Amós viveu alguns séculos antes
de Cristo. O termo “cristão” não existia, obviamente. Não havia seguidores de
Cristo. Não se falava em ser semelhante a Jesus. A divindade conhecida pelos
judeus era Jeová. Mas, em muitos sentidos, podemos dizer que Amós foi como
Cristo. Responda-me: que foi o trabalhador judeu que, vindo do interior e
reconhecendo sua origem humilde, usando ilustrações como um dos principais
métodos dos seus ensinos e afirmando que sua inspiração era divina, foi acusado
de traição ao seu povo, por causa da pressão do dever que recaia sobre ele,
enquanto defendia os pobres, acusava os ricos opressores e anunciava o que Deus
iria fazer no meio do Seu povo? Jesus? Amós? Percebe o paralelo? Amós, como
profeta, em muitos sentidos foi como Cristo.
Em sua ocupação, um trabalhador
(Amós 7:14). Ufa! Que bom? Pois se Deus é trabalhador, com certeza, Ele é Deus
dos trabalhadores. Inclusive, daqueles que fazem trabalhos humildes, assim como
o eram os trabalhos do profeta e do Messias, Amós e Jesus.
Em sua humildade, reconheceu sua
origem humilde, (7:15). Muitos têm origens humildes, mas poucos conservam
consigo uma humildade que mantenham-lhes a capacidade de reconhecer tal
procedência. Pelo contrário, se pudessem, competiriam acirradamente até para
ver quem seria o melhor em vencer num concurso de humildade, para receber o
troféu de mais humilde. Irônico. E ironicamente também, os mais exaltados e
importantes, mensageiros e Enviado de Deus, eram os mais humildes.
Em seu método de ensino por meio
de ilustrações. Deus gosta de usar mensageiros com sensibilidade didática. Você
gostaria de ser um instrumento do Senhor para levar Sua palavra salvadora a
outros? Então, pare e pense: “qual é a sua pedagogia?”. Não é preciso ser
formado na faculdade de ensino para alcançar isso. O boiadeiro Amós e o
carpinteiro Jesus eram compreensíveis justamente por se permitirem estar, ao
mesmo tempo, próximos do povo e de Deus.
Ao afirmar sua inspiração divina.
A expressão "Assim diz o Senhor" ocorre quarenta vezes na profecia de
Amós. Isso era um jeito muito ousado de comunicar uma mensagem. Jesus também
teve a ousadia de identificar-se como o Filho de Deus. Para ter eficácia no
testemunho que damos de Deus, precisamos ter consciência do valor que a
mensagem que carregamos tem.
E isso, por vezes, tem um alto
preço. No caso de Amós, ele assemelhou-se a Jesus ao ser acusado de traição
(Amós 7:10; João 19:12), apesar da pressão do dever que tinha sobre si (Amós 3:8; João 9:4). Ser um representante de
Deus nem sempre é um lazer prazeroso, mas é sempre compensador.
Quanto cristianismo pode aprender
lendo Amós!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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