Vamos trazer o
pano de fundo de Êxodo 37-38 para uma comparação com algo que acontece, de
forma semelhante, em toda a História. Esses bastidores também têm tudo a ver
com o mundo atual em que vivemos. E as lições são muitas.
A inteligência
é uma dádiva. Deus a concede à humanidade para beneficiar-lhe. E o ser humano
usa-a para o seu malefício, provocando sua própria destruição em um processo
vicioso de regressão dos valores e dos princípios.
Para solucionar
os problemas de sobrevivência e conceder bem-estar às pessoas – que vivem em um
mundo degradado – Deus concede-lhes a capacidade de produzir inventos
poderosamente bons. Gutenberg inaugurou a imprensa com a frase “Pai nosso que
estás nos Céus” e, logo em seguida, editou a Bíblia para a salvação de muitos. Isso
evoluiu tanto, que hoje trocamos as informações gráficas virtualmente. Nossos
computadores, interligados em rede, nos proporcionam essa bênção. Que benefício
para os universitários!
Mas, na proporção
que essas bênçãos são dadas aos seres humanos, eles, infelizmente, transformam-nas
em degradação moral. Você pode perceber isso, de maneira muito clara, quando
passa por uma banca de revistas e vê que a literatura ali existente, quase em
sua totalidade, é um borrão para a alma. Ou, quando as estatísticas comprovam
que o mercado pornográfico fatura bilhões e bilhões de dólares, especialmente
pela mídia digital. É! O mundão em que vivemos é o verdadeiro retrato pintado
pela letra de Léo Canhoto na música “O Último Julgamento”. Com isso, o homem sempre
inova algo, com aparência e sofisticação superiores ao que já existia, mas com
menores soluções para os seus problemas anteriores. Aumenta-se assim, a
fraqueza e a autodestruição humanas.
Hoje são
inventadas novas tecnologias com a finalidade de ajudar. Ajudarão, por um
tempo, até que passarão a atrapalhar, necessitando de novas invenções para
remediá-las que, por sua vez, entrarão no mesmo ciclo vicioso. Esse ciclo
degenerativo das inovações tecnológicas acontece sob uma análise feita
absolutamente no nível da capacidade humana.
Entretanto, o
homem pode produzir feitos que não sejam tão “desgraçantes”, mas, pelo
contrário, benéficos e duradouros. Como? A arca da aliança, a mesa e os
utensílios, o candelabro de ouro e o altar dos holocaustos ainda são lembrados
com tanto carinho e têm uma representação no próprio santuário celestial por
causa de um diferencial. Foram produzidos com o segredo de Bezalel e seus
companheiros de serviço: “Moisés inspecionou a obra e viu que tinham feito tudo
conforme o Senhor tinha ordenado. Então, Moisés os abençoou” (Êxodo 39:43).
Entregue seu
trabalho a Deus e deixe-O guiá-lo. Certamente, ele não fará parte do ciclo
degenerativo das inovações tecnológicas. Vai ser muito abençoado!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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