sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Recado Para Minhas Igrejas em 29/10/16
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terça-feira, 25 de outubro de 2016
A Vida da Igreja na Pós-Modernidade
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Reavivamento e Reforma
Sentei-me em uma sala de espera, e ali estava um jovem da minha igreja. Brilhante, talentoso, dedicado, sonhador e esforçado, entretanto, aflito: “Pastor, a igreja está morrendo? Tudo parece tão diferente! O mundo está mudando muito rápido. Como vamos nos adequar a tudo isso? O que será da nossa denominação?” A preocupação do rapaz era sincera. E, ao encarar o seu olhar, meu emudecimento apenas me fazia relembrar que aquele velho clichê que, na década de 1990, estava estampado na minha camiseta de formandos de Ensino Médio ainda continua sempre perseguidor: “O mundo mudou, e a única certeza estável é a de que continuará mudando.”
O extraordinário crescimento da ciência com seus métodos e suas formulações conceituais dados até o início do século XX dera origem à abordagem filosófica cientificista. Era a predominância em julgar que os pensamentos, conceitos e princípios dos valores e das filosofias de qualquer área poderiam ser considerados como plausíveis somente se...
Continue lendo em: Artigo de Outubro - Coluna de Reavivamento e Reforma: A Vida da Igreja na Pós-Modernidade
Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.
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domingo, 23 de outubro de 2016
2300 Tardes e Manhãs - Como Entender?
NOTÍCIA PERMANENTE
Você é a favor ou contra a Pena de Morte? O filme A Vida de David Gale, dirigido por Alan Parker, é um drama onde, tanto o diretor quanto o escritor Charles Randolph, mostram o quanto são contra a Pena de Morte. Junto com eles, 43 % dos americanos também têm esta ideologia. O grande e singular argumento destas pessoas é: “a possibilidade de um inocente ser executado”. Nos últimos 25 anos, 102 prisioneiros condenados à pena de morte foram soltos do Corredor da Morte, nos Estados Unidos, porque foram descobertos como inocentes, antes de serem executados. Isto mostra a grande probabilidade de um inocente ser executado. Portanto, a maior expectativa de Parker, ao lançar o filme, era a de que o mesmo provocasse o debate entre as opiniões populares “contra” e “a favor” da execução capital.
O que você faria se soubesse que uma pessoa que você ama muito está no Corredor da Morte, argumentando ser inocente? Com certeza exigiria que o caso fosse revisado, não é mesmo? Mas, e se não desse tempo de apurar os fatos, a vítima fosse executada, e você ficasse com todo o processo em andamento em suas próprias mãos? Você acha que este foi somente um problema fictício de Bitsey Bloom[1]? Não!
Este será um drama que rodará na mente de muitos dos que estarão sendo arrebatados com Jesus, quando Ele vier buscar os fiéis. Afinal, a segunda vinda de Jesus já será um tipo de execução judicial, por Jesus ter voltado, levado consigo os salvos e deixado para trás os perdidos. Tudo estará definido. Isto nos leva à obvia conclusão de que o tempo que temos para definir o nosso destino eterno é agora, pois não vai adiantar “chorar o leite derramado”. Posteriormente, não haverá uma outra chance. Aí vem o grande drama: há justiça?
Se Jesus deixará os destinos definidos no evento da Sua vinda, e se a nossa decisão tem que ser tomada agora, o que eu preciso saber para ser enquadrado no grupo daqueles que irão com Ele, e não no grupo daqueles que ficarão? Aí vem a parte mais linda da história, chamada, pela própria história, de evangelho.
A palavra evangelho quer dizer “boas novas” e trata da melhor notícia que o ser humano, enquanto atolado num problemão, já precisou receber: a notícia da salvação. Um bom aviso precisa ser muito bem comunicado. Deve usar os melhores recursos possíveis, a mídia mais apropriada. Deus tem planejado Sua forma de transmitir essa notícia cuidadosamente, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (2Pedro 3:9).
No Problema, Envolvido
O problema vem lá do Jardim do Éden. Depois de criado, a maneira simbólica que o homem teria para demonstrar a lealdade de ter Seu Criador como Senhor de sua vida, seria abstendo-se de comer do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Entretanto, infelizmente, Adão e Eva falharam. Eles transgrediram a Lei de Deus, entrando para uma situação de pecado (Gênesis 3; comparar com 1João 3:4).
