Certa vez, um ministro de Secretaria
de Comunicação do Governo Brasileiro, durante uma exposição de um Seminário
Internacional Latino-Americano de Pesquisa da Comunicação, no auditório da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP),
enumerou o que seriam os “oito princípios da comunicação pública”, definidos a
partir de conversas com assessores e acadêmicos. Confira cada um deles, antes
que falemos do livro de Habacuque, propriamente dito:
1º) O cidadão tem o direito à
informação, que é a base para o exercício da cidadania.
2º) O Estado tem o dever de
informar.
3º) É preciso haver zelo pelo
conteúdo informativo, educativo e de orientação social.
4º) A comunicação pública não
deve se centrar na promoção pessoal dos agentes públicos.
5º) Faz-se necessário promover o
diálogo e a interatividade.
6º) O cidadão deve ser estimulado
a envolver-se com as políticas públicas.
7º) Os serviços públicos têm de
ser oferecidos com qualidade comunicativa.
8º) A comunicação pública tem de
se basear na ética, na transparência e na verdade.
Parecia até que o político
palestrante tinha feito a leitura bíblica de 26 de setembro. Digo isto porque
ao nos depararmos com o livro de Habacuque, nos deparamos com todos estes
princípios supracitados, pelo menos em sua aplicação prática, ainda que em
outra área e contexto.
No livro de Habacuque está uma
das referências a outdoor mais antigas da História. “Escreve a visão, grava-a
sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo (2:2 – RA). Um
Outdoor é a designação de um meio publicitário exterior, sobretudo em placards
modulares, disposto em locais de grande visibilidade, como à beira de rodovias
ou nas empenas de edifícios nas cidades. Trata-se de um alto padrão de
comunicação visual.
Confesse: você consegue passar em
frente a um outdoor sem ser afetado por sua comunicação? Esse era o plano de
Deus para o conteúdo de Habacuque, porque todos os crentes tinham direito às
suas informações, porque as autoridades deveriam apoiar tal transmissão com
zelo pelo conteúdo profético, sem exaltar o ser humano pregador, mas sim a
Deus, para que pudesse provocar uma resposta nos filhos de Deus, a fim de
estimulá-los a envolver-se totalmente com a gestão de Deus sobre nós, no
serviço a Ele, com ética, transparência, e, acima de tudo, verdade. Repetem-se
aqui os oito princípios. Ou, repetiram-se lá, no discurso do ministro, os
princípios que já existiam. Fica melhor assim.
De qualquer forma, concordando
com Alceu Luís Castilho, “convém sempre reafirmar esses princípios”.
Principalmente quando se trata daquilo que Deus quer comunicar-nos. Permita que
Ele comunique-se assim com você hoje, através da sua leitura do livro de
Habacuque.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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