sexta-feira, 29 de novembro de 2013
O Que Anda Acontecendo na Nossa Igreja!
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Igreja
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
AJUDANDO OS MAIS FRACOS - 1Coríntios 08-10
Quando as pessoas lêem 1Coríntios
10:25 e pensam que Paulo está abolindo as leis de saúde, na realidade, estão
enganadas. Biblicamente, assim como a carne de porco não era comestível há milênios
atrás, não é também, até hoje. Para entender isto, é importante ler todo o
contexto. Por isso, a leitura de hoje é toda, um assunto só.
Estudando o contexto deste texto
podemos facilmente identificar o assunto do qual Paulo estava tratando na
ocasião. O versículo 28 e bem assim todo o contexto, desde o verso 14 e também
todo o capítulo 8, esclarecem que o assunto trata exclusivamente de carnes
oferecidas a ídolos. Não se fala aqui das espécies de carnes, mas sim das que
haviam sido oferecidas aos ídolos antes de irem para o açougue. Todavia, nem
sempre a carne era previamente sacrificada. Isso, o presente texto nos dá a
entender com bastante clareza, pois diz Paulo: ‘sem nada perguntardes por
escrúpulos de consciência’. (Versão P. Rohden).
Se toda carne fosse sempre
oferecida aos deuses antes de ir para o mercado, ninguém precisava ter dúvidas;
mas como o não era, e mesmo porque não havia importância em saber, o crente não
tinha necessidade de perguntar coisa alguma. Paulo não diz aqui que não deviam perguntar
para saber de que espécie era a carne, se deste ou aquele animal, porque isto,
naturalmente, não estava em
questão. Não tinham razão para perguntar, a não ser que
fossem advertidos por alguém.
Ademais, não se precisavam manter
esses escrúpulos, porque, ‘quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos’,
disse Paulo, ‘sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus,
senão um só’ (cap.8:4). Ninguém precisava preocupar-se com isto porque os
ídolos, nada sendo senão matéria inanimada, também não podiam influir na carne.
E além disto, antes de comê-la, se pedia sobre ela a bênção de Deus. Verso 30;
1Tim. 4:5. Mas, se alguém tinha dúvidas, a advertência era a de Rom. 14:23. Também, se alguém advertia ao
crente, dizendo-lhe que aquela carne havia sido sacrificada aos ídolos, então
ele, por amor à consciência, daquele que o advertia, não devia comer.
Compreende-se claramente que
Paulo, em todos esses versículos, põe em relevo o mal de comer para escândalo
dos fracos. (1Cor. 8:12; 10:31).
Não que houvesse mal em usar das
carnes sacrificadas aos ídolos, quer adquirindo-os nos açougues, quer
comendo-as na casa de um gentio, porque os ídolos nada são; o que se condenava
era o errôneo procedimento de alguns crentes, que ainda costumavam ir aos templos
pagãos e ali banquetear-se, em suas mesas, com os sacrifícios feitos em honra
aos deuses.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013
O AMOR VERDADEIRO... - 1Coríntios 05-07
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1Coríntios - Comentário Bíblico,
Amor,
Comentário do Ano Bíblico
Começamos hoje, falando da
imoralidade sexual: uma das maiores perversões do amor. E terminamos com o
comentando sobre o casamento: uma das maiores representações do amor.
Em um relacionamento a dois,
surgirão momentos de insatisfação emocional, como se os sentimentos do início
da relação tivessem acabado: “Será que não gosto mais dele(a)?” “O que há de
errado?” Tais momentos também fazem parte de um relacionamento, e é a partir
daí que escolhemos amar. Por isso, os sentimentos não são o guia mais seguro.
Os princípios do amor verdadeiro devem estar em ação.
O amor verdadeiro...
...leva-nos a amarmos a nós
mesmos - “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22:39). “De todos os
julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós
mesmos” (Nathaniel Branden, escritor-psicólogo). A auto-estima que inclui
confiança e respeito próprios nos capacita a lidar com os desafios da vida, sem
deixar de ser feliz. A pessoa que tem uma boa auto-estima procura entender e
dominar os problemas que surgem; respeitar e defender seus interesses e
necessidades. Quanto melhor estiver a nossa auto-estima, mais conseguiremos ter
relações saudáveis com respeito e boa vontade.
...envolve compromisso. Por
inexperiência e imaturidade, muita gente faz promessas românticas que nunca
serão cumpridas. Sem comprometimento, o amor verdadeiro não pode ser
desenvolvido. O casamento é muito importante; é necessário que se prepare muito
bem antes de se comprometer para sempre.
...é incondicional. Só num clima
de amor incondicional, que conseguimos relaxar as defesas e permitir que se
desenvolva intimidade. Amar sem querer nada em troca não é natural para o ser
humano, mas devemos lutar por isso. Não há nada que apele mais ao coração que
amor e aceitação incondicionais.
...vem de Deus. Se Deus é a
origem do amor, quanto mais buscarmos conhecê-Lo, mais capacitados estaremos
para amar nosso cônjuge.
...perdoa. Um médico afirmou que
“ao Jesus dizer que devemos perdoar até 70X7, estava pensando em salvar,
também, nossos corpos da síndrome de colite, da doença das coronárias, da
hipertensão arterial, etc.”. Ninguém é perfeito, mas quando se perdoa, o amor é
fortalecido.
...respeita a individualidade.
Quando amamos alguém de verdade, deixamos esse alguém ser ele mesmo, sem tomar
conta do espaço dele. Não é preciso dominar o outro: respeite sua liberdade de
pensamento e de decisões. Permita-lhe desenvolver seu potencial e sua
identidade própria.
...é doador. Sua maior preocupação
deve ser a de servir. Felizes são os que se preocupam mais em dar que em receber. O amor procura
favorecer outros, saindo do seu caminho, para dar, fazer, ajudar, aliviar,
partilhar.
Mesmo quando os outros falham
conosco, podemos escolher amar.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013
NOSSO SENTIDO EXISTENCIAL - Coríntios 01-04
Quando o cristão se torna consciente
de onde está e da razão de estar onde está, sua vida passa a ter sentido.
Geralmente, a vida de um cristão não é destruída por grandes assolações, mas sim,
por picuinhas. Este poderia ser um outro título dado ao livro de Coríntios:
“Picuinhas”. E o grande erudito Paulo amava tanto aqueles cristãos de Corinto,
ao ponto de parar para dar-lhes atenção àqueles detalhes que para um doutor não
muito altruísta, seriam de somenos importância. Mas quando um pai pára suas
atividades complexas de um homem e suja-se na areia do quintal para fazer
estradinhas e pontezinhas com seu filho, não está entretendo-se, está dando a
um novo ser, à próxima geração, o rumo certo da superação vitoriosa da
existência. Cristão, onde você está? Por quê?
“Irmãos, em nome de nosso Senhor
Jesus Cristo, suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que
falam, para que não haja diversões entre vocês; antes, que todos estejam unidos
num só pensamento e num só parecer (1Coríntios 1:10)”. Cristianismo é, acima de
tudo, a busca pelo significado da vida, cujas respostas dão direção certa à
mesma. Isto acontece apenas quando idéias, conceitos e valores se harmonizam. A
semente da união nasce no solo que une todas as mentes em uma só. Portanto,
devemos nos entender nas idéias controversas. Mas como?
“Mas Deus o revelou a nós por
meio do Espírito. O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais
profundas de Deus. Pois, quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o
espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos
de Deus, a não ser o Espírito de Deus (2:10-11)”. Somente com a ajuda de Deus,
é que podemos entender a revelação. Se antes, com humildade, nos dispomos a nos
unir, sem querer impor, uns sobre os outros, nossas próprias idéias, em Deus,
encontramos a verdade. E isto é possível?
“Vocês não sabem que são
santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? Se alguém destruir
o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que são vocês,
é sagrado (3:16-17)”. Por nós mesmos, é praticamente impossível sublimarmos
harmonicamente em conhecimento, pois nosso coração é mal. O Espírito Santo quer
habitar em nós. É Ele quem faz a obra em nós. Para quê?
“Portanto, que todos nos
considerem como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus. O que se
requer destes encarregados é que sejam fiéis (4:1-2)”. O objetivo final é
sermos co-participantes do trabalho de Deus.
Isso dá sentido à nossa
existência.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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Congresso marca lançamento do projeto Missão Calebe 4.0 na ACSR
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Evangelismo,
Jovens
INICIATIVA MOBILIZOU MAIS DE 3 MIL PESSOAS PARA EVANGELISMO NAS FÉRIAS DE JANEIRO
Ainda participaram do evento, o quarteto Athus, o Coral Jovem do IASP e o solista Leonardo Gonçalves.
O evento começou no sábado pela manhã e só foi terminar no início da noite. Teve gente que saiu de madrugada de São Gabriel para acompanhar o congresso. É o caso de Marcelo Rangel, que faz parte da equipe jovem da igreja, e que elogia a iniciativa do evento em uniformizar o pensamento em torno do mesmo objetivo. "Se a gente tiver um ponto em comum, conseguimos abreviar a volta de Cristo trazer muito mais pessoas para Jesus", aponta.
O prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves, compareceu ao evento e elogiou a iniciativa do projeto Missão Calebe, que vai beneficiar instituições carentes na localidade. "Enquanto prefeito municipal, nós vamos utilizar o projeto na comunidade, que tem uma atitude não apenas de crescimento religioso pessoal, mas que tem envolvimento social importante na arrecadação de alimentos e participação dos jovens", explica. Uma das instituições que serão beneficiadas é a Casa Lar Padre Oscar Bertoldo, que cuida de crianças que sofreram com violência doméstica ou possuem traumas da infância.
Integrantes das chamadas bases do projeto Geração 148, cuja proposta se focaliza nos meses do ano em que a Missão Calebe não ocorre, também participaram. Fatalmente, vários destes grupos realizam, não apenas nas férias, ações que contribuem para o alcance de novas pessoas para o evangelho. Nil Anderson, líder do projeto G148 em Canoas, esteve presente com sua base e contou sobre algumas das ações dos jovens. "Nós conseguimos levar muitos livros, DVDs missionários, alimentos para pessoas que precisavam, e esse é um propósito que Jesus nos deixou, de ajudar quem está a nossa volta. 2014 será um ano ímpar, diferente, ano de copa, onde as pessoas, de repente, estarão mais sensibilizadas para receber jovens adventistas com outros trabalhos", espera o líder.
A programação também contou com uma cerimônia especial de batismos, de pessoas alcançadas em diversas regiões dentro do território da Associação Central Sul-rio-grandense (ACSR).
Reafirmando o fundamento da proposta para 2014, o pastor Samuel Camilo enfatizou que toda a mobilizaçao realizada está baseada na ação prática de cada participante. "Nós queremos que Jesus volte, nós queremos que isto aconteça ainda em nossa geração, portanto nós temos que nos envolver ativamente na pregação do evangelho, e é isso que o Calebe faz", desafia.
Fonte: http://www.usb.org.br/acsr/jovem/noticia/congresso-marca-lanamento-do-projeto-misso-calebe-40-na-acsr-10472
[ACSR] Farroupilha - O início de 2013 contou com grande envolvimento de jovens da região central do Rio Grande do Sul no projeto Missão Calebe 3.0, o que resultou no número recorde de participantes nas férias de janeiro em relação aos estados do Sul do Brasil. Pensando em 2014, a Associação Central Sul-rio-grandense, sede administrativa correspondente ao desempenho citado, reuniu mais de 3 mil pessoas em Farroupilha com a proposta de motivação para a missão. No próximo ano, o projeto deve ter 2.500 envolvidos no período das férias.
O evento teve a presença do pastor Roberto Motta, evangelista da Igreja Adventista para a região oeste de São Paulo (APO), que dirigiu os principais momentos de reflexão em torno da motivação evangelística. Durante suas falas, o orador enfatizou que a maior missão da igreja é apenas uma: contar aos outros que Jesus vai voltar. "Eu preciso entender, em primeiro lugar, que eu fui salvo, que eu estou perdoado em Cristo Jesus, que brevemente Ele vem me buscar pra viver para sempre. Se tiver esta certeza, esta confiança, eu entendo que, naturalmente, eu vou contar isto para os outros", explica.
Quem chegou as dependências da Fenakiwi, logo percebeu cores predominantes nas camisetas de alguns indivíduos. Logo, a cor amarela e verde se espalharia, até que em determinado momento, pastores, administradores, coordenadores regionais e líderes jovens subiram ao palco, vestidos com a nova camiseta da Missão Calebe.
O evento teve a presença do pastor Roberto Motta, evangelista da Igreja Adventista para a região oeste de São Paulo (APO), que dirigiu os principais momentos de reflexão em torno da motivação evangelística. Durante suas falas, o orador enfatizou que a maior missão da igreja é apenas uma: contar aos outros que Jesus vai voltar. "Eu preciso entender, em primeiro lugar, que eu fui salvo, que eu estou perdoado em Cristo Jesus, que brevemente Ele vem me buscar pra viver para sempre. Se tiver esta certeza, esta confiança, eu entendo que, naturalmente, eu vou contar isto para os outros", explica.
Quem chegou as dependências da Fenakiwi, logo percebeu cores predominantes nas camisetas de alguns indivíduos. Logo, a cor amarela e verde se espalharia, até que em determinado momento, pastores, administradores, coordenadores regionais e líderes jovens subiram ao palco, vestidos com a nova camiseta da Missão Calebe.
Quem tratou de apresentar a nova proposta foi o pastor Elmar Borges, líder jovem da Igreja Adventista para a região Sul do Brasil (USB), enfatizando o contexto da Copa do Mundo como ótima oportunidade para ações:
Sobre a ideia da camiseta amarela e verde, o pastor Samuel Camilo, líder jovem da igreja para a região central gaúcha, enfatiza que o jovem precisa entender pela proposta que há um grande conflito em atividade no campo da vida e que os jovens fazem parte da "equipe escolhida por Jesus". Atrás de cada camiseta, há a frase "seleção de Deus", que resume o objetivo.
Ainda participaram do evento, o quarteto Athus, o Coral Jovem do IASP e o solista Leonardo Gonçalves.
O evento começou no sábado pela manhã e só foi terminar no início da noite. Teve gente que saiu de madrugada de São Gabriel para acompanhar o congresso. É o caso de Marcelo Rangel, que faz parte da equipe jovem da igreja, e que elogia a iniciativa do evento em uniformizar o pensamento em torno do mesmo objetivo. "Se a gente tiver um ponto em comum, conseguimos abreviar a volta de Cristo trazer muito mais pessoas para Jesus", aponta.
O prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves, compareceu ao evento e elogiou a iniciativa do projeto Missão Calebe, que vai beneficiar instituições carentes na localidade. "Enquanto prefeito municipal, nós vamos utilizar o projeto na comunidade, que tem uma atitude não apenas de crescimento religioso pessoal, mas que tem envolvimento social importante na arrecadação de alimentos e participação dos jovens", explica. Uma das instituições que serão beneficiadas é a Casa Lar Padre Oscar Bertoldo, que cuida de crianças que sofreram com violência doméstica ou possuem traumas da infância.
Integrantes das chamadas bases do projeto Geração 148, cuja proposta se focaliza nos meses do ano em que a Missão Calebe não ocorre, também participaram. Fatalmente, vários destes grupos realizam, não apenas nas férias, ações que contribuem para o alcance de novas pessoas para o evangelho. Nil Anderson, líder do projeto G148 em Canoas, esteve presente com sua base e contou sobre algumas das ações dos jovens. "Nós conseguimos levar muitos livros, DVDs missionários, alimentos para pessoas que precisavam, e esse é um propósito que Jesus nos deixou, de ajudar quem está a nossa volta. 2014 será um ano ímpar, diferente, ano de copa, onde as pessoas, de repente, estarão mais sensibilizadas para receber jovens adventistas com outros trabalhos", espera o líder.
A programação também contou com uma cerimônia especial de batismos, de pessoas alcançadas em diversas regiões dentro do território da Associação Central Sul-rio-grandense (ACSR).
Reafirmando o fundamento da proposta para 2014, o pastor Samuel Camilo enfatizou que toda a mobilizaçao realizada está baseada na ação prática de cada participante. "Nós queremos que Jesus volte, nós queremos que isto aconteça ainda em nossa geração, portanto nós temos que nos envolver ativamente na pregação do evangelho, e é isso que o Calebe faz", desafia.
