sábado, 12 de setembro de 2015

Amor Personalizado

Temos a tendência de imaginar que sucesso o evangelístico seja algo relacionado a grandes auditórios lotados com decisões em massa. Parece-nos até que os contatos pessoais e os trabalhos em grupos menores são degraus pelos quais aspirantes e iniciantes no ministério passam para atingirem o auge de estrelas ministeriais. É bom olharmos para o método evangelístico de Jesus para, dele, tirarmos o exemplo das maneiras pelas quais Deus quer que sejamos salvos e que participemos com Ele do processo da redenção.

Cristo nunca pregou a multidões! Como assim? Parece forte e contrária às Escrituras, esta expressão, mas ela é real. No olhar e na expressão de linguagem humana Ele pode ser descrito sim como um pregador que falava para as multidões. Mas eu penso que pela ótica divina, nunca. As multidões iam a Jesus e o comprimiam. Ele andava com elas. Mas, ao pregar, falava como se fosse a cada um dos que estavam ali presentes, em modo personalizado.

Vemos isto quando, em meio a uma multidão, o Mestre notou o alienado Zaquel. Aquele pregador não deixa ninguém de fora. Ele busca os alheios. O mesmo acontece, figuradamente, na história do filho pródigo, quando o pai, apesar de ter tantos consigo, dá atenção ao único que volta. Da mesma forma, a única ovelha que se perde é tão importante quanto as outras, assim como a dracma perdida é
procurada como se fosse única. A mulher que sofria de hemorragia é o exemplo mais forte de que, pra Jesus, ninguém se perdia na multidão, mas, pelo contrário, para Ele era como se cada um ali estivesse sozinho em Sua presença.

Ele, em Sua prática ministerial, demonstrou-nos que se pensarmos que nossas deficiências nos tornam diferentes dos demais, não importa, pois Ele não salva multidões; salva indivíduos. E também nos dá o exemplo de que nossa pregação não deve ser empurrada como uma enxurrada que, “à rodo”, atinja a todos. Não. Embora procuremos pregar massivamente, precisamos pensar que a composição da massa é de indivíduos únicos. E a menos que a mensagem e o tratamento cheguem de forma “VIP” a cada pessoa, nunca atingiremos o objetivo da pregação.

O amor tem que ser personalizado.

Com carinho,


Pr. Valdeci Júnior

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