O rompimento causado no relacionamento entre Deus e o homem tinha uma conseqüência inevitável: a morte. Deus lhe dissera: “Em caso de pecado, certamente você morrerá (Gênesis 2:17)”, porque quem sai em busca do mal corre para a morte (Provérbios 11:19). Aquele que pecar é que morrerá (Ezequiel 18:4), pois o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23).
A razão é simples: a) Deus é a única fonte de vida (1João 5:12); b) O pecado separa o homem de Deus (Isaías 59:1 e 2); c) A morte veio a todos os homens, porque todos pecaram (Romanos 5:12).
É por isto que a “vida” que a gente vive agora não é a “vida eterna”..
Portanto, a ação e a situação eram o pecado. A sentença era a morte eterna. O condenado era o homem. Para que o condenado não pagasse o preço, só havia uma solução: que alguém pagasse por ele. O preço de sangue deveria ser pago aos reclamos da justiça.
Alguns anjos se ofereceram para morrer em lugar do homem, mas eles não poderiam. A pior conseqüência do pecado não é apenas a morte física, é a morte eterna. Os anjos também são criaturas, ou seja, gozam de uma vida eterna emprestada do único que é imortal, Jesus Cristo (1Timóteo 6 14-16; Romanos 16:20).
As palavras ‘... o único que possui imortalidade...’ indicam a ‘vida independente’ de Deus, pois Deus é a fonte originária de sua própria existência, não depende de outrem para viver e continuar vivendo. Deus é o único ser que possui tal natureza: a fonte de sua própria vida e a vida dos outros. Somente o Senhor possui a vida necessária, isto é, a vida que não pode deixar de existir. Todos os demais seres vivos possuem vida dependente, vida que teoricamente pode deixar de existir, pois é o poder de Deus que a sustenta... Deus não está sujeito à morte; sua natureza simplesmente é daquela categoria que não pode conhecer dissolução ou decadência. Até mesmo os anjos, não fora o poder de Deus, deixariam de existir. Só Deus não pode deixar de existir; mas, por sua graça, sustenta todos os níveis de vida[1].
Se um dos anjos assumisse a morte eterna, sendo ele uma criatura, como poderia, por si mesmo, sair da mesma?
Satanás estava levando as criaturas a pecarem para provar que a exigência de Deus quanto à lealdade a Ele era injusta e que não era possível obedecer Suas leis. Rebelião (Apocalipse 12:1-7) pressupõe rebeldia contra a Lei. Logo, Deus “precisava” assumir a responsabilidade pelo pagamento da sentença que a Lei que Ele “criara” exigia. Uma criatura não poderia morrer pela outra.
Quem quisesse morrer no lugar do homem não poderia ter pecado, deveria ser sem mancha e sem defeito (Êxodo 12:5; 1Pedro 1:19). Caso contrário, não estaria pagando o preço do homem, mas o seu próprio, e assim o homem não poderia ser resgatado. Era preciso provar que o homem poderia ter vivido sem pecado (Mateus 4:1-11). Um homem, sem pecado (Hebreus 4:15; João 8:46), deveria morrer em lugar do homem pecador.
Era preciso algo sobrenatural: um homem-Deus, para morrer no lugar dos humanos pecadores, vencer a morte eterna e ter méritos para resgatá-los de tal morte.
No Plano, Com_Prometido
Um dos seres da Trindade se ofereceu de forma imaculada a Deus, para purificar a nossa consciência de atos que levam à morte (Hebreus 9:14). Deus, na Segunda Pessoa da Divindade, desceria a Terra, se tornaria homem (João 1:1-3, 14 e 29), viveria a vida sem pecado que o homem deveria ter vivido e então assumiria a morte eterna em nosso favor (Romanos 5:7-8). Pelo sangue eterno de Deus, o homem se apossaria de Sua vida eterna (Romanos 5:9). Então, por ser a origem da própria vida eterna, Deus poderia, por si mesmo, sair da situação de morte eterna e reassumir a vida eterna. Cristo retiraria a barreira do pecado entre o homem e Deus (Romanos 5:10-11), restituindo-lhe a chance de viver eternamente (João 3:16). Seria um sacrifício de amor, capaz de casar a justiça com a misericórdia. E o plano ficou montado: em propósito, Cristo era o Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo (Apocalipse 13:8).
