Penso que você
conhece as palavras: “O Senhor é o meu pastor, e nada me faltará.” Essa é a
letra de uma canção que está na abertura da leitura de hoje: o Salmo 23,
escrito pelo rei Davi. Apesar de não recitarmos essas palavras em forma de
melodia muitas vezes, essa era uma canção.
Davi escreveu muitas
outras canções. Apesar de que nem todos os Salmos tenham sido escritos por ele,
ao ler os capítulos para este dia, vemos que todos os salmos são “davídicos”. Embora
não sendo redundantes, eles são bem parecidos. Ao dizer “parecidos”, refiro-me
ao estilo. Será que isso acontece só porque foram escritos pelo mesmo
compositor? Pode ser, mas não é só isso. Todos se aplicam a um mesmo contexto
social, que é meio comunitário em que os israelitas viviam na Palestina, há uns
três mil anos. Mas é interessante que quando chegamos no Salmo 30, quebra essa
uniformidade de estilo porque esse salmo é uma música que Davi fez
especialmente para a dedicação do tempo. E música para ser cantada na igreja
precisa ser especial.
Ela deve
louvar e adorar, pois a casa de Deus é lugar para adorá-Lo. Em Isaías 56:7
aprendemos sobre isso. Ao submetermos um cântico dentro do recinto sagrado,
devemos analisar se ele serve de instrumento de prestação de adoração. Se a
música não puder conduzir os adoradores à veneração ao sagrado, provavelmente
não será apropriada para usá-la nos átrios do Senhor. Mas isso não quer dizer
que se a música não serve para ser usada na igreja, então ela é pecaminosa. Afinal,
existem músicas que embora sejam de louvor, não adoram. Em toda adoração deve existir
louvor, mas nem sempre há adoração em todo louvor. A música na igreja deve ser “o
preguinho na parede que segura o quadro Jesus”.
Portanto, quando
o líder da igreja seleciona as músicas para ser usadas na igreja, ele precisa analisar
o contexto e as pessoas que participarão, executando-as e ouvindo-as. Se a
música levar a maior parte das pessoas a Jesus, num espírito de adoração e
louvor, sem ruído de comunicação, é adequada; caso contrário, deve ser
substituída (mas tal substituição não quer dizer que em outro contexto a música
não seja adequada), a despeito dos gostos particulares. Cabe, também, aos que
lidam com a música na igreja ter humildade suficiente que um mensageiro de Deus
precisa ter, de submeter a escolha de cada música para contexto não segundo
seus caprichos, mas segundo o que for melhor para a membresia presente no tempo
e local de cada contexto.
Além de ler a
Bíblia, cante em casa e na igreja!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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