domingo, 11 de setembro de 2011

Uma Semelhança Que Presta - Gen. 1:26 - V

Parece que gosto mais das coisas que não prestam do que das coisas boas. Isto está certo? Como faço pra me livar disso?

Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”.

Olhando para o ser humano hoje, você consegue imaginá-lo como sendo uma imagem de Deus? No plano original, o ser humano deveria levar, em si, a imagem de Deus, tanto no caráter quando na sua aparência exterior. Esta imagem se evidenciaria de maneira mais clara na natureza espiritual do homem. A partir do momento que o homem passou a existir, recebeu a instalação de uma personalidade auto-consciente, o livre arbítrio, que é a nossa capacidade de escolha. Quando o homem estava novinho em folha, recém-saído da forma, a sua natureza, com a capacidade de decidir sobre sua vontade, refletia a santidade divina do Criador. Até que o pecado destruiu a semelhança que o homem tinha com Deus.
O único meio de restaurarmos em nós esta semelhança original ao caráter divino é através de Cristo. Só através dEle que o resplendor e a glória de Deus podem ser restaurados ao caráter do homem, porque Cristo foi um Deus que se fez homem. Como diz Hebreus 1:3, “o Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser”. Por receber a natureza humana em Si, Jesus transforma a nossa natureza outra vez à imagem de Deus. Quando permitimos que Jesus seja o Senhor da nossa vida, o nosso velho e detonado homem  (a velha natureza humana) vai dando lugar a um novo jeito de ser que “está sendo renovado em conhecimento à imagem do seu Criador”, como diz Colossenses 3:10.
Você já parou pra pensar na qualidade das coisas que instintivamente nós gostamos? O que você prefere, um mingau gelado de fubá, ou uma taça de sorvete? Um suco natural ou um refrigerante? Um prato de salada de brócolis ou um galleto? Uma igreja ou uma boate? Um vista ao asilo ou à praia? Eu sei a resposta. Você, como qualquer ser humano, deve até torcer a cara quando pensa no fubá, no suco natural e no brócolis. Ao mesmo tempo, seus olhos devem brilhar, ao imaginar o sorvete, o refrigerante e o galleto. Você sabe por que as coisas mais gostosas são as mais prejudiciais? É porque o instinto humano, neste mundo de pecado, está programado pra gostar do que não presta. Nossos sentidos, gostos, traços de caráter, temperamento e personalidade estão detonados pelo pecado. É por isto que um filme, pra ser “bom”, tem que ter cenas de homicídio, violência, sexo ilícito e mentira. Se tirar todas as ações de comportamento distorcido de uma novela, ninguém vai querer assisti-la. Estamos pervertidos.
E para que redirecionemos os nossos gostos para o que é bom, é preciso mais que uma reeducação. Teoricamente, todo mundo sabe o que é mais saudável. Mas a gente tem muita dificuldade de abrir mão do que não presta. Tem gente que chega a comparar o que é bom com tentação, porque parece que se tentação é maior, é porque a coisa é muito melhor. Não! Quanto maior o pecado, mais doce ele se apresenta pra gente! Por nós mesmos, não temos força pra sair desta. O que precisamos é da força de Deus. E em Efésios 4:24 Paulo nos fala como “quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade”.

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Ser um ambientalista é um dever do cristão?

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