Como o homem fora criado com o livre arbítrio, agora ele continuaria tendo as duas opções para delas escolher uma: viver sem Deus ou com Deus (Jeremias 21:8). Os que aceitassem a primeira opção continuariam destituídos da glória de Deus (Romanos 3:23 – RC). Os que escolhessem a segunda alternativa tornariam a se apossar do dom da vida eterna (Mateus 7:13-14).
É por isto que, mesmo salvo em Jesus, o homem morre um tipo de morte que não é a “morte eterna” (Romanos 6:23), que é a segunda morte (Apocalipse 20:6 - RA).
Nos Altares, Comunicado
Adão e Eva precisavam: a) sentir a enormidade das conseqüentes desgraças de sua escolha; b) conhecer o plano alternativo que Deus havia montado; c) ter uma segunda chance, de aceitar ou não as propostas de Deus. A necessidade de todos os seres humanos é ter esperança (Provérbios 13:12).
Deus usou uma didática muito interessante. Chamou o casal para um lugar especial, e ali, um lindo e inocente cordeirinho foi sacrificado. Doeu muito no coração de Adão, porque ele sabia que era ele quem já devia ter morrido. Profundamente envergonhada por suas ações, Eva foi vestida com a pele de um ser que não merecia ter sofrido (Gênesis 3:21). Pensavam agora que já haviam percebido a grandiosidade de seu pecado, quando Deus deixou claro: Porei inimizade entre você (Satanás) e a mulher (filhos de Deus), entre a sua descendência (os ímpios) e o descendente dela (Jesus); este lhe ferirá a cabeça (de Satanás), e você (Satanás) lhe ferirá o calcanhar (de Jesus) (Gênesis 3:15). Ou seja, o pecado iria continuar atingindo um pouco a Deus, mas Deus por fim venceria totalmente o pecado.
Os homens continuariam pecando, mas deveriam esperar o Messias que haveria de vir. Esta espera seria firmada através de pactos, que se demonstrariam em oferecimentos de sacrifícios de animais a Deus. Na era patriarcal, homens de Deus como Noé, Abraão e Jacó reuniam suas famílias e ofereciam animais em altares (Gênesis 8:20; 12:7-8; 8:35), para que todos compreendessem este plano de redenção. Assim, eles aprendiam que não era por suas ações que seriam aceitos, mas que sua salvação vinha do próprio Senhor (Gênesis 49:18).
A humanidade foi crescendo muito, e nem todo mundo entendia direito o que este sistema de oferecer sacrifícios em altares simbolizava. Mas Deus continuava intencionado em manter o seu plano de reatar os laços de relacionamento com a humanidade alienada. Ele queria que todos continuassem aprendendo o plano da salvação. Então ampliou a didática.
No Santuário Israelita, Simbolizado
Jeová chamou seu representante Moisés, mostrou-lhe a maquete de um santuário que havia construído nos céus (Hebreus 8:1-2) e disse-lhe: “E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio de vocês. Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte (Êxodo 25:8-9 e 40; Hebreus 8:5; 9:24)”. A casa de Deus na Terra seria uma parábola para a época presente (Hebreus 9:9-10 - RA), para que as boas novas da salvação fossem pregadas ao povo do Israel Antigo (Hebreus 4:2). Era o evangelho em símbolos.
Foi levantado um tabernáculo; na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. Por trás do segundo véu havia a parte chamada Santo dos Santos, onde se encontravam o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Nessa arca estavam o vaso de ouro contendo o maná, a vara de Arão que floresceu e as tábuas da aliança. Acima da arca estavam os querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca a. A respeito dessas coisas não cabe agora falar detalhadamente. Estando tudo assim preparado, os sacerdotes entravam regularmente no Lugar Santo do tabernáculo, para exercer o seu ministério. No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância (Hebreus 9:2-7).
O tabernáculo israelita saiu parecido com aquele que está nos céus (Hebreus 8:5), contemplado posteriormente pelo apóstolo João, em visão (Apocalipse 14:17; 15:5; 16:17). A tenda tinha aproximadamente 17 x 5,7 metros e ficava no meio do acampamento dos hebreus. Havia um pátio, de quarenta e cinco metros de comprimento e vinte e dois metros e meio de largura (Êxodo 27:9-19), que cercava esta tenda e que possuía dois objetos: uma pia de bronze e um altar para queimar as ofertas. Somente os ofertantes entravam neste pátio. Este pátio simbolizava o Planeta Terra, extensão do Santuário Celeste, palco da sacrifical história da redenção.
