sexta-feira, 25 de abril de 2014

A Maior Alavanca do Mundo!

“Deem-me um ponto de apoio, e moverei a Terra”, foi o que disse Arquimedes. Você sabe o que é uma alavanca? É qualquer objeto rígido que, com um ponto fixo apropriado, seja usado mecanicamente para aumentar a força que será aplicada para movimentar outro elemento maior que ele mesmo. O cientista descobriu esse princípio da vantagem mecânica no terceiro século a.C. A Física consegue estabelecer os cálculos para isso. Mas mesmo como um simples garoto ajudante em oficina mecânica, eu sabia que podia deslocar peças muito maiores que minha própria força usando alavancas. E eu o fazia. Uma massa menor, mais fraca, mais frágil, movendo algo muito maior, mais forte e mais rígido! Tudo isso pelo acréscimo de um terceiro elemento, a inteligência.
E a que ponto isso pode chegar? Depende do quanto o cabo da alavanca seja longo? Pense bem nestas palavras: dê-me um ponto de apoio que eu poderei mover o planeta. Que ponto de apoio seria esse? Para aquele grande matemático grego da antiguidade, o ponto de apoio para mover o mundo era só uma vontade. Ele sabia que estava pedindo por algo que, na lei da Física, de forma literal não existiria.
Não para ele! Mas você sabe que para nós cristãos existe? Sim! Essa alavanca a partir da qual a gente pode mover o mundo existe! O ponto de apoio da disciplina espiritual, meu querido irmão, é buscar o reino de Deus e a Sua justiça, em primeiro lugar, na nossa vida (Mateus 6:33). Então, no momento certo para cada coisa, tudo o que for necessário virá até nós. E que tipo de esforço podemos fazer para buscar o reino de Deus? Você sabe? Você acha que alguém deveria arrumar um emprego adequado, para poder exercer uma influencia virtuosa? Não! Devemos buscar primeiro o reino de Deus.
Então alguém poderia perguntar se deveríamos, por exemplo, distribuir todo o dinheiro que temos para alimentar os pobres. Novamente, não. Devemos buscar o reino de Deus em primeiro lugar. Então deveríamos priorizar sair dizendo isso para todos? Também não! Primeiro deve vir a minha busca, depois a pregação sobre busca. Logo, em certo sentido, o que devo fazer é “nada”. Porque tornar-se um nada diante de Deus é tudo! Ficar quieto diante dEle e deixá-Lo falar ao nosso coração é o primeiro passo na busca pelo Seu reino.
Ouvir a voz de Deus – esse é o ponto de apoio inicial para poder começar a mudar o mundo. Quem não busca o reino de Deus em primeiro lugar, na realidade não O busca. Não importa o quanto as outras coisas sejam dignas, no momento em que essas outras coisas boas se tornam o foco dos nossos esforços, tudo vira idolatria. E então caímos no mesmo pecado em que todas aquelas nações do tempo bíblico caíam. Tornaram-se idólatras, se enfraqueceram, e não puderam fazer nada pelo mundo.
“É proporcionalmente à nossa própria devoção e consagração a Cristo, que exerceremos uma influência para benefício e erguimento da humanidade” (Ellen White, O Maior Discurso de Cristo, p. 37). Ah se aquele grande físico conhecesse essa lei! Mas ele não soube disso. É uma pena que Arquimedes não conheceu a Cristo ou a Palavra de Deus! Quem sabe aquele cientista não teria clamado por um ponto de apoio, mas pelo contrário, teria feito o que você hoje tem a oportunidade de fazer, que é sua devoção pessoal com Deus. Quanto mais longa, mais alavancadora! O verdadeiro ponto de apoio para poder mudar o seu mundo de influência está ao seu alcance. Gaste muito tempo lendo a Bíblia, orando e louvando. Isto é reavivar-se. E consequentemente, você vai mover uma massa humana assustadoramente maior que você mesmo, em direção a Cristo, pela adição de um terceiro componente, a unção do Espírito. E isto será a reforma! Alavanque!
Fonte: http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/valdeci-junior/maior-alavanca-mundo/#

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Dons Espirituais

Embora haja uma variedade de dons, iremos nos referir a três deles em particular: a) o dom de cura;   b) o dom de línguas; c) o dom de profecia.

A) Dom de Cura: A Palavra de Deus apresenta o dom da cura como sendo uma possibilidade de Deus e de Satanás. Jesus realizou muitos milagres de cura. Pedro, após ter alcançado a cura do coxo junto à porta chamada Formosa, afirmou claramente que aquele ato foi realizado pelo poder de Cristo Jesus e não pela sua capacidade. (Veja Atos 3:12-16).

Assim, em toda a Escritura, a possibilidade de cura é alcançada pelo poder de Deus. Os instrumentos usados para tal milagre podem ser profetas, apóstolos ou alguém designado por Deus. A ciência e os médicos também podem ser usados hoje como instrumentos nas mãos de Deus para a operação de curas. As Escrituras não limitam a possibilidade de cura a uma determinada época ou período. Os milagres dão evidência do poder de Deus, mas não esqueçamos da contrafação satânica. Vejamos como isso sucede.

O apóstolo Paulo descreve a ação fraudulenta de Satanás em II Cor 11:13-15. Ele se disfarça em anjo de luz e assim também os seus apóstolos. O livro do Apocalipse apresenta os sinais e maravilhas da besta que representa Satanás e o Anticristo (Apoc 13:13 e 14, 16:13 e 14). Em seu sermão profético, Jesus evidencia a ação devastadora dos falsos Cristos e falsos profetas enganando até os escolhidos (Mt 24:24).

Em Mateus 7:22,23 Jesus relata a decepção que muitos supostos cristãos experimentarão, por ocasião da Sua volta. Segundo este relato, alguns expulsaram demônios, outros profetizaram e outros fizeram muitos “milagres”. Mas para o horror deles Jesus dirá: “Apartai-vos de Mim, não vos conheço”.

