quarta-feira, 16 de abril de 2014

Dons Espirituais

Embora haja uma variedade de dons, iremos nos referir a três deles em particular: a) o dom de cura;   b) o dom de línguas; c) o dom de profecia.

A) Dom de Cura: A Palavra de Deus apresenta o dom da cura como sendo uma possibilidade de Deus e de Satanás. Jesus realizou muitos milagres de cura. Pedro, após ter alcançado a cura do coxo junto à porta chamada Formosa, afirmou claramente que aquele ato foi realizado pelo poder de Cristo Jesus e não pela sua capacidade. (Veja Atos 3:12-16).

Assim, em toda a Escritura, a possibilidade de cura é alcançada pelo poder de Deus. Os instrumentos usados para tal milagre podem ser profetas, apóstolos ou alguém designado por Deus. A ciência e os médicos também podem ser usados hoje como instrumentos nas mãos de Deus para a operação de curas. As Escrituras não limitam a possibilidade de cura a uma determinada época ou período. Os milagres dão evidência do poder de Deus, mas não esqueçamos da contrafação satânica. Vejamos como isso sucede.

O apóstolo Paulo descreve a ação fraudulenta de Satanás em II Cor 11:13-15. Ele se disfarça em anjo de luz e assim também os seus apóstolos. O livro do Apocalipse apresenta os sinais e maravilhas da besta que representa Satanás e o Anticristo (Apoc 13:13 e 14, 16:13 e 14). Em seu sermão profético, Jesus evidencia a ação devastadora dos falsos Cristos e falsos profetas enganando até os escolhidos (Mt 24:24).

Em Mateus 7:22,23 Jesus relata a decepção que muitos supostos cristãos experimentarão, por ocasião da Sua volta. Segundo este relato, alguns expulsaram demônios, outros profetizaram e outros fizeram muitos “milagres”. Mas para o horror deles Jesus dirá: “Apartai-vos de Mim, não vos conheço”.

Como saber se a cura foi efetuada por Deus ou Satanás? O próprio Jesus responde (Mt 7:21-23). A cura dá evidências da ação de um poder satânico ou divino. Ninguém deve acreditar num pregador ou apóstolo só porque realiza milagres. Se a sua vida e os seus ensinos não estiverem de acordo com a doutrina bíblica de nada servirão tais milagres (Is 8:19 e 20). A cura não prova a verdade e sim a verdade (Bíblica) é que prova a cura.

Há inúmeras religiões que falam muito de fé, mas se não houver cura, se não houver enriquecimento, não há motivação para seguir a Cristo. Será isto fé ou barganha? Se não houver compensação não há relacionamento? O apóstolo Paulo pediu para Deus cura-lo de sua enfermidade, mas Deus não o curou. Quer dizer então que o apóstolo Paulo não tinha fé? Cristo disse que seria melhor perder um olho, um braço ou a própria vida, do que perder a vida eterna. Em Isaias 35:5,6 o profeta fala do tempo quando Deus virá restaurar a Terra, então os cegos, coxos, mudos e surdos serão curados pelo poder do Seu amor. Portanto, Deus nunca prometeu curar todos os que acreditam nEle, mas prometeu leva-los para o Seu lar onde não haverá mais morte nem dor (Apoc 21:1-4).

Nos primórdios da era cristã, Deus deu a igreja o dom da cura e outros dons, para dar crédito a pregação das boas novas da salvação provida por um Deus que foi morto por simples mortais. Isto naquela época era loucura para os incrédulos. Os dons dados a Igreja era para ser uma evidência do poder de Deus na vida de Seus humildes servos.

Note que a ênfase da pregação do evangelho que revolucionou o mundo, não era baseado no dom da cura mas no amor de Jesus demonstrado na cruz do calvário. Será que não havia doentes naquele tempo? Muito mais do que hoje com certeza, mas os discípulos jamais usaram a cura como um meio de propagar suas crenças. As pessoas não estavam interessadas na cura, mas na nova vida oferecida por Cristo.