A parte interna da tenda era dividida em dois cômodos chamados de lugares Santo e Santíssimo. O lugar Santo tinha o dobro de tamanho do lugar Santíssimo e era freqüentado somente pelos sacerdotes. Tinha três móveis: uma mesa com pães, um altar para queimar incenso e um candeeiro que tinha, acesas, sete lâmpadas de fogo (Apocalipse 4:11). Já no lugar Santíssimo, somente o sumo sacerdote entrava, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância (Hebreus 9:7). Lá ficava a Arca da Aliança (Êxodo 25:10-16), como a que existe no santuário de Deus nos céus (Apocalipse 11:19), para guardar as tábuas dos Dez Mandamentos.
Este Santuário era todo desmontável, para que os levitas pudessem carregá-lo por onde quer que os hebreus fossem em seus 40 anos de vagueação desértica.
Centenas de ensinamentos sobre o evangelho eram simbolizadas por cada detalhe da construção e dos serviços do santuário. Abaixo, alguns exemplos.
Um dos principais serviços no Santuário era a oferta pelo pecado individual (Levítico 5 e 6). Para ser perdoado, o pecador colocava as mãos sobre o animal e, na presença do sacerdote, confessava seus pecados a Deus. Em seguida, matava o animal (Levítico 1:5 e 11; 3:1-2, 7-8, 13; 5; 6) e o entregava ao sacerdote, seu intercessor.
Nos Templos, Glorificado
Quando o reino de Israel foi estabelecido, e não havia mais necessidade de desmontar a casa de Deus e carregá-la de um lado para o outro, Salomão disse: Pretendo, por isso, construir um templo em honra ao nome ao SENHOR (1Reis 5:5). A tenda foi então substituída por uma magnífica construção, de dimensões muito maiores, porém, proporcionais e correspondentes àquelas do Santuário. Isto foi em, aproximadamente, 950 a .C.. A atenção do povo seria chamada, de maneira muito mais impressionante, para o serviço ilustrativo da salvação.
O templo, ao longo dos séculos, foi destruído e substituído por duas outras versões (Esdras 2:68; Mateus 24:1; João 2:20), mas sempre conservando os mesmos compartimentos, utensílios e rituais.
Certa vez, na época do profeta Daniel (por volta de 550 a .C.), um anjo que sabia que é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados (Hebreus 10:4), e que era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores (Hebreus 9:23), perguntou para outro anjo, até quando duraria o sentido do sacrifício diário, no santuário celestial. A resposta foi que seria até os tempos do fim. Ainda levaria duas mil e trezentas tardes e manhãs ou 2300 dias para que o santuário celeste começasse a ser purificado (Daniel 8:13-17 - RA). Assim como o serviço do santuário tinha a duração de um dia, para os serviços celestes também havia um tempo determinado.
Em profecia, um dia equivale a um ano (Números 14:34; Ezequiel 4:4-7). A contagem de que ainda restavam 2300 anos. para começar a purificação do santuário no Céu tinha a ver com o santuário, ou melhor, com o templo na Terra. Ela começaria na data em que fosse dada a promulgação do decreto que manda restaurar e reconstruir Jerusalém (Daniel 9:25) e seu templo. Isto aconteceu no ano 457 a .C., no reinado de Artaxexes I (Esdras 7:1-26). Mas estes 2300 anos estariam divididos em vários períodos menores, nos quais alguns acontecimentos previstos se cumpririam.
No primeiro período, de 457 a .C. até 408 a .C., os judeus teriam 49 anos ou sete semanas proféticas para reconstruir Jerusalém com ruas e muros, e o templo, para dar continuidade aos serviços de sacrifícios (Daniel 9:25). Eles o fizeram.
