Qual é
a sua panelinha? Você entende o que estou dizendo, não é mesmo? Qual é o seu
grupo de amigos? Onde você freqüenta? Acha que isso faz alguma diferença?
A
igreja também é um grupo social onde, ao freqüentar, nos identificamos com as
pessoas. Em 2006, a
equipe da minha igreja estava preparando o bairro onde a igreja está localizada
para receber uma campanha evangelística. E nós estávamos fazendo uma pesquisa
de campo. Ao fazer a pesquisa na rua em que estava trabalhando, cheguei à
frente de uma igreja, uma denominação que diz acreditar no evangelho e em Jesus. Como eu também
acredito, já cheguei chamando as pessoas dali de irmãos.
Foi
interessante... Só bastou isso para que aqueles crentes cruzassem os braços na
hora de me cumprimentar. Mas não desisti, porque talvez eles não estivessem
entendendo que eu também era evangélico e pensassem que eu estivesse os agredindo.
Então me identifiquei, falando que era de uma igreja irmã vizinha, ali da
região e que, como eles, estava pregando o evangelho.
Isso
foi pior! Olharam-me com superioridade. Trataram-me com perguntas frias e
grossas. Fizeram-me sentir como se eles fossem os deuses, os donos da verdade,
e eu, o pior dos hereges. Você já imagina o que fiz, né? Não demorei muito ali,
dei o meu recado e voltei para minha igreja.
Saí
dali pensando: tudo bem, mas e se eu fosse mesmo um herege, um ímpio, ou o pior
dos pecadores, como esses crentes iriam me resgatar para Cristo? Isso é uma atitude
cristã: fincar a bandeira de uma igreja como donos da verdade, e quem não
aceita essa verdade está perdido? Isso é loucura!
Todos
nós, cristãos, corremos o risco de ter implicações separatistas e exclusivistas
de uma denominação para outra. Isso é um pecado. Em todas as igrejas, há
pessoas que estão sendo sinceras no que crêem e fazem e estão salvas em Jesus. Há pessoas
problemáticas, também, que precisam sentir nosso abraço cristão que, com amor
incondicional, transmita a graça de Deus.
Quando
lemos a história dos hebreus antigos, vemos que eles eram tão exclusivistas que
parece até que Deus só estava com eles, e todas as outras nações antigas
estavam perdidas.
Engano!
No final da leitura de hoje, em 2Crônicas 36, diz que o Senhor tocou no coração
de Ciro, rei da Pérsia, para que ele fosse um proclamador e instrumento nas
mãos de Deus.
Mas a Pérsia não era uma
nação pagã? E o rei da Pérsia tinha a missão de Deus no coração? Essa é uma
grande lição para não sermos exclusivistas, achando que só nós temos a
salvação.
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