Veja a galeria de fotos registradas por Andielle Siqueira, Gilberto Júnior e Willian Vieira, clicando AQUI.
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
CONCLUINDO ROMANOS - Romanos 14-16
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Comentário do Ano Bíblico,
Romanos - Comentário Bíblico
Que diremos, pois, ao concluirmos
Romanos? Que Romanos é uma carta de contrastes. Paulo parece se sentir bem em
confrontar-nos com imagens contrastantes e metáforas. Por exemplo, Os capítulos
14 e 15 contrastam o julgamento e o desprezo com a aceitação amorosa. São
muitos os contrastes. Creio que, por si mesmo, você pode detectar vários deles.
Mas, o que vamos fazer com todos eles?
Em cada um destes contrastes o
apóstolo, além de nos confrontar com uma escolha, vai mais além. Ele nos
encoraja com a boa notícia de que Deus pode nos fortalecer (16:25) e
estabelecer (14:4). O caminho de justificação pela fé, de liberdade da ira, de
circuncisão do coração, de identidade com Cristo, de serviço a Deus, de vida no
espírito, de vida sem condenação, de vida de herdeiro, de luz, de um amor
envolvente que faz com que até mesmo aqueles que discordam dele sejam por ele
mesmo bem-vindos, e de transformação em um sacrifício vivo, que agrada a Deus,
pode ser nosso.
Percebe? Continue, você mesmo, a
refletir sobre cada uma destas metáforas, imagens e promessas. Renove o seu
compromisso no caminho cristão. A graça de Deus é o “mais-grátis” de todos os
presentes. Mas para aceitar o dom é preciso dar uma resposta de fé. E esta
dádiva é para cada um de nós. Ninguém fica de fora. Misericórdia para todos!
Que bela notícia!
Cada uma destas metáforas
leva-nos a antecipar as conseqüências de aceitar este evangelho. Nesta
comunhão, podemos prever um novo relacionamento com Deus, no qual nós O
experimentamos com o Pai amoroso que Ele tem sempre sido, em vez de um juiz
condenantivo, que pensávamos que Ele
era. Prevemos um novo relacionamento com o próximo, no qual reconhecemos cada
pessoa como um irmão ou uma irmã, em vez de uma ameaça ou um inimigo. Mas
talvez, a melhor de todas as novas é a de que, através do Espírito, estas
visões podem se tornar realidade. Encontramos paz com Deus (5:1). Vivemos, no
máximo que podemos, em paz com os outros (12:8). E este noticiar de uma nova vida
ergue nossa visão para um futuro eterno muito maior, dando-nos, assim,
esperança.
A minha oração por você, leitor
de Romanos, é simplesmente a oração de Paulo, encontrada em Romanos 15:13: “Que
o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele,
para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”. Além de
retirar de Romanos as belas reflexões sobre as ricas metáforas, retire, você
também, a sua oração.
Fonte: John Brunt, The Abundant Life Bible
Amplifier – Romans, Pacific Press, páginas 279 e 280.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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terça-feira, 19 de novembro de 2013
O MELHOR DE DEUS AINDA ESTÁ POR VIR - Romanos 11-13
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Comentário do Ano Bíblico,
Romanos - Comentário Bíblico
Deus tem lhe abençoado? Você
acredita que Ele pode dar-lhe uma benção especial a partir de Romanos 11-13? A
leitura bíblica de hoje começa assim:
“Pergunto, pois: Acaso Deus
rejeitou o seu povo? De maneira nenhuma! Eu mesmo sou israelita, descendente de
Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, o qual de antemão
conheceu. Ou vocês não sabem como Elias clamou a Deus contra Israel, conforme
diz a Escritura? “Senhor, mataram os teus profetas e derrubaram os teus
altares; sou o único que sobrou, e agora estão procurando matar-me.” E qual foi
a resposta divina? “Reservei para mim sete mil homens que não dobraram os
joelhos diante de Baal.” Assim, hoje também há um remanescente escolhido pela
graça. E, se é pela graça, já não é mais pelas obras; se fosse, a graça já não seria
graça.”
Mais adiante, apenas pulando para
o próximo capítulo, lemos:
“Portanto, irmãos, rogo-lhes
pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão
deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam
capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus.”
E no capítulo seguinte, chegamos
à conclusão do trecho bíblico proposto para este dia:
“Não devam nada a ninguém, a não
ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a
Lei. Pois estes mandamentos: “Não adulterarás”, “Não matarás”, “Não furtarás”,
“Não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito:
“Ame seu próximo como a si mesmo”. O amor não pratica o mal contra o próximo.
Portanto, o amor é o cumprimento da Lei. Façam isso, compreendendo o tempo em
que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa
salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o
dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da
armadura da luz. Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não
em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em
desavença e inveja. Ao contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não
fiquem premeditando como satisfazer os desejos da natureza pecaminosa”.
O que você achou destes trechos
bíblicos? Gostou? E pensar que eles são apenas uma pequena amostragem da
introdução, meio e parte final de todo o restante maravilhoso que está
preparado para você hoje! Não fique pensando! Aja e vá ler. Aproveite, porque a
leitura toda está assim: d+!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013
VENCER É POUCO - Romanos 08-10
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Comentário do Ano Bíblico,
Futebol,
Romanos - Comentário Bíblico
Falando de futebol, o Brasil
sempre foi o melhor do mundo. Sempre esteve no topo do ranking. Sempre teve a
maior quantidade de títulos mundiais. Nenhum país já exportou tantos jogadores.
Mas a quantidade de estrelas que a camisa verde e amarela sustentava parecia
não fazer justiça aos méritos futebolísticos deste país. As pessoas não ficam
olhando o currículo; só o resultado final; e como extrato que parecesse
representar tudo para o mundo, o Brasil era apenas mais um, entre os três
tri-campeões mundiais. Os 150 milhões de torcedores da terra do Pelé não se
contentavam em saber que os outros dois concorrentes que ostentavam o mesmo
título, com sua menoridade neste esporte, ofuscavam o brilho de quem sempre foi
o melhor. O brasileiro almejava muito, ver o seu país segurar a taça de 1994;
nem para o penta, nem para o hexa, houve tanta expectativa. A cada jogo, o país,
as pessoas e até os corações paralisavam, no limite da goela.
A intensidade desta ansiedade
coletiva aumentou no último jogo. Não porque os brasileiros temessem o
adversário, mas porque se ele ganhasse, a injustiça se transformaria em
sentença final: seria a Itália que, embora mais fraca, seguraria um título à
frente do real dono da arte. Durante os 90 minutos, tudo parecia luto. O
silêncio predominante, as pessoas reunidas e as mãos unidas, descreviam para o
mundo o peso de importância que aquela finalização trazia para cada coração.
Mas a duração da angústia prorrogou-se no fim das duas horas, com o resultado
de empate. Quem era o campeão? Durante os 30 minutos de acréscimo os jogadores
pareciam arrastar-se. “Parece que a cabeça manda, mas o corpo não vai”. “Não dá
mais”, “Haja coração”. Lembra dessas frases?
Haja coração para ver um título,
um campeonato, uma espera de 24 anos, irem de ralo abaixo numa tremida de
pênalti; para alegrar-se com o gosto de ver a tarefa bem concluída; desfrutar
do gosto de obter o melhor do mundo. Disparado na frente, muito mais que
vencedor.
Mas é possível ir além da
vitória, e ser mais que um vencedor? Este conceito é bíblico. Se Deus nos
concedesse apenas títulos de vitoriosos, ficaria frustrado. O pódium é pequeno
demais para o tamanho do sonho que Ele tem para o nosso sucesso, pois só cabe
um de cada vez. Mas como ser um vencedor singular e destacado dividindo, ao
mesmo tempo, este espaço com os concorrentes? Apenas no plano divino, é que
“sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos
que foram chamados de acordo com o seu propósito (Romanos 8:28)”.
Valdeci
Júnior
Fátima
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domingo, 17 de novembro de 2013
MANUFATURAMENTO DIVINO - Romanos 05-07
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Comentário do Ano Bíblico,
Conversão,
Romanos - Comentário Bíblico
O fabricante de todos os seres
humanos, está convocando as peças fabricadas, independente da marca ou ano,
devido a um grave defeito no componente principal e central do coração,
ocorrido nas unidades originais chamadas Adão e Eva, resultando na reprodução
dos mesmos em todas as unidades subseqüentes. Este defeito foi tecnicamente
denominado, "Amoralidade Subseqüente Interna" ou como é mais
conhecido por PECADO (Peça Enfraquecida Com Anomalias Detectadas no Original),
cujo sintoma principal é a perda de julgamento moral. Outros sintomas: Perda de
direção, Emissões vocais sórdidas, Amnésia da origem, Falta de paz e alegria,
Comportamento egoísta ou violento, Depressão ou confusão no componente mental,
Medo, Idolatria... O fabricante, que não é responsável ou culpado por este
defeito, fornece conserto e serviço, gratuito, para corrigir o problema PECADO.
O número do telefone da oficina mecânica em sua área é: ORAÇÃO. Quando estiver
conectado, por favor "upload" seu fardo de PECADO pressionando
ARREPENDIMENTO. Depois, download DEUS no coração. Não importa o tamanho do
defeito PECADO; grande ou pequeno, DEUS o substituirá por: Amor, Alegria, Paz,
Minimização do sofrimento, Delicadeza, Bondade, Fé, Humildade, Temperança, Por
favor, veja o manual de instruções, a Bíblia Sagrada, para maiores detalhes.
Aviso: Continuar a operar a unidade humana sem correção, anula a garantia do
fabricante, expondo o proprietário a perigos e problemas numerosos demais para uma
listagem e a unidade humana será permanentemente recolhida do mercado. PERIGO:
As unidades humanas que não atenderem a esta convocação terão que ser jogadas
na fornalha. O defeito PECADO não poderá entrar no céu porque, caso contrário, ali
ficará contaminado!! (Fonte: Walter Pacheco, http://www.sfnet.com.br/~walter.pacheco/ilustracaopecado.htm
- 03/11/09).
Creio que a metáfora acima
ilustra muito bem o lado tinto, senão vinagreiro, de Romanos. O pecado é um
assunto realmente amargo, até na boca de quem gosta, mais cedo ou mais tarde.
Para o pregador mais conhecido na Ingleterra na segunda metade do século
dezenove, que ficou famoso até hoje por seu conteúdo e veemências proclamados, Charles
Haddon Spurgeon (1834-92), “...há pecado até na nossa santidade, há
incredulidade na nossa fé; há ódio no nosso próprio amor; há lama da serpente
na mais bela flor do nosso jardim”. Este é o reconhecimento humano mais honesto
que pode existir: sou pecador (Salmo 51).
Mas não deve parar por aí. O
antigo teólogo São João Crisóstomo já dizia que “pecar é humano, mas perseverar
no pecado é diabólico”. Apesar de que os capítulos propostos para hoje não dão
a volta para escancarar a podridão do pecado, são também um dos trechos
bíblicos mais cheios de esperança. Quer conhecer a restauração? Leia-os! O
Autor do Manual lhe aguarda! Permita-Lhe manufaturar-lhe! E você será feliz!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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sábado, 16 de novembro de 2013
COMEÇANDO ROMANOS - Romanos 01-04
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Romanos - Comentário Bíblico
George R. Knight, ao comentar
sobre Romanos, dá dois gritos: “Romanos – Misericórdia para TOOOOODOS!” e
“Romanos – MISERICOOOORDIA para todos!”. Estes são os berros onomatopaicos mais
teológicos que já vi até hoje. Estão cunhados na capa da obra de John C. Brunt,
um comentário bíblico do livro de Romanos, cujo título é “The Abundant Life
Biblie Amplifier – Romans”. Trata-se de um prático guia à vida cristã abundante
no livro de Romanos. Faço questão de ressaltar esse pragmatismo, porque nossos
ouvidos ainda devem tinir aos brados originais desta carta. De acordo com
Knight, as boas novas que ecoam através a epístola do apóstolo Paulo aos
cristãos de Roma necessitam da ênfase que pode ser resumida e precisa ser
eternizada em duas palavras: “misericórdia” e “todos”.
“Os primeiros capítulos” de
Romanos, explica este teólogo, “lidam com a nossa pecaminosidade e com nossa
necessidade de misericórdia: todos nós pecamos e falhamos quanto ao ideal de
Deus. Mas Paulo não nos deixa na forca. Depois de apontar a nossa necessidade,
ele avança, ao escrever sobre a provisão divina: através de Jesus Cristo, Deus
torna a salvação algo disponível para todos”. Aleluia! Esta é uma das
principais mensagens do livro de Romanos. E como isto acontece? Leia-se no
próprio livro, e comprove, como tais coisas são acontecíveis na realidade
prática da vida!
E é por isso que “romanos é muito
mais do que apenas um tratado teológico sobre a salvação”. Isso George faz
questão de ressaltar. Apesar de tantas explicações, Paulo visa tornar sua
mensagem o mais prática possível: Se todos nós precisamos de misericórdia,
então nenhum indivíduo ou grupo tem um espaço reservado na feira da salvação.
Não! “Ninguém é inerentemente superior a qualquer outra pessoa. Nós não
deveríamos julgar uns aos outros. Pelo contrário, deveríamos tratar uns aos
outros com a mesma misericórdia e aceitação que Deus tem exercido sobre nós”.
Esse papo é antigo? Pode até ser.
Mas o problema é quando nós o obsoletamos. Vamos destravá-lo? Então, procure
praticar o exercício de, ao encontrar a velha história da cruz, torná-la nova,
fresquinha, uma vez mais na sua vida. Esta é a razão pela qual Deus estende-lhe
hoje uma nova chance. É a oportunidade de ler (ou reler), na melhor biblioteca
do mundo (a Bíblia), o melhor livro onde você pode encontrar chão suficiente
para colocar o que estamos discutindo aqui em prática: Romanos.
Aqui está a justificativa do
nosso chamado a este desafio: “Pois desde a criação do mundo os atributos
invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos
claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais
homens são indesculpáveis”.
Valdeci
Júnior
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Coral Jovem do IASP em Caxias do Sul
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MORTE PATRIOTA - Atos 27-28
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Comentário do Ano Bíblico
Não sei se, ao ler estas linhas,
você está no Brasil, ou em algum outro país. Mas, só por ser um leitor do
português brasileiro (hoje o mais importante do mundo), creio que você deve ter
um vínculo, um carinho muito especial por esta nação. E, seja de que nação for
que esteja lendo estas linhas, o mais importante é que você pertence a uma
pátria, uma nação, um reino. Qual é o seu reino? Você gosta do seu país, ou
prefere viver longe dele?
Particularmente, amo a República
Brasileira, mas sou sincero em dizer que não daria a vida por ela. Prefiro
outras? Não. Para mim, a República brasileira é a melhor do mundo, mas eu não
daria a vida por pátria nenhuma deste podre mundo. Já houve quem fosse mais
apegado às raízes patrióticas, mas isso já ficou no passado. Hoje é um dia
próprio para lembrarmos-nos disso.
A Proclamação da República
Brasileira foi um episódio, na História do Brasil, que instaurou o regime
republicano no Brasil, derrubando a Monarquia do Brasil e o Imperador D.Pedro
II do Brasil. Ocorreu dia 15 de novembro de 1889 no Rio de Janeiro, então
capital do Império do Brasil, na praça da Aclamação, hoje Praça da República,
quando um grupo de militares do Exército brasileiro, liderados pelo marechal
Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado sem o uso de violência, depondo o
Imperador D. Pedro II. Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um "Governo
Provisório" republicano. Faziam parte deste "Governo
Provisório", organizado na noite de 15 de novembro, o Marechal Deodoro da
Fonseca como presidente, Floriano Peixoto como vice presidente, e, como
ministros, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales,
Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk. Todos eles,
bem patriotas.
Outro camarada bem patriota
começou sua viagem no primeiro capítulo da leitura de hoje, rumo à pátria de
seu coração. Estou falando de Paulo, mas não estou falando de Roma. É claro que
a leitura bíblica de hoje resume-se na última viagem do grande apóstolo à
capital do estado romano. Mas, longe daquele personagem bíblico amar ou dar a
vida pelo império dos césares. Muito menos estava representando qualquer outra
cidadania daquele mundo antigo, pela qual tivesse que responder.
De onde Paulo era? De que nação?
De que pátria? De que reino? Não é possível basear a resposta correta nas
origens de Paulo, mas em seu destino. Outra vez digo: não Roma! O itinerário
estava além dali, pois aquele grande homem era seu conterrâneo. Isso mesmo!
