Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quinto dia.
John Scopes, um professor de biologia nos EUA, foi acusado por ensinar sobre a evolução das espécies. Houve um julgamento, em 1925. Mas o foco do julgamento não era o professor John. A questão era a defesa de que teoria estaria correta: evolucionismo ou criacionismo? Nesse julgamento, haviam dois grandes oponentes: William Bryam, do lado criacionista, contra Clarence Darrow, defensor do evolucionismo. Um dos pontos que mais ficaram destacados na história deste julgamento, foi quando Clarence perguntou a William, sobre a criação. Como William interpretava o texto de Gênesis? Que tipo de “dias” eram esses da criação? Apesar de criacionista, equivocadamente William respondeu que cria que cada dia da criação fosse uma longa era.
É claro que, da década de 20 pra cá, muita coisa já foi descoberta. E os estudos que harmonizam os relatos bíblicos com os conhecimentos científicos já descobriram mais coisas, que nos ajudam a entender melhor o que a Bíblia quer dizer. O que a Bíblia quer dizer com “dia”, quando se refere aos eventos da semana da criação?
O nosso planeta foi preparado para receber a existência da vida, e a própria vida foi criada neste planeta, há poucos milhares de anos, durante a semana da criação. A leitura direta do primeiro capítulo da Bíblia detalha de forma clara, cada dia de trabalho da semana da criação, como sendo um período literal de 24 horas. A interpretação comum de Bryan, de que cada dia da criação representaria períodos extensos de tempos, não pode ser suportada pela redação de Gênesis, em si. A Bíblia
A origem da luz dos três primeiros dias da criação pode ter duas explicações. A primeira e mais provável, é a de que fosse a própria glória da presença de Deus, enquanto criava. Uma outra explicação que também não contradiz nem a ciência nem o texto de Gênesis, é a seguinte.
O Universo sideral, pode ter sido criado por Deus, inclusive a Terra, sem forma e vazia, e o sistema solar, há milhões de anos. O que teria apenas seis mil anos seria a presença da vida na Terra. Nesse caso, a luz, desde os primeiros dias da criação, vinha do Sol, que já existia. No primeiro dia da criação, uma densa nuvem foi erguida parcialmente, o que possibilitou a Terra a começar a ser iluminada. Mas o Sol a Lua e as estrelas ainda não podiam ser vistos nitidamente. A claridade chegava ao planeta de forma ofuscada, tipo num dia nublado. A vegetação criada no terceiro dia, suportaria apenas umas doze horas, sem o recebimento completo da luz. Mas, quando, no quarto dia, a cobertura de nuvens foi retirada completamente, daí foi possível ver os astros com nitidez, e não apenas os efeitos de sua luz. O que justifica a marcação Bíblica para seu aparecimento para tal o quarto dia. No quinto dia, como estamos estudando hoje, Deus começou a criar o reino animal, que por ser muito mais complexo, foi terminado no sexto dia. O sétimo dia foram 24 horas de descanso, que apontam para um modelo que devemos seguir, de jornada semanal. Esta interpretação Bíblico-científica é muito coerente!
Mas, em qualquer interpretação, temos a certeza de que houve uma criação literal em seis dias de 24 horas e um exemplo de repouso sabático de Deus, em mais 24 horas. Deus nos deu o grande exemplo de que, em 24 horas, é possível fazer muuuuuuuuuuuuuuuita coisa. O que você tem feito das suas 24 horas?
Twitter: @Valdeci_Junior
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
O Criacionismo não é um tipo de fé cega?
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