Satanás tem deturpado habilmente tudo que Deus criou para a felicidade eterna do homem: o sexo, a música, a dança, os divertimentos, os alimentos, os dons espirituais etc... Tanto é que Cristo advertiu-nos a respeito dos falsos cristos, falsos profetas, falsos milagres etc...

Hoje há muita exploração comercial e espiritual em volta das curas, onde se vê charlatanismo, truques baratos, auto-sugestão, e manifestações demoníacas.

Graças a Deus que a nossa salvação não depende de curas e milagres mas sim da pessoa de Jesus. Ele é o único nome para a  nossa salvação (Atos 4:12). Cremos que Jesus pode e realiza milagres e curas maravilhosas, mas não é por isso que cremos nEle. Cremos nEle porque na cruz Ele demonstrou ser o nosso amorável Salvador!

Cremos que a atitude mais correta é seguir os conselhos da Palavra de Deus, onde com segurança encontramos luz para o nosso caminho, durante nossa jornada neste mundo coberto pelas trevas do egoísmo. A Bíblia diz: “Examinai tudo e retende o que é bom; Nem todo o que diz Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do Meu pai”.

B) Dom de Línguas: O dom de línguas é um dos dons conferidos pelo Espírito Santo com a finalidade de instruir, edificar e aperfeiçoar a Igreja. Alguns dos outros são: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres. I Coríntios 12:28-31; Efésios 4:11-14.

Há duas principais opiniões quanto ao dom de línguas, tal como se apresenta em I Cor. 14.

1º Que a manifestação deve ser explicada da mesma forma que o fenômeno das línguas no dia do Pentecostes (Atos 2). O idioma (ou idiomas) falado em Corinto sob a influência do Espírito Santo, era um idioma estrangeiro que podia ser facilmente entendido por alguém que falasse esta língua. Sendo assim, por falar na igreja em idioma estrangeiro sem haver ninguém presente que o entendesse, os coríntios estariam pervertendo a função desse dom, e foi essa perversão do dom que Paulo reprovou.

2º Que a manifestação em Corinto foi diferente daquela do dia de Pentecostes; nesse caso ninguém poderia entender a menos que estivesse presente um intérprete com o dom do Espírito para interpretar esse idioma (I Cor 12:10). Segundo esta posição, a função do dom de línguas seria confirmar a fé dos novos conversos (I Cor 14:22, Atos 10:44-43; 11:15), e proporcionar edificação espiritual pessoal (I Cor 14:4), e o que Paulo reprovou foi o uso desse dom em assembléias públicas, pois o propósito principal seria a edificação pessoal, em particular.

Ao considerar estas duas posições, é útil enumerar as características do dom de línguas tal como se manifestou em Atos 2 e em I Cor 14. A primeira manifestação do dom de línguas na Igreja cristã foi no dia de Pentecostes, ao estarem os 120 cristãos reunidos provavelmente no cenáculo em que haviam tido a Santa Ceia com Jesus. Subitamente desceu sobre eles o Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas. Essas línguas que lhes foi dado falar, eram línguas faladas pelas nações vizinhas da Judéia. É evidente que o dom consistia na capacidade para falar línguas estrangeiras, e seu propósito foi facilitar a divulgação do Evangelho a milhares de estrangeiros presentes em Jerusalém durante a festa (Veja Atos 2:5-11).

Um segundo propósito pode ser visto no episódio de Pedro na casa de Cornélio, onde a manifestação do dom convenceu a Pedro e aos incrédulos cristãos de origem judia que estavam com ele, que Deus aceitava os gentios (Atos 10:46), e sem dúvida isto também  convenceu a Cornélio e aos que estavam com ele, que a obra de Pedro levava o selo do céu.

Quanto ao dom em Corinto, se destacam as seguintes características:

1º - O dom de línguas é inferior ao de profecia (I Cor. 14:1).

2º - O que fala em línguas se dirige a Deus e não aos homens (verso .

3º - Ninguém entende o que fala em línguas (verso 2).