Leia-se sobre o seu reino final no último verso da leitura de hoje: o reino dos
Céus.
Valdeci
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PALAVRAS VERDADEIRAS - Atos 24-26
É verdade que Paulo quase
convenceu Agripa a se tornar um cristão? O que isso tem a ver conosco?
A maioria das traduções do Novo
Testamento sugere que Agripa estava dizendo algo mais ou menos assim: “Você
acha que num período tão curto de tempo vai persuadir-me a ser cristão?” ou
ainda: “Você pensa que não vai precisar de muito tempo para me convencer e
fazer de mim um cristão”. Outras traduções, entretanto, discordam. A tradução
que tomamos por padrão em nossos comentários bíblicos, a NVI, apesar de
descrever: “Então Agripa disse a Paulo: “Você acha que em tão pouco tempo pode
convencer-me a tornar-me cristão?”, traz, na nota de rodapé, a observação de
que poderia ser traduzido por “por pouco você me convence a tornar-me cristão”.
E examinando os textos na língua original, vemos que esta é a melhor tradução,
para Atos 26:28.
Mas, sem tentarmos resolver o
problema, permanece o fato de que alguns quase se entregam a Cristo, mas por
fim deixam de fazê-lo.
Durante a Primeira Guerra
Mundial, as forças navais britânicas e francesas receberam a tarefa de abrir os
Dardanelos para possibilitar que os Aliados obtivessem o cereal necessário e ao
mesmo tempo entregassem as armas e munições aos aliados russos. Depois de lutar
e sofrer perdas moderadas, mas não excessivas, os Aliados chegaram ao principal
forte turco e se envolveram num duelo de artilharia com ele. Mas no dia 19 de
maio de 1917 retrocederam e, embora a campanha Gallipoli se arrastasse por mais
um ano, acabou numa humilhante retirada dos Aliados.
Depois da guerra, os Aliados
souberam que, noa ocasiaão de sua retirada, o forte turco estava a ponto de
render-se. O seu armamento estava reduzido a menos de 30 bombas. Se o ataque
tivesse continuado no dia seguinte, o forte teria caído e a guerra teria tomado
um rumo completamente diferente.
Hebreus 10:38 nos fala daqueles
que, em vez de prosseguirem no ataque da guerra espiritual até obter a vitória,
retiram-se e se perdem.
Paradoxalmente, a vitória nessa
guerra significa rendição – uma rendição total do eu a Cristo. É trágico o fato
de que muitos cristãos professos haverão de perder-se porque deixaram de
continuar atacando até à vitória final. Nesta guerra, quase mas não
completamente salvo significa estar não quase mas completamente perdido.
Fico feliz porque o seguinte
verso, Hebreus 10:39, termina com um tom positivo. O texto prossegue assim: “Nós,
porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que crêem e são
salvos”.
Que você e eu tenhamos essa
experiência na guerra espiritual em que estamos envolvidos.
Fonte: Donald Manssell, “A
Certeza do Amanhecer”, 145.
Valdeci
Júnior
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LOBOS CRUÉIS - Atos 19-21
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“Gostaria de lhes contar”, disse
um vovô a dois netos que mostravam ter alguma dúvida quanto às providências de
Deus, “gostaria de lhes contar o que me aconteceu quando tinha dez anos”.
Certa noite, tendo de ausentar-se
os pais, ficaram ele, uma irmãzinha e um irmão em casa sozinhos. Quando estavam
para adormecer, ouviram um som estranho. Erguendo-se, viram dois olhos
brilhantes de um lobo, junto à porta, que os meninos haviam esquecido de
fechar. O lobo caminhou através da sala, em direção ao berço onde dormia a
pequena. Os meninos ficaram aterrados, mas o lobo olhou para a menina, voltou
para junto da porta e soltou um longo uivo. Era o sinal para chamar os outros
lobos.
Os meninos trataram de fechar bem
a porta. Daí a pouco, de todas as direções, começaram a vir lobos, e dentro em
breve, cercavam a casa, e alguns saltaram para o telhado, e começaram a
arranhar a escassa madeira, conseguindo fazer uma abertura, através da qual os
meninos, apavorados, viram a silhueta das feras esfaimadas, prontas a saltar
para dentro da casa. Nesse momento ouviram-se os tiros lá de fora, ao mesmo
tempo que o pai do dos meninos se precipitava para dentro de casa, em tempo de
matar, com um tiro certeiro, um dos lobos, que penetrara pelo buraco feito.
Tendo ouvido o uivo dos lobos,
quando estes começaram a subir ao telhado da casinha, haviam acorrido vizinhos
e deles partiram os primeiros tiros, matando a afugentando os lobos que ainda
estavam no telhado. E a fera que estava para apanhar o nenê que dormia
tranqüilo no berço, foi prostrada, no momento preciso, pela bala do pai, ao
entrar.
Os pais dos meninos tinham ido
visitar uma família cujo chefe havia falecido, e demoraram porque se incumbiram
dos preparativos para o sepultamento, naquela região afastada, no tempo da
colonização dos Estados Unidos.
“Um inimigo ainda mais mortal, o
diabo, anda ao redor, buscando as portas não aferrolhadas, no seu e no meu
coração”, disse aquele vovô. “Se esquecemos nosso dever ou somos desobedientes,
ele pode entrar, e o resultado será morte eterna”.
“Cuidem de vocês mesmos e de todo
o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como para pastorearem a
igreja de Deus, que ele comprou com o seu sangue. Sei que, depois da minha
partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E
dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de
atrair os discípulos. Por isso, vigiem! (Está na leitura bíblica de hoje!)”.
Fonte: James e Priscilla Tucker,
“Lições de Deus na Natureza”, 124.
Valdeci
Júnior
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SUBLINHE AÍ - Atos 16-18
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Comentário do Ano Bíblico
Para incentivá-lo a fazer a
leitura bíblica de hoje, quero fazer ressaltar aqui alguns destaques da mesma.
Digo alguns, porque creio que, motivado pelos tais, você mesmo concluirá a
lista dos pontos relevantes deste trecho de texto inspirado (Atos 16-18). De
minha parte, desta vez, a ênfase é doutrinária, como você lê a partir do
próximo parágrafo.
O primeiro realce é para 16:6-7.
Nestes versos, olhando para a doutrina do Espírito Santo, nos relembramos de Sua
missão, que é conduzir a igreja e seus interesses (veja também 20:28). Note que
os cristãos da igreja primitiva vislumbravam o Espírito Santo como uma pessoa
divina (15:28).
A doutrina do sábado também pode
ser evidenciada e reforçada com alguns versículos do nosso texto de hoje. Em
16:33, em 17:12 e 18:4 (cf. 66:22), confirmamos que, mesmo após a ascensão de
Cristo, Sua igreja continuou lembrando-se do dia de sábado para o santificar,
sistemática e periodicamente.
Dentre as nossas crenças
fundamentais, temos como, a primeira delas, “As Sagradas Escrituras”. Esta
primordialidade é dada à importância que a Bíblia tem. Cristãos verdadeiramente
nobres sempre levaram isto em consideração. Veja que exemplo os ouvintes de
Paulo e Silas, que recebiam a transmissão da Palavra em Beréia, nos deixaram,
sobre como ser realmente um estudante que fica “Por Dentro da Bíblia”, em 17:11.
Mas precisamos ter consciência de
que o conhecimento de Deus vem antes do conhecimento da Bíblia. Isto nós
aprendemos em 17:23, com Paulo e com os atenienses, que adoravam a Deus antes
mesmo de terem recebido a Sua palavra. E, voltando a falar sobre as doutrinas
da divindade, não nos esqueçamos que é nEle que “vivemos, nos movemos e
existimos (17:28)”.
Isto nos remonta à doutrina da
Criação, notando a pauta de que a ação criadora de Deus não aconteceu somente
no Gênesis. Ela continua (veja também Colossenses 1:17). É claro que foi nos
eventos narrados nos primeiros capítulos da Bíblia que tudo começou, mas o
mesmo Deus, eterno, que atuou lá, atua aqui. Lá, como humanidade, começamos a
existir. Até mesmo a linha ateísta da antropologia ateísta concorda que toda a
raça humana vem (evoluiu) de um só tronco. Mas antes dos cientistas de hoje,
Paulo já sabia sobre a origem das raças, quando, em Atos 17:26, deixou claro
que somos todos de um mesmo tronco ancestral.
Creio que o capítulo 18 pode ser
resumido numa palavra: missão. Olhe para os atos dos apóstolos, ao ler este
texto. Missiologia não é teoria apenas, mas, principalmente, prática. E a comissão
da igreja, se considerada o primeiro dos seus ensinamentos, dá vigor a todas as
demais doutrinas.
Além de aprender, pratique,
testemunhado!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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Pregador Urbano
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Introdução
A pregação é capaz de mobilizar. Foi pela palavra que Deus
apertou o botão start do Universo. E
foi também a mensagem evangélica direcionada aos cidadãos do século XXI que
impeliu 40 homens a produzir o Pregador
Urbano. Entre nós, alunos do mestrado em Teologia do SALT/IAENE, este livro
representa uma doce lembrança do tempo que passamos estudando juntos durante
estes anos de estudos.
Mas, acima de acadêmicos, somos pastores adventistas do
sétimo dia. Como igreja, estamos preocupados com a necessidade de evangelizar
grandes cidades. Foi para isso que nos ingressamos no programa de Missão
Urbana. Portanto, este sermonário é também uma tentativa de começar a devolver
à igreja, em forma de agradecimento, um pouco da experiência que ela tem nos
concedido.
Queremos ver a igreja triunfando majestosamente. E
coadunamos com a proposta que ela tem de comunhão, relacionamento e missão.
Nosso objetivo final é missionário, mas ele não acontece sem ser precedido do
encontro com Deus e da simpatia com as pessoas. Por isso, os capítulos deste
material estão ordenados nesta sequência. Todavia, apesar de serem 40 sermões,
eles não estão distribuídos numa quantidade uniforme, tampouco por ordem de importância,
mas simplesmente porque a proposta da presente obra é sumamente missional.
Logo, a maior parte dos sermões aqui trata de temas relacionados com a missão.
Comunhão - O
encontro de Cristo com o ser humano objetiva o “ide”. Mas sem a capacitação do
Espírito Santo, a Grande Comissão não acontece. Tal comunhão deve ser
ininterrupta na vida, pois as dificuldades sempre continuarão batendo à porta.
E aqui está a perseverança do crente: ser fiel a Deus e manter o testemunho de
Jesus pela pregação profética (cf. Apocalipse 12:10; 14:12; 19:10).
Relacionamento - Pregar
a quem? Ninguém nasce sozinho! Assim como dizemos, popularmente, que com um
filho nasce um pai, também temos que admitir que o nascimento de um cristão
acontece sempre na coletividade compartilhada. A receptividade do evangelho,
quando saudável, é relacional. Pois, como os dons serão usados se não houver
sobre quem ministrar? O discipulado é precedido pela amizade que, sem
interesses, aprecia ver o bem-estar das pessoas.
Missão - Isto
traz a consciência do chamado. Temos uma missão a cumprir. Como gente que foi
salva, através de Cristo, somos gente salvando gente. E esta é a prima razão de
existirmos como eclésia. Para
entender isso, a igreja precisa de constantes, diferentes e insistentes
abordagens que a motivem a se permitir ser mobilizada neste ímpeto missional. Como
organismo vivo, ela precisa crescer. E o canteiro é a cidade! A urbe não é o
reino do mal do qual devemos nos alienar. Ela é o alvo do carinho de Deus, que
só pode ser expresso pelo corpo que compomos.
É nesta lógica que os sermões estão sequenciados ao longo do
Pregador Urbano. Mas você também pode
ser auxiliado tanto pelo sumário que está no início do livro, quanto por uma
tabela de auxílio ao leitor que colocamos no final desta coletânea. Portanto,
amado leitor, por favor, ore pelo ministério nas grandes cidades. Tenha, em sua
vida, comunhão, relacionamento e missão e “procure apresentar-se a Deus
aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente
a palavra da verdade” (2Timóteo 2:15
- NVI). Seja um pregador urbano!
Cachoeira, 15 de julho
de 2013.
Pr. Valdeci Júnior -
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BARNABÉ – FILHO DA CONSOLAÇÃO - Atos 13-15
Quando eu era criança, nos
acampamentos de retiro espiritual dos cristãos, costumava ouvir os jovens, ao
embalo das palmas, do violão, da caixa e da gaita, com sorrisos nos rostos,
cantarem: “era seu nome Barnabé, natural de Chipre”. Era uma melodia bem
gostosa, e muitas vezes a cantei. Mas nem sabia quem era Barnabé. Por outro
lado, quantas vezes lemos o livro de Atos, e ignoramos ali a presença de um dos
seus principais personagens: Barnabé, “Filho de Consolação”.
Esse (Barnabé) era o cognome de
José, um levita (Atos 4:36). O seu nome é o primeiro de uma lista de profetas e
professores da igreja de Antioquia (Atos 13:1). Lucas diz que ele é um bom
homem (Atos 11:24). Os seus pais eram judeus, da tribo de Levi. Ele era natural
de Chipre, onde possuía uma herdade (Atos 4:36-37), que vendeu. Parece ter tido
uma aparência digna e que sobressaía (Atos 14:11-12). Quando Paulo voltou a
Jerusalém após a sua conversão, Barnabé apresentou-o aos apóstolos (Atos 9:27).
É provável que tivessem sido colegas na escola de Gamaliel.
A prosperidade da igreja de
Antioquia fez com que os apóstolos e irmãos enviassem para lá Barnabé como
superintendente. Ali ele encontrou o trabalho já tão avançado e instalado em
força, que foi até Tarso à procura de Saulo para que este o assistisse. Saulo
voltou com ele para Antioquia e trabalhou ali durante um ano (Atos 11:25-26).
No fim deste período, foram
enviados ambos para Jerusalém, com as contribuições que a igreja de Antioquia
tinha juntado para os irmãos mais pobres daquela cidade (Atos 11:28-30). Pouco
tempo após o seu regresso, trazendo com eles João Marcos, foram nomeados
missionários para o mundo pagão e assim investidos, visitaram Chipre e algumas
cidades da Ásia Menor (Atos 13:14). Ao voltarem a Antioquia, depois da primeira
viagem missionária que realizaram, foram novamente enviados para Jerusalém, a
fim de aí consultarem a igreja sobre a relação desta com os gentios (Atos 15:2;
Gálatas 2:1).
Com este assunto resolvido, eles
voltaram para Antioquia, trazendo consigo o decreto do Conselho que serviria de
regra para a admissão dos gentios na igreja.
Quando já estavam preparados para
a sua segunda viagem missionária, Saulo e Barnabé discutiram por causa de João
Marcos. A discussão terminou com a separação de ambos. Saulo levou consigo
Silas e eles viajaram através da Síria e Sicília. Barnabé, levando consigo o
seu sobrinho João Marcos, dirigiu-se para Chipre (Atos 15:36-41). Barnabé não
volta a ser mencionado por Lucas em Atos.
E na leitura de hoje, você pode
ler sobre a missão de Barnabé (e Saulo), em Atos 13:1-3. Boa leitura.
Valdeci
Júnior
Fátima
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EXISTE UM ANJO EM SUA CASA? - Atos 10-12
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Anjos,
Atos - Comentário Bíblico,
Comentário do Ano Bíblico
Em nossa reflexão sobre a leitura
de hoje, com a ajuda de Harold Richards Junior, vamos ter em mente dois
destaques: os anjos, e os seguintes versos:
“Na mesma hora chegaram à casa em
que eu estava hospedado três homens que me haviam sido enviados de Cesaréia. O
Espírito me disse que não hesitasse em ir com eles. Estes seis irmãos também
foram comigo, e entramos na casa de um certo homem. Ele nos contou como um anjo
lhe tinha aparecido em sua casa e dissera: ‘Mande buscar, em Jope, Simão,
chamado Pedro. Ele lhe trará uma mensagem por meio da qual serão salvos você e
todos os da sua casa’. (Atos 11:11-14)”.
De tempos em tempos, durante
reuniões públicas, alguém corre à plataforma, interrompe o orador e pergunta:
“Há algum médico no recinto? Se houver, por favor dirija-se ao saguão. Sua
presença está sendo solicitada com urgência.”
