E disse Deus: “Produza a terra seres vivos de acordo com as suas espécies: rebanhos domésticos, animais selvagens e os demais seres vivos da terra, cada um de acordo com a sua espécie”. E assim foi.
Uma revista científica, pouco tempo atrás, publicou um artigo com um título que parecia ser contraditório. O título era: “A Evolução Instantânea”. Ao ler somente este título, alguns são levados a questionar: “Ora, a ciência não ensina que a suposta evolução das espécies é um processo gradativamente lento? Então, este termo, ‘evolução instantânea’, não está errado? Será que não seria melhor falar sobre transformação, alteração ou modificação, do que de ‘evolução instantânea’? Não é contraditório?” Depende, pode ser e pode não ser. Primeiro vamos ver o que os estudiosos estavam dizendo no artigo, depois vamos comparar com as verdades bíblico-científicas.
A matéria da revista estava falando de um caso que aconteceu no Havaí, com os cangurus. Mas como você sabe, o canguru é australiano, e não do Pacífico Norte. Até 1915, todos os cangurus havaianos eram importações de zoológico. Mas em 1916, dois cangurus engraçadinhos resolveram fugir do zoológico da cidade havaiana de Oahu. O casal de animaizinhos não perdeu tempo, e comemoraram sua fuga fazendo muitos filhinhos. De lá pra cá, seus descendentes já somam várias centenas. Mas essa população descendente é bem misteriosa. Eles são muito diferentes dos seus antepassados da Austrália. Eles são bem menores e mais claros. É que em 60 gerações, eles se adaptaram naturalmente ao seu novo habitat. Na sua constituição física foi desenvolvida uma construção bioquímica diferente. Por exemplo, estes novos marsupiais podem comer plantas havaianas que para os seus parentes australianos seriam venenosas. Hei! Mas espere um pouco! Eles ainda são cangurus! Apesar de diferentes, continuam sendo marsupiais. Essa transformação que eles sofreram não prova que a natureza se evolui em novas espécies. Mostra apenas que pode haver alterações dentro da própria espécie. Um termo coerente com os conhecimentos bíblico-científicos para descrever isto é “micro-evolucao”. Sim, pequenas mudanças nas características das espécies dos diferentes reinos da natureza, existem e acontecem, em médio ou longo prazo, de talvez até alguns milhares de anos. Mas “micro-evolucão” é bem diferente de “evolução-instantânea”.
Quem tenta defender a teoria da evolução, primeiro vem com uma história de tantos milhões de anos, que impossibilita a própria ciência de aplicar seus próprios métodos de observação. Depois, para resolver este problema, tenta fazer a gente enxergar imagináveis surgimentos de novas espécies, a partir de pequenas alterações dentro de uma mesma espécie. Isto é prova? Não, é contradição. Seria como dizer que o povo do oriente médio, com suas características que lhes identificam, são humanos, e que as raças diferentes, como japoneses, negros, índios e arianos, são outras espécies. Ora essa, brancos, negros, amarelos, orientais, todas as raças, enfim, somos todos humanos. Cuidado: a falsidade da idéia de seleção natural pode construir uma filosofia de segregação preconceituosa muito perigosa!
Se somos de uma mesma origem, somos todos iguais. Deus nos criou todos humanos. As diferenças inter-raciais apenas mostram que além de ser tão organizado, em determinar as características de cada espécie, o Criador trabalha com uma flexibilidade que demonstra o seu cuidado, amor e preocupação para com suas criaturas. O Senhor fez os seres vivos com a capacidade da adaptação. As identidades dos bichinhos e do homem nunca serão violadas, mas todos podem conviver muito bem entre si e uns com os outros. Entender isto é respeitar à natureza e à própria existência. Respeitar assim, é honrar a Deus, que criou e revela assim. “E disse Deus... E assim foi”. Que assim seja!
Twitter: @Valdeci_Junior
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Tamanho é inteligência?
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