O texto bíblico proposto para
hoje me fez pensar no perigo que ainda cerca, da idolatria. Talvez você não o
perceba apenas porque ele tenha trocado de roupas, mas ele está aí. Isso me fez
lembrar de um ótimo artigo – “Novos Ídolos, Velho Sistema” – do Felipe Lemos,
que li há um tempo atrás, e que quero compartilhar aqui com você, de forma
resumida.
Na opinião desse jornalista, a
sociedade que busca referências de todos os tipos, nem que seja para justificar
seu modo de ser, não consegue viver sem que alguns indivíduos funcionem como
parâmetros para seus comportamentos. Nem que esses parâmetros não sejam os
melhores no que diz respeito à qualidade de vida, fortalecimento dos laços
familiares ou espiritualidade.
E esse blogueiro então nos faz
lembrar da morte de Michael Jackson, que levou alguns a uma rápida reflexão
sobre a brevidade da vida. Mas depois de pouco tempo essas mesmas pessoas não
se lembrarão mais dos fatos que circundaram a morte de Jackson. Nem se
preocuparão mais com a necessidade de repensar seus valores e princípios
pessoais. E muitos irão atrás de novos ídolos, novas pessoas nas quais irão
fundamentar seus sonhos, desejos, aspirações, enfim, novos ícones para os quais
devotarão boa parte de seu tempo, recursos e capacidade intelectual. O velho
sistema retornará na vida de tantos que poderiam ter uma nova perspectiva. Como
eu lhe disse, o que muda é apenas a roupagem.
Concordamos que na Bíblia há um
complemento à lamentação de Ezequiel pela idolatria: não ameis o mundo, nem o
que há no mundo; o mundo passa, junto com a sua libertinagem, mas aquele que
faz a vontade de Deus permanece para sempre. Quem escreveu este suplemento foi
João, o apóstolo, apresentando-nos a grande contradição. Pois a sociedade
parece entender que a morte de “ídolos” afeta apenas um pouco, mas que as
repercussões vão passar e todos poderão continuar vivendo despretensiosamente
da mesma forma sem se preocupar com o amanhã, com valores, com regras, com
normas, com princípios, porque vão surgir outros nomes para ocupar espaço em
seu lugar e o velho sistema de amor aos ícones continuará. Por outro lado, a
Bíblia ensina que todas essas coisas vão passar. Como passou em relação a
Michael Jackson. Os que permanecem são aqueles que fazem a vontade de Deus.
Apegar-se ao Senhor é uma real
garantia. Não é algo passageiro, transitório, efêmero. Claro que a morte
chegará a muitos que lêem esse texto, mas a maneira como estiver nosso amor é
que vai fazer a diferença. A quem amamos? O mundo ou Deus? Uma indagação com
dupla possibilidade de resposta.
Fonte: www.felipelemos.blogspot.com
– adaptado.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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