É tempo de o povo de Deus fazer a
pergunta: “Há algum anjo em casa?” Certamente espero que haja um anjo na sua
casa – e na minha. Não me refiro a alguma pessoa boa, como uma esposa ou mãe
amorosa. Em vez disso, refiro-me a um anjo de Deus.
Cornélio tinha um anjo em casa –
isto é, um anjo que apareceu em forma corpórea, como homem. Oficial romano
encarregado de um grupo de homens na sede militar romana de Cesaréria, Cornélio
aprendera sobre o verdadeiro Deus e Lhe prestava adoração segundo o seu melhor
conhecimento. Então o anjo lhe disse de repente como conseguir mais auxílio.
Ele devia enviar uma mensagem a Jope, uma cidade alguns quilômetros ao sul, ao
longo do litoral. Ali estaria um homem hospedado numa casa à beira-mar, de
propriedade de outro homem. Pedro, o hóspede, viria e ajudaria Cornélio.
O anjo apareceu a Cornélio
enquanto o oficial romano orava. É uma coisa maravilhosa ter um anjo em casa. E como seguidor de
Jesus, você tem um em sua casa, o tempo todo com você. O livro de Atos
apresenta vários casos de anjos ministradores. Quando as autoridades em
Jerusalém puseram Pedro na prisão, “um anjo do Senhor” apareceu e operou sua
libertação (Atos 12:7-10). A seguir, Pedro se dirigiu à casa onde a igreja
orava por ele, bateu à porta e pedi que alguém o deixasse entrar. Crendo que
ele ainda se encontrava na prisão, as pessoas da casa concluíram: “É o seu
anjo.” Verso 15. É confortador saber que cada seguidor de Jesus tem um anjo da
guarda. Há um anjo em sua casa hoje, vigiando-lo e guiando sua vida?
Fonte: “Boas Novas Para Você”
Meditações Diárias (CPB), 220.
Valdeci
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Fátima
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ESTÊVÃO - Atos 07-09
O destaque da leitura de hoje vai
ficar com Estevão, um personagem bíblico de marco histórico. Digo “de marco
histórico”, porque a morte de Estevão é um dos pontos de identificação das
datas que estruturam a cronologia da profecia dos 2300 tardes e manhãs, de
Daniel 8:14. Se quiser estudar mais sobre isto, veja o livro Nisto Cremos, da
Casa Publicadora Brasileira.
Mas além de ter sido uma
referência na História, Estevão foi uma grande personalidade do cristianismo,
que merece sim, um pouco da nossa atenção. De acordo com o que podemos ver em
Atos 6:5; 7:59; 8:2; 11:19; e 22:20; ele foi um dos sete diáconos da igreja
primitiva. Há teólogos que lhe dão o título de “Um Negociante Cheio do
Espírito”. Eleito para supervisionar a distribuição da ajuda (Atos 6:5),
Estevão ultrapassou as limitações de sua tarefa e chegou a ser um pregador
poderoso (Atos 7).
Dentre as importantes qualidades
de Estevão, podemos destacar que ele foi um homem cheio de algumas virtudes
como: a) Fé (Atos 6:5); b) Presença do Espírito Santo (Atos 6:5); c) Sabedoria
(Atos 6:3-10); d) Poder (Atos 6:8); e) Luz (Atos 6:15); f)Visão (Atos 7:55-56);
e, do maior de todos os dons, g) Amor (Atos 7:60).
Os cristãos lembram-se muito de
Estevão por Ele ter sido um mártir da fé cristã(Atos 7:56). O primeiro, após a
ascensão do Senhor Jesus Cristo. Remonta-se a isto o fato de que (acreditamos
nisso pela tradição) Estevão seja, com quase certeza, um dos setenta escolhidos
e enviados pelo Senhor em Lucas 10:1-10, e que O acompanhou sempre, a partir do
batismo de João (Atos 1:21-22). Podemos concluir isso, devido ao fato de ele
exercer dons atribuídos exclusivamente aos apóstolos e estes homens (Atos 6:8).
Logo, por causa da atividade cristã de Estevão havia homens que se colocavam
contra ele. Não conseguiam derrotá-lo em nenhum tipo de discussão, pois estava
cheio do Espírito Santo e da sabedoria espiritual. Então, contrataram homens
perversos e desonestos para dizer mentiras sobre ele, levaram-no perante o conselho
e o acusaram de blasfêmia contra Deus e contra Moisés. Por fim, seu ministério
póstumo foi maior do que sua contribuição em vida.
Já passou para pensar nisto? Você
não tem como imaginar a mensuração do tamanho que a cauda da sua influência
pode atingir. Crescimento absurdo, porém relevante!
Valdeci
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Fátima
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ZELO NOS TRABALHOS - Atos 22-23
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Comentário do Ano Bíblico
“Sou judeu, nascido em Tarso da
Cilícia, mas criado nesta cidade. Fui instruído rigorosamente por Gamaliel na
lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer de vocês
hoje (Atos 22:3)”.
Penso que esta descrição
auto-declarativa de Paulo resume todo o perfil dos personagens apostólicos do
livro de Atos, incluindo os crentes mencionados nos dois capítulos da leitura
bíblica de hoje. E se formos resumir em poucas palavras: “cristãos zelosos”,
seria o título que lhes caberia. E bom seria se a nós, também, coubesse. Não é
verdade?
Ellen White, comentando sobre
este assunto, faz lembrar que “não somos, como um povo, deficientes em talentos. Há entre
nós homens e mulheres cujos esforços Deus aceitaria, caso eles Lhos
oferecessem, mas tão poucos são os que possuem o espírito de sacrifício! Alguns
darão prontamente de seus meios, e sentirão que, havendo feito isso, nada mais
deles se requer. Não fazem nenhum sacrifício especial em assim proceder. O
dinheiro é bom até certo ponto, mas a menos que seja acompanhado do esforço
pessoal, pouco bem fará no sentido de converter pessoas à verdade. Deus não
somente pede o seu dinheiro, ... mas pede-lhes a vocês mesmos. Ao passo que têm
dado de seus recursos, têm-se retido egoistamente a si mesmos. Um zeloso
obreiro na vinha vale mais que um milhão em dinheiro, sem homens para fazer a
obra. Esse ofertar-se a si mesmos será um sacrifício, uma vez que tenham da
obra uma justa avaliação, e lhe compreendam os direitos. ...
“Muitos ainda não estão
suficientemente despertos para seu dever de fazer a obra que lhes é possível,
caso queiram efetuar, e que não realizam por não possuírem o espírito de
sacrifício. Deus considerará a esses responsáveis pela vida de seus
semelhantes. Poderiam haver feito uma boa obra juntamente com Cristo, e serão
chamados a prestar contas pelo bem que poderiam haver feito às pessoas e o não
fizeram.
“Logo vem a noite, quando ninguém
pode trabalhar. Satanás é diligente, zeloso e perseverante em sua obra. Se
falhar em conseguir o seu intento a primeira vez, tenta outra vez.
Experimentará outros planos, e trabalhará com grande perseverança para trazer
várias tentações à pessoa para a enredar. Nunca fica tão desanimado que deixe
as pessoas inteiramente em
paz. Fossem o zelo e a perseverança dos seguidores de Cristo
em seus esforços para salvar pessoas iguais aos esforços de Satanás para
enganá-las para sua perda eterna, e veríamos centenas abraçando a verdade onde
agora vemos uma.”
O meu desejo é que você também
seja um cristão zeloso.
Fonte: Ellen G. White, “Filhos e
Filhas de Deus”, Meditações Diárias, 263.
Valdeci
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TESTEMUNHO CLARO DA FÉ - Atos 04-06
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Atos - Comentário Bíblico,
Comentário do Ano Bíblico,
Fé,
Testemunho
Além de ler os três capítulos
propostos para hoje, por favor, demore-se em Atos 4:1-12. Creio que o núcleo
deste trecho pode estar nas palavras: “Com que poder, ou em nome de quem vocês
fizeram isso?... Por meio do nome de Jesus Cristo... (Atos 4:7 e 10)”.
Pedro e João foram presos porque
haviam proclamado uma palavra de libertação a um homem doente na porta do
templo e anunciado Jesus como o único Salvador do mundo (veja Atos 3). O que
move estes homens a anunciarem o nome de Jesus?
Eis alguns aspectos que nos ajudam
a entender esta motivação: 1)Eles experimentaram na própria vida o amor de Deus
através de Jesus Cristo. Estes discípulos estiveram com Jesus (v.13) e, junto
dEle, receberam amor, paz, consolação, direção, salvação dos pecados e a
esperança da vida eterna. 2) Eles experimentaram o poder de Deus. Jesus não
permaneceu na morte, mas ressuscitou ao terceiro dia. O Senhor ressurreto
esteve com eles. Ao subir aos céus, prometeu-lhes o Espírito Santo. Este lês
concedia poder para testemunhar (Atos 1:8). 3) Os seus corações estavam
firmados em Cristo. Seus
corações não duvidavam que o senhor e Salvador do mundo é Jesus.
Eles compreenderam a missão de
Jesus, o seu propósito de trazer salvação ao mundo. Aí os discípulos não podiam
mais calar-se! Outros precisam ouvir de Jesus e ser salvos (João 17:18).
Você crê em Jesus como seu único
e suficiente Salvador? Se você respondeu “sim”, então, por favor, responda a
esta outra pergunta: Com quem você tem compartilhado sua fé em Cristo? O
testemunho da igreja é este: Jesus é o Salvador do mundo, de todos que carecem
de uma palavra de amor e esperança!
Mas há outro aspecto do
testemunho claro da fé. As pessoas precisam ver, não apenas que Jesus nos
salvou, mas também, que a nossa vida é submissa à vontade dEle. Este é o
aspecto de reconhecê-Lo como Senhor. Além de ser o seu Salvador, Jesus precisa
ser o seu Senhor. Entende este aspecto? Note, na leitura de hoje, como aqueles
personagens cristãos deixavam guiar-se pela vontade de Deus, e não por suas
próprias filosofias e interpretações. “Um senhor é aquele que tem poder e
autoridade sobre outras pessoas. Senhor é algumas vezes usado como título por
pessoas em posição de poder (Andy Diestelkamp)”. Para que Jesus seja o seu
Senhor, você já submeteu-se ao Seu senhorio?
As pessoas verão a salvação em
você através da submissão da sua vida a Ele.
Dê um testemunho claro da sua fé.
Adaptado de: “Orando em Família –
Meditações Diárias - 2000” ,
Ed. Martin Weingaertner Curitiba: Encontro Publicações, 188.
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013
ATOS CRISTÃOS - Atos 01-03
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Atos - Comentário Bíblico,
Comentário do Ano Bíblico
“Os Atos dos Apóstolos, um livro
de vital importância do Novo Testamento, mostram o modelo divino para o governo
da igreja, os princípios para o reavivamento e a obra missionária, e a fé que
enfrenta a oposição e a perseguição”. Charles Caldewell Ryrie é quem diz isto,
ao capturar os pontos essenciais desta história da igreja primitiva. Este ThD
argumenta que é importante que estes “atos” importantes sejam-nos trazidos à
luz, não de uma maneira superficial, mas, a partir de uma leitura atentiva e
profunda. A referencia especial dos atos deste livro é, acima dos apóstolos, ao
Espírito Santo.
Mas a importância do livro de
Atos é, também, doutrinária. Nele, encontram-se as sementes das doutrinas
desenvolvidas posteriormente nas epístolas – sementes que germinaram como vidas
transformadas. As doutrinas do livro de Atos podem ser vistas mais nas ações
cotidianas do que em declarações sistematizadas. É a teoria colocada em
prática, e não a prática da teoria. Isto é bom, pois fica assim demonstrado o
que o ser humano pode fazer com o poder do Salvador ressuscitado (Charles
Ryrie, The Acts of the Apostles, Illinois, Chicago, EUA, Moody Bible Institute,
1961).
Indo mais além, podemos dizer
que, na realidade, trata-se do relato da continuação daquelas coisas que o
Senhor Jesus começara a fazer aqui na Terra, e que as continuou fazendo, como o
cabeça da Igreja. Como somos cristãos, numa prática cristã, levantando a
bandeira do cristianismo, nosso corporativismo eclesiástico tem tudo a ver com
tais realidades do livro de Atos. E como a igreja é composta de pessoas, o
livro de Atos tem tudo a ver com você. É um livro para a igreja cristã em
qualquer época. Seus personagens podem refletir qualquer cristão, inclusive,
você, um discípulo de Cristo.
Não identificar-se com o livro de
Atos seria não identificar-se com o próprio cristianismo. E nisto está o prazer
em ter contato com o livro de Atos. Afinal, é prazer servir a Cristo, não é
mesmo? Cantar esta canção - “É Prazer Servir A Cristo” – é quase que poder
entrar no altissonante clima de animação que envolvia aquelas pessoas do livro
de Atos. Gosto muito desta letra.
“É prazer servir a Cristo Nesta
vida terreal; Enche a vida de louvores, De alegria divinal!
“Há prazer na vida por Jesus, E
afasta o coração do mal. Cada instante é prazer Sob a mão do Seu poder; No
viver com Cristo Há prazer real.
“É prazer servir a Cristo,
Sobrepuja toda dor, Pois maiores sofrimentos Suportou o Salvador.
“É prazer servir a Cristo,
Alegria perenal, Pois expulsa as trevas d"alma Com a luz celestial.”
(Hinário Adventista do Sétimo
Dia, 220).
Valdeci
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DIA GRANDE - João 19-21
Acesse sua Bíblia em João 19:31. Neste
versículo há uma dúvida muito freqüente, comum entre os leitores do livro de
João. Eis o questionamento: “O que quer dizer a expressão ‘e era grande aquele
sábado’, mencionada em João 19:31?”.
Teologicamente, a resposta é
simples. Jesus morreu numa sexta feira, e no dia seguinte seria sábado. E eles
disseram que aquele sábado seria grande. Como assim? Na realidade esta
expressão não se refere ao tamanho cronométrico do dia. Aquele dia, como todos
os outros, continuaria com vinte e quatro horas de duração. Naquele ano (31
d.C.) em que aconteceu esse ocorrido de João 19:31, nesse dia, ao qual essa
passagem se refere, coincidiram o sábado semanal com o sábado da festa dos pães
asmos. Quando um sábado cerimonial coincidia com um sábado semanal, que “era
grande aquele dia de sábado”. Isso nós aprendemos a partir do conhecimento da
cultura judaica, somado a um estudo atentivo de Levítico 23 e dos ensinamentos
bíblicos sobre as festas (sábados) cerimoniais. Portanto, essa expressão “e era
grande aquele dia de sábado” é a tradução, para o português de uma expressão
idiomática hebraica que queria dizer que aquele dia tinha um significado
sabático religioso duplo, pois nele estavam coincidindo duas observâncias.
Mas, pensando nas necessidades
mais práticas, “e daí?”, perguntaríamos. O que isto tem a ver conosco,
sobreviventes da pós-modernidade, no século XXI?
Abra a internet, num site de
busca, e digite “Dia Mundial da Alegria”. Com apenas um “enter”, encontrei aqui
em meu computador mais de 26700 ocorrências para esta palavra. Sites dos mais
variados lugares do mundo, de alguma forma envolvidos com o Dia Mundial da
Alegria. Você sabe o que é o Dia Mundial da Alegria? O Dia Mundial da Alegria
tem sido relevante para a sua vida?
O Dia Mundial da Alegria é
comemorado desde 07/07/2007. Anualmente durante um sábado por ano a Igreja
Adventista do Sétimo Dia para suas atividades para celebrar de forma especial
uma grande benção deixada por Deus: o próprio Sábado. Através de campanha
comunicativa para toda a população, estes cristãos têm como objetivos: a) Mostrar
para todos que o sábado é um dia especial santificado por DEUS (Exôdo 20:8); b)Demonstrar
que guardá-lo não é um fardo para os adventistas, mas sim um dia de alegria e
de ajudar o próximo.
É o que Jesus fazia. E foi o que
Ele fez naquele “grande sábado”, há cerca de 2000 anos. É por isso que os
projetos “Mutirão de Inverno (campanha beneficente)” e “Vida Por Vidas (doação
de sangue)” acompanham as comemorações anuais “Dia Mundial da Alegria”.
Grande dia!
Esta é a relevância da verdadeira
adoração.
