quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Presente Molhado - Gen. 2:6

Quando Deus criou o mundo, não chovia? Por que não existia chuva?

Todavia brotava água da terra e irrigava toda a superfície do solo.

O nosso verso de hoje nos fala de um ambiente muito curioso, por ser totalmente diferente da nossa realidade atual. No texto hebraico, onde está expressão correspondente ao que aparece aqui como “brotava água”, há um termo que poderia ser traduzido como “surgia uma neblina”. Inclusive, o texto de Gênesis 2:6, na versão João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada, diz assim: “Mas uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo”. Na realidade, esta frase é uma continuação de Gênesis 2:5 que diz que naquele tempo não existia chuva no planeta Terra. Já pensou? Não existia chuva! Por que não chovia?
O que causa a chuva são as nuvens formadas pela evaporação da água, principalmente dos mares e oceanos. Mas como existia um dossel de água que envolvia o planeta, por causa dele não tinha a insolação, que causaria a evaporação suficiente de água para a formação das densas nuvens de chuva. Os ventos fortes que movem as nuvens são gerados pelas diferenças bruscas de temperaturas. Grandes elevações e grandes depressões promovem esse estado na Natureza. Entretanto, originalmente, a Terra só tinha montes ou outeiros e pequenas depressões. A inexistência de serras, montes elevados e cordilheiras desfavorecia o deslocamento de grandes massas de ar carregadas de água em estado de vapor (que aliás, nem existiam). Se hoje não existisse o favorecimento para gerar vento, só choveria em cima dos mares e oceanos. A quantidade de água no mundo pré-diluviano era praticamente a mesma que temos hoje, mas o seu ciclo era diferente. Em resposta a uma pesquisa da Novo Tempo, o Dr. Nahor de Souza Junior, geólogo criacionista, dizendo o que as palavras de Gênesis 2:6 significam para ele, falou o seguinte:

Água é sinônimo de vida. A elevada porcentagem de água no corpo humano e na superfície da Terra (em torno de 70%) demonstra a importância deste precioso líquido. O ciclo da água, como nós o conhecemos hoje, tão importante para a sobrevivência dos seres vivos, difere daquele existente no mundo edênico (onde a precipitação pluviométrica era inexistente). A possível existência de uma envoltória de água sobre (ou em cima) da atmosfera, antes do Dilúvio, propiciando um perfeito efeito estufa (clima uniformemente agradável em toda a superfície da Terra), pode ser inferida a parti zr do texto de Gêneis 1: 6-8. Esta envoltória (precipitada por ocasião do Dilúvio – “as janelas do céu se abriram”) teria gerado uma pressão atmosférica diferenciada, promovendo assim um ciclo hidrológico distinto do atual.

A chuva ocorre quando as partículas de água em estado de vapor são condensadas frente a uma massa de ar frio. Aí ocorre a famosa “precipitação pluviométrica líquida” ou chuva! Mas acontece que não existiam as massas de ar quente, nem o deslocamento de massas, porque também não existiam as grandes correntes de vento. O mundo perfeito que Deus criou era muito diferente deste mundo detonado no qual nós moramos hoje. Mudanças muito sérias e degenerativas têm acontecido do sistema de água do planeta, de maneira que os cientistas concordam que num futuro próximo corremos o sério risco de nem termos água potável mais. Logo, ao ser criada, a Terra tinha o mais perfeito sistema de irrigação. Nem as plantinhas frágeis sofriam com aquele tipo de irrigação, que era feito através de um vapor, ou de um sereno!
Que tal nos esforçarmos o máximo possível para não continuarmos estragando os presentes que Deus nos dá?



Twitter: @Valdeci_Junior


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
O que é alma?

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