As sessenta e duas semanas, ou seja, 434 anos seguintes – 408 a .C. a 27 d.C – ainda seriam um tempo dado aos judeus para acabar com a transgressão, dar fim ao pecado, expiar as culpas, trazer justiça eterna, cumprir a visão e a profecia. O marco final deste período seria o ato de ungir o santíssimo, ou seja, batizar Jesus (Daniel 9:26 e 24; Mateus 3:13-17). Ao levantar-se das águas Jesus recebeu o Espírito Santo e uma confirmação do Pai, de ser Ele o Messias, o Cristo[1]. Até aí já teriam se passado 7 + 62 = 69 semanas proféticas, ou seja, 483 anos.
A próxima semana profética, de 27 d.C. a 34 d.C., seria um período histórico especial. Cristo estava iniciando seu ministério na Terra e já estava profetizado: Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana (Daniel 9:27). Nesta época, milhares de animais eram sacrificados em oferta pelos pecados do povo no Templo de Herodes. Mas Jesus falou que Ele mesmo era maior do que o templo (Mateus 12:6).
No Calvário, Cordeiro
O Filho desceu até nós e se tornou o Deus conosco (João 1:1-14; Mateus 1:23). O céu baixou à Terra, através do Seu curto ministério, que durou três anos e meio, 27 d.C. a 31 d.C. ou meia semana profética (Daniel 9:26-27). Cristo estava passando pelo grande pátio de seu sacrifício terrestre, pois, na realidade, nem a soma de todos aqueles milhões de sacrifícios realizados na época do Israel Antigo, poderia salvar um único pecador sequer. Pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados (Hebreus 10:4). Todos hebreus eram santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas (Hebreus 10:10), mas que apenas ainda não estava revelado. Assim como nós somos salvos pela fé em um Cristo que já veio, eles eram salvos pela fé em um Cristo que ainda viria (Êxodo 15:2; Salmo 27:1; Isaías 12:2). Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12). No caso de Abraão, a fé lhe foi creditada como justiça (Romanos 4:9). Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo com a graça e seja assim garantida a toda a descendência de Abraão (Romanos 4:16). Todos os sacrifícios de animais serviam para dizer à humanidade que Alguém inocente viria morrer em seu lugar.
João, o primo de Jesus, era filho de um sacerdote chamado Zacarias. Ele já tinha visto muitos cordeirinhos morrerem no altar do templo para limpar seus próprios pecados (Lucas 1-3). Mas quando ele viu Jesus passando, disse: “Vejam! Este homem é a versão verdadeira do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29 e 36). Ali estava o único Homem do mundo que passaria por todo tipo de tentação, porém, sem pecado (Hebreus 4:15 – Grifo Acrescentado).
O ministério de Jesus só durou três anos e meio porque foi interrompido na metade da semana especial. Em 31 d.C., o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. (João 1:10-11), como estava profetizado: o Ungido será morto, e já não haverá lugar para ele (Daniel 9:26). E no meio da semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta (Daniel 9:26-27). O ritual das ofertas do santuário chegara ao fim. Ao Jesus morrer, houve um terremoto, e o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo, significando que os sacrifícios no templo não tinham mais valor (Mateus 27:51).
Mas, a semana especial, que havia começado no ano 27 d.C., ainda não estava terminada: Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana (Daniel 9:27). Portanto, a nação judaica ainda teria mais três anos e meio de chance. Desde 457 a .C., setenta semanas estavam decretadas para aquele povo e sua santa cidade a fim de acabar com a transgressão, dar fim ao pecado, expiar as culpas, trazer justiça eterna. Só então iria se cumprir a visão e a profecia (Daniel 9:24).
A semana especial acabou em 34 d.C.. O povo judaico não queria mesmo saber do evangelho. Naquele ano, eles apedrejaram um importante líder da igreja cristã chamado Estevão, diácono cheio de fé e do Espírito Santo. Depois deste primeiro martírio sofrido pelos cristãos, naquela ocasião desencadeou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém (Atos 6-8). Terminada a última das setenta semanas (457 a .C. a 34 d.C.) determinadas para o povo de Daniel, o evangelho agora seria comunicado ao mundo por meio da pregação (Atos 14:27). O apóstolo dos gentios, isto é, dos que não são judeus, foi chamado por Deus para trabalhar (Atos 22:20-21; Romanos 11:13; 1Timóteo 2:7). Os samaritanos e o eunuco etíope foram os primeiros frutos entre os não-judeus (Atos 8:1-5, 27-29).