Valdeci
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O QUE É PECADO? - João 16-18
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Comentário do Ano Bíblico,
João - Comentário Bíblico,
Pecado
“É um pecado!” Foi o que um
passageiro de um ônibus coletivo, suspirou, ao contemplar, pela janela, a
enorme foto de uma mulher bonita, em um outdoor. Eu não sei o que ele estava
realmente querendo dizer. Pensei em algumas suposições, de o que seria o
‘pecado’, na opinião daquele paulistano: a) O ato publicitário de postar uma
imagem tentadora; b) A mulher em si; c) Uma possível ação imaginária que tenha
rodado em sua mente, decorrente da contemplação que fizera àquela peça. Sobre
esta última hipótese, ainda há duas possibilidades da definição do seu conceito
de ‘pecado’. Se ele estava imaginando-se com aquela mulher, poderia estar
lamentando-se por “cair” naquela tentação, ou, poderia ainda, estar deliciando-se
com seus pensamentos de luxúria, julgando-os bons, dando assim, ao pecado, uma
conotação positiva. Que pecado!
Mas o que é, realmente, ‘pecado’?
Muitos crentes gostam de responder a esta pergunta com 1João 3:4, que diz que
“o pecado é a transgressão da Lei”. Sim, a Bíblia diz isto. Mas não diz que é
só isto. Logo, pode ser isto e algo mais, concorda? Indo mais a fundo, na outra
ponta da corda, chega-se quase à filosofia (mas ainda é teologia) da
consciência de que pecado é a situação humana de sua alienação de Deus. Este
conceito é muito bem defendido por Frank B. Holbrook em seu livro “O Sacerdócio
Expiatório de Jesus Cristo”.
E quando Jesus estava para
realizar o seu sacrifício por nós, a fim de quebrar esta alienação que existe
entre o homem e Deus (Isaías 59), Ele quis deixar bem claro, sob a faceta mais
prática possível, o que vem a ser realmente pecado, numa definição que já
esclarecesse também o que não é pecado e ainda como não estar em pecado. Jesus , além
de ter uma profundidade de conteúdo incomparável, tinha um poder de síntese
fantástico. Vemos tudo isto em apenas um verso, quando Ele disse: “Do pecado,
porque os homens não crêem em mim ” (João 16:9). Aqui, encontramos uma das
definições bíblicas para “pecado”: deixar de crer em Deus, deixar de ter fé. A
descrença desagrada tanto a Deus (Hebreus 4:17), ao ponto de, como
conseqüência, causar um impacto quase irreparável no relacionamento entre o
Criador e aqueles que Ele tanto ama.
É preciso crer em Deus, porque
“tudo que não provém da fé é pecado (Romanos 14:23)”. A dúvida foi o primeiro
grande mal, e é a origem de todos os males (leia Gênesis 3). É por isto que a
obra do Espírito Santo e a intercessão de Jesus (cf. João 16-18) são tão
importantes para nós. Peça-Lhe força para crer!
Valdeci
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JOÃO 14-15 - JOÃO 14-15
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Comentário do Ano Bíblico,
João - Comentário Bíblico
A partir do momento que, em
www.bibliaonline.net, abrimos o espaço para que os nossos ouvintes e
internautas também fizessem seus comentários sobre o texto bíblico do dia,
passamos a receber ótimos posts. Portanto, hoje vou deixar que nossos amigos
contribuam.
Um leitor chamado William anotou
que “Nem sempre é fácil cumprir a vontade de Deus. Não suporto mais o pecado na
minha vida, mas apego-me àquela verdade absoluta: ‘onde abundou o pecado,
superabundou a graça’. Maravilhosa graça!!!!!!!!!!! O amor de Jesus nos
constrange, e pecar significa que, em algum momento, não Lhe retribuímos o
devido amor”.
Isto pode ser ilustrado pela
história da Eliana:
“Passei por uma experiência muito
delicada nestes últimos meses. Foi na minha igreja. A diretora do Ministério da
Criança e eu tivemos um contratempo. Para minha surpresa, aquela irmã alegava
que eu era um empecilho ao seu trabalho. Ela deixou claro que me odiava, usando
palavras duríssimas.
“O interessante é que, naquele
dia, em especial, eu estava muito bem. Tudo o que aquela líder me falava
parecia não magoar profundamente meu coração. Passado o êxtase do acontecido,
comentei o ocorrido com o líder geral da congregação local. Ele aconselhou-me
que orássemos por ela, e foi o que fizemos.
“Enquanto os dias se passavam,
continuávamos a orar. Mas eu não sabia que ela também orava por mim. O seu
coração também estava triste pelo ocorrido, e sentia que precisava desculpar-se
com todos os presentes.
“Certo dia, trabalhando juntas, movidas
pelo Espírito do Senhor, enquanto conversávamos outros assuntos, ela parou,
olhou-me firmemente, e disse: ‘Como Deus tem me abençoado depois daquele nosso
desentendimento. Explico. Eu aprendi muito, tanto com seu silêncio, quanto com
sua paciência. Vi que, naquele dia, você estava em paz, e que esta paz vinha do
Senhor. Por favor, me perdoe’. Depois de toda ação vem uma reação. Eu também
lhe pedi perdão.
“Resumindo. Ela está em paz. E a paz que o Senhor a
dá é esta de João 14:24.”
Acho que o internauta Silvano resume bem esta realidade,
quando, ao comentar sobre João 14-15, diz: “Significa que Deus ama a todos,
indistintamente, inclusive os mais vis pecadores, embora abomine o pecado. A
expectativa de Deus é que todos se salvem. Ele é um Deus de misericórdias. Por
isso, quem O ama não vive mais na prática do pecado, mas obedece Sua palavra,
porque Ele gera vida em nós.
E que vida! “Não dá para
questionar este amor tão grande por todos os povos. Quem daria seu único filho?
Será que este gesto não diz tudo? (Internauta Paulo)”.
E para você, meu amigo, o que
significa o conteúdo de João 14-15?
Valdeci
Júnior
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"Cristãos em Busca do Êxtase" e a Música
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Adoração,
Livros Que Não Recomendo,
Livros Que Recomendo,
Música
O livro "Cristãos
em busca de êxtase" (Unaspress) é uma excelente pesquisa histórica e
contém informação preciosa nesses dias de explosão neo-pentecostal.
No entanto,
na parte bíblica do livro há uma argumentação que destoa do bom nível da
pesquisa. A análise bíblica que o autor faz da música sacra contém falhas,
especialmente ao usar o episódio do transporte da arca como uma revelação
normativa para a música cristã. Trechos do livro estão disponíveis na net em
forma de artigos e o leitor pode encontrá-los facilmente.
Resumindo a idéia de Dorneles: quando Davi transportou a arca ao som de tambores, tudo deu errado, e Uzá morreu. Quando Davi excluiu os tambores, tudo deu certo. E, segundo ele, após esse episódio, o tambor foi excluído do templo.
Ele escreveu que “o tambor não fazia parte da música do templo, por orientação do próprio Deus a Davi.” E acrescentou que “a exclusão do tambor no templo pode indicar também que esse instrumento (...) deveria estar fora do culto”.
Ele sugere que Deus orientou não ter tambores, ou seja, Deus orientou a “exclusão do tambor” e que por causa dessa orientação divina, tambores deveriam “estar fora do culto” e “sem recomendação”. Apesar de não afirmar claramente que “Deus proibiu os tambores”, há uma “proibição” implícita nos argumentos de Dorneles.
A seguir, algumas observações sobre a argumentação dele.
1) Dorneles coloca erradamente a culpa nos tambores
Resumindo a idéia de Dorneles: quando Davi transportou a arca ao som de tambores, tudo deu errado, e Uzá morreu. Quando Davi excluiu os tambores, tudo deu certo. E, segundo ele, após esse episódio, o tambor foi excluído do templo.
Ele escreveu que “o tambor não fazia parte da música do templo, por orientação do próprio Deus a Davi.” E acrescentou que “a exclusão do tambor no templo pode indicar também que esse instrumento (...) deveria estar fora do culto”.
Ele sugere que Deus orientou não ter tambores, ou seja, Deus orientou a “exclusão do tambor” e que por causa dessa orientação divina, tambores deveriam “estar fora do culto” e “sem recomendação”. Apesar de não afirmar claramente que “Deus proibiu os tambores”, há uma “proibição” implícita nos argumentos de Dorneles.
A seguir, algumas observações sobre a argumentação dele.
1) Dorneles coloca erradamente a culpa nos tambores
Fazendo
essa contraposição entre “com tambores deu errado” e “sem tambores deu certo”,
Dorneles leva os leitores a concluírem exatamente isso: a culpa foi dos
tambores. Se ele não teve essa intenção, toda a sua argumentação foi inútil
para qualquer outro propósito, visto que ele destaca apenas os tambores e
ignora outros elementos da narrativa.
O equívoco de Dorneles aqui é básico: nem a Bíblia nem Ellen White sugerem que o problema do primeiro transporte teve algo a ver com tambores. O problema foi a “violação de um mandado explícito”, foi desobedecer às claras instruções divinas quanto ao transporte da arca (Êx.25:14, Nm.4:15, 7:9 e 10:21).
Nem a Bíblia e nem Ellen White tocam na questão da música ou do uso de instrumentos musicais como sendo a causa da morte de Uzá. Segundo White, “houve uma desatenção direta e indesculpável às determinações do Senhor.” Nada sobre a questão musical.
Ela acrescenta que “o Senhor não podia aceitar o serviço, porque não era efetuado de acordo com Suas orientações”, mas novamente não cita a música. Ela não inclui a música entre a “declaração compreensível da vontade de Deus em todas estas questões” cuja negligência “desonrava a Deus”. E, finalmente, Ellen White afirma que Davi foi “levado a compenetrar-se, como nunca dantes, da santidade da lei de Deus, e da necessidade de obediência estrita”(Patriarcas e Profetas, 705 e 706). De novo, nada sobre a música.
Ao extrair homileticamente uma "lição musical" desse episódio (que é possível), parece que Dorneles viu algo que a Bíblia não mostrou, e que Ellen White também não viu. É um equívoco usar o transporte da arca para reprovar o uso de certos instrumentos musicais, pois a Bíblia simplesmente não diz isso.
2) A argumentação de Dorneles serve para condenar a flauta também.
O equívoco de Dorneles aqui é básico: nem a Bíblia nem Ellen White sugerem que o problema do primeiro transporte teve algo a ver com tambores. O problema foi a “violação de um mandado explícito”, foi desobedecer às claras instruções divinas quanto ao transporte da arca (Êx.25:14, Nm.4:15, 7:9 e 10:21).
Nem a Bíblia e nem Ellen White tocam na questão da música ou do uso de instrumentos musicais como sendo a causa da morte de Uzá. Segundo White, “houve uma desatenção direta e indesculpável às determinações do Senhor.” Nada sobre a questão musical.
Ela acrescenta que “o Senhor não podia aceitar o serviço, porque não era efetuado de acordo com Suas orientações”, mas novamente não cita a música. Ela não inclui a música entre a “declaração compreensível da vontade de Deus em todas estas questões” cuja negligência “desonrava a Deus”. E, finalmente, Ellen White afirma que Davi foi “levado a compenetrar-se, como nunca dantes, da santidade da lei de Deus, e da necessidade de obediência estrita”(Patriarcas e Profetas, 705 e 706). De novo, nada sobre a música.
Ao extrair homileticamente uma "lição musical" desse episódio (que é possível), parece que Dorneles viu algo que a Bíblia não mostrou, e que Ellen White também não viu. É um equívoco usar o transporte da arca para reprovar o uso de certos instrumentos musicais, pois a Bíblia simplesmente não diz isso.
2) A argumentação de Dorneles serve para condenar a flauta também.
Curiosamente, podemos
substituir “tambor” por“flauta” em
quase toda argumentação de Dorneles sem prejuízo para a sua linha de raciocínio
e sem ferir os textos bíblicos usados. Veja:
“Na condução da arca de Quiriate-Jearim até a casa de Obede-Edom, houve música com flautas (1Cr 13:8 e 2Sm 6:5). Nessa viagem, tudo deu errado.
“Três meses depois, Davi juntou o povo para buscar a arca da casa de Obede-Edom. Houve alegria, mas ao contrário da primeira tentativa, desta vez a orquestra não teve flautas, mas harpas, alaúdes e címbalos (1Cr 15:16). O transporte deu certo.”
E então? A culpa é dos tambores ou das flautas? E ainda há outros parágrafos:
“A lista dos ‘instrumentos do Senhor’ aparece em diversas ocasiões, sempre sem inclusão das flautas (ver 1Crônicas 25:1 e 6, 16:5, 2Crônicas 5:12 e 13).”
“A música que se fez no transporte da arca até Jerusalém, sem uso de flautas, foi chamada de "música de Deus" (1Crônicas 16:41 e 42), enquanto que a banda que deu o ritmo da dança, quando Uzá morreu, não recebeu essa adjetivação (ver 1Crônicas 13:8).”
“No livro de Isaías, há juízos pronunciados contra pessoas que celebravam festas com embriaguez e música com flautas (ver Isaías 5:12).”
E a conclusão parafraseada também seria: “o textos de Isaías 5:12 e os fatos relacionados com o transporte da arca e com a música do templo deixam esse instrumento sem recomendação.”
Os flautistas precisam ser alertados disso, urgentemente! Mas estranhamente, parece que Dorneles ainda não escreveu nada contra as flautas.
3) A argumentação de Dorneles é favorável à dança
“Na condução da arca de Quiriate-Jearim até a casa de Obede-Edom, houve música com flautas (1Cr 13:8 e 2Sm 6:5). Nessa viagem, tudo deu errado.
“Três meses depois, Davi juntou o povo para buscar a arca da casa de Obede-Edom. Houve alegria, mas ao contrário da primeira tentativa, desta vez a orquestra não teve flautas, mas harpas, alaúdes e címbalos (1Cr 15:16). O transporte deu certo.”
E então? A culpa é dos tambores ou das flautas? E ainda há outros parágrafos:
“A lista dos ‘instrumentos do Senhor’ aparece em diversas ocasiões, sempre sem inclusão das flautas (ver 1Crônicas 25:1 e 6, 16:5, 2Crônicas 5:12 e 13).”
“A música que se fez no transporte da arca até Jerusalém, sem uso de flautas, foi chamada de "música de Deus" (1Crônicas 16:41 e 42), enquanto que a banda que deu o ritmo da dança, quando Uzá morreu, não recebeu essa adjetivação (ver 1Crônicas 13:8).”
“No livro de Isaías, há juízos pronunciados contra pessoas que celebravam festas com embriaguez e música com flautas (ver Isaías 5:12).”
E a conclusão parafraseada também seria: “o textos de Isaías 5:12 e os fatos relacionados com o transporte da arca e com a música do templo deixam esse instrumento sem recomendação.”
Os flautistas precisam ser alertados disso, urgentemente! Mas estranhamente, parece que Dorneles ainda não escreveu nada contra as flautas.
3) A argumentação de Dorneles é favorável à dança
Dorneles
divide o transporte da arca em 2 tentativas, destacando dois pontos:
1) a primeira teve dança e tambor, e deu errado.
2) a segunda não teve tambor, e deu certo.
Nas palavras do autor:
"Na condução da arca de Quiriate-Jearim até a casa de Obede-Edom, houve música com tamboris e Davi dançou e se alegrou, ao ritmo da banda (1Crônicas 13:8 e 2Samuel 6:5). Nessa viagem, tudo deu errado."
Mas de acordo com 2 Sm 6:14, Davi dançou na segunda parte do transporte (da casa de Obede-Edom até Jerusalém). Isso compromete o raciocínio do autor. Se na segunda parte a viagem foi abençoada por Deus, então isso coloca a dança de Davi sob a iluminação divina, pois o transporte deu certo.
Dorneles escreveu: "Três meses depois, Davi juntou o povo para buscar a arca da casa de Obede-Edom. Desta vez, ele orientou que ninguém conduziria a arca, senão os levitas (1Samuel 15:2). Houve alegria, mas ao contrário da primeira tentativa, desta vez a orquestra não teve tambor, mas harpas, alaúdes e címbalos (1Crônicas 15:16). O transporte deu certo."
Não teve tambor, mas teve dança. Se o autor vincula o "dar certo" com a ausência de tambores, alguém poderia usar o mesmo argumento e vinculá-lo à presença da dança. Logo, o mesmo argumento que bane o tambor, consegue mais do que pretendia e acaba sacralizando a dança.
Algumas versões da Bíblia não registram “dança” durante o trajeto em que Uzá morreu (de Quireate-Jearim até Obede-Edom) mas usam o verbo “alegrar-se”. Questionado sobre isso, Dorneles responde que o verbo usado na primeira tentativa, em 2 Sm 6:5 (sachaq), pode ser traduzido como “dançar”. Para ele, na primeira tentativa houve tambores e dança (sachaq), e o transporte deu errado.
