Houve um cara
que era famoso e religioso. E tem muita gente que acha que a religião não é importante.
Será? Hoje, quero apresentar-lhe alguém cuja vida e obras podem nos levar a
refletir o que queremos definir para a nossa vida. E isso tem tudo a ver com a
religião. Quer conhecê-lo?
Ele foi o mais
célebre dos reis de Israel, o terceiro na lista dos monarcas e o segundo dos
cinco filhos que Davi teve com Bate-Seba. Este foi Salomão, que deve ter
reinado por volta de 971 a
931 a .C.
Provavelmente tenha nascido em Jerusalém, bem antes que Davi chegasse ao final
de seu reinado, mas que só aparece em cena mais tarde.
Davi tinha
prometido a Bate-Seba que Salomão seria o sucessor, todavia a sucessão não foi
anunciada oficialmente. Então, Adonias se proclamou rei pelo fato de que era o
mais velho dos irmãos que, na ocasião, estavam vivos. Mas diante dessa pressão
e dos posicionamentos de Natã e Bate-Seba, Davi mandou ungir Salomão e
colocá-lo no trono, embora houvesse outra proclamação e unção por Davi, de
maneira mais formal e pública, um pouco antes dele morrer.
Por ser mais
sábio que todos os seus contemporâneos, Salomão foi reconhecido como um grande
intelectual israelita. Em nenhum outro tempo da monarquia houve tanta
oportunidade de contatos internacionais, tampouco tanta abundância e paz que
inspirasse tantas obras literárias. Ele teve tempo para pensar. E além disso, a
sabedoria concedida por Deus ajudou Salomão a receber honras e riquezas também.
O sábio começou
a construir o templo em 966 a .C.
Para tanto, gastou apenas poucos anos para concluir aquela estupenda obra. Foi
nessa época que Deus apareceu pela segunda vez a Salomão e fez a promessa de
que colocaria o Seu nome para sempre naquele templo. E ali também foi
reafirmada a promessa de que a casa de Davi, agora passando por Salomão,
estaria perpetuamente no trono, se guardassem os mandamentos de Deus.
Entretanto,
infelizmente Salomão fez coisas que eram proibidas: tomou para si cavalos,
mulheres e ouro em abundância.
Ele caiu na tentação, não ouviu os conselhos de Deus, ficou
orgulhoso e se entregou aos prazeres carnais do sexo e da idolatria. E o
resultado foi que o reino, que a tantas custas tinha sido fortemente unificado,
dividiu-se logo após sua morte.
Nessa
fragmentação do reinado, muitas ruínas surgiram. Mas o interessante foi que as
suas edificações religiosas foram as únicas que ficaram de pé. Isso não diz
nada a você? Com que nível de seriedade você está tratando os assuntos
religiosos da sua vida?
Embora existam
fragmentos, permaneça de pé. Seja fiel!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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