Graças a Deus, somos gentios aceitos na família de Abraão, por meio deste evangelho. Viemos de longe, aproveitar da mesa que os filhos do rei desprezaram (Mateus 8:5-13). E Ele nos aceita, porque morreu em nosso lugar também. Por isso, hoje, quando pecamos, também carecemos do sacrifício de um Cordeiro que foi morto (Apocalipse 5:12) em nosso lugar. Somos redimidos da nossa maneira vazia de viver pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido (ou escolhido) antes da criação do mundo (1Pedro 1:18-20). Salvou-nos uma vez por todas!
“Está consumado!” (João 19:30).
No Lugar Santo do Santuário Celestial, Sacerdote
Ressuscitou! (Lucas 24:6).
Depois de ressuscitado, Jesus agora se apresenta à humanidade: “Sou Aquele que Vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do ‘sepulcro’ (Apocalipse 1:18)[2]”.
Os serviços do santuário que é cópia e sombra daquele que está nos céus (Hebreus 8:5), haviam chegado ao fim, mas o Sacrifício Real, Jesus, deveria ser apresentado no lugar santo do santuário celestial (Hebreus 6:19). Dos 2300 anos que estavam determinados para chegar até à purificação do santuário celestial, ainda restavam 1810 anos, de 34 d.C. em diante.
Na era dos sacerdotes, depois que o animalzinho era sacrificado, o sacerdote pegava o sangue e entrava no primeiro compartimento do santuário para ministrar. Ele apresentava o sangue diante do altar (Levítico 4:1, 6-7).
Partindo do pátio terrestre, após Sua ascensão, Cristo assumiu a função de um sacerdote..., o qual se assentou à direita do trono da Majestade nos céus e serve no santuário, no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem (Hebreus 8:1-2). Durante este período da história, Ele passou a ministrar no lugar Santo do Santuário Celestial.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou nos céus, para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor. Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles (Hebreus 7:25; 9:24; 1João 1:9).
Há um só mediador entre Deus e os homens: Cristo Jesus. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade (1Timóteo 2:5; Hebreus 4:16).
No Lugar Santíssimo do Santuário Celestial
Sumo Sacerdote
No santuário israelita, a limpeza de todo aquele sangue acumulado ao longo do ano era feita no “Dia da Purificação do Santuário” também chamado de “Dia da Expiação” ou “Yom Kippur”, que era o décimo dia do mês Tishri (Levítico 16:29), no calendário judaico. Neste dia, era feita uma expiação pelos pecados de todo povo, através do sacrifício de um único animal (Levítico 16:9, 16 e 27), que tomava sobre si todas as iniqüidades, representando a Cristo (Hebreus 10:12). Depois de expiados, os pecados eram simbolicamente transferidos para outro animal: um bode. Ele representava Satanás e morria por conseqüência natural da situação envolvente do pecado, sem derramamento de sangue intercessor (Levítico 16:22).
O santuário celestial também necessita ser purificado. Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores (Hebreus 9:23).
A purificação do Santuário Celestial, ou seja, o grande Dia da Expiação da história humana, teve data marcada pela Bíblia. O anjo havia dito que, quando se passassem 2300 anos, começaria tal purificação. Ele me disse: “Isso tudo levará duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será reconsagrado” (Daniel 8:14). A palavra “reconsagrado” aqui significa “justificado”, o que indica um julgamento. O Yom Kippur era um dia considerado, pelos judeus, como um dia de julgamento final (anual), onde eles eram realmente justificados de seus pecados que haviam se acumulado no tabernáculo, porque tal tenda estava sendo purificada. O pecado seria, enfim, banido e esquecido do arraial (Levítico 16).
Se contarmos 2300 anos a partir de 457 a .C., ou 1810 anos a partir de 34 d.C., chegaremos a 1844 d.C. Deste ano em diante, o ministério de Cristo se ampliou, do Lugar Santo para o Lugar Santíssimo, no Santuário Celestial.
Juiz
Estamos vivendo no grande Yom Kippur do período de pecado neste planeta. É dia, ou melhor, tempo de juízo. Como previsto pela mensagem dos três anjos (Apocalipse 14:6-12), preparada para o tempo do fim (Daniel 8:17 - RA), do século 19 para cá, a salvação passou a ser compreendida e pregada como sendo um evangelho eterno: em todas as épocas da humanidade, todas as pessoas tiveram, têm e terão a oportunidade de serem salvas por um único meio, a saber, a graça redendora do sangue de Jesus. Na força desta alta voz, estas boas novas estão sendo pregadas em todo o mundo como testemunho a todas as nações, para que então venha o fim (Mateus 24:14).
