quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Milagre do Photoshop - Gen. 1:26

Tirar fotos não é pecado?

Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”.

Quando eu trabalhava na Rede Novo Tempo de Comunicação, na véspera de um determinado Natal, o designer gráfico Gasperazzo (Zé Carlos), resolveu fazer uma coisa bem legal: um Cartão de Natal da Novo Tempo para todos nós, funcionários, da Novo Tempo. Vários colaboradores, amigos e parentes de funcionários da empresa foram presenteados com aquele cartão. A ideia do nosso colega de trabalho para o cartão foi construí-lo com uma estampa confeccionada como se fosse uma colcha de retalhos com a foto de cada um de nós, funcionários.
Deu-se início ao processo de tirar as fotos. As equipes de estúdio, maquiagem e fotografia fizeram de tudo para colaborar com a idéia criativa do Zé. Cada funcionário posou para várias fotografias, para que o designer pudesse aproveitar a melhor imagem. Ele selecionou cada uma das fotos e, bum! O cartão saiu! Você precisa ver a expressão de surpresa no rosto de cada um, ao se descobrir no quebra cabeça. Todo mundo gostou do jeito que se saiu no cartão.
Que se saiu nada, que o Zé colocou! O camarada fez um milagre: o milagre do Photoshop. Estávamos ali, todos maquiados, iluminados, tratados, e redimensionados, à imagem e semelhança de Deus. Aleluia! O Zé nos deixou bonitos! Depois, todo mundo queria o arquivo das fotos. Uma destas fotos, em que eu e minha esposa estamos juntos, eu fixei na minha identificação de internet. Depois, sempre que alguém que há muitos anos não eu não via, me via na internet, isto é, via a minha foto na internet, perguntava: “Este aí da foto é você mesmo?” Oras, piada! “Claro que sou eu, não me conhece mais não?”, eu respondia. E geralmente a contra-resposta era: “Nossa, mas como você está mudado”.
Mudado mesmo. Quando eu era adolescente, me achava muito feio. Aliás, “Feio” era apelido. Muitos amigos se esqueciam do meu nome, porque só me chamavam de Feio. E se esquecessem do meu apelido, era só olhar pra mim. Que coisa feia, você não acha? A adolescência é uma fase tão legal, e o adolescente aqui, ou melhor, lá...  lá naquela época... era todo desconcertado. Nem uma foto que prestasse, conseguia tirar. Tenho a maioria delas. Precisa vê-las! São uma coisa! Coisa horrível, muitas delas. Quando as vejo, chego a pensar que têm razão quando me fazem aquelas perguntas quanto à minha identificação posterior na internet.
Minhas fotos atuais são bem mais bonitas: praticamente todas, não tratadas, mas naturais. Porque o que mudou foi a minha postura. A aceitação de mim mesmo. Passei a posar melhor, a gostar mais de mim, e isto se reflete no comportamento, no trato que dou a mim mesmo e na apresentação pessoal. Não sei se naquela época eu era uma pérola barreada ou se hoje sou um cascalho bem tratado. Não importa (inclusive o que as pessoas pensem). O que importa é que hoje, por ser assim, sou feliz, comigo mesmo.
Mas muito mais feliz, com Deus. Porque foi Ele quem me fez assim. Minha mentalidade mudou no dia em que Ele colocou diante de mim, as palavras de Gênesis 1:25. Sou criado segundo a imagem, conforme a semelhança, dEle! Quem levou a maior photoshopada foi a minha mente. Não consigo imaginar o meu Deus, feio. Pelo contrário, quando olho pra Ele no porta-retratos da fé, vejo-O simplesmente perfeito. É exatamente isso aí que acontece quando olho no espelho: vejo o retrato de Deus. Amigo, apesar de não estar vendo você, sei que você é bonito, porque se parece com Deus. Então, valorize esta obra-prima dEle, fazendo muitos e belos registros!

Twitter: @Valdeci_Junior



Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
O que significa termos sidos criados à imagem e semelhança de Deus?

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