Um membro de igreja me perguntou sobre como deve ser realizada uma boa comissão de igreja.
Dentre várias outras dicas, UMA BOA COMISSÃO, deve constar no planejamento anual da igreja (data, horário, local, etc.) – Ex.: 4º sábado de cada mês, às 16h, na sala dos juvenis.
Sempre deve ser precedida pelo preparo da pauta. Trata-se de
um agendamento dos itens a serem tratados. Cada oficial de igreja que tiver um
assunto a ser tratado, comunica tal assunto, com antecedência, ao secretário,
para que este, em diálogo com os anciãos e o pastor, coloque-o como item da
pauta. No decorrer da reunião, não se apresenta um novo assunto, em caráter de
surpresa. Assuntos que surgem no decorrer da comissão são anotados para a pauta
da próxima comissão.
Através do secretário, é comunicada, antecipadamente, a cada
líder, pessoalmente, informando data, horário, local e pauta, preferencialmente
por escrito.
Tem como um dos itens, importante e indispensável, a
meditação bíblica, preparada com um propósito específico.
Nela acontece o momento de oração.
Delega a “comissões menores”, a preparação prévia de
assuntos, ou as decisões de assuntos menores.
Soa a liderança do secretário, tem o local devidamente
preparado para a reunião, com antecedência, visando que materiais serão
necessários para o dia (assentos, mesas, ventilação, iluminação, recursos
áudios-visuais, papéis, canetas, água, WCs, coffe-brake, etc.).
Começa pontualmente, com uma tolerância máxima de 9min59seg.
Respeita o QUORUM votado pela igreja, para possibilitar suas
deliberações.
Tem uma duração equilibrada. Uma reunião na pode ter horário
para começar e não ter também limite para ser concluída. Se nem todos os
assuntos forem tratados, este serão itens da pauta da próxima reunião.
Tem como presença indispensável a pessoa do secretário.
Tem a leitura da ata da reunião passada, e assinatura de
presença.
Tem um assunto considerado de cada vez, conforme consta na
pauta, sem permitir divagações, nem agressões pessoais.
Nela, todos são incentivados a participar, inclusive,
cuidando com os que têm a tendência de participar sozinhos.
Acontece com votos claros e preciso, indicando quando foi o
caso, quem fará, quando, como, etc. Votos estes declarando tanto o “sim” quanto
o “não”.
Seus membros sabem guardar o absoluto sigilo dos assuntos
nela tratados.
Age por unanimidade e/ou por consenso, uma vez que as
informações adicionais são reunidas a contento e que os itens são esclarecidos,
no objetivo de levar os líderes a buscar as melhores alternativas.
Os
melhores resultados vêm de uma combinação de informações, lógica e emoção.
Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.
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