Em nosso
comentário de hoje, quero destacar um ocorrido com os compatriotas de Neemias,
que está descrito no capítulo 6 do seu livro. Na realidade, não era apenas um
ocorrido, era um problemão.
Enquanto os
israelitas estavam reconstruindo os muros de Jerusalém, surgiu a grave questão
da opressão. Sabe como é, né? Os mais ricos se aproveitando dos mais pobres.
Enquanto o rico ajuda o pobre, não está acontecendo nada mais que a obrigação
social, na visão de que Deus deixou: mais recursos nas mãos de um que de outro
justamente para aquele ajudar este. Quando passa disso para indiferença, cada
um ficando na sua, e o rico não ajuda o pobre, não está acontecendo o que
deveria acontecer, mas, muitas vezes, até que ainda dá para suportar.
Agora, quando
o rico passa a sugar do mais pobre, fazendo-o sofrer só para se engordar cada
vez mais, aí não dá para suportar. E era exatamente isso que estava acontecendo
naquele contexto da leitura bíblica de hoje.
E o que isso tem
a ver conosco? Talvez você pense: “Tudo bem, pastor. Sei que os Estados Unidos
estão pecando e sendo injustos em enriquecer as nossas custas, nos explorando; sei
que as multinacionais européias só sugam do Brasil para deixar a Europa mais
rica enquanto ficamos mais pobres, mas o que posso fazer?” Às vezes, tendemos a
pensar assim. É certo que não podemos mudar o mundo, mas podemos corrigir nossa
conduta pessoal sobre esse assunto.
No livro “Southern
Watchman”, encontrei o seguinte: “Os costumes do mundo não servem de critério
para o cristão. Ele não deve imitar-lhe as práticas desonestas, as falcatruas e
extorsões, mesmo que em pequenas questões. Todo ato injusto para com os
semelhantes, embora sejam os mais vis pecadores, constitui uma violação da
regra áurea. Toda injustiça aos filhos de Deus é efetuada contra o próprio
Cristo na pessoa de Seus santos. Toda tentativa para tirar vantagens pessoais
da ignorância, fraqueza ou infortúnio de outrem é registrada como fraude, nos
livros do Céu.” Já pensou?
Na época de
Neemias as transações financeiras injustas e opressivas ameaçavam o êxito do
programa de construção e o bem-estar da nação. Essa experiência simplesmente
realça o fato de que as nossas relações comerciais estão relacionadas com nossas
crenças religiosas porque a moralidade e a religião precisam atuar juntas, na
nossa vida, sempre. Seja nos seis dias da semana enquanto estamos trabalhando
ou no sábado quando estamos adorando, sempre.
Lembre-se: A
regra áurea deve servir de guia. Onde quer que for, faça aos outros o que
gostaria que fizessem a você sempre. É A REGRA ÁUREA!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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