Mas isso só gera mais problemas para a teoria de Dorneles. Ao ser repreendido por Mical, Davi responde dizendo que faria de novo (2 Sm 6:21), e ele usa a mesma palavra de 2 Sm 6:5 e 1 Cr 13:8 (sachaq).
Resumindo: usando a tradução preferida de Dorneles, Davi “dançou” (sachaq) na primeira tentativa, “dançou” na segunda, e ainda afirmou que “dançaria” (sachaq) de novo:
“Pois eu continuarei a dançar em louvor ao SENHOR”. (2 Sm 6:21) NTLH
“foi perante Senhor que dancei; e perante ele ainda hei de dançar". Almeida Atualizada
“yo danzaré ante Yahveh”. Bíblia de Jerusalém (1976)
“therefore I will play, and dance before the Lord.” Septuaginta.
Se nesse episódio houve de fato um “reforma musical” promovida por Davi, parece que o próprio Davi não entendeu direito. Ou então, a ordem de Deus teria sido: “tirem os tambores e comecem a dançar!” De qualquer forma, a argumentação de Dorneles não faz sentido.
Dorneles afirma que “a questão que procurei mostrar no meu texto é a mudança da música do primeiro para o segundo transporte. Essa mudança certamente foi resultado o mandato de Deus a Davi (...)”.
Então, a mudança não foi tanto musical, pois além de Davi dançar e afirmar que continuaria dançando, Ellen White descreve assim o segundo trajeto:
“Outra vez pôs-se em movimento o longo séquito, e a música de harpas e cornetas, trombetas e címbalos, ressoava em direção ao céu, misturada com a melodia de muitas vozes. "E Davi saltava. ... diante do Senhor" (II Sam. 6:14), acompanhando em sua alegria o ritmo do cântico.”
A dança de Davi acompanhava o ritmo. Era “música e dança, em jubiloso louvor a Deus”. Quando artculistas dizem a música do segundo trajeto foi "branda", "suave", "menos ritmada", trata-se de especulação, imaginação e inferência. O fato é que Davi dançou acompanhando o ritmo da música e depois ainda afirmou que continuaria dançando. Isso coloca uma interrogação na teoria da suposta “reforma musical que excluiu os tambores”.
4) A descrição de Dorneles é diferente da descrição de Ellen White
1) a primeira teve dança e tambor, e deu errado.
2) a segunda não teve tambor, e deu certo.
Nas palavras do autor:
"Na condução da arca de Quiriate-Jearim até a casa de Obede-Edom, houve música com tamboris e Davi dançou e se alegrou, ao ritmo da banda (1Crônicas 13:8 e 2Samuel 6:5). Nessa viagem, tudo deu errado."
Mas de acordo com 2 Sm 6:14, Davi dançou na segunda parte do transporte (da casa de Obede-Edom até Jerusalém). Isso compromete o raciocínio do autor. Se na segunda parte a viagem foi abençoada por Deus, então isso coloca a dança de Davi sob a iluminação divina, pois o transporte deu certo.
Dorneles escreveu: "Três meses depois, Davi juntou o povo para buscar a arca da casa de Obede-Edom. Desta vez, ele orientou que ninguém conduziria a arca, senão os levitas (1Samuel 15:2). Houve alegria, mas ao contrário da primeira tentativa, desta vez a orquestra não teve tambor, mas harpas, alaúdes e címbalos (1Crônicas 15:16). O transporte deu certo."
Não teve tambor, mas teve dança. Se o autor vincula o "dar certo" com a ausência de tambores, alguém poderia usar o mesmo argumento e vinculá-lo à presença da dança. Logo, o mesmo argumento que bane o tambor, consegue mais do que pretendia e acaba sacralizando a dança.
Algumas versões da Bíblia não registram “dança” durante o trajeto em que Uzá morreu (de Quireate-Jearim até Obede-Edom) mas usam o verbo “alegrar-se”. Questionado sobre isso, Dorneles responde que o verbo usado na primeira tentativa, em 2 Sm 6:5 (sachaq), pode ser traduzido como “dançar”. Para ele, na primeira tentativa houve tambores e dança (sachaq), e o transporte deu errado.
Mas isso só gera mais problemas para a teoria de Dorneles. Ao ser repreendido por Mical, Davi responde dizendo que faria de novo (2 Sm 6:21), e ele usa a mesma palavra de 2 Sm 6:5 e 1 Cr 13:8 (sachaq).
Resumindo: usando a tradução preferida de Dorneles, Davi “dançou” (sachaq) na primeira tentativa, “dançou” na segunda, e ainda afirmou que “dançaria” (sachaq) de novo:
“Pois eu continuarei a dançar em louvor ao SENHOR”. (2 Sm 6:21) NTLH
“foi perante Senhor que dancei; e perante ele ainda hei de dançar". Almeida Atualizada
“yo danzaré ante Yahveh”. Bíblia de Jerusalém (1976)
“therefore I will play, and dance before the Lord.” Septuaginta.
Se nesse episódio houve de fato um “reforma musical” promovida por Davi, parece que o próprio Davi não entendeu direito. Ou então, a ordem de Deus teria sido: “tirem os tambores e comecem a dançar!” De qualquer forma, a argumentação de Dorneles não faz sentido.
Dorneles afirma que “a questão que procurei mostrar no meu texto é a mudança da música do primeiro para o segundo transporte. Essa mudança certamente foi resultado o mandato de Deus a Davi (...)”.
Então, a mudança não foi tanto musical, pois além de Davi dançar e afirmar que continuaria dançando, Ellen White descreve assim o segundo trajeto:
“Outra vez pôs-se em movimento o longo séquito, e a música de harpas e cornetas, trombetas e címbalos, ressoava em direção ao céu, misturada com a melodia de muitas vozes. "E Davi saltava. ... diante do Senhor" (II Sam. 6:14), acompanhando em sua alegria o ritmo do cântico.”
A dança de Davi acompanhava o ritmo. Era “música e dança, em jubiloso louvor a Deus”. Quando artculistas dizem a música do segundo trajeto foi "branda", "suave", "menos ritmada", trata-se de especulação, imaginação e inferência. O fato é que Davi dançou acompanhando o ritmo da música e depois ainda afirmou que continuaria dançando. Isso coloca uma interrogação na teoria da suposta “reforma musical que excluiu os tambores”.
4) A descrição de Dorneles é diferente da descrição de Ellen White
Ellen
White não descreve o primeiro transporte da arca em tons negativos como
Dorneles o faz. Inclusive quando fala da música.
Sobre a música do segundo transporte da arca, Dorneles diz: “Embora informe que Davi tenha dançado (1Cr 15:29), o cronista repete várias vezes a lista de instrumentos, que não sugere uma música feita para dançar.”
Talvez a música não tenha sido feita para dançar, mas provocou dança, e Davi dançou seguindo o ritmo da música, como diz Ellen White: Davi estava “acompanhando em sua alegria o ritmo do cântico”. Se ele acompanhava o ritmo, o andamento da banda, era porque a música era propícia para isso.
Falando sobre o fatídico 1º trajeto, Ellen White diz: “era seu intuito tornar aquele ato um espetáculo de grande regozijo e imponente manifestação.” Não era uma multidão seguindo um trio elétrico de carnaval. Ellen White diz que “Davi estava radiante de santo zelo.”
Ao contrário de Dorneles, ao falar da música do primeiro transporte, Ellen White não usa expressões negativas. Ela descreve essa música como “cânticos de regozijo, unindo-se melodiosamente uma multidão de vozes com o som de instrumentos músicos”. Era “uma cena de triunfo”, com “alegria solene”(Patriarcas e Profetas, 704). As palavras "melodiosamente" e "solene" devem ser destacadas.
Agora veja como Dorneles faz uma leitura tendenciosamente negativa da música do episódio:
"A música que se fez no transporte da arca até Jerusalém, sem uso de tambores, foi chamada de "música de Deus" (1Crônicas 16:41 e 42), enquanto que a banda que deu o ritmo da dança, quando Uzá morreu, não recebeu essa adjetivação (ver 1Crônicas 13:8)."
No entanto, levando em conta a informação bíblica e de Ellen White, esse parágrafo acima poderia ser reescrito assim:
“A música que deu o ritmo da dança de Davi, sem flautas, foi chamada de “música de Deus” (1Crônicas 16:41 e 42), enquanto que a banda que acompanhou a “cena de triunfo”, "melodiosamente" com “alegria solene”, quando Uzá morreu, não recebeu essa adjetivação (ver 1Crônicas 13:8)."
Esse parágrafo está perfeito, segundo a Bíblia e Ellen White, e tem um tom diametralmente oposto ao que Dorneles escreveu. Percebam como a argumentação de Dorneles é frágil e depende de contorcionismos linguísticos, mensagens nas entrelinhas, jogo de palavras, omissão de trechos (que é o próximo item).
5) Dorneles omite pedaços de textos bíblicos
Sobre a música do segundo transporte da arca, Dorneles diz: “Embora informe que Davi tenha dançado (1Cr 15:29), o cronista repete várias vezes a lista de instrumentos, que não sugere uma música feita para dançar.”
Talvez a música não tenha sido feita para dançar, mas provocou dança, e Davi dançou seguindo o ritmo da música, como diz Ellen White: Davi estava “acompanhando em sua alegria o ritmo do cântico”. Se ele acompanhava o ritmo, o andamento da banda, era porque a música era propícia para isso.
Falando sobre o fatídico 1º trajeto, Ellen White diz: “era seu intuito tornar aquele ato um espetáculo de grande regozijo e imponente manifestação.” Não era uma multidão seguindo um trio elétrico de carnaval. Ellen White diz que “Davi estava radiante de santo zelo.”
Ao contrário de Dorneles, ao falar da música do primeiro transporte, Ellen White não usa expressões negativas. Ela descreve essa música como “cânticos de regozijo, unindo-se melodiosamente uma multidão de vozes com o som de instrumentos músicos”. Era “uma cena de triunfo”, com “alegria solene”(Patriarcas e Profetas, 704). As palavras "melodiosamente" e "solene" devem ser destacadas.
Agora veja como Dorneles faz uma leitura tendenciosamente negativa da música do episódio:
"A música que se fez no transporte da arca até Jerusalém, sem uso de tambores, foi chamada de "música de Deus" (1Crônicas 16:41 e 42), enquanto que a banda que deu o ritmo da dança, quando Uzá morreu, não recebeu essa adjetivação (ver 1Crônicas 13:8)."
No entanto, levando em conta a informação bíblica e de Ellen White, esse parágrafo acima poderia ser reescrito assim:
“A música que deu o ritmo da dança de Davi, sem flautas, foi chamada de “música de Deus” (1Crônicas 16:41 e 42), enquanto que a banda que acompanhou a “cena de triunfo”, "melodiosamente" com “alegria solene”, quando Uzá morreu, não recebeu essa adjetivação (ver 1Crônicas 13:8)."
Esse parágrafo está perfeito, segundo a Bíblia e Ellen White, e tem um tom diametralmente oposto ao que Dorneles escreveu. Percebam como a argumentação de Dorneles é frágil e depende de contorcionismos linguísticos, mensagens nas entrelinhas, jogo de palavras, omissão de trechos (que é o próximo item).
5) Dorneles omite pedaços de textos bíblicos
Além
de omitir as flautas em sua argumentação contra os tambores, Dorneles faz
citações estranhas, amputadas, para dar uma impressão de que a Bíblia condena
apenas os tambores. Por exemplo, ele escreveu:
“No livro de Isaías, há juízos pronunciados contra pessoas que celebravam festas com embriaguez e música com tambores (ver Isaías 5:12 e 24:8 e 9).”
E completa dizendo que “os textos de Isaías 5:12 e 24:8 e 9 e os fatos relacionados com o transporte da arca e com a música do templo deixam esse instrumento sem recomendação.”
O problema é que esses textos também falam de harpas, alaúdes e flautas. Por que extrair cirurgicamente apenas os tambores, dando-lhes uma conotação negativa? Veja os textos bíblicos na íntegra:
“Harpas e liras, tamborins, flautas e vinho há em suas festas, mas não se importam com os atos do Senhor, nem atentam para obra que as suas mãos realizam.” (Is 5:12)
“O som festivo dos tamborins foi silenciado, o barulho dos que se alegram parou, a harpacheia de júbilo está muda. Já não bebem vinho entoando canções; a bebida fermentada é amarga para os que a bebem.” (Is 24:8-9)
Os leitores menos atentos e não-bereanos são induzidos por Dorneles a concluir que Deus está pronunciando juízos apenas contra quem usa tambores, o que não é verdade. A menos que Dorneles também esteja publicando textos contra esses outros instrumentos por aí, o que não é o caso, essa é uma péssima maneira de usar a Bíblia.
“No livro de Isaías, há juízos pronunciados contra pessoas que celebravam festas com embriaguez e música com tambores (ver Isaías 5:12 e 24:8 e 9).”
E completa dizendo que “os textos de Isaías 5:12 e 24:8 e 9 e os fatos relacionados com o transporte da arca e com a música do templo deixam esse instrumento sem recomendação.”
O problema é que esses textos também falam de harpas, alaúdes e flautas. Por que extrair cirurgicamente apenas os tambores, dando-lhes uma conotação negativa? Veja os textos bíblicos na íntegra:
“Harpas e liras, tamborins, flautas e vinho há em suas festas, mas não se importam com os atos do Senhor, nem atentam para obra que as suas mãos realizam.” (Is 5:12)
“O som festivo dos tamborins foi silenciado, o barulho dos que se alegram parou, a harpacheia de júbilo está muda. Já não bebem vinho entoando canções; a bebida fermentada é amarga para os que a bebem.” (Is 24:8-9)
Os leitores menos atentos e não-bereanos são induzidos por Dorneles a concluir que Deus está pronunciando juízos apenas contra quem usa tambores, o que não é verdade. A menos que Dorneles também esteja publicando textos contra esses outros instrumentos por aí, o que não é o caso, essa é uma péssima maneira de usar a Bíblia.
6) Dorneles usa
o templo judaico como normativo para o culto cristão
Ele escreveu:
“O estudo dos textos bíblicos que citam os instrumentos musicais esclarece que o tambor não fazia parte da música do templo, por orientação do próprio Deus a Davi.”
Por orientação do próprio Deus, não entravam no templo várias outras coisas: mulheres, crianças, estrangeiros, aleijados, etc. A pergunta que devemos responder é: o templo é o nosso modelo de culto e música cristãos? Dorneles acha que sim:
“Uma vez que o templo de Israel era uma representação do santuário celestial e do trono de Deus, a música na igreja hoje deve ter sua referência maior na música usada nesse templo.”
Já é bem comum o argumento “se não tinha no templo de Jerusalém, não podemos usar na igreja”. Na realidade, ao mirar na percussão, esse argumento atinge quase todos os instrumentos atuais.
O palestrante Daniel Spencer resume essa teoria, dizendo que “nosso Templos são cópias das igrejas primitivas, cópias das sinagogas, cópias do templo de Salomão, cópia do santuário, cópia do santuário do céu.” Mas isso também não é verdade e uma simples comparação do propósito e da liturgia do templo judaico com o culto cristão revela o equívoco.
Nosso culto não tem muita coisa a ver com o modelo de culto primitivo (nas casas). O culto da igreja primitiva até se assemelhava em certos aspectos às reuniões da sinagoga. Mas a sinagoga e o templo apresentam profundas e marcantes diferenças entre si. A começar pela principal atividade do templo: o sacrifício. Além disso, em vários aspectos a sinagoga não tem absolutamente nada a ver com o templo (participação de leigos, mulheres, gentios, leitura e explicação da Palavra, etc).
Bastaria um exemplo pra expor o equívoco desse argumento: Não havia pregação no templo, e nosso culto hoje é centralizado na pregação.
O ministério levítico, inclusive o musical, era cerimonial, conectado aos sacrifícios e ofertas, E remunerado. Não é um modelo a ser estritamente seguido, mas dele podemos extrair princípios. O próprio Bacchiocchi, que já defendia muitas dessas idéias agora expostas por Dorneles, menciona esse caráter cerimonial da música do templo em:
“O livro de Crônicas apresenta o ministério musical dos levitas como parte da apresentação da oferta diária no templo." (O cristão e a música rock, 205)
Nos textos onde cita o templo judaico, Ellen White não traça paralelos literais com a igreja. Ela extrai princípios de adoração e não listas inflexíveis de instrumentos. “Da santidade atribuída ao santuário terrestre, os cristãos devem aprender como considerar o lugar onde o Senhor Se propõe encontrar-Se com Seu povo" (Testemunhos Seletos, vol. 2, 193). Nesse texto, ela usa a santidade do templo para extrair um princípio para o culto cristão: a reverência.
