Vamos
continuar com nossa leitura bíblica? Em contraste com o exemplo do rei Acaz,
hoje encontramos um rei fiel. Bom, né?
Quando o rei Ezequias
chegou ao trono, a devastação do reinado que seu pai havia deixado, podia ser vista
em todos os lugares. Era algo muito triste: “Em poucas e bem escolhidas
palavras, o rei passou em revista a situação que enfrentava: o templo fechado e
a cessação de todas as cerimônias no seu recinto; a idolatria flagrante
praticada nas ruas da cidade e através do reino; a apostasia de multidões que
poderiam ter permanecido leais a Deus se os líderes de Judá lhes tivessem dado
um exemplo reto; e o declínio do reino e sua perda de prestígio na estima das
nações ao redor.” Profetas e Reis, pág.
332. O profeta Miquéias descreve, com muita propriedade, sobre a condição
espiritual de Judá no momento em que Ezequias tornou-se rei (ver Miquéias
capítulos 2 e 3). Até os sacerdotes e os profetas tinham problemas espirituais
sérios.
Provavelmente,
você já deve ter visto aquele ditado que diz: “Filho de peixe, peixinho é.” Mas
no caso de Acaz e Ezequias, isso não pode ser aplicado. Acaz foi apóstata,
Ezequias foi fiel.
Veja as
palavras de Ezequias: “Nossos pais foram infiéis; fizeram o que o nosso Deus
reprova e O abandonaram. Desviaram o rosto do local da habitação do Senhor e
deram-lhe as costas. Também fecharam as portas do pórtico e apagaram as
lâmpadas. Não queimaram incenso nem apresentaram holocausto no santuário para o
Deus de Israel” (2Crônicas 29:6-7).
Penso que o
maior problema do tempo do pai de Ezequias, no assunto de apostasia, foi o fato
de que eles fecharam o próprio templo. O edifício que o próprio Deus tinha
fundado, o lugar onde o Senhor Se manifestaria ao Seu povo, o lugar onde as
pessoas deveriam louvar a Deus, reconhecer a Deus como Criador e Redentor, o
lugar onde Ele reinava e onde estava centralizada Sua atividade de salvação; tudo
isso tinha sido abertamente abandonado pelas próprias pessoas que diziam que eram
povo de Deus. Que mau testemunho! Como eles se rebaixaram!
Foi nesse
contexto que chegou Ezequias. Ele não só restaurou a adoração correta, mas não
perdeu tempo em arrancar todas as práticas errôneas, porque aparentemente sabia
que, não importava quantas boas coisas instituísse, não importava quantas
formas e tradições adequadas fossem seguidas, a existência de práticas
pecaminosas iria fatalmente envenenar tudo.
Maus hábitos
são como uma batata podre numa caixa de batatas boas: é só uma questão de tempo,
e o mal leva tudo para o brejo. Corte o mal pela raiz.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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