Como saber se a cura foi efetuada por Deus ou Satanás? O próprio Jesus responde (Mt 7:21-23). A cura dá evidências da ação de um poder satânico ou divino. Ninguém deve acreditar num pregador ou apóstolo só porque realiza milagres. Se a sua vida e os seus ensinos não estiverem de acordo com a doutrina bíblica de nada servirão tais milagres (Is 8:19 e 20). A cura não prova a verdade e sim a verdade (Bíblica) é que prova a cura.

Há inúmeras religiões que falam muito de fé, mas se não houver cura, se não houver enriquecimento, não há motivação para seguir a Cristo. Será isto fé ou barganha? Se não houver compensação não há relacionamento? O apóstolo Paulo pediu para Deus cura-lo de sua enfermidade, mas Deus não o curou. Quer dizer então que o apóstolo Paulo não tinha fé? Cristo disse que seria melhor perder um olho, um braço ou a própria vida, do que perder a vida eterna. Em Isaias 35:5,6 o profeta fala do tempo quando Deus virá restaurar a Terra, então os cegos, coxos, mudos e surdos serão curados pelo poder do Seu amor. Portanto, Deus nunca prometeu curar todos os que acreditam nEle, mas prometeu leva-los para o Seu lar onde não haverá mais morte nem dor (Apoc 21:1-4).

Nos primórdios da era cristã, Deus deu a igreja o dom da cura e outros dons, para dar crédito a pregação das boas novas da salvação provida por um Deus que foi morto por simples mortais. Isto naquela época era loucura para os incrédulos. Os dons dados a Igreja era para ser uma evidência do poder de Deus na vida de Seus humildes servos.

Note que a ênfase da pregação do evangelho que revolucionou o mundo, não era baseado no dom da cura mas no amor de Jesus demonstrado na cruz do calvário. Será que não havia doentes naquele tempo? Muito mais do que hoje com certeza, mas os discípulos jamais usaram a cura como um meio de propagar suas crenças. As pessoas não estavam interessadas na cura, mas na nova vida oferecida por Cristo.

Satanás tem deturpado habilmente tudo que Deus criou para a felicidade eterna do homem: o sexo, a música, a dança, os divertimentos, os alimentos, os dons espirituais etc... Tanto é que Cristo advertiu-nos a respeito dos falsos cristos, falsos profetas, falsos milagres etc...

Hoje há muita exploração comercial e espiritual em volta das curas, onde se vê charlatanismo, truques baratos, auto-sugestão, e manifestações demoníacas.

Graças a Deus que a nossa salvação não depende de curas e milagres mas sim da pessoa de Jesus. Ele é o único nome para a  nossa salvação (Atos 4:12). Cremos que Jesus pode e realiza milagres e curas maravilhosas, mas não é por isso que cremos nEle. Cremos nEle porque na cruz Ele demonstrou ser o nosso amorável Salvador!

Cremos que a atitude mais correta é seguir os conselhos da Palavra de Deus, onde com segurança encontramos luz para o nosso caminho, durante nossa jornada neste mundo coberto pelas trevas do egoísmo. A Bíblia diz: “Examinai tudo e retende o que é bom; Nem todo o que diz Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do Meu pai”.

B) Dom de Línguas: O dom de línguas é um dos dons conferidos pelo Espírito Santo com a finalidade de instruir, edificar e aperfeiçoar a Igreja. Alguns dos outros são: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres. I Coríntios 12:28-31; Efésios 4:11-14.

Há duas principais opiniões quanto ao dom de línguas, tal como se apresenta em I Cor. 14.

1º Que a manifestação deve ser explicada da mesma forma que o fenômeno das línguas no dia do Pentecostes (Atos 2). O idioma (ou idiomas) falado em Corinto sob a influência do Espírito Santo, era um idioma estrangeiro que podia ser facilmente entendido por alguém que falasse esta língua. Sendo assim, por falar na igreja em idioma estrangeiro sem haver ninguém presente que o entendesse, os coríntios estariam pervertendo a função desse dom, e foi essa perversão do dom que Paulo reprovou.

2º Que a manifestação em Corinto foi diferente daquela do dia de Pentecostes; nesse caso ninguém poderia entender a menos que estivesse presente um intérprete com o dom do Espírito para interpretar esse idioma (I Cor 12:10). Segundo esta posição, a função do dom de línguas seria confirmar a fé dos novos conversos (I Cor 14:22, Atos 10:44-43; 11:15), e proporcionar edificação espiritual pessoal (I Cor 14:4), e o que Paulo reprovou foi o uso desse dom em assembléias públicas, pois o propósito principal seria a edificação pessoal, em particular.

Ao considerar estas duas posições, é útil enumerar as características do dom de línguas tal como se manifestou em Atos 2 e em I Cor 14. A primeira manifestação do dom de línguas na Igreja cristã foi no dia de Pentecostes, ao estarem os 120 cristãos reunidos provavelmente no cenáculo em que haviam tido a Santa Ceia com Jesus. Subitamente desceu sobre eles o Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas. Essas línguas que lhes foi dado falar, eram línguas faladas pelas nações vizinhas da Judéia. É evidente que o dom consistia na capacidade para falar línguas estrangeiras, e seu propósito foi facilitar a divulgação do Evangelho a milhares de estrangeiros presentes em Jerusalém durante a festa (Veja Atos 2:5-11).

Um segundo propósito pode ser visto no episódio de Pedro na casa de Cornélio, onde a manifestação do dom convenceu a Pedro e aos incrédulos cristãos de origem judia que estavam com ele, que Deus aceitava os gentios (Atos 10:46), e sem dúvida isto também  convenceu a Cornélio e aos que estavam com ele, que a obra de Pedro levava o selo do céu.

Quanto ao dom em Corinto, se destacam as seguintes características:

1º - O dom de línguas é inferior ao de profecia (I Cor. 14:1).

