quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O Líder do Amor

Deus é o mesmo Deus para todas as pessoas, em todas as épocas e lugares. Entretanto, individualmente e também como grupo, são os seres humanos que decidem viver isoladamente, como se não necessitassem dEle. Em Seu amor, Deus respeita esse direito de escolha, ainda que errôneo. Mas este mesmo amor estende-se lá ao longe onde o desviado está, a fim de provar-lhe o que há de melhor e dar-lhe oportunidades de escolhas mais elevadas.

Quando Deus opera assim em favor de um povo, Ele usa instrumentos também humanos para tanto. São homens e mulheres que, por intermédio deles, o amor convidativo, benévolo e divino se revela. Ao estudarmos as histórias de José, Jonas, Ester e Rute, não podemos perceber o amor de Deus como um cuidado prestado somente às suas próprias vidas em exclusividade, outrossim um plano de assistência coletiva para necessidades às quais eles e elas foram utilmente usados para supri-las, a saber, no plano da redenção.

Deus usa-os para mostrar Seu amor em salvar nações. Eles são exemplos do quanto a visão de Deus é diferente do olhar humano, principalmente na atribuição de valores. Para Deus, não importa a raça, pois se assim o fosse, não confiaria em Rute para, destacadamente, fazer parte da genealogia de Jesus, sendo ela moabita. E ainda que fosse uma israelita, estaria em evidente exceção numa lista genealógica que tem por praxe apresentar somente homens. Caso semelhante a este é o de Ester que sendo mulher foi a quem Deus usou para livrar o povo judeu de uma sangrenta execução que seria imposta por seus opressores.

As barreiras de status são nitidamente quebradas ao percebermos o que José era e no que ele se tornou para dar sua contribuição na história do povo da aliança. Sua importância governamental usada para tanto faz um nítido contraste com a humildade com que Jonas, sem querer, entrou em Nínive e proclamou tão poderosa mensagem que salvou a milhares de um povo não nomeado como eleito, mas inimigo dos eleitos.

Pense bem. Se você fosse um líder e pudesse tomar decisões no lugar de Deus, faria tais delegações? Eu também não. Porque somos humanos e temos uma ótica muito ofuscada para entendermos as maneiras pelas quais Deus pode revelar Seu amor. É por isto que não explicamos, mas sim aceitamos. É uma questão de fé, pois até para amar é preciso crer nAquele que lidera segundo os critérios da graça e do amor.

Que Ele lhe abençoe ricamente,

Pr. Valdeci Júnior

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