Em Jeremias 27, mais uma vez, o
profeta anuncia sua mensagem utilizando um ato simbólico. Deus, que é o Senhor
da História, concedeu por um tempo a soberania a Nabucodonosor, rei da
Babilônia, e as nações que não se submeterem a ele terão de arcar com as
conseqüências. Esse mesmo Deus é, ainda hoje, o Senhor da História. Ele concede
a você certo domínio sobre algumas coisas na vida, e a outros, certos domínios
sobre você. Pare para pensar, em como é que você tem lidado com estes assuntos
de exercício de autoridade concedida.
No capítulo 28, a menção do jugo do rei
da Babilônia relaciona este relato com o capítulo anterior, apesar de, aqui, a
narração estar na terceira pessoa e não na primeira. O relato apresenta dois
profetas, Hananias e Jeremias, como representantes de dois pontos de vista
antagônicos. Hananias representa os profetas que anunciam paz e prosperidade;
Jeremias declara que esse anúncio traz falsa esperança. Na realidade Jeremias
estabeleceu um ponto de equilíbrio: o cativeiro não seria tão breve, como
alguns falsos profetas tentavam predizer, mas certamente chegaria ao fim. O
resultado desse encontro revelou quem é o falso profeta e qual é o critério
para identificá-lo.
Mas quando entramos no capítulo
29, encontramos pelo menos três importantes fontes de esperança:
Deus diz ao Seu povo que não deve
desistir da esperança porque sua situação não é resultado de acaso ou mal
impossível de se predizer, pois o próprio Deus diz: “Eu deportei [Judá] de
Jerusalém para a Babilônia” (verso 4). Embora o mal parecia cercá-lo, Judá
nunca deixou de estar no centro das mãos de Deus.
Deus diz ao Seu povo que não deve
perder a esperança porque Ele pode trabalhar mesmo dentro das dificuldades
presentes (verso 7).
Deus diz ao Seu povo que não deve
perder a esperança porque Ele vai pôr fim ao seu exílio em um tempo específico:
“Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos,
atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a Minha boa palavra,
tornando a trazer-vos para este lugar” (verso 10).
Mas veja com destaque os versos
11-14. Depois que Deus explicou como estava no comando no passado, está no
comando no presente e estará no comando no futuro, Ele expressa graciosamente o
terno cuidado por Seu povo. Leia os versos 11-14, colocando seu nome cada vez
que aparecer a palavra vós, vosso, vocês ou similar, como se Deus estivesse
fazendo-lhe essas promessas pessoalmente. Aplique-as para suas lutas, quaisquer
que sejam elas.
Fontes: Rodapé da Bíblia de
Estudos Almeida e LES 4º
Trimestre de 2007, pág. 85.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silvab
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