João introduz este livro como
sendo uma “revelação de Jesus Cristo” como objetivo de “mostrar aos seus servos
as coisas que em breve devem acontecer” (v. 1).
Ao estudarmos este livro devemos ter a mente aberta para “enxergar”
Jesus, o qual se “revela” como aquele que está no controle da grande
controvérsia entre o bem e o mal; e não somente isto, mas também é o Redentor
da humanidade, e Aquele que restaurará este planeta ao seu estado original,
entregando-o para ser a morada permanente de todos quantos O aceitam como seu
Salvador.
Apocalipse 3:1 pronuncia uma
tríplice bênção: 1) “Feliz aquele quê lê.” Provavelmente é uma alusão à pessoa
que fazia a leitura pública das Escrituras ou de uma Epístola (Col. 4:16;2
Tess.5:27); esta prática, aparentemente, era um reflexo do costume entre os
judeus de ler “a lei e os profetas cada sábado” na sinagoga (Luc. 4:16,17; Atos
13:15,27. 15:21); 2) “aqueles que ouvem”. Naturalmente, os ouvintes seriam
grandemente beneficiados com a mensagem de Apocalipse; 3) “E guardam o que nela
está escrito”. Esta parece ser a maior bênção. Em Grego, a forma verbal dá
idéia de “continuação”, guardar habitualmente, observar e obedecer as
admoestações deste livro (comp. Mat. 7:21-24). Os versos 4-5 apresentam uma
saudação inicial procedente da Santíssima Trindade. É como se dissessem: “Nós
três vos oferecemos graça e paz”.
Mas o personagem central do
Apocalipse é Jesus. Logo no incício do livro encontramos sete expressões para
descrever a pessoa de Cristo:
1) Fiel testemunha;
2) Primogênito dos mortos;
3) Soberano dos reis da terra;
4) Aquele que nos ama;
5) Pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados;
6) Nos constituiu reino;
7) Sacerdotes para o seu Deus e Pai.
A interação de Jesus com o nosso
planeta também é muito destacada no livro do Apocalipse. No primeiro capítulo,
os versos 4-6 focalizam a primeira vinda de Jesus, enquanto o v. 7 descreve a
Sua volta, na qual Ele buscará todos aqueles que escolheram negar este mundo e
sofrer o que fosse, por amor do Seu nome.
Apocalipse 1:9 indica que, além
de João, havia outros que também estavam sendo perseguidos “por causa da
palavra de Deus”. João foi preso e exilado na ilha rochosa chamada Patmos, no
mar Egeu, a uns 90
quilômetros da cidade de Éfeso. Mas mesmo assim,
procurou encorajar seus irmãos sofredores, pois é através de “muitas
tribulações” que nos “importa entrar no reino de Deus” (Mat. 4:17; Atos 14:22).
E também. É através da “perseverança” e “paciência” que os crentes em Jesus
herdarão o seu reino (Rom. 2:7; Apoc. 14:12).
Agora é a sua vez!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quer dizer o que pensa sobre o assunto?
Então, escreva aí. Fique à vontade.
Mas lembre-se: não aceitamos comentários anônimos.
Agora, se quiser fazer uma pergunta, escreva para nasaladopastor@hotmail.com