quarta-feira, 30 de maio de 2012

HAMÃ E MARDOQUEU - Ester 05-07


Hoje, vamos iniciar meditando em Ester 11:6: “Então Hamã apanhou o cavalo, vestiu Mardoqueu com o manto e o conduziu sobre o cavalo pelas ruas da cidade, proclamando à frente dele: ‘Isto é o que se faz ao homem que o rei tem o prazer de honrar’!”. Conhece essa história?
Com certeza, afinal, você já começou a leitura desse livro ontem. Mas prosseguindo, vamos falar de Hamã, um dos homens mais infelizes que já existiu na longa história da humanidade. A honra que ele tinha desejado e sugerido, pensando que era ele quem iria ser o contemplado, ia agora ser conferida para seu inimigo. E o pior de tudo, foi que o próprio Hamã foi obrigado a ser o mestre de cerimônias da condecoração. Difícil, não? É difícil para nós imaginarmos o ódio que ele deve ter sentido ao ter que ficar gritando: “Isto é o que se faz ao homem que o rei tem o prazer de honrar!” Já pensou?
Hamã pode ser considerado, na Bíblia, o símbolo do tipo de homem que é tão egoísta e ganancioso, a ponto de resolver conseguir êxito e reconhecimento a qualquer preço. Ele tinha sido promovido e esperava que todo mundo reconhecesse ele. Quando Mardoqueu, por princípio, não dava o reconhecimento que ele queria, Hamã ficava indignado. Foi por isso que ele não só procurou dar um jeito de punir Mardoqueu, mas também tratou de mostrar o ódio que ele tinha dele para o povo. Tudo em nome da ganância.
Mardoqueu era muito diferente: humilde, dedicado, servia bem tanto a Deus quanto ao rei sem problema nenhum. Ele teve até uma intuição profética para desafiar sua filha para uma missão! Ele enfrentava os problemas da vida numa boa, sem esquentar a cabeça e por princípios. Era um homem bom, diferente de Hamã, que caiu na própria armadilha por ser tão mau.
E sabe que não foi a única vez na história da humanidade que um homem terminou sendo enforcado na própria forca que ele armou para outra pessoa. Quantas vezes a pessoa que é cruel termina comendo o fruto amargo da crueldade dela mesmo. Quantas vezes, a gente não vê um homem que é visceralmente egoísta na vida, morrendo desolado!
É, mas nem sempre isso acontece. Muitas vezes os “Hamãs da vida” terminam enforcando os “Mardoqueus da vida” e ainda acabam com a raça deles. Mas, de modo algum, o caso é sempre esse. Não é sempre assim, porque Deus ainda se encontra atrás das sombras, vigiando os que são dEle. E no fim, os “Mardoqueus da vida” terminam recebendo a recompensa merecida.
Vale a pena ser bom!

Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima Silva

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