domingo, 30 de junho de 2013

JORNADA MISSIONAL

Uma Resenha da Leitura do Livro The Missional Journey.

Um livro capaz de mudar a vida de qualquer igreja, o ministério de qualquer pastor, o brilho de qualquer cristão. Isso tudo porque achamos o máximo sermos missionários, e daí, enquanto equivocados assim, perdemos a oportunidade de sermos o potencial cristão que poderíamos ser.

O livro tem dois autores.


Robert E. Logan, é um especialista em crescimento de igreja. Conhecido como Dr. Bob Logan, ele tem trabalhado no ministério em tempo integral por mais de 35 anos como plantador de igreja, pastor, líder de missões, consultor e coach (treinador facilitador) ministerial. Ele é reconhecido internacionalmente como uma autoridade em plantação de igrejas, crescimento da igreja e desenvolvimento de liderança. As áreas atuais de Bob são coaching ministerial, pregação e o desenvolvimento de líderes nos contextos missional e encarnacional.

Dr. Dave DeVries é um coach, treinador e estrategista do Missional Challenge - um ministério da OC International. Ele é apaixonado por treinamento e formação de plantadores de igrejas e líderes missionários. Suas habilidades de treinamento têm sido usadas para mobilizar plantadores de igrejas, pastores e líderes de ministérios em todo o país e ao redor do mundo.

Logo no início do livro, a plantação de igrejas torna-se uma escola onde os experientes passam a trabalhar com os aprendizes. Existem os mentores, o gerenciadores e os que estão aprendendo. Bob é o grande empreendedor deste movimento, tornando pessoas inexperientes em verdadeiros agentes no movimento de plantação de igrejas. Mas o destaque principal dele é que ele nunca deixa de ser um aprendiz, ou seja, está sempre buscando experiências novas. E a reflexão é sobre o quanto estamos distantes deste santo empreendedorismo.

O ministério encarnacional tem que ver com três especificidades: Como Jesus viveu, o que Ele nos chamou para fazer e “como faremos isso?”. Como o exemplo, Ele viveu através de alguns princípios: em conexão com o Pai, interagindo com a cultura, vivendo com propósito, engajando-se  autenticamente com as pessoas, convidando-as para segui-Lo, vivendo encarnacionalmente, sendo um coach, etc.. Para fazermos o mesmo, precisamos estar ligados ao Pai (João 15).

Como o cristão pode engajar na cultura sem perder sua identidade, princípios e valores? A maneira como nos relacionamos com os de dentro não será a mesma maneira como nos relacionamos com os de fora, mesmo que o problema a ser tratado seja o mesmo. Para que haja um engajamento cultural verdadeiro que transforma a comunidade, é preciso ter um serviço sacrifical, relacionamentos autênticos e transformação espiritual. Jesus se misturava intencionalmente com as pessoas não para ficar como elas, mas para, a partir de ser semelhante a elas, torná-las semelhantes a Ele.

Para isso, é preciso refletir sobre o que significa ser igreja. Equivocadamente, pensamos em igreja como uma denominação, ou como uma instituição ou como um edifício com auditório para serviços sacros. E igreja, literalmente, não é isso! Logo, para entender o que é igreja, primeiro é preciso entender o que é o reino de Deus, o que é um discípulo, o que é evangelho, o que é igreja, e o que significa o termo missional. Os autores desvendam este DNA eclesiástico levando o leitor a refletir no viver encarnacional de Cristo, na formação dos discípulos, e então no nascimento da igreja primitiva.

Para formar comunidades missionais, é preciso misturar-se com o povo, ser seu amigo e então fazê-los seguir. É preciso alcançar, na comunidade, a “pessoa da paz”, porque daí a comunidade também irá seguir a pessoa. Uma comunidade missional é um grupo de pessoas que, seguindo juntas a Jesus, tem encontro de louvor e adoração, ministério baseado nos dons e forma discípulos, instituindo ali novos líderes, inclusive com os que ainda estão se convertendo. E, por fim, é preciso multiplicar tal movimento em próximas etapas semelhantes.

O movimento só será sustentável, se for desenvolvida a liderança. Para desenvolver a liderança, é preciso basear-se nas pessoas, como John Wesley fez. As pessoas fazem parte do reino de Deus. E a comunidade desenvolvendo-se junto com a liderança traz força para o movimento.

Ao plantar igrejas, Paulo e sua equipe deixaram líderes enraizados onde estavam, mas formavam líderes que também iam para outros lugares. A provisão de líderes deve acontecer como dons espirituais. Com o envolvimento na cultura, a formação de cultura missional e a formação de liderança é o que faz a diferença entre o movimento ser informal para passar a ser intencional.

Para criar uma rede de líderes, é preciso escolher uma igreja específica, escolher as pessoas, treiná-las, treinar mentores entre eles, criar um processo que dê suporte ao projeto piloto e preparar-se para as mudanças que ocorrerão na comunidade.

Você pode ter os dados completos do livro, bem como sua aquisição, a partir de:  http://www.churchsmart.com/default.asp  : Logan, Robert E., & DeVries, Dave, The Missional Journey: Multiplying Disciples and Churches that Transform the World, Saint Charles: Church Smart Resources, 2013, 219 pages.

Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quer dizer o que pensa sobre o assunto?
Então, escreva aí. Fique à vontade.
Mas lembre-se: não aceitamos comentários anônimos.
Agora, se quiser fazer uma pergunta, escreva para nasaladopastor@hotmail.com