4º - O que fala, o faz "pelo espírito", isto é, está em êxtase (I Cor    14:2, 14).

- O que fala expressa mistérios (14:2).

6º - O que fala se edifica a si mesmo, e não à igreja (14:4).

7º - Paulo deseja que todos tenham o dom (14:5).

8º - O que fala deve orar para poder interpretar de modo que a igreja seja edificada (14:12-13).

9º - O entendimento, ou seja, a mente, não recebe proveito quando se ora em "línguas", o que indica que essa experiência não corresponde a um estado consciente da mente (verso 14).

10º - O dom era um sinal para os incrédulos (verso 22).

11º - O dom deveria ser usado na igreja só quando um intérprete estivesse presente (verso 27); do contrário, o que falava sozinho deveria fazê-lo para si e para Deus (verso 28).

12º - Os coríntios foram advertidos para que não proibissem o falar em línguas (verso 39).

Paulo não está se ocupando de um dom falsificado. No cap. 12 ele fala sobre genuinidade desse dom (12:8-10), e em nenhuma parte do cap. 14 insinua que o dom é falso. O propósito de Paulo aqui (no cap 14) é mostrar o devido papel, o uso, e admoestar contra seu abuso.

É evidente que os coríntios abusavam desse dom. Falavam em línguas na igreja quando não havia intérpretes. Vários falavam ao mesmo tempo, enquanto outros profetizavam, ensinavam, etc. Isso produzia uma confusão generalizada (versos 26-33,40).

Os comentaristas têm-se debatido sobre se o dom em Corinto era um idioma conhecido ou não pelos homens. Não há consenso sobre isso. O contexto de I Cor 14 nos fala sobre a problemática do culto na igreja. Paulo está preocupado com a ordem na realização do mesmo. Coisas como a ceia (I Cor 11), a participação da mulher no culto e o lugar dos dons dentro da igreja (I Cor 12-14) - por isso Paulo não nos revela qual a língua falada na igreja de Corinto. Sobre aquilo que a Palavra de Deus não nos revela é bom ficarmos calados. Uma coisa é certa: a manifestação do dom no dia do Pentecostes, e os propósitos para os quais foi dado (Atos 2), deferiam em muitos aspectos do dom tal como se manifestou em Corinto.

Devido a certos aspectos obscuros quanto à forma exata em que se manifestava o dom de línguas, fora fácil para Satanás falsificá-lo. No culto pagão era bem conhecido e os sonidos incoerentes abundavam. Em tempos posteriores, sob o disfarce de Cristianismo, de vez em quando tem aparecido diversas manifestações de um pretendido dom de línguas. Sem dúvida, quando essas manifestações se comparam com as especificações bíblicas do dom de línguas, se vê que é diferente do verdadeiro dom do Espírito Santo. Portanto, devemos rejeitá-las como falsas. Mas a existência da falsificação não deve induzir-nos a pensar com desdém acerca do dom genuíno. A manifestação correta do dom (I Cor. 14) cumpria uma função útil. É certo que haviam abusos do dom, mas Paulo tratava de corrigir os abusos e de dar à presença do dom o seu devido lugar.

As promessas de Deus são condicionais, elas não são para todos em todas as épocas. Por exemplo, quando os israelitas chegaram em Canaã, o maná deixou de brotar do solo, pois agora eles tinham como plantar e colher; também não era mais preciso tirar água da rocha, nem ter uma nuvem de dia e uma nuvem de fogo a noite.

Quando a igreja estava se estabelecendo, ela era frágil, ilegal, e pregava sobre um Deus aparentemente “fraco”, pois Ele fora morto por simples mortais tão acostumados com a demonstração de poder. Por isso o evangelho era loucura para os pagãos, cujos deuses se digladiavam por poder, se iravam, e tinham que serem aplacados com sacrifícios de animais e seres humanos.

Naquela época, um Deus manso, humilde e submisso como uma ovelha, era sinônimo de fraqueza e vergonha. Por isto Deus concedeu dons especiais para Sua igreja, a fim de dar crédito a mensagem que ela deveria propagar ao mundo.