2º - O que fala em línguas se dirige a Deus e não aos homens (verso .

3º - Ninguém entende o que fala em línguas (verso 2).

4º - O que fala, o faz "pelo espírito", isto é, está em êxtase (I Cor    14:2, 14).

- O que fala expressa mistérios (14:2).

6º - O que fala se edifica a si mesmo, e não à igreja (14:4).

7º - Paulo deseja que todos tenham o dom (14:5).

8º - O que fala deve orar para poder interpretar de modo que a igreja seja edificada (14:12-13).

9º - O entendimento, ou seja, a mente, não recebe proveito quando se ora em "línguas", o que indica que essa experiência não corresponde a um estado consciente da mente (verso 14).

10º - O dom era um sinal para os incrédulos (verso 22).

11º - O dom deveria ser usado na igreja só quando um intérprete estivesse presente (verso 27); do contrário, o que falava sozinho deveria fazê-lo para si e para Deus (verso 28).

12º - Os coríntios foram advertidos para que não proibissem o falar em línguas (verso 39).

Paulo não está se ocupando de um dom falsificado. No cap. 12 ele fala sobre genuinidade desse dom (12:8-10), e em nenhuma parte do cap. 14 insinua que o dom é falso. O propósito de Paulo aqui (no cap 14) é mostrar o devido papel, o uso, e admoestar contra seu abuso.

É evidente que os coríntios abusavam desse dom. Falavam em línguas na igreja quando não havia intérpretes. Vários falavam ao mesmo tempo, enquanto outros profetizavam, ensinavam, etc. Isso produzia uma confusão generalizada (versos 26-33,40).

Os comentaristas têm-se debatido sobre se o dom em Corinto era um idioma conhecido ou não pelos homens. Não há consenso sobre isso. O contexto de I Cor 14 nos fala sobre a problemática do culto na igreja. Paulo está preocupado com a ordem na realização do mesmo. Coisas como a ceia (I Cor 11), a participação da mulher no culto e o lugar dos dons dentro da igreja (I Cor 12-14) - por isso Paulo não nos revela qual a língua falada na igreja de Corinto. Sobre aquilo que a Palavra de Deus não nos revela é bom ficarmos calados. Uma coisa é certa: a manifestação do dom no dia do Pentecostes, e os propósitos para os quais foi dado (Atos 2), deferiam em muitos aspectos do dom tal como se manifestou em Corinto.

Devido a certos aspectos obscuros quanto à forma exata em que se manifestava o dom de línguas, fora fácil para Satanás falsificá-lo. No culto pagão era bem conhecido e os sonidos incoerentes abundavam. Em tempos posteriores, sob o disfarce de Cristianismo, de vez em quando tem aparecido diversas manifestações de um pretendido dom de línguas. Sem dúvida, quando essas manifestações se comparam com as especificações bíblicas do dom de línguas, se vê que é diferente do verdadeiro dom do Espírito Santo. Portanto, devemos rejeitá-las como falsas. Mas a existência da falsificação não deve induzir-nos a pensar com desdém acerca do dom genuíno. A manifestação correta do dom (I Cor. 14) cumpria uma função útil. É certo que haviam abusos do dom, mas Paulo tratava de corrigir os abusos e de dar à presença do dom o seu devido lugar.

As promessas de Deus são condicionais, elas não são para todos em todas as épocas. Por exemplo, quando os israelitas chegaram em Canaã, o maná deixou de brotar do solo, pois agora eles tinham como plantar e colher; também não era mais preciso tirar água da rocha, nem ter uma nuvem de dia e uma nuvem de fogo a noite.

Quando a igreja estava se estabelecendo, ela era frágil, ilegal, e pregava sobre um Deus aparentemente “fraco”, pois Ele fora morto por simples mortais tão acostumados com a demonstração de poder. Por isso o evangelho era loucura para os pagãos, cujos deuses se digladiavam por poder, se iravam, e tinham que serem aplacados com sacrifícios de animais e seres humanos.

Naquela época, um Deus manso, humilde e submisso como uma ovelha, era sinônimo de fraqueza e vergonha. Por isto Deus concedeu dons especiais para Sua igreja, a fim de dar crédito a mensagem que ela deveria propagar ao mundo.

Infelizmente Satanás deturpa todos as bênçãos de Deus para confundir os homens. Note como os “curandeiros” comercializam e exploram com o “dom da cura”. Claramente podemos ver Satanás agindo através destas falsas curas. “Nem todo que diz Senhor, Senhor entrará no reino...”, disse Cristo. E aqueles que confiam apenas nos sentidos para ter certeza da salvação, ouvirão as mais duras palavras ditas a um mortal: “não vos conheço”.              

O cristão não precisa ver uma cura nem receber um “choque celestial” para estar certo da salvação, pois isto é salvação pelas obras. A única forma de se apropriar da salvação é exclusivamente pela fé, não porque sinto mas porque acredito.

C) Dom Profético: A posição da Igreja Adventista quanto ao dom de profecia, é de cuidadosa aceitação, pois devemos “provar os espíritos”, nos adverte a Palavra de Deus. Uma pergunta que freqüentemente nos ocorre é esta: existe informação e apoio bíblico para o dom profético em dias modernos?

Deus se revela aos homens através de duas maneiras principais: através da natureza (revelação geral) e através dos profetas (revelação especial). O conteúdo básico dessa revelação especial é aquele das Escrituras Sagradas.

Ao examinarmos as Escrituras descobrimos 5 pontos fundamentais:

a) Que vários profetas se levantaram para comunicar as verdades divinas, e essas verdades não fazem parte da Bíblia. Jamais eles foram considerados inferiores, muito pelo contrário: temos profetas que não escreveram nenhuma página das Escrituras repreendendo outros profetas (Natã a Davi, por exemplo).

b) Em parte alguma das Escrituras o dom de profecia é limitado a alguma época ou geração.

c) As Escrituras nos apresentam critérios para distinguir um profeta verdadeiro de um falso.

d) Que nos últimos dias haveria a manifestação de um falso dom profético (Mt. 24:24).

e) Que nos últimos dias se manifestaria o verdadeiro dom profético (Joel 2:28-32).
Os judeus do tempo de Cristo ouviram a João Batista com sua pregação: "Preparai o caminho do Senhor" e o Messias apareceu como ele havia anunciado.

