Na leitura de hoje, encontramos o
desafio da decolagem do cristianismo, em suas formas mais primitivas. Para ser
enviado é preciso ter duas características contrastantes que, ironicamente, se
harmonizam: submissão e coragem.
Submissão para esperar que o pão
não seja comprado, mas provido; coragem para fazer uma confissão de pensamento
revolucionário; submissão para contemplar a glória do pai, e não querer glória
para si; coragem para enfrentar o poder do mal, em nome de Jesus; submissão
para não querer ser o maior; coragem para enfrentar a oposição que muitos fazem
ao ministério (Lucas 9).
Submissão para ser enviado por
Cristo, aonde quer que Ele mandar; coragem para quebrar as regras que não
passam de tradição opressora; submissão para sentar-se aos pés de Cristo;
coragem para falar o que é preciso na hora certa (Lucas 10).
Submissão para aprender a ouvir a
voz de Deus no encontro da oração; coragem para permanecer ao lado de Jesus,
mesmo quando o cristianismo sofre acusações; submissão para aceitar a mensagem
pela fé, e não pelos sinais de engano; coragem para ser uma candeia brilhante;
submissão para aceitar o cristianismo do jeito de Cristo, e não do meu jeito;
coragem para chamar o pecado pelo nome (Lucas 11).
Encontrei uma história que
ilustra esse paradoxo coadunante, sobre um piloto que foi, ao mesmo tempo,
submisso o suficiente para sofrer o que era preciso, mas corajoso o suficiente
para alçar-se ao que era necessário. Conta-se que, logo após a segunda guerra
mundial, este jovem inglês experimentava o seu frágil avião monomotor numa
arrojada aventura ao redor do mundo. Pouco depois de decolar de um dos pequenos
e improvisados aeródromos da Índia daquela época, ouviu um estranho ruído por
trás do assento. Percebeu logo que havia um rato à bordo e que poderia, roendo
a cobertura de lona, destruir seu frágil avião. Pensou em voltar ao aeroporto
para se livrar de seu inesperado passageiro, mas isso iria atrasar e poderia
até frustrar sua viagem. Lembrou-se, então, que os ratos não resistem às
grandes alturas e voou cada vez mais alto e, pouco a pouco, cessaram-se os
ruídos e perigos. Correu riscos, mas superou o problema.
Coragem e submissão lhe
impulsionam a uma situação que podemos chamar de “um vôo mais alto”. Se estão
tentando acabar com a sua missão, voe mais alto! Em caso de inveja, voe mais
alto! Em caso de calúnia, voe mais alto! Em caso de maledicência, voe mais alto!
Em caso de crítica maldosa, voe mais alto! Lembre-se: Os “ratos” não resistem
às grandes alturas, pois não são corajosos nem submissos.
Voe! Voe mais alto!
Fonte: adaptado de http://www.sitedopastor.com.br/ilustracoes/voemaisalto.htm
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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