Como está sua
família? Ela é importante para você? Ou seu emprego e sua prosperidade são mais
importantes? Quando você está passando por dificuldades, sua família ainda
continua sendo prioridade? Bem, você conhece a história de Jó, não conhece? E
quando pensamos nesse personagem, automaticamente pensamos em sofrimento,
porque ele foi alguém que sofreu muito.
Mas dê uma
olhadinha no começo do livro de Jó e veja o quanto ele era próspero, antes que
a calamidade batesse na sua porta. Paul T. Gibbs, em seu livro, diz: “Na parte
norte da península arábica, a leste do rio Jordão e do Mar Morto, na terra de
Edom, vive este homem de Uz. Com um grande séquito de servos que levam fardos
em tempo de paz e armas em tempo de guerra, com sete mil carneiros que fornecem
lã, carne e leite, com três mil camelos que carregam mercadorias para os
mercados mundiais, com cinco mil juntas de bois que aram vastas áreas até o
limiar do deserto, onde mesmo em nossos dias pululam fazendas e cidades – em
meio a tanta abundância, Jó criou sua família de sete filhos e três filhas. Até
que sobreviesse o revés, a existência de Jó foi suave.
“A vida de Jó
tem sido um êxito no mais rigoroso sentido. Antes que a desgraça o alcançasse,
a aprovação divina derramava luz e calor sobre sua vida. Aqueles foram dias de
júbilo. ...Em harmonia com sua vida abençoada e as crenças tradicionais, ele
antecipava uma velhice tranquila e uma morte pacífica” (Job and the Mysteries
of Wisdom, págs. 12-13).
Esse texto resume
bem sobre como era a vida do patriarca. Mas em Jó 1:4-5, ele demonstra
reconhecer que a vida tem seus perigos e que as pessoas têm suas fraquezas. Percebemos
que ele mesmo administrava sua riqueza. Ele se preocupava com seus filhos. Como
um pai sábio, orava a Deus para que o nível de vida que possuíam não colocasse
em risco a experiência religiosa deles. “Em meio das festividades de seus
filhos, ele tremia cuidando que os filhos não desagradassem a Deus. Como
sacerdote fiel do lar, oferecia sacrifícios individualmente para eles. Sabia do
caráter ofensivo do pecado, e o pensamento de que seus filhos pudessem esquecer
das reivindicações divinas, levou-o a Deus como intercessor em favor deles”
(Comentário Bíblico SDABC, vol. 3, pág. 1140).
Atualmente, ainda
existem filhos de pais ricos que recebem por herança a riqueza, mas não a
piedade. Esta característica não tem como ser herdada, pois é proveniente do
relacionamento pessoal com Deus. Mas como proteger a família dos perigos da
abastança?
Ore a Deus e deixe
a melhor herança!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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