Não deveria haver uma voz profética clara nos tempos modernos? O que impediria que Deus falasse ao homem moderno pela voz de um Profeta?

A profecia de Joel - Se lermos com atenção o cap. 2:28-31 iremos logo perceber que Deus prometeu este dom de maneira especial.

De acordo com o apóstolo Pedro, esta profecia encontrou seu cumprimento no dia do Pentecostes (Atos 2;15-20). Mas uma leitura cuidadosa destes versos, nos faz levantar mais uma pergunta: "Foi completo o cumprimento nessa oportunidade ou há evidência de que se pode esperar um cumprimento maior no futuro?"

Quando colocamos lado a lado Joel 2:28-31 e Apoc. 6:12-17 percebemos que os fenômenos extraordinários da natureza (terremoto, escurecimento do sol e da lua) ocorrem no último período da história desse mundo, exatamente antes do retorno de Jesus. A próxima conclusão é de que o derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne e a manifestação do dom profético se cumpririam nesses últimos dias, "antes que viesse o grande dia do Deus Todo-Poderoso".

Ao buscar nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos encontraremos os comentários de Paulo com respeito a igreja que esperava a "manifestação do nosso Senhor Jesus Cristo" (I Cor. 1:7). A essa igreja não faltaria "nenhum dom", senão que seria enriquecida em Cristo, "em toda palavra e em toda a ciência" (I Cor. 1:5-7). Os dons do Espírito de Deus apareceriam na última igreja e o testemunho de Cristo seria "confirmado" nela (cap. 1;4-8). E qual testemunho de Cristo? A Voz do anjo declarou a João que o testemunho de Jesus é o espírito de profecia (Apoc. 19:10); ou seja o dom de profecia.

Na epístola de Paulo aos Coríntios o apóstolo explica porque foram outorgados à igreja dons tais como o de "profetas,.... evangelistas,... pastores e mestres" (Ef. 4:8-11). Foram outorgados, diz Paulo, "a fim de aperfeiçoar aos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; ... para que já não sejamos meninos inconstantes, levados ao redor por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Versos 12-15).

A obra do Espírito por meio dos dons outorgados durante a Era Cristã não substituiria a Bíblia, senão que manteria a igreja leal aos ensinamentos bíblicos e iria corrigir aqueles que se desviassem da verdade bíblica.
A Bíblia projeta a aparição do dom profético. E se temos que aceitar plenamente a Bíblia devemos aceitar as manifestações genuínas do dom profético. " A Bíblia e só a Bíblia como regra de fé e prática", este princípio exclui a tradição e qualquer ensino que não se harmonize com a Palavra de Deus.

Que é o testemunho de Jesus?

A frase "o testemunho de Jesus" aparece não só em Coríntios, mas também no livro do Apocalipse, onde é empregada seis vezes, uma vez no cap. 12, duas no primeiro capítulo, duas no cap. 19 e uma vez no cap. 20. Se não fosse pela maneira em que esta expressão é interpreta pelo anjo de Deus em Apoc. 19:10, e pelo fato de que em Apoc. 12:17 se estabelece que a igreja remanescente tem o testemunho de Jesus,  poderia ser interpretada como um genitivo e traduzida como "o testemunho acerca de Jesus", em todos os casos.

Pelo fato de que uma das características da igreja remanescente , de acordo com Apoc. 12:17, é que ela tem o testemunho de Jesus", é claro que essa igreja deve ter em seu meio "o espírito de profecia" e, portanto se reclama (se exige) a presença de um profeta (ou profetas) por meio do qual Jesus apresente seu testemunho (leia-se cuidadosamente Apoc. 12:17 19:10; 22:9).

Provando o dom profético

Dois extremos são perigosos. O primeiro é aceitar de qualquer jeito qualquer profeta  e o outro é ter preconceito quanto ao dom profético. Poderia ser mais fácil para nós dizer que depois dos apóstolos ninguém mais se levantaria como profeta. Nos livraríamos de muitos problemas, mas não é isso que Deus nos apresenta. Deus promete o dom e nos dá os critérios (os instrumentos) para que possamos avaliar o dom. Paulo desafia a igreja a provar a obra do Espírito (I Tes. 5:19-21). As Escrituras nos oferecem quatro critérios principais:

1) À Lei e ao Testemunho (Is. 8:19 e 20) - Essa é a norma básica para avaliar o profeta. Se ele não magnificar as Escrituras, levar o povo (a igreja) a corrigir seus caminhos, não reprovar os pecados, não instruir pelas Escrituras não é verdadeiro.

2) Cumprimento de Profecia (Jer. 28:9; 18:7-10) - Geralmente a obra do profeta se divide entre porções que ensinam e porções que predizem. As predições devem ser conferidas em seu cumprimento. Verdade é que devemos tomar em conta o fenômeno da profecia condicional (ver o livro de Jonas como prova de profecia condicional).

3) Vida e obras  (Mt. 7:15-20) -  Jesus nos apresenta esse critério em tom de advertência contra os falsos profetas. Precisamos examinar as pretensões de piedade do profeta e reconhecê-los pelos seus frutos. Isto significa seu caráter e seus ensinos. Se a vida não está de acordo com os seus ensinos e com os ensinos das Escrituras Ele deve ser rejeitado.

4) Exaltação de Cristo (I João 4:1-3) - Um profeta moderno necessitará exaltar a Cristo como o Filho de Deus e como Senhor e Salvador totalmente capaz. Se o enfoque for outro que não Jesus deverá ser rejeitado.

