Donald Grey Barnhouse estava
dirigindo seus filhos até o velório da mãe deles. Num cruzamento da estrada um
enorme caminhão passou pela frente deles, temporariamente passando uma grande
sombra pelo carro em que estavam. Barnhouse perguntou aos filhos, "Você
preferia que a sombra do caminhão ou o próprio caminhão passasse por cima de
vocês?" "É claro, a sombra," eles responderam. "É isso que
aconteceu conosco," falou Barnhouse. "O falecimento de mamãe é apenas
a sombra da morte. O pecador
perdido é atropelado pelo próprio caminhão." (Larson, Craig Brian, editor
em "Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership
Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 55).
Que garantia temos para dizer
isto? Ela está no ponto alto dos dois capítulos que você lê hoje, na sua
Bíblia: a ressurreição de Cristo. Don Emmitte, em “Living Illustrations for
Effective Preaching” faz lembrar que “se a Páscoa disser qualquer coisa para
nós, é que Jesus estará sempre conosco. As pirâmides do Egito são famosas
porque abrigaram os corpos mumificados dos antigos reis do Egito. A Catedral de
Westminster em Londres é reverenciada porque lá jazem os corpos da nobreza e de
Britânicos famosos. O mausoléu de Maomé é notável pelo caixão de pedra e os
ossos que contém. O cemitério de Arlington em Washington nos EUA é venerado
como o lugar de descanso de muitos Americanos famosos. Mas, o sepulcro de Jesus
é famoso, justamente porque está vazio.” Aleluia! Glória a Deus por isso! Esta
é a nossa garantia, de que a nossa fé não é vã.
Nos primeiros séculos da era
cristã, a borboleta era usada como símbolo da ressurreição. Mas sabemos que
isto não é o que melhor simboliza a ressurreição. A marca da ressurreição está
nas mãos de Cristo. Percebeu aí na leitura de hoje? As cicatrizes continuam lá,
em Suas mãos. Mas... por que?
Se Deus ressuscitou Jesus da
morte, por que Ele não restaurou seu corpo? Por que feridas? Por que a marca
dos pregos que dava para sentir com as mãos? Será que a palavra do Evangelho
está dizendo a nós na nossa espera: "Você não verá a Jesus até enxergar
suas feridas"? Para John Vannorsdall, “de alguma forma ou outra,
precisamos entender que o Cristo ressuscitado é sempre o Cristo ferido. Vivo,
mas, nunca sarado. Livre da morte, mas, marcado para eternidade. Os surdos tem
um sinal para Jesus. O dedo do meio de cada mão é colocado na centro da palma
da outra mão. Jesus, eles sinalizam, é aquele com as mãos feridas. E quando
eles tocam aquele lugar, eles lembram. Eles escutam o nome dEle na sua própria
pele”.
Profundo!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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