Infelizmente Satanás deturpa todos as bênçãos de Deus para confundir os homens. Note como os “curandeiros” comercializam e exploram com o “dom da cura”. Claramente podemos ver Satanás agindo através destas falsas curas. “Nem todo que diz Senhor, Senhor entrará no reino...”, disse Cristo. E aqueles que confiam apenas nos sentidos para ter certeza da salvação, ouvirão as mais duras palavras ditas a um mortal: “não vos conheço”.              

O cristão não precisa ver uma cura nem receber um “choque celestial” para estar certo da salvação, pois isto é salvação pelas obras. A única forma de se apropriar da salvação é exclusivamente pela fé, não porque sinto mas porque acredito.

C) Dom Profético: A posição da Igreja Adventista quanto ao dom de profecia, é de cuidadosa aceitação, pois devemos “provar os espíritos”, nos adverte a Palavra de Deus. Uma pergunta que freqüentemente nos ocorre é esta: existe informação e apoio bíblico para o dom profético em dias modernos?

Deus se revela aos homens através de duas maneiras principais: através da natureza (revelação geral) e através dos profetas (revelação especial). O conteúdo básico dessa revelação especial é aquele das Escrituras Sagradas.

Ao examinarmos as Escrituras descobrimos 5 pontos fundamentais:

a) Que vários profetas se levantaram para comunicar as verdades divinas, e essas verdades não fazem parte da Bíblia. Jamais eles foram considerados inferiores, muito pelo contrário: temos profetas que não escreveram nenhuma página das Escrituras repreendendo outros profetas (Natã a Davi, por exemplo).

b) Em parte alguma das Escrituras o dom de profecia é limitado a alguma época ou geração.

c) As Escrituras nos apresentam critérios para distinguir um profeta verdadeiro de um falso.

d) Que nos últimos dias haveria a manifestação de um falso dom profético (Mt. 24:24).

e) Que nos últimos dias se manifestaria o verdadeiro dom profético (Joel 2:28-32).
Os judeus do tempo de Cristo ouviram a João Batista com sua pregação: "Preparai o caminho do Senhor" e o Messias apareceu como ele havia anunciado.

Não deveria haver uma voz profética clara nos tempos modernos? O que impediria que Deus falasse ao homem moderno pela voz de um Profeta?

A profecia de Joel - Se lermos com atenção o cap. 2:28-31 iremos logo perceber que Deus prometeu este dom de maneira especial.

De acordo com o apóstolo Pedro, esta profecia encontrou seu cumprimento no dia do Pentecostes (Atos 2;15-20). Mas uma leitura cuidadosa destes versos, nos faz levantar mais uma pergunta: "Foi completo o cumprimento nessa oportunidade ou há evidência de que se pode esperar um cumprimento maior no futuro?"

Quando colocamos lado a lado Joel 2:28-31 e Apoc. 6:12-17 percebemos que os fenômenos extraordinários da natureza (terremoto, escurecimento do sol e da lua) ocorrem no último período da história desse mundo, exatamente antes do retorno de Jesus. A próxima conclusão é de que o derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne e a manifestação do dom profético se cumpririam nesses últimos dias, "antes que viesse o grande dia do Deus Todo-Poderoso".

Ao buscar nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos encontraremos os comentários de Paulo com respeito a igreja que esperava a "manifestação do nosso Senhor Jesus Cristo" (I Cor. 1:7). A essa igreja não faltaria "nenhum dom", senão que seria enriquecida em Cristo, "em toda palavra e em toda a ciência" (I Cor. 1:5-7). Os dons do Espírito de Deus apareceriam na última igreja e o testemunho de Cristo seria "confirmado" nela (cap. 1;4-8). E qual testemunho de Cristo? A Voz do anjo declarou a João que o testemunho de Jesus é o espírito de profecia (Apoc. 19:10); ou seja o dom de profecia.