Concluindo, diríamos que Deus promete prosperidade para aqueles que crêem em Seus profetas (II Crôn. 20:20). Qualquer pessoa que recebe alguma mensagem tem que analisar sua vida e sua mensagem de acordo com todos os requisitos bíblicos listados acima.



terça-feira, 15 de abril de 2014

O que é a Janela 10/40 ?

Foi feita uma pesquisa a respeito do lugar com o menor índice de cristãos e chegou-se à “Janela 10/40”.

A janela 10/40 é uma região do globo em que há poucos cristãos, ela fica entre o paralelo 10 e o paralelo 40 do globo terrestre. Nesta região ficam os maiores países em termos de população do mundo, como: a China, a Índia, a Rússia e os países mulçumanos. Nestes lugares 80% da população nunca ouviu falar de Jesus Cristo, e menos de 10% são cristãos. 



Portanto se nós queremos que Jesus volte logo este é o lugar onde há maior número de pessoas que não ainda não conhecem nada do evangelho.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia e muitas outras Igrejas Cristãs estão enviando missionários para esta região afim de que aquelas pessoas também possam conhecer mais do maravilhoso amor de Jesus Cristo e experimentarem a salvação que só Ele pode oferecer. Pela graça de Deus, o evangelho já foi levado a mais de 200 países do mundo! 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Por que nascem deficientes físicos?

A doença, o sofrimento e a morte são conseqüência do pecado do homem (Gênesis 3:17, 18). Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus e obedeceram ao diabo, transferiram para o diabo o domínio deste mundo. O diabo passou a ser o príncipe deste mundo (João 14:30). O diabo disse a Jesus que era dono da glória deste mundo "porque ele me foi entregue" (Lucas 4:6) e Jesus concordou.
Deus é amor (I João 4:8) e Ele só nos dá coisas boas (Tiago 1:17 - Mateus 7:9-11). Deus permite que o homem sofra as conseqüências de suas escolhas erradas. O alcoólatra pode ter cirrose hepática, o fumante morrerá de câncer do pulmão ou de enfisema pulmonar, e etc. Por outro lado, o diabo conhece as leis físicas do mundo e pode manipulá-las com o intuito de causar destruição (tempestades, terremotos, etc.). A degeneração da raça humana, depois de tantos séculos de pecado, dá lugar a deformidades físicas e mentais congênitas.
O cristão tem a promessa de que não ficará sozinho no vale da dor e da aflição (Salmos 23:4, Mateus 28:20, João 16:33). Por outro lado, Deus estabelece limites ao diabo (I Coríntios 10:13). O apóstolo Paulo chama a tribulação de "leve e momentânea" (II Co­ríntios 4:17) porque em breve terminará quando Jesus voltar e criar novo céu e nova terra (Apocalipse 21:1-4).
Jesus veio buscar e salvar o perdido (Lucas 19:10) e para destruir as obras do diabo (I João 3:8). Deus promete que o homem vai recuperar o domínio perdido (Miquéias 4:8) e que Seus gemidos ter!ao um fim (Romanos 8:18-23). Na verdade, devemos exultar porque a nossa redenção se aproxima (Lucas 21:28).
Este mundo, cheio de tristeza e de misérias, não é o lugar de nossa recompensa, de nossa felicidade total, e devemos nos considerar estrangeiros e peregrinos sobre a terra (Hebreus 11:13). Estamos em viagem para a Nova Terra, a herança que Deus nos promete em Cristo. Esta é a nossa esperança e a nossa certeza de salvação em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador. Amém. Tito 2:13.

domingo, 13 de abril de 2014

O pecado cometido por Adão e Eva foi a relação sexual?

Vejamos o relato Bíblico da origem do sexo:

“Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.” Gênesis 1:31

Note bem, no sexto dia Deus criara o homem e a mulher. Criou a sexualidade deles também. E Deus viu que tudo quanto fizera era muito bom.
Algumas pessoas acham que o sexo era algo puro, mas que após o pecado degenerou-se. Esta não é a posição bíblica.
Se olharmos para o propósito para o qual Deus criou o sexo veremos que não é apenas para procriação, mas sim para a alegria e felicidade humanas.
O matrimônio e o Sábado são sagrados. Foram as duas instituições que Deus deixou para o bem do homem desde a criação. A orientação bíblica é que homem e mulher cheguem ao casamento virgens, e legal e religiosamente livres: solteiros, ou viúvos, ou divorciados (como parte inocente). Se vivem maritalmente quando o Evangelho os alcança, que se casem.
Nenhum outro tipo de relacionamento sexual é aprovado por Deus. O casamento satisfaz as necessidades básicas de pertencer, de amar e de ser correspondido.
É protegido pela sociedade e dá dignidade ao casal e aos filhos. Exige esforço e determinação para torná-lo bom e satisfatório. Nunca deve um casal pensar que seu casamento foi em erro. O segredo do êxito é manter comunhão com Cristo e decidir tornar o cônjuge feliz.

Para a felicidade no Casamento o amor é fundamental.

Alguns acham que o sexo é o presente de casamento que Deus concede a cada casal que se casa. A procriação humana poderia ter sido planejada por Deus da seguinte maneira: o homem colocar uma “sementinha sexual” na mulher (na boca, por exemplo). Por que será que Deus ideou o sexo como o conhecemos, como algo tão íntimo? Por que Deus ama o homem. O grande prazer e satisfação trazidos pelo sexo ilustram o quanto Deus ama a humanidade e quer ver-nos felizes. Sendo que tudo o que Deus faz é bom, reconhecemos que por mais que os homens tenham deturpado esta dádiva divina, em si mesma ela não é pecaminosa, mas sim santa e pura como tudo o que Deus faz.

