Através de uma mensagem no Twitter, o papa Francisco lembrou o Dia Internacional da Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição e condenou a prática da exploração de pessoas. "O tráfico de seres humanos, de órgãos, o trabalho forçado e a prostituição são escravidões modernas e crimes contra a humanidade", escreveu o líder católico em seu Twitter nesta terça-feira (23). Desde que assumiu o Pontificado, Jorge Mario Bergoglio condena fortemente o tráfico de pessoas e o trabalho forçado e cita a questão, especialmente, sempre quando uma nova tragédia com imigrantes ocorre na Europa. Em diversas homilias e mensagens, o argentino lembra dessas "novas formas de escravidão" e pede a renovação da sociedade para um sistema mais justo. Já na questão da prostituição, o Papa também envia mensagens e tem atitudes cheias de simbolismo. No dia 12 de agosto, ele visitou a Comunidade Papa João XXII onde encontrou-se com 20 ex-prostitutas. Na visita surpresa, ele pediu perdão às mulheres "por todos aqueles homens" e "por todos os católicos e fiéis que desfrutaram, abusaram e violentaram vocês". Instituído em 1998 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional da Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição lembra de uma revolução ocorrida em Santo Domingo (atualmente, Haiti e República Dominicana) em 1791. No dia 23 de agosto daquele ano, uma rebelião desencadeou a "Revolução Haitiana" e teve papel fundamental para por fim no comércio de escravos na América Central.
A ultima pergunta que recebi no meu email foi essa: Gostaria de saber mais sobre a profetisa Hulda citada em 2Reis e Crônicas. Pergunta de Marcos Venicio Peretta, Caçapava, SP 319 22/10/2016
Minha Resposta: Hulda foi uma profetisa que viveu no período de Josias que foi rei de Judá entre de 641/640 a 610/609 a.C. e reinou por 31 anos. Os historiadores acreditam que Jeremias foi contemporâneo da profetisa, ele começou suas atividades neste mesmo período entre os anos de 626 ou 627 a.C. O livro do Reis menciona que Hulda “era mulher de Salum, filho de Ticvá, o filho de Harás, o guarda das vestiduras e vivia em Jerusalém” (2 Re. 22,14). Seu nome significa “doninha” (um pequeno animal). A Bíblia não relata mais nada sobre ela, mas podemos afirmar que era uma profetisa muito importante dentro da cidade pois, segundo os livros dos Reis e das Crônicas o rei a consultou e levou muito a sério o que ela disse, veja abaixo a história. O rei Josias, durante o seu reinado começou uma reforma no Templo. O livro das Crônicas conta que “Hilquias, o sacerdote, achou o livro da Lei do Senhor, dado pela mão de Moises” (2Cr 34,14). Então o rei enviou o “sacerdote Hilquias, Aicão, Acbor, Safã e Asaías” (2 Re. 22,14) à profetiza Hulda para consultar sobre o Livro da Lei encontrado no Templo quando os pedreiros estavam fazendo os trabalhos de reforma, disse o rei: “Ide, e consultai o Senhor por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do Senhor, que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto acerca de nós está escrito. (2 Re. 22,13) “Expuseram-lhe a questão 15 e ela lhes respondeu: “Assim fala o Senhor, Deus de Israel. Dizei ao homem que vos enviou a mim: 16 ‘Assim fala o Senhor: Eis que estou para fazer cair a desgraça sobre este lugar e sobre os seus habitantes, tudo o que diz o livro que o rei de Judá acaba de ler, 17 porque me abandonaram e sacrificaram a outros deuses, para me irritar com suas ações. Minha ira se inflamou contra esse lugar e ela não se aplacará’. 18 E direis ao rei de Judá que vos enviou para consultar Senhor: ‘Assim fala o Senhor, Deus de Israel: As palavras que ouviste... 19 Mas porque teu coração se comoveu e te humilhaste diante do Senhor, ouvindo as palavras que pronunciei contra este lugar e seus habitantes, que se tornarão objeto de espanto e de maldição, e porque rasgaste as vestes e choraste diante de mim, eu também te ouvi, oráculo do Senhor. 20 Por isso te reunirei a teus pais, serás deposto em paz no teu sepulcro e teus olhos não verão todos os males que vou mandar sobre este lugar”. 23,1 Eles levaram ao rei essa resposta. Então o rei mandou reunir junto de si todos os anciãos de Judá e de Jerusalém, 2 e o rei subiu ao Templo do Senhor com todos os homens de Judá e todos os habitantes de Jerusalém, os sacerdotes e os profetas e todo o povo, do maior ao menor. Leu diante deles todo o conteúdo do livro da Aliança encontrado no Templo do Senhor. 3 O rei estava de pé sobre o estrado e concluiu diante do Senhor a Aliança que o obrigava a seguir Senhor e a guardar seus mandamentos, seus testemunhos e seus estatutos de todo o seu coração e de toda a sua alma, para pôr em prática as cláusulas da Aliança escrita neste livro. Todo o povo aderiu à Aliança. (2Re 22,14 – 23,3)
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Através de uma mensagem no Twitter, o papa Francisco lembrou o Dia Internacional da Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição e condenou a prática da exploração de pessoas.
