Uns têm medo, outros têm
vergonha, servir ao Senhor. Falta-lhes coragem até para distribuir folhetos, dizer
“Jesus te ama” a alguém, dar testemunho pessoal ou convidar outra pessoa para
ir à igreja. Não fazem nada, e, mesmo assim, ainda têm a desculpa esfarrapada
de dizer que o melhor serviço que prestamos a Deus é o testemunho silencioso de
uma vida pessoal devota. Santa ignorância!
Mas eu também, no passado, já
tive uma época na minha vida em que sofri dessa síndrome de covardia. As razões
que nos levam a isso são muitas, mas aqui vamos bater forte em apenas uma destas
teclas, ao comentarmos os capítulos de hoje.
Ezequiel 42 apresenta uma
preocupação bem fina quanto a todos os detalhes pertinentes aos quartos dos
sacerdotes, que ficariam no Templo. Aqui, os aposentos dos sacerdotes na casa
do Senhor, podem nos fazer lembrar: a ocasião em que Jesus disse que na
casa do Pai há muitas moradas que estão sendo preparadas para nós estarmos com Ele
para sempre; ou o Salmo 23, onde Davi expressa seu desejo de querer habitar –
morar - na “casa do Senhor para todo o sempre”. Tentativas humanas de
aproximação com o divino.
E Deus fica super feliz! Sabe
quando um namorado que está distante telefona para a noiva avisando que vai
chegar de viagem? Ela suspira fundo e, de peito estufado, tem a impressão de
que foi a casa toda que encheu-se de um novo clima que está no ar. Quando o
apaixonado Deus vê que o motivo de Sua paixão, o ser humano, quer aproximar-se,
Ele se manifesta; a glória do Senhor retorna e enche o Templo. Naquela época, o
templo físico. Hoje, o seu ser, que é o templo do Espírito Santo. É aí que
acontece a adoração. E é por isso que quando o Senhor se manifesta assim, a
presença do altar é tão importante. Porque é diante do trono, ao pé do altar,
que fazemos as descobertas mais nobres.
Em Ezequiel 44, Deus é a voz
ativa que fala sobre o príncipe, os levitas e os sacerdotes. O príncipe era o
representante mais direto do governo de Deus, que trabalhava diretamente para Ele,
servindo o Seu povo. Os levitas eram os obreiros da causa de Deus que punham a
mão ma massa, no avanço da obra do Senhor. E os sacerdotes dedicavam a vida
toda à orientação e à liderança de todo esse contexto religioso. E o Senhor faz
questão de conversar bem de perto, com eles, sobre estes trabalhos deles,
dando-lhes todo o suporte necessário.
Se Deus tem tanto interesse em
nos acompanhar na obra, por que iremos temer?
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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