Hoje,
vamos iniciar meditando em Ester 11:6: “Então Hamã apanhou o cavalo, vestiu
Mardoqueu com o manto e o conduziu sobre o cavalo pelas ruas da cidade,
proclamando à frente dele: ‘Isto é o que se faz ao homem que o rei tem o prazer
de honrar’!”. Conhece essa história?
Com
certeza, afinal, você já começou a leitura desse livro ontem. Mas prosseguindo,
vamos falar de Hamã, um dos homens mais infelizes que já existiu na longa
história da humanidade. A honra que ele tinha desejado e sugerido, pensando que
era ele quem iria ser o contemplado, ia agora ser conferida para seu inimigo. E
o pior de tudo, foi que o próprio Hamã foi obrigado a ser o mestre de
cerimônias da condecoração. Difícil, não? É difícil para nós imaginarmos o ódio
que ele deve ter sentido ao ter que ficar gritando: “Isto é o que se faz ao
homem que o rei tem o prazer de honrar!” Já pensou?
Hamã pode
ser considerado, na Bíblia, o símbolo do tipo de homem que é tão egoísta e
ganancioso, a ponto de resolver conseguir êxito e reconhecimento a qualquer preço.
Ele tinha sido promovido e esperava que todo mundo reconhecesse ele. Quando
Mardoqueu, por princípio, não dava o reconhecimento que ele queria, Hamã ficava
indignado. Foi por isso que ele não só procurou dar um jeito de punir
Mardoqueu, mas também tratou de mostrar o ódio que ele tinha dele para o povo.
Tudo em nome da ganância.
Mardoqueu
era muito diferente: humilde, dedicado, servia bem tanto a Deus quanto ao rei
sem problema nenhum. Ele teve até uma intuição profética para desafiar sua
filha para uma missão! Ele enfrentava os problemas da vida numa boa, sem
esquentar a cabeça e por princípios. Era um homem bom, diferente de Hamã, que
caiu na própria armadilha por ser tão mau.
E sabe
que não foi a única vez na história da humanidade que um homem terminou sendo
enforcado na própria forca que ele armou para outra pessoa. Quantas vezes a
pessoa que é cruel termina comendo o fruto amargo da crueldade dela mesmo. Quantas
vezes, a gente não vê um homem que é visceralmente egoísta na vida, morrendo
desolado!
É, mas
nem sempre isso acontece. Muitas vezes os “Hamãs da vida” terminam enforcando
os “Mardoqueus da vida” e ainda acabam com a raça deles. Mas, de modo algum, o
caso é sempre esse. Não é sempre assim, porque Deus ainda se encontra atrás das
sombras, vigiando os que são dEle. E no fim, os “Mardoqueus da vida” terminam
recebendo a recompensa merecida.
Vale a
pena ser bom!
Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima
Silva
muito bom tópico.... parabens..
ResponderExcluir