A sexualidade possui três propósitos, que são:
 
1.      Unidade (Gen. 2:18 e 24): Deus criou o homem e a mulher para que vivam em relação e em comunhão, porque “não é bom que o homem esteja só”. Aqui se enfatiza as necessidades sociais que são satisfeitas na relação matrimonial. Ao mesmo tempo, as necessidades físicas, psicológicas, sociais e espirituais são contempladas nessa unidade. A unidade baseia-se no amor, e é o amor que deve ser expresso na relação sexual porque “a união de dois corpos não pode produzir por si mesma o amor. Só pode expressar um amor já existente”. O sexo será o servo do matrimônio, e não seu senhor. Isso quer dizer que o caráter da pessoa amada será mais importante que seu corpo ou seus atrativos sensuais.

2.   Proporcionar prazer sexual (Cantares e Provérbios);A Bíblia nos apresenta claramente este propósito da sexualidade. Especialmente os livros de Cantares e Provérbios de Salomão se ocupam desse aspecto da sexualidade que não se pode estudar separado dos outros dois propósitos.

O capítulo 5 de Provérbios refere-se à vida sexual humana, e o versículo 21 deve ser entendido nesse contexto específico, quando diz: “Porque os caminhos (sexuais) do homem estão perante os olhos do Senhor, e Ele considera todas as suas veredas (sexuais)”. Deus observa o ato sexual dos cônjuges entregues ao prazer inocente designado por Ele mesmo, e o aprova; alegra-Se com o gozo puro e santo.[i]

É interessante notar que em Cantares não se faz referência á função procriadora, só a função prazenteira da sexualidade, embora os amantes não se neguem a beleza de sua própria concepção (Cantares 3:4) e nascimento (Cantares 6:9; 8:5). Richard Davidson diz que nesse livro “a união sexual ocorre com valor e significados independentes, os quais não necessitam ser justificados como meio para um fim superior (por exemplo, a procriação)”. Dito de outra maneira, o prazer sexual tem seu próprio lugar e não fica sujeito á procriação nem é controlado por ela. Não se pode perder de vista, entretanto, a integração dos três propósitos da sexualidade. “Vários estudos recentes têm analisados profundamente e demonstrado de modo conclusivo a íntima relação entre os primeiros capítulos de Gênesis e Cantares. Na ‘sinfonia de amor’ que cômica no Éden e é arruinada depois da queda, Cantares constitui uma ‘poesia do amor redimido’. Cantares é o comentário defensor de Gênesis 2 e 3; o paraíso perdido é agora um paraíso reconquistado. [ii]

3.      Procriação (Gen. 1:28);O terceiro propósito para o qual foi criada a sexualidade – poderia ser o primeiro ou o segundo, já que a ordem na qual foram colocados neste livro não indica hierarquia, mas enumeração – é o que nos permite concretizar num filho ou numa filha a unidade baseada no amor gostoso e prazenteiro.

Em Gênesis 1:28, Deus diz a Adão e Eva : “ Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra.” Essa ordem é anterior à queda no pecado e, logicamente, traz implícita a ordem: “Usem sua sexualidade para trazer crianças ao mundo e povoar a Terra.” Assim o uso imediato da sexualidade nos alvores da humanidade foi com o propósito de que o primeiro casal constituísse uma família.





[i] Sexo – Respostas honestas a perguntas sinceras, Jorge M. Bruno e Maurício S. Bruno. pág. 16 e 17 Editora CPB
[ii] Idem, pág. 18.

sábado, 12 de abril de 2014

O Diabo Pode Dominar a Nossa Mente?

Satanás Não Pode Entrar na Mente sem Nosso Consentimento


Devemos apresentar diante do povo o fato de que Deus tomou providências para que não fôssemos tentados acima de nossa capacidade de resistir, mas que com cada tentação dará também um meio de escape. Se vivemos inteiramente para Deus, não permitiremos que a mente se demore em imaginações egoístas.
Se houver um meio qualquer pelo qual Satanás possa alcançar acesso à mente, ele semeará o seu joio e o fará crescer até que redunde em farta colheita. Em caso algum pode Satanás obter domínio sobre os pensamentos, palavras e ações, a menos que voluntariamente lhe abramos a porta e o convidemos a entrar. Ele entrará então, lançando fora a boa semente semeada no coração e tornando de nenhum efeito a verdade. Review and Herald, 11 de julho de 1893.

 

Fechar Todas as Portas à Tentação


Todos quantos proferem o nome de Cristo, necessitam vigiar e orar, e guardar as entradas da alma; pois Satanás está em atividade para corromper e destruir, uma vez que lhe seja dada a mínima vantagem. Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 402 e 403.
É perigoso deter-nos a considerar as vantagens que poderemos colher em ceder às sugestões de Satanás. O pecado implica em desonra e ruína para toda alma que com ele condescende; sua natureza, porém, é de molde a cegar e iludir, e nos engodará com lisonjeiras perspectivas. Pág. 403. Caso nos aventuremos no terreno do inimigo, não temos nenhuma garantia de proteção contra o seu poder. Cumpre-nos, no que de nós depender, cerrar toda entrada pela qual ele possa encontrar acesso à alma. O Maior Discurso de Cristo, pág. 118.
Quem pode prever, no momento da tentação, as terríveis conseqüências que resultarão de um passo errado e apressado! Nossa única segurança é abrigarmo-nos na graça de Deus cada momento, não confiando em nossa própria visão espiritual, para que não chamemos ao mal bem, e ao bem chamemos mal. Sem hesitação ou discussão precisamos cerrar e guardar as entradas da alma contra o mal. Testimonies, vol. 3, pág. 324.
Todo cristão deve manter-se em guarda continuamente, vigiando cada entrada da alma por onde Satanás possa ganhar acesso. Ele precisa orar pedindo auxílio divino e ao mesmo tempo resistir resolutamente a cada inclinação ao pecado. Mediante coragem, fé, perseverante esforço, pode tornar-se um vitorioso. Mas lembre-se de que para alcançar a vitória Cristo precisa habitar nele e ele em Cristo. Testimonies, vol. 5, pág. 47.


