Já sentiu-se preso a um medo? Já sentiu
medo de ouvir falar nos assuntos do armagedom, apocalipse, fim dos tempos, etc?
Quando você ouve previsões científicas querendo apontar que o fim do planeta
está se aproximando, o que sente? Quando criança, eu tinha medo da volta de
Jesus. O quadro pintado por muitos pregadores era assustador. Quer entender uma
palhinha do que eu sentia? Ao ler a primeira parte de Zacarias 9, tente
imaginar-se dentro de um daqueles cenários. Tente sentir-se como sendo uma
daquelas pessoas. Consegue imaginar o que seria viver aquele contexto, na
própria pele? Se conseguir, duvido que não sentiria medo. Eu, pelo menos,
sentira, se fosse um habitante de Gaza, Ascalom, Tiro, Sidom, etc. Ainda mais
se eu fosse indefeso o bastante para não poder sair daquelas cidades. Ui, que
medo!
Então o nosso pensamento se volta
para a realidade, e suspiramos: “ainda bem que é só uma imaginação, e, na
realidade, estamos no século XXI”. Mas é aí que mora o perigo: “estamos no
século XXI”. Podemos não correr o risco de sermos vítimas da espada de um
cavaleiro quem vem levantando poeira, mas corremos um risco muito maior. É no
presente século que se dará o aparecimento do Senhor. E não será uma mera
guerrinha aos moldes do mundo antigo. Será fogo consumidor!
Há esperança?
Não quero que você sinta-se
imaginariamente preso em uma cidadela antiga em ameaça, nem que fique preso ao
medo de pensar na volta de Jesus. Mas uma coisa eu lhe garanto, ainda que você
desfrute de sentimentos de liberdade, sempre estará cativado por algo. Não
existe a liberdade absoluta, existe a servidão prazerosa, voluntária e por
amor, que, no mais profundo sincero anseio do coração, sente-se livre, por
sentir-se amada. É por isto que o amor, para libertar, primeiro cativa. O
cativeiro do amor é uma redoma de paz e proteção. E faz com que o sentimento de
estar cativado não seja claustrofóbico, mas sim, de segurança.
Como é isto? Imagine-se de novo
naquele cenário do mundo antigo. Mas agora, antes que o rodo destruidor
passasse alisando tudo, tivesse a chance de entrar numa carruagem e mudar-se
para Jerusalém. Veja do 9:9 em
diante. O mesmo Senhor que vem arrebentando com os rebeldes,
vem abraçando, sorridentemente, os que o esperam.
Espere! Aqui entra em cena um
verbo que faz toda a diferença: “esperar”. Sabe o que pode nos levar a sermos
cativos do desespero? O fato de não esperarmos o Senhor. Mas a mudança é:
“Voltem à sua fortaleza, ò prisioneiros da esperança, pois hoje mesmo anuncio
que restaurarei tudo em dobro para vocês (Zacarias 9:12)”.
Valdeci
Júnior
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