A maioria dos fuxiqueiros são
inconscientes ou não-assumidos. Da leitura de hoje, quero destacar Mateus
18:15-17. “Se o teu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o
erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve
consigo mais um ou dois outros, de modo que qualquer acusação seja confirmada
pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Se ele recusar ouvi-los, conte à
igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou
publicano”. Todos os cristãos deveriam conhecer esta regrinha básica dos
relacionamentos. O pior é que muitos conhecem, mas dela se esquecem. Logo, cada
um de nós deveria sempre fazer-se relembrar da mesma.
Você conhece alguém que diga mais
ou menos assim?
- Não quero falar mal de fulano.
Eu não fico falando por aí. Mas, só comentando com você...
Então narra um fato. E, em
seguida:
- O que eu acho... Não, eu tenho
certeza que o motivo é...
Já presenciou isso? O incrível, é
que uma pessoa que se comporta assim, geralmente é alguém tido, por muitos,
como pessoa de confiança, e ela mesma não julga-se fofoqueira. Mas é exatamente
este tipo de mexeriqueiro que você mais deve temer. Se ele teve a coragem de
falar o outro para você, com certeza, terá coragem de falar de você para os
outros. Aliás, terá a covardia, porque tais atitudes são covardes. Quer a
prova?
Se, quando essa pessoa, começar
este tipo de comentários, você interrompê-la e disser:
- Amigo, antes que você me conte,
quero perguntar-lhe: você já conversou sobre tudo isto com esta pessoa?
Conseguiu resolver a parada com ela? Pôde ajudar-lhe? Ela autorizou-lhe a
contar isto para mim?
Se esta pessoa for um fuxiqueiro
crônico, vai sentir-se ofendida. Se for alguém vítima do hábito de fofocar,
mas, ao mesmo tempo, sincera, vai cair em si. Porque o conselho bíblico está ligado à nossa
índole moral, o que, mais popularmente, é conhecido como brio na cara. É por
isto que alguns, nesta situação, ficam até vermelhos.
Manter a bandeira da nobreza em
dizer apenas o que é preciso, quando preciso, a quem é preciso, não é fácil. Já
fui abordado por fofoqueiros inconscientes ou não-assumidos muitas vezes.
Algumas delas, pessoas muito queridas, próximas, amadas. Também já coloquei o exercício
acima em prática, em muitas destas situações. Ganhei alguns, perdi outros, que
até se diziam meus parentes, mas preferiram abraçar o gosto acariciado pela
desonestidade no modo como lidar com as informações alheias. Eu prefiro ficar
com a Bíblia.
Pratique estes exercícios, com a
Bíblia e os diálogos.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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