A leitura de
hoje fala um pouco sobre Damasco. Quero apresentar-lhe curiosidades bem
interessantes. Alguns arqueólogos consideram Damasco como sendo a mais antiga
cidade do mundo. Há controvérsias, mas há também o que se considerar sobre esse
pensamento, pois ela não foi uma cidade antiga que deixou de existir. Ela permanece
até hoje.
Damasco sempre
foi “a cidade mais importante da Síria” e a metrópole dos povos do deserto. A
cidade e a planície circundante devem sua vida e prosperidade aos famosos rios
Farfar e Abana, de reputação bíblica.
Nela, ainda
existem ruínas de muros e portas muito antigos, alguns da época romana.
A rua chamada
Direita (cf. Atos 9:10-12) começa na porta Oriental e prossegue na direção oeste
até atingir o centro da cidade. A casa para onde fio Ananias, conforme pode ser
vista hoje, é uma capela baixa, semelhante a uma caverna, a 5m ou 6m abaixo do
nível da rua. Essa é possivelmente a localização correta da casa, mas a rua
Direita estava então em um nível mais baixo, conforme o demonstra a descoberta
das ruínas de outra rua.
A Grande
Mesquita, que quanto ao caráter sagrado só pode ser superada pelas mesquitas de
Meca, Medina e Jerusalém, é o edifício mais antigo e venerado de Damasco. Representa
três períodos da história e as três religiões que a dominaram: o paganismo, o
cristianismo e o islamismo. Os maciços alicerces e as colunatas exteriores
pertencem a um templo grego ou romano. Sob o domínio dos romanos, o templo foi
dedicado a Júpiter. Depois que Constantino converteu-se ao cristianismo, no
século IV, o templo foi reconstruído e transformado em uma imensa igreja que
Teodósio dedicou a João Batista. Quando os muçulmanos capturaram Damasco, em
634 d.C., a edificação foi remodelada e convertida em suntuosa mesquita. O
edifício sofreu três incêndios, sendo, porém, restaurado em todas as ocasiões.
Em sua
condição atual, a Grande Mesquita consiste de uma estrutura quadrangular de 146m
x 99m, rodeada de excelentes muros de alvenaria e coroada com uma esplêndida
cúpula, três torres elevadas e uma multidão de minaretes (torres pequenas). Um
desses minaretes é conhecido como “o minarete de Jesus”, porque, segundo a
tradição islâmica, “Jesus aparecerá no alto desse minarete no dia do Juízo final.”
No lado sul da mesquita, na viga superior de uma pouco usada, mas esplêndida
porta, há uma inscrição em grego: “Teu reino, ó Cristo, é um reino eterno.”
É esse
pensamento que quero enfatizar. Assim como Damasco é uma cidade que nunca acaba,
nossa leitura bíblica é algo que deve ser para sempre. Através dela, você
encontrará um reino que é eterno, o reino de Jesus.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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