Até quando uma
pessoa pode seguir fazendo alguma coisa errada sem ser punida? Depende, né?
Essa é a resposta. Infelizmente.
Um dia desses,
eu estava ouvindo o depoimento de um excriminoso traficante, ladrão, bandido,
assassino, que testemunhava da sua transformação de vida. Ele ficou por 20 anos
no mundo do crime. Atualmente, já tem 14 anos que ele tem uma vida
transformada, respeitada, tem faculdade e é um grande profissional numa das
maiores instituições de saúde do nosso país. Mas ele foi uma exceção raríssima:
uma em um milhão. Coisa difícil de acontecer. Se você que está lendo este
comentário estiver pensando em fazer besteira, imaginando que talvez tenha a
mesma sorte que a pessoa citada, digo-lhe: não entre nessa porque é uma fria!
Não se iluda
pensando que você será o felizardo 0,01%. Mas o que chamou minha atenção na
palestra desse excriminoso é que quando ele estava falando da sua sorte, disse
que a média de vida de um marginal como ele era de 28 anos.
Já pensou?
Enquanto temos uma expectativa de vida de uns 70 anos, um jovem que está no
extremo dos atos errados tem a expectativa de que não chegará nem aos 30 anos
de idade. Que coisa, hein?
Diante disso, a
pergunta que fiz no início do comentário é relativa. A resposta dela pode ser “depende”,
mas nem tanto. A resposta mais óbvia é a de que ela não vai muito longe. O
Senhor, a vida, as pessoas, a sociedade e as consequências dos atos não deixam isso
se prolongar nesse estado por muito tempo.
Dê uma olhada
na leitura de hoje. Há várias pessoas, que nas leituras dos dias anteriores, vinham
só reinando na desgraça dos outros e se aproveitando porque estavam no poder de
fazer o que bem queriam. Seguiam fazendo uma porção de ações erradas, seguindo
os próprios desejos do coração, da carne, do egoísmo e de tudo que é coisa que
não presta. Penso que quem vivesse naqueles dias ficaria imaginando o quanto a
vida é injusta. Enquanto um cidadão normal, que faz tudo certinho sofre, os
poderosos permanecem no erro e só se dão bem? Mas o quadro muda. Jorão e
Acazias morrem, os dois reis do povo de Deus, corruptos, no mesmo dia... Também,
eram da mesma laia, né? Jezabel, a família de Acabe, os ministros de Baal e até
Atalia também morrem.
Parece um
filme de Mel Gibson, com sangue espirrando da tela. Mas não é. Esse é o simples
reflexo que responde à pergunta inicial. Cedo ou tarde, cada uma das nossas
ações erradas e maldosas terá suas consequências. Reflita sobre suas ações!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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