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Como a Igreja Adventista Funciona?

Explicado Pelos Próprios Adventistas:


Aos Olhos da Rede Globo:



Na visão do SBT:



Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Poligamia na Bíblia

“Por que no passado podia-se ter mais de uma mulher, e hoje não?”


Deus nunca aprovou a prática do divórcio, ou de uma pluralidade de esposas, “entretanto, não foi assim desde o princípio”, afirma  Jesus (Mat. 19:8). Deus tolerou durante algum tempo, “por causa da dureza do vosso coração”, mas deu instruções com o objetivo de salvaguardar os direitos das mulheres e minorar o seu sofrimento resultante deste costume, como também proteger as relações conjugais de abusos exacerbados (Ex. 21:7–11; Deut. 21:10–17). Se por um lado, por exemplo, Deus não proibiu Abraão de possuir uma segunda esposa (Hagar), por outro lado, não o protegeu dos males resultantes de tal procedimento.
Deus deu à Moisés leis designadas, se não diretamente para abolir a poligamia, mas pelo menos para desencorajá-la (Lev. 18:18; Deut. 17:17). Também deu leis para restringir o divórcio (Deut. 22:19, 29; 24:1) e para elevar o padrão do matrimônio (Ex. 20:14, 17; Lev. 20:10; Deut. 22:22). Cristo deixou bem claro que, a tolerância registrada no Velho Testamento para uma pluralidade de esposas e para o divórcio, não era o ideal, mas que Deus usou um expediente temporário “por causa da dureza dos vossos corações” (Mat. 19:4–8). Cristo apontou o ideal de Deus para os lares cristãos (Mat. 19:9), o qual sempre foi a monogamia (Mat. 19:4–6; 1 Tim. 3:2; Titus 1:6).
Não era permitido por Deus que os homens tivessem mais de uma mulher. Desde o princípio, Deus já tinha dito para “não adulterarmos” (Êxodo 20:14).
Se analisarmos com diligente estudo a Palavra de Deus, vermos que o Senhor nunca aprovou a poligamia. Em Levítico 18:18 Deus diz: “E não tomarás com tua mulher outra, de sorte que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez”. Em Deuteronômio continua: “Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie...” (Deuteronômio 17:17- leia também Deuteronômio 22:19 e 29)
A experiência de ter o coração desviado de Deus por ter tido mais de uma mulher cumpriu-se na vida de Salomão. Veja: “Ora, além da filha de Faraó, amou Salomão muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, mulheres das nações de que havia o Senhor dito aos filhos de Israel: Não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor. Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o Senhor, seu Deus...”
Outros grandes homens da Bíblia caíram por causa da prática da poligamia. São eles: Davi (2 Samuel capítulos 11 e 12). Sansão (Juizes capítulo 16).
Depois de analisar as Escrituras com reverência e atenção, concluímos que o povo antigo praticava a poligamia porque queria, e não por ser a vontade de Deus. No Antigo Testamento vimos diversos textos que nos mostram que desde aquela época o Senhor queria que o homem fosse esposo de uma só mulher.
Estas experiências servem de advertência para nós. Nunca devemos desobedecer a Deus, quando ele diz que devemos ter uma esposa somente. Se aqueles grandes homens da Bíblia caíram e tiveram de enfrentar graves conseqüências, imagine o que pode acontecer conosco, se viermos a praticar tal pecado!

Não há razão hoje, para ficarmos em dúvida  sobre estes assuntos, nem para usarmos as desculpas limitadas dos homens dos tempos do VT. Tanto a poligamia quanto a escravidão, não fazem sentido hoje em dia.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Mega Vigília Jovem na IASD Central de Caxias do Sul

Quem eram os Magos que vieram ver a Jesus?

“Magos - palavra usada para designar as diversas classes cultas. Se bem que a palavra “mago”,vem dessa raiz, os magos não eram magos como hoje se entende. Eram de alta classe social, educados, ricos e influentes. Eram filósofos, os conselheiros do reino, instruídos em toda a sabedoria do antigo Oriente Próximo. Os “magos” que vieram a ver o menino Jesus não eram idólatras, e se caracterizavam por serem pessoas retas e íntegras.”[i]

“Não foi somente nas colinas da Judéia, nem apenas entre os humildes pastores, que os anjos encontraram os que se achavam vigilantes pela vinda do Messias. Na terra dos gentios havia também os que por Ele esperavam; eram homens sábios, ricos e nobres filósofos do Oriente. Estudiosos da Natureza, haviam os magos visto a Deus em Sua obra. Pelas Escrituras hebraicas tinham aprendido acerca da Estrela que deveria surgir de Jacó, e com ardente desejo esperavam a vinda dAquele que seria não somente a "Consolação de Israel" (Luc. 2:25), mas uma "luz para alumiar as nações" (Luc. 2:32), e "salvação até aos confins da Terra". Atos 13:47.”[ii]

“Os magos do Oriente eram filósofos. Faziam parte de uma grande e influente classe que incluía homens de nobre nascimento, bem como muitos dos ricos e sábios de sua nação. Entre estes se achavam muitos que abusavam da credulidade do povo. Outros eram homens justos, que estudavam as indicações da Providência na Natureza, sendo honrados por sua integridade e sabedoria. Desses eram os magos que foram em busca de Jesus.

