De Martinho Lutero,
herdamos a doutrina da justificação pela fé. Ele aprendeu isso nos escritos de
Paulo. Mas o apóstolo buscou tal ensinamento junto à cruz. Então, onde tudo
começou?
Abraão viveu
no tempo do Velho Testamento. Será que ele foi salvo pela Lei? Pelo contrário! Não
foi justificado por suas obras, mas porque creu. “Pois que diz a Escritura?
Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Mas, ao que não
trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída
como justiça” (Romanos 4:3 e 5; Gálatas 3:6; Tiago 2:23; cf. Gênesis 15:6).
Um soldado do
exército imperial estava condenado a morrer. A mãe daquele oficial, em
lágrimas, aos pés do imperador, rogou-lhe para que seu filho fosse perdoado.
Napoleão Bonaparte, de pronto, negou, porque se tratava de um reincidente e era
por isso que a justiça exigia a execução do réu.
Desesperada, a
mãe tentou argumentar dizendo-lhe:
- Mas não
estou pedindo justiça para o meu filho, ó grande. O que peço é misericórdia,
senhor, misericórdia!
O monarca
replicou:
- Ele não
merece misericórdia.
Ela, porém
insistiu suplicando:
- Sim senhor,
disso eu sei. Se ele a merecesse, não seria misericórdia, seria justiça.
Essa verdade
tocou o coração do imperador, e ele respondeu:
- Concederei a
seu filho minha misericórdia.
“Se tu
tivesses feito uma lista dos nossos pecados, quem escaparia da condenação? Mas
tu nos perdoas, e por isso nós te tememos... ponha a sua esperança no Deus
Eterno porque o seu amor é fiel, e ele sempre está disposto a salvar” (Salmo
130:3-7 - BLH). Apenas confesse seus pecados a Deus, pois “se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça” (1João 1:9).
A obra de
Jesus, consumada na cruz, satisfez plenamente a justiça de Deus. Se você
aceitá-la, alcançará misericórdia e perdão.
“Porque
Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém
se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de
ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:6-8).
Resumindo,
justificação pela fé é, em Seu infinito amor e misericórdia, Deus fazendo a
Jesus “pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus”
(2Coríntios 5:21). Através da fé em Cristo, os corações são preenchidos pelo
Espírito Santo. Por meio dessa mesma fé, dom da graça de Deus (Romanos 12:3;
Efésios 2:8), os pecadores arrependidos são considerados justos (Romanos 3:28).
A salvação sempre aconteceu assim.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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