Na epístola de Paulo aos Coríntios o apóstolo explica porque foram outorgados à igreja dons tais como o de "profetas,.... evangelistas,... pastores e mestres" (Ef. 4:8-11). Foram outorgados, diz Paulo, "a fim de aperfeiçoar aos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; ... para que já não sejamos meninos inconstantes, levados ao redor por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Versos 12-15).

A obra do Espírito por meio dos dons outorgados durante a Era Cristã não substituiria a Bíblia, senão que manteria a igreja leal aos ensinamentos bíblicos e iria corrigir aqueles que se desviassem da verdade bíblica.
A Bíblia projeta a aparição do dom profético. E se temos que aceitar plenamente a Bíblia devemos aceitar as manifestações genuínas do dom profético. " A Bíblia e só a Bíblia como regra de fé e prática", este princípio exclui a tradição e qualquer ensino que não se harmonize com a Palavra de Deus.

Que é o testemunho de Jesus?

A frase "o testemunho de Jesus" aparece não só em Coríntios, mas também no livro do Apocalipse, onde é empregada seis vezes, uma vez no cap. 12, duas no primeiro capítulo, duas no cap. 19 e uma vez no cap. 20. Se não fosse pela maneira em que esta expressão é interpreta pelo anjo de Deus em Apoc. 19:10, e pelo fato de que em Apoc. 12:17 se estabelece que a igreja remanescente tem o testemunho de Jesus,  poderia ser interpretada como um genitivo e traduzida como "o testemunho acerca de Jesus", em todos os casos.

Pelo fato de que uma das características da igreja remanescente , de acordo com Apoc. 12:17, é que ela tem o testemunho de Jesus", é claro que essa igreja deve ter em seu meio "o espírito de profecia" e, portanto se reclama (se exige) a presença de um profeta (ou profetas) por meio do qual Jesus apresente seu testemunho (leia-se cuidadosamente Apoc. 12:17 19:10; 22:9).

Provando o dom profético

Dois extremos são perigosos. O primeiro é aceitar de qualquer jeito qualquer profeta  e o outro é ter preconceito quanto ao dom profético. Poderia ser mais fácil para nós dizer que depois dos apóstolos ninguém mais se levantaria como profeta. Nos livraríamos de muitos problemas, mas não é isso que Deus nos apresenta. Deus promete o dom e nos dá os critérios (os instrumentos) para que possamos avaliar o dom. Paulo desafia a igreja a provar a obra do Espírito (I Tes. 5:19-21). As Escrituras nos oferecem quatro critérios principais:

1) À Lei e ao Testemunho (Is. 8:19 e 20) - Essa é a norma básica para avaliar o profeta. Se ele não magnificar as Escrituras, levar o povo (a igreja) a corrigir seus caminhos, não reprovar os pecados, não instruir pelas Escrituras não é verdadeiro.

2) Cumprimento de Profecia (Jer. 28:9; 18:7-10) - Geralmente a obra do profeta se divide entre porções que ensinam e porções que predizem. As predições devem ser conferidas em seu cumprimento. Verdade é que devemos tomar em conta o fenômeno da profecia condicional (ver o livro de Jonas como prova de profecia condicional).

3) Vida e obras  (Mt. 7:15-20) -  Jesus nos apresenta esse critério em tom de advertência contra os falsos profetas. Precisamos examinar as pretensões de piedade do profeta e reconhecê-los pelos seus frutos. Isto significa seu caráter e seus ensinos. Se a vida não está de acordo com os seus ensinos e com os ensinos das Escrituras Ele deve ser rejeitado.

4) Exaltação de Cristo (I João 4:1-3) - Um profeta moderno necessitará exaltar a Cristo como o Filho de Deus e como Senhor e Salvador totalmente capaz. Se o enfoque for outro que não Jesus deverá ser rejeitado.

Concluindo, diríamos que Deus promete prosperidade para aqueles que crêem em Seus profetas (II Crôn. 20:20). Qualquer pessoa que recebe alguma mensagem tem que analisar sua vida e sua mensagem de acordo com todos os requisitos bíblicos listados acima.



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