7) Dorneles usa a regra do “não Está Escrito aqui, então está proibido”
Ele escreveu:
“O estudo dos textos bíblicos que citam os instrumentos musicais esclarece que o tambor não fazia parte da música do templo, por orientação do próprio Deus a Davi.”
Por orientação do próprio Deus, não entravam no templo várias outras coisas: mulheres, crianças, estrangeiros, aleijados, etc. A pergunta que devemos responder é: o templo é o nosso modelo de culto e música cristãos? Dorneles acha que sim:
“Uma vez que o templo de Israel era uma representação do santuário celestial e do trono de Deus, a música na igreja hoje deve ter sua referência maior na música usada nesse templo.”
Já é bem comum o argumento “se não tinha no templo de Jerusalém, não podemos usar na igreja”. Na realidade, ao mirar na percussão, esse argumento atinge quase todos os instrumentos atuais.
O palestrante Daniel Spencer resume essa teoria, dizendo que “nosso Templos são cópias das igrejas primitivas, cópias das sinagogas, cópias do templo de Salomão, cópia do santuário, cópia do santuário do céu.” Mas isso também não é verdade e uma simples comparação do propósito e da liturgia do templo judaico com o culto cristão revela o equívoco.
Nosso culto não tem muita coisa a ver com o modelo de culto primitivo (nas casas). O culto da igreja primitiva até se assemelhava em certos aspectos às reuniões da sinagoga. Mas a sinagoga e o templo apresentam profundas e marcantes diferenças entre si. A começar pela principal atividade do templo: o sacrifício. Além disso, em vários aspectos a sinagoga não tem absolutamente nada a ver com o templo (participação de leigos, mulheres, gentios, leitura e explicação da Palavra, etc).
Bastaria um exemplo pra expor o equívoco desse argumento: Não havia pregação no templo, e nosso culto hoje é centralizado na pregação.
O ministério levítico, inclusive o musical, era cerimonial, conectado aos sacrifícios e ofertas, E remunerado. Não é um modelo a ser estritamente seguido, mas dele podemos extrair princípios. O próprio Bacchiocchi, que já defendia muitas dessas idéias agora expostas por Dorneles, menciona esse caráter cerimonial da música do templo em:
“O livro de Crônicas apresenta o ministério musical dos levitas como parte da apresentação da oferta diária no templo." (O cristão e a música rock, 205)
Nos textos onde cita o templo judaico, Ellen White não traça paralelos literais com a igreja. Ela extrai princípios de adoração e não listas inflexíveis de instrumentos. “Da santidade atribuída ao santuário terrestre, os cristãos devem aprender como considerar o lugar onde o Senhor Se propõe encontrar-Se com Seu povo" (Testemunhos Seletos, vol. 2, 193). Nesse texto, ela usa a santidade do templo para extrair um princípio para o culto cristão: a reverência.
7) Dorneles usa a regra do “não Está Escrito aqui, então está proibido”
Dorneles
transforma uma lista de instrumentos que não inclui os tambores numa
“proibição” aos tambores. A ausência dos tambores na lista de instrumentos do
templo é entendida como uma proibição divina aos mesmos. No entanto, isso é um
desrespeito ao princípio reformado “tota
scriptura” de interpretação, já que os salmos claramente
incentivam o uso de tambores.
Não existe em parte alguma da Bíblia a proibição “não usem tambores”. É uma proibição inferida, imaginada a partir da tal lista. Mas existem vários textos com o incentivo “usem tambores” no próprio hinário do Templo (Salmos)! Assim, textos claros deveriam ter a precedência sobre textos obscuros. Não há nenhuma explicação para essa lista ter prioridade sobre os outros inúmeros textos claros.
E Dorneles fica devendo uma explicação sobre que tipo de raciocínio ele utilizou para conseguir igualar uma “não menção” a uma "proibição". Os guardadores do domingo amariam essa explicação: eles insistem que a “não menção” ao mandamento do sábado no Novo Testamento representa uma invalidação do mesmo. Estaria Dorneles vendo inteligência nesse horroroso argumento anti-sábado?
Dorneles escreveu posteriormente: “E isso fica tão claro para Israel que ao longo de mais de 500 anos, a lista é repetida em diversos textos (I Crônicas 15:16, 19-24, 28, 16:5, 42, 23:5, 25:1, 6, II Crônicas 5:12-13, 29:25-27, Neemias 12:27, Isaías 39:20). A lista é consistente, não havendo qualquer relevante alteração entre os textos.”
Vamos analisar essas tais listas :
1 Cr 15:16 - alaúde, harpa, címbalo. Aqui Deus “proibiu” a trombeta e o shofar.
1 Cr 15:19-24 - alaúde, harpa, címbalo, trombeta. Aqui Deus “proibiu” só o shofar.
1 Cr 15:28 – shofar, alaúde, harpa, címbalo, trombeta. Aqui, meio indeciso, Deus permitiu a volta da trombeta e do shofar.
1 Cr 16:5 – alaúde, harpa, címbalo. Após ter permitido, Deus muda de idéia e “proíbe” a trombeta e o shofar novamente.
1 Cr 16:42 – trombeta, címbalo e kliy shiyr (outros instrumentos musicais). Se o v.5 e o v.42 representam uma lista só, menciona “outros instrumentos” além desses, e a lista não é consustente. Se são duas listas, elas não seguem um padrão, por isso também não é consistente.
1 Cr 23:5 – não lista instrumentos específicos.
1 Cr 25:1 – alaúde, harpa, címbalo. Deus “proibiu” a trombeta e o shofar.
1 Cr 25:6 - alaúde, harpa, címbalo. Deus “proibiu” a trombeta e o shofar.
2 Cr 5:12-13 - alaúde, harpa, címbalo, trombeta e kliy shiyr (outros instrumentos musicais). Mais uma vez, a lista não segue um padrão consistente e inclui “outros instrumentos”.
2 Cr 29:25-27 - alaúde, harpa, címbalo, trombeta. Deus “proibiu” só o shofar.
Ne 12:27 – alaúde, harpa, címbalo. Deus “proibiu” a trombeta e o shofar.
Is 39:20 – não existe esse texto
Acrescentamos:
2 Cr 20:28 - alaúde, harpa, trombeta. Deus “proibiu” o címbalo e o shofar.
Ed 3:10 - címbalo e trombeta. Aqui, Deus “proibiu” o alaúde, harpa e o shofar.
Ao contrário do que Dorneles afirma, a lista não é tão consistente e há sim relevantes alterações entre os textos. Se a teoria do “não está escrito, então está proibido” estiver correta, ela mostra que Deus estava indeciso e não sabia se queria mesmo autorizar ou proibir, afinal..
E se consultássemos os especialistas (salmistas)? A citação de instrumentos na adoração nos Salmos é riquíssima:
Trombetas (Sl 98:6), Shofar (Sl 98:6), Harpa (Sl 43:4; 98:5), Percussão (Sl 81:2; 149:3),Flauta (título do Salmo 5), Alaúde (Sl 71:22), etc.
Se houve de fato uma “proibição” divina ao uso de instrumentos, os salmistas aparentemente desconheciam ou a desobedeceram, pois incentivam o uso de uma gama enorme de instrumentos. É mais correto pensar que tal “proibição divina” a instrumentos de percussão nunca existiu.
Não existe em parte alguma da Bíblia a proibição “não usem tambores”. É uma proibição inferida, imaginada a partir da tal lista. Mas existem vários textos com o incentivo “usem tambores” no próprio hinário do Templo (Salmos)! Assim, textos claros deveriam ter a precedência sobre textos obscuros. Não há nenhuma explicação para essa lista ter prioridade sobre os outros inúmeros textos claros.
E Dorneles fica devendo uma explicação sobre que tipo de raciocínio ele utilizou para conseguir igualar uma “não menção” a uma "proibição". Os guardadores do domingo amariam essa explicação: eles insistem que a “não menção” ao mandamento do sábado no Novo Testamento representa uma invalidação do mesmo. Estaria Dorneles vendo inteligência nesse horroroso argumento anti-sábado?
Dorneles escreveu posteriormente: “E isso fica tão claro para Israel que ao longo de mais de 500 anos, a lista é repetida em diversos textos (I Crônicas 15:16, 19-24, 28, 16:5, 42, 23:5, 25:1, 6, II Crônicas 5:12-13, 29:25-27, Neemias 12:27, Isaías 39:20). A lista é consistente, não havendo qualquer relevante alteração entre os textos.”
Vamos analisar essas tais listas :
1 Cr 15:16 - alaúde, harpa, címbalo. Aqui Deus “proibiu” a trombeta e o shofar.
1 Cr 15:19-24 - alaúde, harpa, címbalo, trombeta. Aqui Deus “proibiu” só o shofar.
1 Cr 15:28 – shofar, alaúde, harpa, címbalo, trombeta. Aqui, meio indeciso, Deus permitiu a volta da trombeta e do shofar.
1 Cr 16:5 – alaúde, harpa, címbalo. Após ter permitido, Deus muda de idéia e “proíbe” a trombeta e o shofar novamente.
1 Cr 16:42 – trombeta, címbalo e kliy shiyr (outros instrumentos musicais). Se o v.5 e o v.42 representam uma lista só, menciona “outros instrumentos” além desses, e a lista não é consustente. Se são duas listas, elas não seguem um padrão, por isso também não é consistente.
1 Cr 23:5 – não lista instrumentos específicos.
1 Cr 25:1 – alaúde, harpa, címbalo. Deus “proibiu” a trombeta e o shofar.
1 Cr 25:6 - alaúde, harpa, címbalo. Deus “proibiu” a trombeta e o shofar.
2 Cr 5:12-13 - alaúde, harpa, címbalo, trombeta e kliy shiyr (outros instrumentos musicais). Mais uma vez, a lista não segue um padrão consistente e inclui “outros instrumentos”.
2 Cr 29:25-27 - alaúde, harpa, címbalo, trombeta. Deus “proibiu” só o shofar.
Ne 12:27 – alaúde, harpa, címbalo. Deus “proibiu” a trombeta e o shofar.
Is 39:20 – não existe esse texto
Acrescentamos:
2 Cr 20:28 - alaúde, harpa, trombeta. Deus “proibiu” o címbalo e o shofar.
Ed 3:10 - címbalo e trombeta. Aqui, Deus “proibiu” o alaúde, harpa e o shofar.
Ao contrário do que Dorneles afirma, a lista não é tão consistente e há sim relevantes alterações entre os textos. Se a teoria do “não está escrito, então está proibido” estiver correta, ela mostra que Deus estava indeciso e não sabia se queria mesmo autorizar ou proibir, afinal..
E se consultássemos os especialistas (salmistas)? A citação de instrumentos na adoração nos Salmos é riquíssima:
Trombetas (Sl 98:6), Shofar (Sl 98:6), Harpa (Sl 43:4; 98:5), Percussão (Sl 81:2; 149:3),Flauta (título do Salmo 5), Alaúde (Sl 71:22), etc.
Se houve de fato uma “proibição” divina ao uso de instrumentos, os salmistas aparentemente desconheciam ou a desobedeceram, pois incentivam o uso de uma gama enorme de instrumentos. É mais correto pensar que tal “proibição divina” a instrumentos de percussão nunca existiu.
8) Dorneles usa
o argumento “os salmistas ainda não tinha luz”
Para confirmar e
esclarecer as teorias de seu livro, Dorneles lançou um artigo chamado "O canto do Senhor". Nele, ele escreve
sobre o Salmo 150:
“quando fala de como louvar, Davi naturalmente expressa a compreensão do louvor a Deus daquela fase de sua vida. A experiência do templo agregou mais luz a essa compreensão.”
Dorneles supõe que ao incentivar o uso de tambores, Davi ainda não tinha luz (conhecimento revelado) sobre o assunto. Dorneles não faz essa suposição baseado na Bíblia, mas num salmo apócrifo (veja próximo tópico).
Não cremos em inspiração verbal, mas acontece que essa proposta de Dorneles é semelhante à dos que adotam o método histórico-crítico de interpretação bíblica. Quer dizer que os compiladores dos Salmos não foram dirigidos pelo Espírito Santo, compilando para todas as gerações posteriores algo que apóia o que Deus supostamente já havia proibido? Os compiladores posteriores dos Salmos não repararam na letra dos Salmos “sem luz” que incentivam o uso da percussão?
Um outro autor, Gilberto Theiss, escreveu sobre o Salmo 150: “provavelmente, tenha sido escrito em um momento histórico da vida de Israel onde não havia ainda uma clara instrução divina acerca da forma apropriada para a adoração litúrgica”.
Isso é grave, pois uma afirmação desse porte está á beira de negar a inspiração plenária das Escrituras. Em quais partes dos Salmos ou da Bíblia como um todo poderíamos confiar, então? Não há nenhuma indicação bíblica de que o argumento da “falta de luz” seja verdadeiro. Há bastante instrução litúrgica na Torah. O autor do Salmo 150, bem como do 149, do 81, etc foram divinamente inspirados e não houve nenhuma correção posterior ou contradição do que eles escreveram sobre percussão.
Concordando com Dorneles, Gilberto Theiss, escreveu: “No tocante à adoração musical, o povo progressivamente foi abandonando os velhos costumes egípcios. Entre esses costumes que foram abandonados, destacamos as danças e o uso de tambores.”
A Escola dos Profetas (onde os alunos usavam percussão), os Salmos e textos bíblicos e rabínicos que falam claramente da percussão e da dança em celebrações religiosas refutam isso. Os hebreus usavam percussão e continuam usando. Os hebreus dançavam e os judeus modernos continuam dançando. Não precisamos distorcer textos e reescrever fatos históricos apenas para combatermos a dança. Existem outros argumentos para isso.
Além disso, o argumento da “falta de luz” também atinge as Escolas de Profetas. Deus criou uma instituição que ensinava música sacra com tambores. Talvez, o próprio Deus não tivesse luz sobre a música ideal ainda... Um pensamento absurdo.
O argumento da “falta de luz” gera um blackout...
9) Dorneles confundiu o Salmo 150 com o Salmo 151 (apócrifo)
“quando fala de como louvar, Davi naturalmente expressa a compreensão do louvor a Deus daquela fase de sua vida. A experiência do templo agregou mais luz a essa compreensão.”
Dorneles supõe que ao incentivar o uso de tambores, Davi ainda não tinha luz (conhecimento revelado) sobre o assunto. Dorneles não faz essa suposição baseado na Bíblia, mas num salmo apócrifo (veja próximo tópico).
Não cremos em inspiração verbal, mas acontece que essa proposta de Dorneles é semelhante à dos que adotam o método histórico-crítico de interpretação bíblica. Quer dizer que os compiladores dos Salmos não foram dirigidos pelo Espírito Santo, compilando para todas as gerações posteriores algo que apóia o que Deus supostamente já havia proibido? Os compiladores posteriores dos Salmos não repararam na letra dos Salmos “sem luz” que incentivam o uso da percussão?
Um outro autor, Gilberto Theiss, escreveu sobre o Salmo 150: “provavelmente, tenha sido escrito em um momento histórico da vida de Israel onde não havia ainda uma clara instrução divina acerca da forma apropriada para a adoração litúrgica”.
Isso é grave, pois uma afirmação desse porte está á beira de negar a inspiração plenária das Escrituras. Em quais partes dos Salmos ou da Bíblia como um todo poderíamos confiar, então? Não há nenhuma indicação bíblica de que o argumento da “falta de luz” seja verdadeiro. Há bastante instrução litúrgica na Torah. O autor do Salmo 150, bem como do 149, do 81, etc foram divinamente inspirados e não houve nenhuma correção posterior ou contradição do que eles escreveram sobre percussão.
Concordando com Dorneles, Gilberto Theiss, escreveu: “No tocante à adoração musical, o povo progressivamente foi abandonando os velhos costumes egípcios. Entre esses costumes que foram abandonados, destacamos as danças e o uso de tambores.”
