam a terminar
o namoro de então, e escolher uma moça dentre as da nossa igreja. E em meio a aquelas
muitas moças, havia várias que seriam ótimas esposas... ministeriais e bonitas.
Além das insinuadas, de algumas levei cantadas. De algumas outras, de famílias
mais recatadas, recebi propostas dos próprios bons pais. Eles eram gente boa! O
haveria de errado, se eu terminasse aquele namoro para escolher uma daquelas
brasilienses para ser a mulher da minha vida?
E foi a partir
desta experiência que eu aprendi mais um dos significados da fidelidade. Foram
dois anos de uma prova da qual Deus me ajudou a sair com vitória. Durante este
tempo, a Fátima e eu ficamos noivos, e no final do período, nos casamos.
Escolhi ser fiel a ela, mesmo não sendo obrigado a isso, mas por amá-la. Sabe
qual foi o resultado? Hoje somos quatro: o dobro! Todos os dias, quando oro por
minha esposa e por meus dois filhos, não consigo deixar de agradecer a Deus por
ter me dado a família mais linda do mundo. Isto é o que eu sinto dela e por
ela. Não consigo imaginar que seria tão feliz com qualquer outra família, com
qualquer outra mulher. E este foi o resultado multiplicado que eu recebi.
Fidelidade implica em multiplicação.
No meu ministério
aqui, se eu tão somente conseguir manter, bem direitinho, todos estes membros
que me foram confiados, firmes na igreja, serei considerado um pastor infiel e poderei
ser chamado de servo inútil. Em contrapartida, para ser considerado fiel,
objetivo-me a – pelo poder do Espírito –
fazer crescer a quantidade de pessoas que recebi neste rebanho. Isto é o que
penso sobre mim mesmo. E você?
O seu compromisso
Você que é líder
na igreja: qual é o seu compromisso? Cumprir uma agenda? Realizar eventos?
Mostrar serviço? Eu quero que você saiba de uma coisa. No seu ministério aqui,
se você tão somente conseguir manter, bem direitinho, todos estes membros que lhe
foram confiados, firmes na igreja, considere-se um líder infiel porque você
terá sido um servo inútil. Em contrapartida, para ser considerado fiel, objetive-se
a fazer crescer a quantidade de pessoas que existem neste rebanho. Isto é o que
penso sobre cada pessoa que tem uma função na igreja. Todos os cargos, funções e
departamentos na igreja existem para ganhar almas, levar pessoas ao batismo, e
torná-las, de sem-igreja, em membros ativos. E se você não fizer isso, a sua
atividade eclesiástica será vazia.
Você que pensa
ser um dos cristãos desta igreja: qual é o seu compromisso? Assistir aos
cultos? Eles não precisam de você. Participar de eventos? Você não precisa
disso. Eu quero que você também tenha consciência de algo. Não existe cristão
sem ministério. E na sua vida de membro aqui, se tão somente você tentar conseguir
manter-se firme na igreja, mais cedo ou mais tarde, você vai fracassar. Se você
está acostumado a esquentar os bancos, deixando-os bem quentinhos, considere-se
um membro de igreja infiel, porque biblicamente isso é ser inútil. Mas ao
contrário disso, para ser considerado fiel, objetive-se a não somente manter-se
salvo, mas também buscar salvar outros. Se você quer saber o que eu penso sobre
você se seu cristianismo, saiba que é isto que eu penso.
Mas não se
apavore! A fidelidade de cada servo da parábola foi proporcional à quantidade
de talentos que cada um havia recebido. O que você tem em suas mãos? No ano bíblico
destes últimos três dias, temos aprendido que, apesar de que Moisés tinha
apenas um cajado na mão, com aquele cajado ele fez maravilhas, abriu o Mar
Vermelho e tornou-se o maior líder da história - em minha opinião, o mais
comprometido, pois foi o mais fiel multiplicador de pessoas. Deus quer usar o
que você tem em suas mãos.
Em Alagoas, conheci
uma adolescente que sempre contribuiu para fortalecer a minha fé. Ela tem a boa
mania de enviar muitos torpedos por dia, para muitas pessoas. São versículos
bíblicos, pensamentos cristãos e palavras de motivação e fé. Quantas vezes, eu
estava para entrar em desânimo, na minha lida ministerial, daí eu recebia uma
mensagem inspirada daquela guria e então, a partir dali, saia motivado na
tarefa de ganhar almas! Nas mãos da Daiane, Deus pôs um celular. E nas suas
mãos, o que Deus colocou? Um livro? Um volante? Uma forma de assar bolo? Um
sorriso? O dom de ensinar? Uma conta bancária? Uma profissão? Uma amizade? Um
quarto de hóspedes? Um computador? Duas pernas que andam, uma boca que fala e
duas mãos que entregam? Pode ser um pedaço de pau, se estiver em suas mãos e
você consagrá-lo a Deus, Ele o tornará em um lindo ministério. Este é o
compromisso de Deus. Qual é o seu?
Conclusão
Uma lei
“Jesus,
aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação
do século” (Mateus 28:18-20).
Quando meu pai estava
com câncer, certo dia eu estava ao lado do seu leito hospitalar, segurando sua
mão, quando ele começou a passar mal. Ele se debatia, esticava o pescoço,
levantava o queixo, revirava os olhos e contorcia os músculos da face, numa
insuficiência respiratória que lhe fazia mudar toda a cor da pele. Era
terrível. Mais tarde, vim a entender que, naquelas crises ele estava passando
pelo que os médicos chamam de EQM: estado de quase morte. Mas o interessante
foi que, ao voltar de uma daquelas “viagens” angustiosas, meu pai comentou
comigo: “como é horrível, sentir-se morto estando ainda vivo”.
Meu [nosso]
compromisso com a Grande Comissão
Portanto, em
primeiro lugar, eu quero fazer a minha declaração de compromisso de pastor. Pela
graça de Deus, eu decido, hoje, pôr em dia o meu compromisso com a Grande
Comissão de Mateus 28:18-20, fazendo uso de tudo que tenho e sou para que
corações sinceros conheçam a verdade bíblica e tornem-se adventistas do sétimo
dia. Você quer saber o que vim fazer na igreja adventista central de Caxias
durante todo o tempo que Deus me permitir ficar aqui? É isso. Porque eu não
quero sentir-me espiritualmente morto.
E eu quero lhe convidar a fazer o mesmo. Você quer? Eu quero lhe convidar a ser um vivo espiritual! Você encara o desafio? Você quer fazer a sua declaração de compromisso de membro desta igreja, de cristão? Então, tome como suas estas palavras: Pela graça de Deus, eu decido, hoje, pôr em dia o meu compromisso com a Grande Comissão de Mateus 28:18-20, fazendo uso de tudo que tenho e sou para que corações sinceros conheçam a verdade bíblica e tornem-se adventistas do sétimo dia. É isto que Deus espera de você nesta igreja. É isto que Deus espera da Igreja Adventista do Sétimo Dia central de Caxias do Sul. É isto que Ele espera de nós.
Oremos por isto.
Pr. Valdeci Jr.
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