Nosso Grande Sumo Sacerdote é também agora o Juiz (João 5:22) do cristão, pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus (1Pedro 4:17). Tronos foram colocados, e um ancião se assentou... o tribunal iniciou o julgamento, e os livros foram abertos (Daniel 7:9-10) para que o universo (1Coríntios 4:9) verifique o nosso nome (Apocalipse 20:15; 21:27) e os nossos atos (Malaquias 3:16).
Mas não tema este julgamento. As nossas testemunhas são os nossos anjos, que assistem junto ao trono de Deus (Apocalipse 5:11). Nosso advogado é o próprio Juiz (1João 1:21)! Ele há de julgar o mundo com justiça (Atos 17:31) porque não quer ver nenhuma possibilidade de um inocente ser executado com a morte eterna. Se você for amigo dEle, com certeza, quando seu nome for passado em revista, você será absolvido. Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos (Hebreus 8:14).
Para Sempre, Nosso Amigo
Após terminado este julgamento e ser emitido o seu decreto (Apocalipse 22:11), sabe o que vai acontecer? Jesus deixará o trono celeste para vir nos buscar (Apocalipse 22:12)! Vai ser uma alegria! Ele, por ter sido Fiel (Apocalipse 3:14) no pacto que fez conosco, vai poder lhe dizer: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!’ (Mateus 25:21). Assim, estaremos, Salvador e salvos, livres da condenação da morte eterna. Esta é a boa notícia da salvação!! O evangelho é o próprio Jesus!
Tudo o que você precisa fazer é aceitar que este lindo Criador, Salvador Prometido, Arquiteto, Ungido, Cordeiro, Sacerdote, Sumo-Sacerdote, Juiz, Advogado, Testemunha Fiel, Rei, Evangelho e Amigo interceda por você. Ele espera manter o compromisso com você, guardando, na arca do seu coração, os seus mandamentos (Deuteronômino 10:12; Salmo 119:111-115; João 14:15). Firme esta aliança com Ele, em oração! Peça-Lhe fé para ser salvo por Sua graça e fiel para guardar os Seus mandamentos (Apocalipse 14:12). Goste ou não da pena de morte, não se esqueça do que Jesus diz: Sejam fiéis, mesmo que tenham de morrer temporariamente; e, como prêmio da vitória, eu lhes darei a vida eterna (Apocalipse 10:12 - NTLH).
A chance é agora ou nunca!
Que este Jesus lhe abençoe!
[1]Personagem da história escrita por Charles Randolph, The Life of David Gale, que vive esse drama.
[2]Russel Norman Champlin, “O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo” Volume 5, p. 354.
[3]As palavras “Cristo”, “Messias” e “Ungido” são uma só, pertencendo respectivamente aos idiomas Grego, Hebraico (transliteradas) e Português.
[4]A palavra entre apóstrofos está adaptada a partir da nota explicativa da NVI.
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016
EU NÃO ME ENVERGONHO EM CRER
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Relacionamento Com Deus
Eu bem sei que Tu podes todas as coisas
Mas se eu não conheço o que Tu queres
Então pode ser que eu venha relutar
Em crer que o Senhor faz grandes milagres
Eu não me envergonho em crer
Mesmo quando não posso ver
Manifestação de poder
Eu não me envergonho em crer
Pode parecer que não queiras operar
Continuarei a confiar no Teu poder
Porque o modo pelo qual quero confiar
É do jeito do Deus que o Senhor quer Ser
Eu não me envergonho em crer
Mesmo quando não posso ver
Manifestação de poder
Eu não me envergonho em crer
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Como as pessoas que não conheceram a verdade serão julgadas?
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terça-feira, 11 de outubro de 2016
Meu Twitter, Meu MInistério
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sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Recado Para Minhas Igrejas em 08/10/16
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sábado, 1 de outubro de 2016
Jó 13 a 19 - Reavivados Por Sua Palavra
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Reavivados Por Sua Palavra
C - O - M - P - A - R - T - I - L - H - E - !
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