ResponderExcluir"O tráfico de seres humanos, de órgãos, o trabalho forçado e a prostituição são escravidões modernas e crimes contra a humanidade", escreveu o líder católico em seu Twitter nesta terça-feira (23).
Desde que assumiu o Pontificado, Jorge Mario Bergoglio condena fortemente o tráfico de pessoas e o trabalho forçado e cita a questão, especialmente, sempre quando uma nova tragédia com imigrantes ocorre na Europa. Em diversas homilias e mensagens, o argentino lembra dessas "novas formas de escravidão" e pede a renovação da sociedade para um sistema mais justo.
Já na questão da prostituição, o Papa também envia mensagens e tem atitudes cheias de simbolismo. No dia 12 de agosto, ele visitou a Comunidade Papa João XXII onde encontrou-se com 20 ex-prostitutas. Na visita surpresa, ele pediu perdão às mulheres "por todos aqueles homens" e "por todos os católicos e fiéis que desfrutaram, abusaram e violentaram vocês".
Instituído em 1998 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional da Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição lembra de uma revolução ocorrida em Santo Domingo (atualmente, Haiti e República Dominicana) em 1791. No dia 23 de agosto daquele ano, uma rebelião desencadeou a "Revolução Haitiana" e teve papel fundamental para por fim no comércio de escravos na América Central.
Talvez p\ alguns ñ tenha importãnçia
ResponderExcluirO que não tem importância?
ResponderExcluirA ultima pergunta que recebi no meu email foi essa: Gostaria de saber mais sobre a profetisa Hulda citada em 2Reis e Crônicas.
ResponderExcluirPergunta de Marcos Venicio Peretta, Caçapava, SP 319 22/10/2016
Minha Resposta: Hulda foi uma profetisa que viveu no período de Josias que foi rei de Judá entre de 641/640 a 610/609 a.C. e reinou por 31 anos. Os historiadores acreditam que Jeremias foi contemporâneo da profetisa, ele começou suas atividades neste mesmo período entre os anos de 626 ou 627 a.C.
O livro do Reis menciona que Hulda “era mulher de Salum, filho de Ticvá, o filho de Harás, o guarda das vestiduras e vivia em Jerusalém” (2 Re. 22,14). Seu nome significa “doninha” (um pequeno animal).
A Bíblia não relata mais nada sobre ela, mas podemos afirmar que era uma profetisa muito importante dentro da cidade pois, segundo os livros dos Reis e das Crônicas o rei a consultou e levou muito a sério o que ela disse, veja abaixo a história.
O rei Josias, durante o seu reinado começou uma reforma no Templo. O livro das Crônicas conta que “Hilquias, o sacerdote, achou o livro da Lei do Senhor, dado pela mão de Moises” (2Cr 34,14). Então o rei enviou o “sacerdote Hilquias, Aicão, Acbor, Safã e Asaías” (2 Re. 22,14) à profetiza Hulda para consultar sobre o Livro da Lei encontrado no Templo quando os pedreiros estavam fazendo os trabalhos de reforma, disse o rei: “Ide, e consultai o Senhor por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do Senhor, que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto acerca de nós está escrito. (2 Re. 22,13)
“Expuseram-lhe a questão 15 e ela lhes respondeu: “Assim fala o Senhor, Deus de Israel. Dizei ao homem que vos enviou a mim: 16 ‘Assim fala o Senhor: Eis que estou para fazer cair a desgraça sobre este lugar e sobre os seus habitantes, tudo o que diz o livro que o rei de Judá acaba de ler, 17 porque me abandonaram e sacrificaram a outros deuses, para me irritar com suas ações. Minha ira se inflamou contra esse lugar e ela não se aplacará’. 18 E direis ao rei de Judá que vos enviou para consultar Senhor: ‘Assim fala o Senhor, Deus de Israel: As palavras que ouviste... 19 Mas porque teu coração se comoveu e te humilhaste diante do Senhor, ouvindo as palavras que pronunciei contra este lugar e seus habitantes, que se tornarão objeto de espanto e de maldição, e porque rasgaste as vestes e choraste diante de mim, eu também te ouvi, oráculo do Senhor. 20 Por isso te reunirei a teus pais, serás deposto em paz no teu sepulcro e teus olhos não verão todos os males que vou mandar sobre este lugar”.
23,1 Eles levaram ao rei essa resposta. Então o rei mandou reunir junto de si todos os anciãos de Judá e de Jerusalém, 2 e o rei subiu ao Templo do Senhor com todos os homens de Judá e todos os habitantes de Jerusalém, os sacerdotes e os profetas e todo o povo, do maior ao menor. Leu diante deles todo o conteúdo do livro da Aliança encontrado no Templo do Senhor. 3 O rei estava de pé sobre o estrado e concluiu diante do Senhor a Aliança que o obrigava a seguir Senhor e a guardar seus mandamentos, seus testemunhos e seus estatutos de todo o seu coração e de toda a sua alma, para pôr em prática as cláusulas da Aliança escrita neste livro. Todo o povo aderiu à Aliança. (2Re 22,14 – 23,3)