A luz de Deus está sempre brilhando entre as trevas do paganismo. Ao estudarem esses magos o céu estrelado, procurando sondar os mistérios ocultos em seus luminosos caminhos, viram a glória do Criador. Buscando mais claro entendimento, voltaram-se para as Escrituras dos hebreus. Guardados como tesouro havia, em sua própria terra, escritos proféticos, que prediziam a vinda de um mestre divino. Balaão pertencia aos magos, conquanto fosse em tempos profeta de Deus; pelo Espírito Santo predissera a prosperidade de Israel, e o aparecimento do Messias; e suas profecias haviam sido conservadas, de século em século, pela tradição.”[iii]



[i] *Comentário Bíblico Fundamentos de La Esperanza
[ii] *O Grande Conflito, pág. 315.
[iii] O Desejado de Todas as Nações, pág.59 e 60.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Desequilíbrio Financeiro é um dos Principais Fatores para Desestruturação do Lar

Estudos mostram que desequilíbrio financeiro é um dos principais fatores para desestruturação do lar


TEMA ABORDADO DURANTE PROGRAMAÇÃO DA IGREJA ADVENTISTA NA SERRA GAÚCHA BUSCOU AJUDAR FAMÍLIAS A REORGANIZAREM SUA VIDA FINANCEIRA.


[ACSR]Segundo o IBGE, 75% das famílias têm dificuldade de terminar o mês com o salário que ganham. Uma situação preocupante se levado em conta o estudo publicado na revista "Isto é Dinheiro", que mostra que as dívidas são um dos principais fatores para a desestruturação das famílias, pois influenciam o comportamento e aspectos emocionais de cada membro. Estes e outros dados foram discutidos em uma programação que aconteceu na Serra Gaúcha no último sábado (07). O evento trouxe para a região a apresentadora de um programa da TV Novo Tempo que trata sobre assuntos do gênero.  Darleide Alves, do "Consultório de Família",  entrevistou os convidados Márcio Luz, gerente financeiro da Igreja Adventista na região central do Rio Grande do Sul, Denise Gieseler, bancária, e Valdeci Junior, pastor em Caxias do Sul, sobre "Finanças da Família".
Na ocasião, Marcio Luz também realizou uma palestra sobre o tema e deixou dicas de como fugir das dívidas, estabelecer prioridades e melhorar direcionamento do salário. "Nossa intenção é orientar cada família da igreja para que faça um orçamento e controle suas finanças pessoais. As dívidas e desorganização financeira têm sido o grande motivo da destruição de famílias, por isso trouxemos materiais que os orientam neste sentido", conta Márcio.
O encerramento deu-se com uma mensagem final proferida por Darleide Alves, onde falou sobre a fidelidade que cada um precisa ter para com Deus, não somente em âmbito financeiro, mas em todos os aspectos que envolvem a vida do cristão. "Eu vejo o povo de Deus tomando decisões, se dispondo a viver em santidade, cuidando de tudo o que pertence ao Senhor e indo para casa com sorriso, com alegria por terem sido ensinados através da palavra. Eu também volto pra casa feliz por ter visto tudo isso acontecer aqui na igreja central de Caxias do Sul", conta Darleide Alves.
Fonte: http://www.usb.org.br/acsr/noticia/consultrio-de-famlia-acontece-ao-vivo-na-serra-gacha-11287












sexta-feira, 4 de abril de 2014

O que significa temer a Deus?

A expressão temer  Deus na Bíblia, não é utilizada no sentido de ter medo de Deus mas, no sentido de respeitar a Deus; de querer tão bem a Deus a ponto de não fazer nada para desagradá-lo.
Um dos versos bíblicos que nos ilustram o significado bíblico de “temer a Deus” é o Salmo 130:3 e 4 (confira abaixo em duas conhecidas versões: Almeida Revista e Atualizada, & A Bíblia na Linguagem de Hoje)
“Se observares, SENHOR, iniqüidades, quem, Senhor, subsistirá?  Contigo, porém, está o perdão, para que te temam” (Salmos 130:3-4 RA).
“Se tu tivesses feito uma lista dos nossos pecados, quem escaparia da condenação?  Mas tu nos perdoas, e por isso nós te tememos” (Salmos 130:3-4 BLH).
Veja bem: “Tu nos perdoas, e por isso nós te tememos”
Qual é o sentimento que temos para com alguém que nos perdoa? Gratidão, apreço, reverência. Este é o sentimento que Deus espera de seus filhos.
Há outros versos bíblicos nos ajudam a entender o significado da expressão “temer à Deus”. Vejamos:
Jó 28:28: E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento.
Provérbios 8:13:  O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço.
Temer a Deus aqui nestes versos é sinônimo de afastar-se do pecado. Por isso a Bíblia diz que o temor do Senhor é o princípio do conhecimento e apartar-se do mal é entendimento, nós vemos que essas duas expressões são usadas de modo semelhante.
Portanto, a pessoa que têm respeito por Deus, reverência para com Deus, não vai viver no pecado, mas vai procurar agradar a Deus em tudo que puder. Irá apegar-se ao Espírito Santo para ser vitorioso em todos os aspectos da sua vida.

Que o seu interesse pela verdade seja sempre crescente e que o amor de Jesus seja a grande motivação da sua vida.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Jesus espera você de braços abertos


Por causa de outras pessoas, estou longe de Jesus. O que Ele pensa sobre isso?

Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”. João 6:37.

Os mesmos passos que se distanciaram... podem retornar. Venha, pois, e retorne. Não importa onde esteve; Ele nunca lhe perdeu de vista.
           
Tudo depende de um “Sim”. Na igreja há um lugar vazio. É o seu e de ninguém mais. Na Casa de Deus um lugar preparado para você. Está à sua espera.

           Se tudo aconteceu porque alguém foi rude ou injusto com você, ofereça-lhe agora seu perdão.         

Ninguém, além de Jesus, merece ser o verdadeiro modelo de vida. Se você olhar só para Ele, tudo o mais será de menor importância.

Se há nuvens no horizonte, se renúncias ou situações difíceis lhe intimidam, deixe o Salvador iluminar toda a sombra e assumir o controle.

Sua parte é aceitar a Jesus. NEle você encontrará a segurança: “Porque Eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita, e te digo: Não temas, que Eu te ajudo.” (Isaías 41: 13).

Volte e encontrar-se com seu salvador na igreja; participe dos cultos e das programações. O Espírito Santo te aguarda! E nós também!


Jamais esqueça o quanto você é ESPECIAL para Jesus!