“Magos - palavra usada
para designar as diversas classes cultas. Se bem que a palavra “mago”,vem
dessa raiz, os magos não eram magos como hoje se entende. Eram de alta classe
social, educados, ricos e influentes. Eram filósofos, os conselheiros do reino,
instruídos em toda a sabedoria do antigo Oriente Próximo. Os “magos” que
vieram a ver o menino Jesus não eram idólatras, e se caracterizavam por serem
pessoas retas e íntegras.”[i]
“Não foi somente nas colinas da Judéia, nem apenas entre
os humildes pastores, que os anjos encontraram os que se achavam vigilantes
pela vinda do Messias. Na terra dos gentios havia também os que por Ele
esperavam; eram homens sábios, ricos e nobres filósofos do Oriente. Estudiosos
da Natureza, haviam os magos visto a Deus em Sua obra. Pelas Escrituras
hebraicas tinham aprendido acerca da Estrela que deveria surgir de Jacó, e com
ardente desejo esperavam a vinda dAquele que seria não somente a
"Consolação de Israel" (Luc. 2:25), mas uma "luz para alumiar as
nações" (Luc. 2:32), e "salvação até aos confins da Terra". Atos
13:47.”[ii]
“Os magos do Oriente eram
filósofos. Faziam parte de uma grande e influente classe que incluía homens de
nobre nascimento, bem como muitos dos ricos e sábios de sua nação. Entre estes
se achavam muitos que abusavam da credulidade do povo. Outros eram homens
justos, que estudavam as indicações da Providência na Natureza, sendo honrados
por sua integridade e sabedoria. Desses eram os magos que foram em busca de
Jesus.
A luz de Deus está sempre
brilhando entre as trevas do paganismo. Ao estudarem esses magos o céu
estrelado, procurando sondar os mistérios ocultos em seus luminosos caminhos,
viram a glória do Criador. Buscando mais claro entendimento, voltaram-se para
as Escrituras dos hebreus. Guardados como tesouro havia, em sua própria terra,
escritos proféticos, que prediziam a vinda de um mestre divino. Balaão
pertencia aos magos, conquanto fosse em tempos profeta de Deus; pelo Espírito
Santo predissera a prosperidade de Israel, e o aparecimento do Messias; e suas
profecias haviam sido conservadas, de século em século, pela tradição.”[iii]
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