Fiquei profundamente envergonhado. Explico. Isso aconteceu
quando acabei de assistir ao filme “Você Acredita?”. Tive o mesmo sentimento de
alguns dos personagens que se negligenciavam diante da “velha e feliz história”.
A minha vergonha foi em ter me deixado levar por fúteis e inúteis discussões sobre
“pode versus não pode” e ter ocultado
minhas postagens que visavam promover a mensagem da old rugged cross.
Pause. Vou parar um pouco de escrever este texto.
Voltei. Eu fui orar e pedir perdão a Deus pelas timelines dos meus perfis de redes sociais
vazias da oportunidade de divulgar com força o sacrifício salvador de Cristo.
Ele já me perdoou. Eu já coloquei de volta no ar tudo aquilo que tinha
ocultado. Foi também o que fizeram vários dos personagens do drama fictício,
porém real, escrito por Chuck Konzelman e Cary Solomon. Eles voltaram a não
tratar o evangelho vergonhosamente. Porque como o verso que abre o enredo
declara, uma fé que não for acompanhada por ações é morta (Tiago 2:7).
Você deve estar curioso.
Eu estou falando de um filme onde um cara como eu, um
pastor, se vê encurralado por circunstâncias polêmicas da vida que o levam a
pôr a fé que ele diz professar em xeque-mate. Matthew (Ted McGinley) se vê
confrontado, desafiado, pela simples ação de um morador de rua que parece ser
louco ao ficar arrastando uma cruz, não somente pregando para as pessoas, mas
também ajudando-as de forma prática. É como se aquele líder eclesiástico
parasse pra pensar: “caramba! será que eu não estou sendo um hipócrita? esse
mendigo não está sendo mais ‘pastor’ do que eu? o quê que eu to fazendo da
minha vida?”.
E isso deve ser também a minha reflexão. Reflita.
Assim que o botão start
desse reavivamento é acionado, uma reforma também começa a acontecer. Em seu
cotidiano, doze indivíduos que aparentemente não teriam nada a ver umas com as
outras passam a viver eventos marcantes que estão conectados por uma única
linha que, apesar de invisível, é real. Quando um pregador ungido e
comissionado por Deus resolve radicalizar seu ministério, discípulos chamados são
levados a trilhar para a encruzilhada entre a vida e a morte na contemplação da
cruz de Cristo.
Uma das primeiras dessas pessoas foi encontrada no lixo, com
um barrigão de nove meses. Maggie (Madison Pettis) é a adolescente grávida que
vai morrer para dar à luz àquele que será filho da Graça (Tracy Melchior), revelado
ao mundo por Mateus (Ted McGinley), num nascimento longe do hospital. É
interessante como neste filme quase todos os nomes têm profundos significados. E
vários outros alquebrados vão entrar na via dolorosa, como a workaholic Elena (Valerie Dominguez), enfermeira
que trabalha com o médico ateu Thomas Farell (Sean Astin), é casada com o
técnico de emergência médica Bobby (Liam Matthews), e irmã do ex-combatente Carlos
(Joseph Julian Soria). Na trama, tanto ela quanto seu irmão e seu marido vão lidar
com vidas que em seus momentos finais serão levadas a encararem a cruz do
Salvador.
O Carlos salva Lacey (Alexa PenaVega) quando ela estava indo
se suicidar e depois livra da morte a menina sem teto Lily (Makenzie Moss) e o
casal que estava cuidando dela J.D. (Lee Majors) e Teri (Cybill Shepherd).
Enquanto isso, o Bobby faz com a advogada Andrea (Andrea Logan White) o que
Jesus faria por Seus inimigos, ao mesmo tempo que sua esposa, presenciando o
milagre do diácono Joe Phillips (Brian Bosworth) voltar à vida, coloca médico
ateu com seus conceitos na parede. Isso tudo acontece num acidente causado pelo
último a se converter no filme: um ladrão por quem seu irmão ex-ladrão Pretty
Boy (Schwayze) deu a vida numa morte evangelística.
