O título acima é da obra de Frederick
Fyvie Bruce. Todavia, é realmente necessária, a investigação da validade
histórica do Novo Testamento? A ética e a mensagem positivas do Sermão do Monte
e dos evangelhos não são suficientes? Bruce responde a essas objeções dizendo
que isso pode valer para qualquer religião ou sistema filosófico, mas, o
cristianismo tem sua validade profundamente arraigada na história, porque é mais
do que os ensinamentos de Cristo, é a história da Salvação que começou na Queda
e culmina em um fato histórico: a ressurreição do Filho de Deus.
As bases para a fidedignidade do
Novo Testamento são muito superiores, quando comparadas às bases para a fidedignidade
de textos clássicos da antiquidade. A Íliada de Homero que tem 643 manuscritos
antigos e 500 anos separam o original da primeira cópia. O Novo Testamento tem
mais de 5600 manuscritos e 50 anos entre os originais e a primeira cópia. Se o
crítico quiser rejeitar os textos do Novo Testamento como lendários ou não
confiáveis terá que emitir o mesmo julgamento em relação a praticamente todos
os textos antigos Mas o que acontece na realidade é um julgamento bastante
injusto. De dois pesos e duas medidas. O que se exige do Novo Testamento não se
exige de nenhum outro texto antigo
E tudo isso é baseado num
pressuposto naturalista não justificado. Se relata milagres, logo, é falso,
pressupõe arbitrariamente os críticos. E contra isso não há evidência textual e
histórica que possa vencer. Mas raiz do problema não está na História, e sim em
pressupostos filosóficos injustos e arbitrariamente aplicados à teologia. É
claro, não podemos ser ingênuos a ponto de acreditar que cada vírgula do Novo
Testamento pode ser comprovada histórica e textualmente.
Mas o que importa na avaliação de
um texto histórico são os pontos centrais, e nesses pontos o Novo Testamento
passa por qualquer prova. A partir desses particulares, inferimos quanto ao
universal. Para aqueles que têm fé há base segura para crer. Se confiamos em um
historiador qualquer por observarmos que suas conclusões são coerentes com a
realidade, podemos igualmente confiar nos autores do Novo Testamento, pois
estes são igualmente - senão mais - coerentes com os fatos históricos.
Certa vez, Hegel estava dando uma
aula de filosofia da história e um aluno lhe replicou “Mas, Professor, os fatos
lhe são contrários”. A resposta de Hegel? “Tanto pior para os fatos!” !?!?!
Assim procedem os que criticam a Bíblia: nada de racional. Se um cético
analisar imparcialmente a história dos textos neo-testamentários terá duas
opções: admitir a confiabilidade destes, ou negar a sua própria racionalidade.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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