A Escola dos Profetas (onde os alunos usavam percussão), os Salmos e textos bíblicos e rabínicos que falam claramente da percussão e da dança em celebrações religiosas refutam isso. Os hebreus usavam percussão e continuam usando. Os hebreus dançavam e os judeus modernos continuam dançando. Não precisamos distorcer textos e reescrever fatos históricos apenas para combatermos a dança. Existem outros argumentos para isso.
Além disso, o argumento da “falta de luz” também atinge as Escolas de Profetas. Deus criou uma instituição que ensinava música sacra com tambores. Talvez, o próprio Deus não tivesse luz sobre a música ideal ainda... Um pensamento absurdo.
O argumento da “falta de luz” gera um blackout...
9) Dorneles confundiu o Salmo 150 com o Salmo 151 (apócrifo)
Para
dar força ao argumento da “falta de luz”, Dorneles comete uma gafe incrível no
artigo“O canto do Senhor”. Para comprovar que o incentivo ao uso de tambores do Salmo
150 foi escrito antes da tal “reforma musical” de Davi, ele cita um comentário
a respeito de um salmo que não existe na Bíblia!
Ele diz:
“Entre outras fontes de especialistas, a publicação The Septuagint Version (Zondervan: Grand Rapids, MI), diz que o Salmo 150 é “um salmo genuíno de Davi, composto quando ele venceu o combate com Golias”. Nesse caso, quando fala de como louvar, Davi naturalmente expressa a compreensão do louvor a Deus daquela fase de sua vida. A experiência do templo agregou mais luz a essa compreensão.”
Antes de tudo, seria importante saber quais são essas “outras fontes de especialistas”. Suspeito que isso seja apenas um recurso retórico para dar um falso peso acadêmico à bobagem que vem logo depois: a citação do apócrifo Salmo 151, presente na Septuaginta, que nada tem a ver com o Salmo 150.
Dorneles usa a versão Septuaginta para afirmar que o Salmo 150 é “um salmo genuíno de Davi, composto quando ele venceu o combate com Golias”, mas a Septuaginta traz isso no Salmo 151 (nao-inspirado) e não no 150.
Para ler o Salmo 151 on-line:
Em grego: http://www.septuagint.org/LXX/Psalms/151
Em inglês: http://ecmarsh.com/lxx/Psalms/index.htm
O que tem a ver um Salmo com o outro? Nada. Um é apócrifo, o outro é inspirado. Um traz informações sobre a data de sua composição, o outro não. Claramente Dorneles não percebeu que estava analisando o salmo errado. Até agora não encontramos nenhum esclarecimento ou errata de sua parte. Enquanto isso, o equívoco se alastra pela internet.
(O site Advir retirou o texto do ar, e o site musicaeadoracao apenas suprimiu esse trecho, mas manteve a argumentação sem divulgar nota esclarecedora)
10) Dorneles coloca os salmistas em desobediência
Ele diz:
“Entre outras fontes de especialistas, a publicação The Septuagint Version (Zondervan: Grand Rapids, MI), diz que o Salmo 150 é “um salmo genuíno de Davi, composto quando ele venceu o combate com Golias”. Nesse caso, quando fala de como louvar, Davi naturalmente expressa a compreensão do louvor a Deus daquela fase de sua vida. A experiência do templo agregou mais luz a essa compreensão.”
Antes de tudo, seria importante saber quais são essas “outras fontes de especialistas”. Suspeito que isso seja apenas um recurso retórico para dar um falso peso acadêmico à bobagem que vem logo depois: a citação do apócrifo Salmo 151, presente na Septuaginta, que nada tem a ver com o Salmo 150.
Dorneles usa a versão Septuaginta para afirmar que o Salmo 150 é “um salmo genuíno de Davi, composto quando ele venceu o combate com Golias”, mas a Septuaginta traz isso no Salmo 151 (nao-inspirado) e não no 150.
Para ler o Salmo 151 on-line:
Em grego: http://www.septuagint.org/LXX/Psalms/151
Em inglês: http://ecmarsh.com/lxx/Psalms/index.htm
O que tem a ver um Salmo com o outro? Nada. Um é apócrifo, o outro é inspirado. Um traz informações sobre a data de sua composição, o outro não. Claramente Dorneles não percebeu que estava analisando o salmo errado. Até agora não encontramos nenhum esclarecimento ou errata de sua parte. Enquanto isso, o equívoco se alastra pela internet.
(O site Advir retirou o texto do ar, e o site musicaeadoracao apenas suprimiu esse trecho, mas manteve a argumentação sem divulgar nota esclarecedora)
10) Dorneles coloca os salmistas em desobediência
“Naquele dia, foi
que Davi encarregou, pela primeira vez, a Asafe e a seus irmãos de celebrarem
com hinos ao Senhor” (1Cr 16:7).
Asafe, que participou do transporte da arca e assumiu a liderança da música após isso, escreveu: “Comecem o louvor, façam ressoar o tamborim, toquem a lira e a harpa melodiosa." (Sl 81:2)
Asafe, um grande mestre da música em Israel, desconhecia a tal “reforma musical” que supostamente teria proibido os tambores. E é difícil conciliar a argumentação de Dorneles com o título do Salmo 5: “Ao mestre de canto, para flautas. Salmo de Davi.”
O compositor deveria acrescentar ao título: “eu não tinha luz quando fiz isso”, já que o acompanhamento deveria ser com flautas. No mínimo, os compiladores deveriam ter tomado alguma providência.
11) Dorneles usa a falácia da “falsa analogia”
Asafe, que participou do transporte da arca e assumiu a liderança da música após isso, escreveu: “Comecem o louvor, façam ressoar o tamborim, toquem a lira e a harpa melodiosa." (Sl 81:2)
Asafe, um grande mestre da música em Israel, desconhecia a tal “reforma musical” que supostamente teria proibido os tambores. E é difícil conciliar a argumentação de Dorneles com o título do Salmo 5: “Ao mestre de canto, para flautas. Salmo de Davi.”
O compositor deveria acrescentar ao título: “eu não tinha luz quando fiz isso”, já que o acompanhamento deveria ser com flautas. No mínimo, os compiladores deveriam ter tomado alguma providência.
11) Dorneles usa a falácia da “falsa analogia”
Ele compara o uso
de instrumentos musicais a costumes inadequados, como o uso de bebida forte, a
poligamia e a escravidão:
“Da mesma forma que a revelação posterior, corroborada por estudo e reflexão, iluminou esses fatos que aos poucos foram sendo eliminados, a questão da música também deve ser objeto de estudo para compreensão e juízo acertados.”
A sutileza do erro aqui consiste em comparar coisas incomparáveis. Os costumes inadequados citados foram claramente corrigidos pelo Senhor. Através de claros preceitos e exemplos, vemos claramente Deus corrigindo as questões da bebida forte, da poligamia e da escravidão (essa, mais sutilmente). Para cada uma dessas práticas errôneas, temos um “Assim diz o Senhor” em sentido contrário.
Isso não acontece com a música como Dorneles acha que aconteceu: uma reforma musical divinamente instruída que baniu instrumentos da adoração e que seria aplicável ainda hoje. Dorneles compara correções claramente presentes na Bíblia com uma suposta correção imaginada.
Onde está essa "revelação posterior, corroborada por estudo e reflexão" no caso da música?
No mínimo, deveria ficar biblicamente evidenciado que a ordem bíblica contrária aos tambores é tão clara e direta quanto a ordem bíblica contrária à bebida forte ou à poligamia. Do contrário, incorre-se aí na falácia da falsa analogia.
“Da mesma forma que a revelação posterior, corroborada por estudo e reflexão, iluminou esses fatos que aos poucos foram sendo eliminados, a questão da música também deve ser objeto de estudo para compreensão e juízo acertados.”
A sutileza do erro aqui consiste em comparar coisas incomparáveis. Os costumes inadequados citados foram claramente corrigidos pelo Senhor. Através de claros preceitos e exemplos, vemos claramente Deus corrigindo as questões da bebida forte, da poligamia e da escravidão (essa, mais sutilmente). Para cada uma dessas práticas errôneas, temos um “Assim diz o Senhor” em sentido contrário.
Isso não acontece com a música como Dorneles acha que aconteceu: uma reforma musical divinamente instruída que baniu instrumentos da adoração e que seria aplicável ainda hoje. Dorneles compara correções claramente presentes na Bíblia com uma suposta correção imaginada.
Onde está essa "revelação posterior, corroborada por estudo e reflexão" no caso da música?
No mínimo, deveria ficar biblicamente evidenciado que a ordem bíblica contrária aos tambores é tão clara e direta quanto a ordem bíblica contrária à bebida forte ou à poligamia. Do contrário, incorre-se aí na falácia da falsa analogia.
12) A discussão
"dentro do templo x fora do templo"
A questão “Dentro x
Fora do Templo” aparece no livro e nos artigos de Dorneles disponibilizados na
net. O argumento é: "os hebreus até usavam tambores em momentos de
adoração, mas fora do
templo, por isso não devemos usá-los dentro das
igrejas. Tambores não entraram no templo e não devem entrar na igreja!"
Creio que esse argumento merece ser analisado mais criticamente. Não adoramos no Templo e, incrivelmente, nem temos o Templo como nosso modelo de práticas de culto. Qualquer culto cristão, seja ele feito num prédio ou debaixo de uma árvore, é “fora do templo”. Casas cristãs de culto não são “templos judaicos”.
Nossas casas de culto, que chamamos de “igreja”, não são “o Templo de hoje”. E nossa liturgia tem pouco a ver com a liturgia do Templo (com exceção dos princípios).
Muitas coisas deixaram de entrar no serviço do Templo [crianças, mulheres, gentios] mas nem por isso sua ausência deve servir de "padrão" para hoje. Por que então se singulariza a suposta ausência dos tambores e se omite a confirmada ausência de outros elementos?
Qual o princípio por trás da ausência das crianças no serviço do Primeiro Templo, por exemplo? Aplicando-se o método de interpretação de Dorneles, deveríamos deixar as crianças fora da igreja, pois não entravam no templo.
Isso mostra que o raciocínio "se tambores não entraram no templo judaico, não devem entrar na igreja" é discutível, pois a estreita comparação "templo-igreja" é discutível. O que mais não entrava no templo judaico? Eu não poderia entrar, por ser mulher. E provavelmente você, leitor, também não, por ser gentio.
Uma vez, Paulo foi condenado pelos judeus sob a falsa acusação de ter levado um efésio chamado Trófimo para dentro do templo, além do espaço permitido aos gentios (At 21:28,29).
28 "- clamando: Varões israelitas, acudi; este é o homem que por toda parte ensina a todos contra o povo, contra a lei, e contra este lugar; e ainda, além disso, introduziu gregos no templo, e tem profanado este santo lugar.
29 - Porque tinham visto com ele na cidade a Trófimo de Éfeso, e pensavam que Paulo o introduzira no templo."
Se Dorneles estivesse certo, o discurso dos judeus seria aplicável até hoje, e cenas como essa deveriam se repetir a cada sábado nos “templos”.
Outro problema é que a adoração bíblica não se restringia ao que acontecia no Templo. Apesar de ser o centro de adoração por excelência, o templo não representava toda a experiência de adoração do povo de Israel. O que se fazia no Templo tinha sua função, mas fora do Templo o povo adorava a Deus em cultos genuínos, com vários instrumentos e sob a aprovação divina.
Ellen White classifica como “culto” e “louvor” várias cenas de adoração fora do templo. Ela chama de “culto”, por exemplo, a música feita pelos profetas (ao ar livre) em 1 Sm 10:5 (Patriarcas e Profetas, 610).
E a ironia é: o transporte da arca, o evento que marcou a suposta "reforma musical", aconteceu ao ar livre! Assim, a discussão "dentro x fora do templo" perde muito o seu sentido.
Conclusão
Creio que esse argumento merece ser analisado mais criticamente. Não adoramos no Templo e, incrivelmente, nem temos o Templo como nosso modelo de práticas de culto. Qualquer culto cristão, seja ele feito num prédio ou debaixo de uma árvore, é “fora do templo”. Casas cristãs de culto não são “templos judaicos”.
Nossas casas de culto, que chamamos de “igreja”, não são “o Templo de hoje”. E nossa liturgia tem pouco a ver com a liturgia do Templo (com exceção dos princípios).
Muitas coisas deixaram de entrar no serviço do Templo [crianças, mulheres, gentios] mas nem por isso sua ausência deve servir de "padrão" para hoje. Por que então se singulariza a suposta ausência dos tambores e se omite a confirmada ausência de outros elementos?
Qual o princípio por trás da ausência das crianças no serviço do Primeiro Templo, por exemplo? Aplicando-se o método de interpretação de Dorneles, deveríamos deixar as crianças fora da igreja, pois não entravam no templo.
Isso mostra que o raciocínio "se tambores não entraram no templo judaico, não devem entrar na igreja" é discutível, pois a estreita comparação "templo-igreja" é discutível. O que mais não entrava no templo judaico? Eu não poderia entrar, por ser mulher. E provavelmente você, leitor, também não, por ser gentio.
Uma vez, Paulo foi condenado pelos judeus sob a falsa acusação de ter levado um efésio chamado Trófimo para dentro do templo, além do espaço permitido aos gentios (At 21:28,29).
28 "- clamando: Varões israelitas, acudi; este é o homem que por toda parte ensina a todos contra o povo, contra a lei, e contra este lugar; e ainda, além disso, introduziu gregos no templo, e tem profanado este santo lugar.
29 - Porque tinham visto com ele na cidade a Trófimo de Éfeso, e pensavam que Paulo o introduzira no templo."
Se Dorneles estivesse certo, o discurso dos judeus seria aplicável até hoje, e cenas como essa deveriam se repetir a cada sábado nos “templos”.
Outro problema é que a adoração bíblica não se restringia ao que acontecia no Templo. Apesar de ser o centro de adoração por excelência, o templo não representava toda a experiência de adoração do povo de Israel. O que se fazia no Templo tinha sua função, mas fora do Templo o povo adorava a Deus em cultos genuínos, com vários instrumentos e sob a aprovação divina.
Ellen White classifica como “culto” e “louvor” várias cenas de adoração fora do templo. Ela chama de “culto”, por exemplo, a música feita pelos profetas (ao ar livre) em 1 Sm 10:5 (Patriarcas e Profetas, 610).
E a ironia é: o transporte da arca, o evento que marcou a suposta "reforma musical", aconteceu ao ar livre! Assim, a discussão "dentro x fora do templo" perde muito o seu sentido.
Conclusão
O livro "Cristãos em busca do êxtase" é um excelente levantamento histórico
do carismatismo e do pentecostalismo. Também faz uma ótima análise do papel da
música nesse processo. No entanto, ao usar a Bíblia para analisar a música
sacra, o autor apenas fez eco a argumentos usados contra a música contemporânea
já fartamente refutados.
É hora de levarmos a discussão sobre música e adoração a um outro nível, mais alto, mais comprometido com a Bíblia. Grande parte das publicações sobre música começam afirmando que isso não é uma “questão de gosto”, que devemos saber a “vontade de Deus”. No entanto, após essa introdução bem-intencionada, os autores passam a expor suas opiniões pessoais costuradas com versos citados pela metade, descontextualizados, mal compreendidos e mal aplicados.
É incrível como a discussão sobre música parece ocorrer numa dimensão paralela, num universo onde a exegese é tosca, ilógica e a Bíblia é pisoteada. Ao adentrar nessa discussão, precisamos manter o mesmo nível, seguir as mesmas regras de interpretação bíblica que usamos em outros assuntos. Infelizmente, os artigos de Dorneles (um deles é parte de um capítulo de seu livro) não contribuíram para isso.
É hora de levarmos a discussão sobre música e adoração a um outro nível, mais alto, mais comprometido com a Bíblia. Grande parte das publicações sobre música começam afirmando que isso não é uma “questão de gosto”, que devemos saber a “vontade de Deus”. No entanto, após essa introdução bem-intencionada, os autores passam a expor suas opiniões pessoais costuradas com versos citados pela metade, descontextualizados, mal compreendidos e mal aplicados.
É incrível como a discussão sobre música parece ocorrer numa dimensão paralela, num universo onde a exegese é tosca, ilógica e a Bíblia é pisoteada. Ao adentrar nessa discussão, precisamos manter o mesmo nível, seguir as mesmas regras de interpretação bíblica que usamos em outros assuntos. Infelizmente, os artigos de Dorneles (um deles é parte de um capítulo de seu livro) não contribuíram para isso.
Por Vanessa Meira.
Postado por
Na Sala Do Pastor
às
14:47
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