Numa outra descrição,
Um pastor
(McGinley) é abalado por um pregador de rua a respeito de sua fé, o que provoca
uma cadeia de eventos para doze pessoas diferentes, em direção a um evento
cataclísmico. Alguns vão sobreviver, enquanto outros não, mas muitas vidas
serão alteradas. Um casal de idosos (Majors e Shepherd) perdera a única criança
que tinham. O pastor acima mencionado e sua esposa (Tracy Melchior) foram
incapazes de conceber uma criança. Um mãe (Sorvino) e sua filhinha (Makenzie
Moss) encontram-se sem abrigo, uma jovem enfermeira (Dominguez) e seu marido
(Matthews) são pegos em um caso judicial que pode arruinar suas vidas. Uma
jovem mãe (Pettis) está prestes a dar à luz. Um veterano de guerra (Soria)
volta para casa com estresse pós-traumático. Uma jovem suicida (PenaVega) pede
para ver seu pai e se sentir amada novamente. Uma gangue de rua é pega no mix
de, quando um dos membros (Shwayze) termina inesperadamente na igreja, enquanto
está correndo e se escondendo da polícia[i].
E depois de serem distribuídas em uma pregação, várias
pequenas cruzes passam de mão em mão desses personagens que, um a um, vão tendo
suas oportunidades vitais de aceitarem a eternidade no Céu, ou não. Você
acredita (na cruz de Cristo e no poder que ela tem para salvar)? Então a
pergunta é: O que você fará a respeito? Os personagens fizeram: entregaram a
vida a Cristo e passaram a agir efetivamente em levar outros à salvação tanto
no tempo presente quanto para a vida eterna. Os atores
também não saíram
ilesos. Por exemplo, Cybill Shepherd encontrou sua fé após trabalhar no filme.
Aliás, aceitarem participar num filme desses já foi um tremendo trabalho
missionário.
Muitos obreiros e pastores jamais conseguirão realizar
tamanha obra missional que este elenco hollywoodiano está fazendo. Desprezá-los
ou ignorá-los seria um pecado, pois muitos só serão tocados por Jesus através
deste trabalho. O erro estaria em deixar tamanha oportunidade passar. Porque o
filme realmente mexe com qualquer um que mergulhe nele. Profundamente
emocionado, eu chorava ao ser tocado enquanto a película ia diminuindo a distância
entre mim e Deus. Que religare! E se
a semiótica supor que eu esteja sendo neurologicamente invadido, louvado seja o
Deus que não pede licença para o ser humano na exposição de Sua revelação.
Vou sim, voltar a assistir a este filme várias vezes, até
captar bastante suas mensagens, pois muito escapa na primeira vez. O filme é
muito rico em seus detalhes e em suas segundas mensagens indiretas contidas ao
fundo das cenas, nas músicas, nos jogos de palavras, etc.
Agora, na realidade, minha mínima obrigação é divulgar, e
com força, esse caminho do qual devemos nos orgulhar. Portanto eu lhe exorto: assista
“Você Acredita?”, sem reservas e declare:
www.EuAcreditoNaCruz.com.br
#euacreditonacruz
Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.
Leia Também: Eu
Não Me Envergonho Em Crer
Parece ser um bom filme... Tirando a imortalidade da alma que sempre está presente em filmes evangélicos, pode-se extrair algo de bom que nos leva a reflexão.
ResponderExcluirPastor, me parece que esse filme lhe causou um impacto e tanto.
ResponderExcluirRealmente este filme foi um tapa na minha cara,como cristã há dez anos fui completamente impactada com ele, me fez refletir tudo o que tenho sido até agora e sinceramente sou uma vergonha para o evangelho que cristã tenho sido , mas espero e vou me esforçar para que realmente haja mudança em minha vida, só assim poderei mudar quem estiver perto de mim. O Senhor seja louva ´, a Ele e somente a Ele toda honra e toda glória.
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